Caracterização: Copa, Tronco e Folhas:

Documentos relacionados
Ulmus minor Miller. 5 Exemplares no Parque

Alnus glutinosa (L.) Gaertn. 15 Exemplares no Parque

Celtis australis L. 3 Exemplares no Parque

Castanea sativa Mill. 257 Exemplares no Parque

Pinus pinea L. 60 Exemplares no Parque

Taxus baccata L. 43 Exemplares no Parque

A madeira foi um dos primeiros materiais a ser utilizado pela humanidade e continua a ser um dos materiais mais utilizados na actualidade.

Arbutus unedo L. 98 Exemplares no Parque

Platanus x hispanica Mill. ex Münchh. 9 Exemplares no Parque

Populus nigra L. 63 Exemplares no Parque

Cercis siliquastrum L. 4 Exemplares no Parque

42 Exemplares no Parque Família

Quercus pyrenaica Willd. 1 Exemplares no Parque

Juglans regia L. 7 Exemplares no Parque

Liquidambar styraciflua L. 86 Exemplares no Parque

Ipê amarelo. Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Densa, Floresta Estacional Semidecidual, da Bahia ao Rio Grande do Sul.

Cedrus atlantica (Endl.) Carrière. 9 Exemplares no Parque

Cedrus libani Barrel. 7 Exemplares no Parque

Florestas. Castanheiro. Escola Básica e Secundária Gama Barros (sede do Agrupamento de escolas D. Maria II, Sintra)

Betula pendula Roth. 18 Exemplares no Parque

Chamaecyparis lawsoniana (A.Murray) Parl. 51 Exemplares no Parque

Betula pubescens Ehrh. var. pubescens. 198 Exemplares no Parque

Realizado por: Associação para a Promoção do Património. Rua Dr. António da Costa Santos 27 B 3º Direito Leiria

Robinia pseudoacacia L. 40 Exemplares no Parque

Chamaecyparis lawsoniana (A.Murray) Parl. 'Elegantissima' 4 Exemplares no Parque

PRINCIPAIS ARACNÍDEOS DE IMPORTÂNCIA MÉDICA

Olea europaea L. var. europaea. 10 Exemplares no Parque

Laurus nobilis L. 237 Exemplares no Parque

Cereja do Mato. Phyllocalyx involucratus (DC.) Berg; Phyllocalyx laevigatus Berg

O que é uma árvore? Uma árvore é uma planta duradoura e alta com tronco espesso de madeira. Muitas árvores formam os bosques e as florestas.

Biomas terrestres. Gabriela Ferreira 6º ano

Formação Vegetal PROFESSORA NOELINDA NASCIMENTO

Quercus robur L. 603 Exemplares no Parque

Cupressus sempervirens L. 104 Exemplares no Parque

Acacia dealbata Link. 20 Exemplares no Parque

Tilia tomentosa Moench. 6 Exemplares no Parque

Relevo brasileiro GEOGRAFIA 5º ANO FONTE: IBGE

A Fertilidade e Sanidade do Castanheiro

Problemas ambientais globais. Gestão da Floresta Desertificação. 1º Ano Eng.ª Ambiente /2017. Tipos de florestas e sua importância

Efeitos da vegetação na acústica urbana

Dendrometria 27/6/2011. Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now.

margouillat photo/shutterstock.com/id/br Plantação de cana-de-açúcar. Planta de mandioca. Mangueira. Ligue os alimentos às partes das plantas:

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

A PREENCHER PELO ALUNO

Arborização Urbana ENCONTRO ANUAL DOS DIRIGENTES DE MEIO AMBIENTE- CONDIMMA 2016

Abrange os estados: AM, PA, AP, AC, RR, RO, MT, TO, MA. Planícies e baixos planaltos. Bacia hidrográfica do Rio Amazonas

Dois grupos de árvores

TIPOS DE VEGETAÇÃO E OS BIOMAS BRASILEIROS. Profº Gustavo Silva de Souza

BIOMAS DO BRASIL E DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS. Prof ª Gustavo Silva de Souza

