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Indicadores Económicos & Financeiros Dezembro2010 Banco de Cabo Verde

Departamento de Estatísticas e Estudos Económicos Indicadores Económicos & Financeiros Dezembro 10

INDICADORES ECONÓMICOS E FINANCEIROS ÍNDICE Síntese de Conjuntura 3 Indicadores Internacionais Área do Euro 10 EUA 12 Economia Nacional Indicadores de Actividade 13 Indicadores de Consumo, Investimento e Comércio Externo 14 Indicadores de Inflação 15 Principais Indicadores Monetários e Financeiros 16 Operações de Política Monetária 17 Operações Processadas no Sistema de Pagamentos 18

SÍNTESE DE CONJUNTURA DEZEMBRO 2010 Enquadramento Internacional O JP Morgan Global All Industry Index registou, em Dezembro, o segundo crescimento mais elevado do ano. Invertendo a tendência do mês de Novembro, o indicador da actividade económica global cresceu 2,6%, sinalizando que a recuperação mundial embora lenta permanece sólida. As projecções do Banco Mundial (BM) divulgadas a 13 de Janeiro suportam estas expectativas. O BM estima que o crescimento global em 2010 se situe em torno dos 3,9% (0,9 pontos abaixo das últimas projecções do Fundo Monetário Internacional) e prevê uma desaceleração de 0,6 pontos percentuais para 2011. Os inquéritos nacionais que servem de base à compilação do JP Morgan Global All Industry Index sugerem que os resultados de Dezembro foram, em grande medida, impulsionado pela actividade económica nos EUA (acelerou para máximos de Dezembro de 2004). Os inquéritos, igualmente, sugerem que a produção cresceu na Zona Euro (na Alemanha e na França, especialmente), na China e no Reino Unido. Japão, pelo contrário, registou um decréscimo na sua produção pelo 17º mês consecutivo. Em termos globais, o crescimento do emprego continua modesto. Em Dezembro foi 0,9% mais baixo que o valor registado em Novembro. Nos EUA, as estatísticas oficiais apontam para uma queda de 0,4 pontos percentuais da taxa de desemprego em Dezembro. Esta evolução contraria o perfil altista verificado em Novembro. O desemprego fixou-se nos 9,4% da população activa (9,8% em Novembro), valor mais baixo desde Maio de 2009. A conjuntura na Área do Euro continua condicionada pelos desenvolvimentos nos mercados da dívida soberana. Os últimos desenvolvimento juntam a Bélgica ao conjunto de países com potenciais problemas financiamento. O prémio de risco da Bélgica relativamente à Alemanha chegou a atingir os 100 pontos base, valor mais elevado desde a entrada em circulação da moeda única europeia. Não obstante a instabilidade política, a situação orçamental na Bélgica é mais confortável que a de outros países, nomeadamente que a situação de Portugal. As estimativas oficiais apontam para um défice orçamental de 4,6% do PIB em 2010. No entanto, o stock da dívida pública belga é o 4º mais elevado da região (97% do PIB em 2010). Embora com um nível de endividamento soberano menor, a dívida pública portuguesa segue uma trajectória insustentável se atendermos a dinâmica dos juros e ao crescimento da actividade económica. De acordo com o Banco de Portugal, a economia portuguesa deverá recuperar da recessão em 2012 (passando a crescer 0,6% em termos reais), contudo nos leilões de 12 de Janeiro os juros da dívida portuguesa fixaram-se em 6,784%, 5,651% e 3,978% respectivamente para obrigações de 10, 5 e 2 anos. A política do Banco Central Europeu (BCE) mantém-se direccionada para a salvaguarda do euro. Neste quadro o BCE, manteve a sua principal taxa de referência nos 1%, na última reunião do Governors Council, não obstante o aumento da pressão inflacionista. Estimativas preliminares do Eurostat indiciam que a inflação média da Zona Euro ultrapassou o target da Autoridade Monetária em cerca de 0,2 pontos percentuais em Dezembro (fixando-se em 2,2%). Em termos das contas nacionais, o Eurostat reviu em baixa o crescimento do PIB da Área do Euro no 3º trimestre para 0,3% (1% no 2º trimestre). A actualização do consumo privado (em 0,1 pontos percentuais) e da formação bruta de capital fixo (-0,3% quando as estimativas de Dezembro apontavam para uma estabilização) explicam os novos resultados. Informações relativas a Novembro revelam, ainda, que a taxa de desemprego na Área do Euro mantém-se estável nos 10,1%. No mercado cambial, o euro continuou a depreciarse relativamente ao USD em Dezembro. Em termos médios, o câmbio EUR/USD registou uma queda de 3

