1. OBJETIVO Esta NTC tem por objetivo estabelecer as condições gerais e específicas da bolsa para leiturista tipo cartucheira, utilizada pelos leituristas da COPEL Distribuição. 2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES NBR 5426-01/1985 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos. 3. DEFINIÇÕES Para os efeitos desta especificação são adotadas as seguintes definições: 3.1- Para efeitos desta especificação entende-se por bolsa para leiturista tipo cartucheira a bolsa utilizada para transporte de objetos para realização da leitura dos medidores de energia. Para uso individual do leiturista da COPEL com bolsa fixa e bolsas avulsas fixadas por velcro e cinto para amarrar à cintura e à perna. A bolsa tipo cartucheira é composta por corpo, uma bolsa fixa, uma bolsa avulsa tipo 1 e duas bolsas avulsas tipo 2. 3.2- Corpo Parte da bolsa que dá estrutura à bolsa para leiturista tipo cartucheira destinada a fixação das bolsas avulsas e bolsa fixa. 3.3- Bolsa fixa Bolsa afixada ao corpo da cartucheira através de costuras. 3.4- Bolsa avulsa Bolsa afixada ao corpo da cartucheira através de velcro. 3.5- Cinto Parte do estojo que vai presa à cintura e à perna do leiturista. 3.6- Zíper Responsável pelo fechamento das bolsas fixa e avulsas. 3.7- Fivela Dispositivo para fazer o fechamento e a regulagem dos cintos. 4. CONDIÇÕES GERAIS 4.1- Material 4.1.1- Corpo e bolsas fixa e avulsas Tecido de nylon ou lona preta. 4.1.2- Cinto Em fita de poliamida (nylon) de 40 mm de largura. 4.1.3- Zíper O zíper deve ser de poliéster e o acabamento do cursor deve ser acertado entre a COPEL e o fornecedor. maio de 2011 SED/DNGO Volume Especial Página 1 de 5
Obs.: outros materiais poderão ser aceitos como alternativa, desde que acertados entre COPEL e fornecedor. 4.1.4- Fivela A fivela deve ser de nylon. 4.2- Costuras As costuras devem ser feitas com linha de nylon torcido no. 210/80 com 0,5 mm de diâmetro, com fios de alta tenacidade e livres de defeitos. Podem ter variação de 2 a 3 pontos por centímetro. 4.3- Dimensões As dimensões devem ser conforme Figura 1. 4.4- Acabamento As peças de lona e as fitas de poliamida não devem apresentar cortes, desgastes, fibras ou linhas soltas. As costuras devem ser uniformes e alinhadas em relação às bordas do material costurado, tendo as extremidades firmemente arrematadas pelo avesso. Os zíperes devem correr livremente sem travamentos em todo o seu curso. 4.5- Identificação Devem estar serigrafados externamente, o logotipo e o nome COPEL na cor laranja na bolsa fixa da cartucheira. O estojo para lacres deve ser identificado também com o nome ou marca comercial do fabricante, a data de fabricação no formato mês e ano de forma a não desaparecer com o tempo. 5. INSPEÇÃO E AMOSTRAGEM 5.1- Inspeção As inspeções devem ser feitas preferencialmente nas instalações do fornecedor/fabricante na presença do inspetor da COPEL, salvo acordo diferente no ato da colocação da ordem de compra. O fornecedor/fabricante deve proporcionar ao inspetor os meios necessários e suficientes para certificar-se que o material está de acordo com a presente especificação, assim como comunicar com antecedência a data em que o lote estará pronto para inspeção. 5.2- Amostragem Para os ensaios de aceitação devem ser tomadas amostras conforme norma NBR 5426, utilizando-se: a) Regime de inspeção: normal; b) Nível de inspeção: II; c) Plano de inspeção e amostragem dupla; d) NQA 2,5%. Conforme tabela a seguir: Quantidade de unidades que formam o lote Primeira amostra Quantidade de unidades a ensaiar Ac1 Re1 Quantidade de unidades a ensaiar Segunda amostra De 5 a 50 5 0 1 - - - De 51 a 150 13 0 2 13 1 2 De 151 a 280 20 0 3 20 3 4 De 281 a 500 32 1 4 32 4 5 De 501 a 1200 50 2 5 50 6 7 Ac2 Re2 maio de 2011 SED/DNGO Volume Especial Página 2 de 5
Ac Número de peças defeituosas (ou falhas) que ainda permitem aceitar o lote. Re Número de peças defeituosas (ou falhas) que implica na rejeição do lote. Se o lote for menor do que 5 unidades, ensaiar 100% e neste caso Re=0. 5.3- Ensaios de aceitação 5.3.1- Inspeção visual Devem ser observados os seguintes aspectos: As costuras estão uniformes, sem pontos abertos ou incorretos e firmemente arrematadas; Superfícies com acabamento uniforme, sem cortes, desgastes, fibras ou linhas soltas; Os zíperes estão em perfeito funcionamento; Os materiais e a identificação estão conforme o especificado. 5.3.2- Inspeção dimensional As dimensões devem estar conforme indicadas no item 4.3. 6. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 6.1- Aceitação do lote A aceitação do lote é condicionada aos requisitos de ensaio de aceitação do item 5, conforme critério de amostragem definido no item 4.2. No caso de qualquer requisito desta especificação não ter sido atendido, o fornecedor/fabricante deverá proceder a substituição para posterior reapresentação do lote, sendo que esta substituição ou reposição não deve onerar a COPEL. 6.2- Garantia do fabricante A aceitação de um lote de sacolas dentro do sistema de amostragem adotado, não isenta o fabricante da responsabilidade de substituir qualquer unidade que não estiver de acordo com apresente especificação, no período de, no mínimo, 1 ano. 7. FORNECIMENTO 7.1- Ficha Técnica O fornecimento à COPEL deste material fica condicionado à homologação da Ficha Técnica do mesmo pela SED/NORT. Para maiores informações consultar a Internet no seguinte endereço: www.copel.com -Para sua empresa -Normas Técnicas maio de 2011 SED/DNGO Volume Especial Página 3 de 5
Figura 1 desenho. - Dimensões em mm e tolerância de 10% em todas as dimensões - Código COPEL: 890507-0 maio de 2011 SED/DNGO Volume Especial Página 4 de 5
Figura 2 foto. Figura 3 detalhe da fixação da bolsa avulsa. maio de 2011 SED/DNGO Volume Especial Página 5 de 5