ALGUNS ANIMAIS EM RISCO DE EXTINÇÃO. Elaborado por Andrea Aparecida Iozzi Joaquim Verni

Altura média (m) Grande 8 a 20 Amarelas. Grande 8 a 12 Rosas

Pragas da cultura da erva-mate. ERVA-MATE - Ilex paraguariensis St. Hil., Família Aquifolíaceae

6 Campanha de medições

Plano Curricular de Estudo do Meio 4.º Ano - Ano Letivo 2017/2018

Espécies com ocorrência em terras altas

Pinus pinaster Aiton. 92 Exemplares no Parque

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Biomas brasileiros. Professor: Alex Santos

A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo;

A compostagem é um processo de decomposição de matéria. orgânica, na presença de oxigénio, feita através de micro

CAMBARÁ. Grosso do Sul até Rio Grande do Sul. Informações ecológicas: semidecídua ou decídua,

Organização da Aula. Recuperação de Áreas Degradas. Aula 2. Matas Ciliares: Nomenclatura e Conceito. Contextualização

ESPAÇOS CLIMÁTICOS E VEGETAÇÕES DA AMÉRICA

PROGRAMA NACIONAL DE MONITORIZAÇÃO (2018)

BIOLOGIA» UNIDADE 10» CAPÍTULO 1. Biomas

A ESPÉCIE DA ESTAÇÃO. Ilex aquifolium L. Azevinho. Divisão Municipal de Ambiente e Conservação da Natureza Município de Oliveira de Azeméis

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

Nome: Data: 1. Observa a molécula de água e tenta descobrir qual a fórmula escrita que melhor a representa (marca com um X a resposta correta):

Como escolher o mobiliário de jardim?

Actividade Prática nº 3 O Guião da Compostagem

Guia prático e resumido.

Grandes Ideias. CLIMAS QUENTES: Os. climas quentes situam-se, como o nome zona quente (entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio).

NOTA PRÉVIA... 3 PREFÁCIO... 5 INTRODUÇÃO GERAL... 7 CAPITULO I RESENHA HISTÓRICA DA DOENÇA DA MURCHIDÃO DO PINHEIRO

Projetos Intervales. Modificado de:

Ensaio fotográfico sobre o comportamento reprodutivo do Perna-longa - Himantopus himantopus mexicanus (Muller, 1776)

O tambaqui é um. Alguns peixes se. Você pode dizer o nome de um peixe que gosta de nadar em bandos grandes, os cardumes?

InsTRuções. Boa sorte!

FORMAÇÕES VEGETAIS DA TERRA

Conhecer o Montado. Ficha do aluno. Ana Isabel Leal. Centro Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves

Anoplophora chinensis (Forster) Praga de quarentena potencialmente perigosa

FATORES CLIMÁTICOS ELEMENTOS ATMOSFÉRICOS ALTERAM A DINÂMICA LATITUDE ALTITUDE CONTINENTALIDADE MARITIMIDADE MASSAS DE AR CORRENTES MARÍTIMAS RELEVO

Amora. *Nome popular: amora-preta, amora-do-mato, amora brasileira.

Árvores Plantadas. e Biodiversidade. Fauna: por que é tão importante protegê-la? Foto: Klabin/ Zig Koch

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS - FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS. Degradação de Biomas. Prof. Me. Cássio Resende de Morais

BAMBU E SUAS POSSIBILIDADES DE APLICAÇÃO

MANUAL DE CLASSIFICAÇÃO VISUAL

Numerosas espécies apresentam vida livre, porém muitas são parasitas de plantas e animais.

Prunus laurocerasus L. 108 Exemplares no Parque

Aesculus hippocastanum L. 28 Exemplares no Parque

Lote 1: Floresta (Florestal Ombrófila Densa) Lote 2: Campos (Estepe) e Floresta (Floresta Ombrófila Mista)

EXEMPLO DE FAUNA. Urso-polar: Lemingue:

DE MADEIRA MADEIRA DE ACÁCIA

A FILEIRA DO PINHO EM 2015 Indicadores 2015 da Fileira do Pinho.