3% (-1,9% em Novembro), impulsionada pela instabilidade financeira na Zona Euro. Igualmente, os preços commodities continuaram a registar aumentos significativos. O brent valorizou 6,8% em média em Dezembro, tendo a 10 de Janeiro ultrapassado os 95,7 dólares por barril. Alguns produtores, entre os quais o Irão, sugerem que motivos especulativos estarão por detrás destas subidas. O preço dos produtos alimentares registaram um aumento de cerca de 8% em Dezembro face a Novembro, de acordo com a Agência das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). A aceleração dos preços de cereais, óleos vegetais e açúcar em 14%, 20% e 25% respectivamente, explicam os resultados do Monthly Food Price Index da FAO. Em termos médios, o preço dos produtos alimentares aumentaram 28% em 2010 (-39,4% em 2009 e +36,4% em 2008), reflectindo a diminuição da produção global em função de condições meteorológicas adversas. Actividade Económica Nacional Indicadores da Procura A evolução dos indicadores da procura, produzidos pelo Banco de Cabo Verde, indiciam um reforço da tendência de recuperação da actividade económica em 2010. Nos últimos três meses, o indicador de consumo, nomeadamente as importações de bens de consumo, cresceu 29,8% em termos homólogos (28,2 no trimestre terminado em Novembro). Para a evolução do indicador concorreram o aumento expressivo registado nas importações de bens de consumo duradouro (15,6%, embora desacelerando dos 37,8%), e a aceleração das importações de bens de consumo não duradouros (de 26,7% para 32,6%). Em termos médios, em 2010, o indicador de consumo cresceu 6,7% (-0,1% em 2009). Os indicadores de investimento, nomeadamente as importações de bens de construção e bens de equipamento aceleraram para 27,8% e 64,1% respectivamente no trimestre, impulsionando a recuperação da formação bruta de capital fixo (FBCF). Não obstante, as importações de materiais de transporte registaram uma queda de 3,7% no período (+12,1% no trimestre terminado em Novembro). Em termos médios, em 2010 o indicador global de FBCF registou um aumento de 3,6%, que compara à redução de 0,5% observado em 2009. Inflação A taxa de inflação atingiu os 2,1% em 2010, com o aumento, em Dezembro, de 0,3 pontos percentuais da taxa de variação média de 12 meses do Índice de Preços no Consumidor (IPC). A taxa homóloga de crescimento do IPC foi de 3,4% (2,8% em Novembro). A variação expressiva observada nas classes hotéis, restaurantes, cafés e similares (7,0%); transportes (5,0%); produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (4,5%) e das rendas de habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis (3,5%), em função do aumento da procura e da actualização de preços de combustíveis explicam a evolução da inflação homóloga em Dezembro. Em termos mensais, o IPC registou uma variação de 0,7% (-0,1 em Novembro), determinado, essencialmente, pelo perfil altista das classes rendas de habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis; transportes e produtos alimentares. A actualização dos preços dos produtos energéticos pela Agência de Regulação Económica, o término do período de promoção das passagens aéreas e o preço internacional de produtos alimentares (açúcar em particular) e o aumento da procura explicam a inflação mensal registada. O indicador da inflação subjacente (IPC excluindo bens alimentares não transformados e bens energéticos) registou uma variação homóloga de 2,9% em Dezembro (0,4 pontos percentuais acima da variação observada em Novembro). Contas Externas O défice da balança de mercadorias cresceu 9% em 2010, reflectindo a aceleração das importações (10%), por quanto as exportações registaram um aumento expressivo no ano (33,5%). O comportamento das importações (recupera de uma queda de 4

10,5%) reflecte em larga medida a execução do programa de investimento público, numa conjuntura em que os investimentos privados continuam com um perfil descendente. As importações de bens intermédios, de capital e combustíveis contribuíram em 70% para o aumento das importações. O aumento da procura também se reflectiu no comportamento das importações, refira-se que a importação de bens de consumo contribuiu em 23% para o aumento da importação de mercadorias em 2010. A aceleração das exportações de mercadorias foi determinada pelo comportamento das exportações de pescado, que registaram um aumento de 52,7%. Cerca de 95% destas exportações destinaram-se ao mercado espanhol. A exportação de produtos transformados pelas empresas francas decresceram 5,6%. Em termos trimestrais, as importações de bens aumentaram em termos homólogos 18,3% em termos homólogos (21,5% no terceiro trimestre) do ano. As exportações de mercadorias cresceram 60% em termos homólogos, recuperando de uma queda de 20,8% registado no 3º trimestre. No trimestre terminado em Dezembro, as remessas de emigrantes em divisas cresceram cerca de 9% em termos homólogos, mais 2,8 pontos percentuais que o trimestre anterior. A evolução favorável das transferências dos emigrantes no 2º semestre do ano determinou o crescimento de 1,5% das remessas em 2010. As transferências dos emigrantes nos EUA aumentaram 9,7%, enquanto as dos emigrantes da Área do Euro estabilizaram (0,6%), impulsionadas pelo aumento das transferências provenientes de França (5,7%) e de Portugal (3,6%). Os fluxos oficiais externos continuaram a registar aumentos expressivos no quarto trimestre. A ajuda orçamental incluindo a componente de endividamento acelerou dos 1.077,8 milhões de escudos para 4.878,4 milhões, explicado principalmente pelo desembolso efectuado pelo Banco Africano de Desenvolvimento (45% do total do trimestre). Em consequência os desembolsos líquidos da dívida pública externa cresceram 13% em termos homólogos. Estimativas preliminares apontam para um crescimento da dívida pública externa em 2010 em cerca de 97%. Essa aceleração da dívida pública resulta do financiamento do programa plurianual de investimentos públicos em vigor. Situação Orçamental De acordo com estimativas preliminares do Ministério das Finanças o défice orçamental atingiu os 11,9% do PIB em 2010. O défice agravou-se relativamente a 2009 em 5,2 pontos percentuais, ficando, contudo aquém dos 15,1% orçamentados. Igualmente, o excedente corrente registou uma diminuição de 0,6 pontos percentuais relativamente a 2009. A deterioração das contas públicas em 2010 reflecte particularmente a execução das despesas de investimento. Estas cresceram 37,1%, atingindo os 25.172 milhões de escudos. A execução do orçamento de investimento fixou-se nos 81,2%. As receitas fiscais cresceram 2,7% no ano, devido aos aumentos registados na arrecadação dos impostos sobre o valor acrescentado (7,3%), sobre o consumo de bens e serviços (12%) e sobre as transacções internacionais (3,2%). Estes aumentos mais que compensaram a redução das receitas com o imposto único sobre o rendimento em 2,4%, explicado por um lado pela implementação das novas normas de contabilização e por outro lado pela conjuntura económica de 2009. Estimativas preliminares apontam para uma estabilização das despesas correntes, em 2010, não obstante o aumento das despesas com o salário (1,5%) e com as transferências (8,9%). Situação Monetária As reservas internacionais líquidas do Banco de Cabo ascenderam aos 294,1 milhões de euros em finais de Dezembro. Face ao período homólogo cresceram 7,2%devido, principalmente, aos desembolsos da ajuda pública ao desenvolvimento. O excesso de liquidez bancária registou, em Dezembro, uma redução significativa de 68,7% face ao mês anterior (-26,8% em termos homólogos), em função das intervenções de Política Monetária por via das 5

