Figura 1 Faca isolada lâmina reta DEZEMBRO/2017 SRF/DPLD/VNTD Volume Especial Página 1 de 5
Figura 2 Faca isolada lâmina curva NOTA: Desenho ilustrativo. Obs.: Dimensões em milímetros Tabela 1 Facas isoladas. Cód. COPEL NTC Descrição Figura 15018563 890008 Faca isolada com lâmina reta Figura 1 15018567 Faca isolada com lâmina curva Figura 2 DEZEMBRO/2017 SRF/DPLD/VNTD Volume Especial Página 2 de 5
1. OBJETIVO Esta especificação tem por finalidade estabelecer as características mínimas exigíveis para as facas isoladas utilizadas nos trabalhos em redes de distribuição. 2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Considerar a última versão das normas técnicas. ABNT NBR 5426 Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos. ABNT NBR 9699 Isolação - Ferramentas Manuais até 1000 V. IEC 60900 Live Working Hand Tools for use up to 1000 V AC and 1500 V DC 3. DEFINIÇÕES Entende-se por faca isolada a ferramenta manual provida de uma lâmina de corte rigidamente fixa a um cabo isolante de no mínimo 1000 V c.a. 4. CONDIÇÕES GERAIS 4.1. Dimensões Conforme a Figura 1 e Figura 2 4.2. Acabamento O cabo da faca isolada deve se apresentar livre de rebarbas, trincas, cantos vivos ou empenamentos. A lâmina deve estar afiada, rigidamente fixa ao cabo e livre de qualquer sinal de oxidação. 4.3. Identificação a) Deve estar gravado de forma legível e indelével: - Nome ou marca do fabricante - Modelo e a tensão de isolação do cabo. b) No cabo da faca: - deverá ter a indicação 1000 V. Os caracteres devem ter pelo menos 2 mm de altura 5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1. Materiais 5.1.1. Cabo O material isolante deve ser com isolação de, no mínimo, 1000 Vca. e ter resistência adequada ao desgaste e não propagar chamas, conforme NBR 9699. O revestimento isolante pode consistir em uma ou mais camadas. Se duas ou mais forem empregadas, cores contrastantes devem ser usadas. 5.1.2. Lâmina A lâmina deve ser confeccionada em aço carbono temperado destinado ao corte de materiais plásticos, em especial isolamento de condutores elétricos. Deve ser de possível afiação. 5.2. Tratamento superficial A lâmina deve possuir algum tratamento superficial anticorrosivo. 6. INSPEÇÃO E AMOSTRAGEM DEZEMBRO/2017 SRF/DPLD/VNTD Volume Especial Página 3 de 5
6.1. Inspeção As inspeções devem ser feitas preferencialmente nas instalações do fornecedor/fabricante na presença do inspetor da COPEL, salvo acordo diferente no ato da colocação da ordem de compra. O fornecedor/fabricante deve proporcionar ao inspetor os meios necessários e suficientes para certificar-se que o material está de acordo com a presente especificação, assim como comunicar com antecedência a data em que o lote estará pronto para inspeção. 6.2. Amostragem Para os ensaios de aceitação devem ser tomadas amostras conforme norma, utilizando-se: a) Regime de inspeção: normal. b) Nível de inspeção: II. c) Plano de inspeção e amostragem dupla. d) NQA 2,5%. Conforme a Tabela 2: Tabela 2 plano de inspeção. Quantidade de unidades que formam o lote Primeira amostra Segunda amostra Quantidade de Quantidade de Ac1 Re1 unidades a ensaiar unidades a ensaiar Ac2 Re2 De 5 a 50 5 0 1 - - - De 51 a 150 13 0 2 13 1 2 De 151 a 280 20 0 3 20 3 4 De 281 a 500 32 1 4 32 4 5 De 501 a 1200 50 2 5 50 6 7 De 1200 a 10000 80 3 7 80 8 9 Ac Número de peças defeituosas (ou falhas) que ainda permitem aceitar o lote. Re Número de peças defeituosas (ou falhas) que implica na rejeição do lote. Se o lote for menor do que 5 unidades, ensaiar 100% e neste caso Re=0. 7. ENSAIOS 7.1. Ensaios de aceitação 7.1.1. Inspeção visual 7.1.2. Inspeção dimensional 7.1.3. Ensaios de tensão aplicada 7.2. Execução dos ensaios 7.2.1. Inspeção visual Devem ser verificados os seguintes aspectos: Ferramenta livre de trincas, rebarbas, empenamentos, sinais de oxidação, rígida fixação da lâmina ao cabo, afiação da lâmina ou qualquer outro defeito que possa comprometer o desempenho. Identificação conforme o item 4.3. 7.2.2. Inspeção dimensional As facas devem atender ao disposto na Figura 1 e Figura 2. DEZEMBRO/2017 SRF/DPLD/VNTD Volume Especial Página 4 de 5
7.2.3. Ensaio de tensão aplicada A amostra é imersa com a parte isolada numa cuba d'água a 23 + 30 C de maneira que o ponto mais próximo da lâmina esteja 10mm acima do nível d'água. A tensão é aplicada de um lado na parte atuante da amostra, e do outro por meio de um eletrodo imerso na água da cuba. Para o ensaio emprega-se água potável. A tensão (C.A.) deve ser aplicada com um valor inicial não superior a 50% do valor final e, deverá ser elevada num tempo não inferior a 10 segundos, até atingir o valor final de 5 kv. O valor de 5kV deve ser aplicado durante 3 minutos. O resultado é considerado satisfatório se durante o ensaio não ocorrer perfuração, centelhamento ou deformação da isolação. 8. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 8.1. Aceitação do lote A aceitação do lote é condicionada aos requisitos de ensaio de aceitação do item 7, conforme critério de amostragem definido no item 6.2. No caso de qualquer requisito desta especificação não ter sido atendido, o fornecedor/fabricante deverá proceder à substituição para posterior reapresentação do lote, sendo que esta substituição ou reposição não deve onerar a COPEL. 8.2. Garantia do fabricante A aceitação de um lote de facas isoladas dentro do sistema de amostragem adotado, não isenta o fabricante da responsabilidade de substituir qualquer unidade que não estiver de acordo com a presente especificação, no período de, no mínimo, 1 ano. 9. EMBALAGEM Para informações sobre embalagem deste material consultar a Internet no seguinte endereço: www.copel.com - Fornecedores DEZEMBRO/2017 SRF/DPLD/VNTD Volume Especial Página 5 de 5