População e Povoamento

PROGRAMA PLANTE BONITO

Biomas brasileiros: Florestas

Transcrição:

Ulmeiro

O QUE É O ULMEIRO? Da família Ulmaceae, da espécie Ulmus, o Ulmus procera Salisb, mais conhecido por Ulmeiro, é uma espécie de árvore muito característica da nossa floresta e faz parte da lista de árvores autóctones do nosso país. É uma árvore utilizada em duas indústrias específicas, com muitas aplicações possíveis, detentora de várias características e curiosidades únicas muito interessantes.

Caracterização: Copa, Tronco e Folhas: Tem um porte elevado, que pode chegar a medir 30 metros de altura. Possui copa ampla, folhagem densa e arredondada ou mesmo irregular. O tronco grosso é coberto de casca pardo-acinzentada ou castanho-escura, áspera e com fendas entrelaçadas, mais ou menos profundas conforme a sua idade. Possui folhas caducas, ovais e pontiagudas, que podem medir entre 4 a 10 centímetros de comprimento. Estas possuem margens simples, serradas ou duplamente serradas, arredondadas e assimétricas na base.

Caracterização: Flores e Frutos: As flores são de cor esverdeada ou branco-esverdeado e muito precoces: têm a sua floração entre Fevereiro e Março. Os frutos (Sâmaras) são achatados, de forma oval ou arredondada. Amadurecem muito cedo (Abril) e são disseminados (espalhados) antes que as folhas estejam completamente formadas.

Localização e distribuição: Esta espécie, comum em quase toda a Europa, Norte de África e Ásia ocidental, gosta de luz, prefere solos profundos e férteis, sendo frequente junto a linhas de água, vales, várzeas e em bosques mistos. Tolera a exposição marítima e é resistente à poluição. Distribui-se por todo o país, encontrando-se com predominância no Nordeste e Alto Tejo. Está associada à mata ribeirinha e matas pouco densas, podendo também crescer em jardins quando plantada. É resistente ao frio e à humidade.

Aplicações na indústria: Dotado de uma madeira densa mas flexível, é usado sobretudo na construção e mobiliário. Da sua madeira produzem-se mesas, cadeiras, balcões e partes de arados. Devido à sua resistência à humidade já foi usado para construir partes de barcos. Beber chá de folhas e chá de casca ajuda a curar e prevenir: feridas na garganta; úlceras ou queimaduras; inflamações de pele e feridas em geral. É também recomendado para o alívio da tosse e tratamento do aparelho digestivo. Na indústria farmacêutica, é utilizada a sua casca para a extração de componentes químicos, utilizados em analgésicos e maioritariamente nas aspirinas e no seu efeito efervescente.

Causas da mitigação da espécie: A grafiose: É uma doença provocada por fungos (transportados por escaravelhos) que se alimentam da madeira, como o Scolytus scolytus, que constrói galerias sob a casca para depositar os ovos. Na tentativa de impedir que o fungo se propague, a árvore bloqueia o seu próprio fornecimento de seiva, que transporta a água e os nutrientes. Os bloqueios evitam que estes se desloquem pela árvore, acabando eventualmente por matá-la. Os incêndios, a poluição atmosférica, das águas e dos solos, a desflorestação em massa, o corte destas árvores para uso na carpintaria e indústria mobiliária são alguns exemplos de fatores que, infelizmente, provocam o declínio desta espécie.

Fauna associada: Devido ao seu porte elevado, tronco e ramos robustos e copa frondosa, esta árvore serve de abrigo a várias espécies de aves, em particular às cegonhas, que escolhem os ulmeiros para nidificarem. Devido ao tipo de casca, esta árvore é abrigo e fonte de alimento: atrai numerosos insetos (especialmente lepidópteros), vários tipos de larvas e escaravelhos.

Projeto Uma árvore, uma floresta! realizado por: 9ºA Ana Teresa Beatriz Uva Catarina Castro Flávia Semedo Joana Silva Josiana Tavares Leonardo Filipe Madalena Varela Rui Craveiro Nº2 Nº5 Nº7 Nº9 Nº12 Nº13 Nº14 Nº15 Nº18