operações de tipo open market e dos depósitos overnigth. Com efeito, foram operacionalizadas emissões de quatro títulos de regularização monetária a 14 dias, à taxa de referência (4,25%), num total de 5.577 milhões de escudos, e a emissão de um título de intervenção monetária a 32 dias, à taxa de 4,417%, no valor de 750 milhões de escudos. As aplicações em depósitos overnight, no âmbito das facilidades permanentes de absorção ascenderam ao montante de 13.110 milhões de escudos. O efeito das intervenções foi, no entanto, amortecido pela aplicação na facilidade permanente de cedência e pelos avultados reembolsos de títulos e depósitos overnight vencidos, em cerca de 5.814 e 15.424 milhões de escudos, respectivamente. 6

8,0 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0-4,0-6,0-8,0 1º tri 07 2º tri 07 3º tri 07 4º tri 07 1º tri 08 2º tri 08 3º tri 08 4º tri 08 1º tri 09 2º tri 09 3º tri 09 em percentagem 4º tri 09 1º tri 10 2º tri 10 3º tri 10 Jan-07 Abr-07 Jul-07 Out-07 Jan-08 Abr-08 Jul-08 Out-08 Jan-09 Abr-09 Jul-09 Out-09 Jan-10 Abr-10 Jul-10 Out-10 Produto Interno Bruto (taxa de variação homóloga) Zona Euro EUA 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 Taxa de Desemprego Zona Euro EUA Índice de Preços no Consumidor (taxa de variação homóloga) 6,0 5,0 EUA 4,0 3,0 2,0 Zona Euro 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0 em percentagem A Jan-07 Abr-07 Jul-07 Out-07 Jan-08 Abr-08 Jul-08 Out-08 Jan-09 Abr-09 Jul-09 Out-09 Jan-10 Abr-10 Jul-10 Out-10 em percentagem 1,45 1,40 1,35 1,30 1,25 1,20 1,15 Fonte: Banco de Portugal; Bloomberg; Eurostat 1,3355 01-09-2010 08-09-2010 15-09-2010 22-09-2010 29-09-2010 06-10-2010 13-10-2010 20-10-2010 27-10-2010 03-11-2010 10-11-2010 17-11-2010 24-11-2010 01-12-2010 USD 08-12-2010 15-12-2010 22-12-2010 29-12-2010 EUR / USD (valor médio) 97,5 95,0 92,5 90,0 87,5 85,0 82,5 80,0 77,5 75,0 72,5 70,0 93,69 90,55 USD Set-10 Set-10 Set-10 Set-10 Set-10 Out-10 Out-10 Out-10 Out-10 Nov-10 Nov-10 Nov-10 Nov-10 Dez-10 Dez-10 Dez-10 Dez-10 Crude / Brent (valor médio) Brent Crude 7,00 Taxa de Juro de Referência 6,00 BCE FED 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 1,0 0,00 0-0,25 Jan-99 Jul-99 Jan-00 Jul-00 Jan-01 Jul-01 Jan-02 Jul-02 Jan-03 Jul-03 Jan-04 Jul-04 Jan-05 Jul-05 Jan-06 Jul-06 Jan-07 Jul-07 Jan-08 Jul-08 Jan-09 Jul-09 Jan-10 Jul-10 em perccentagem 7

12,0 10,0 Taxa Homóloga 8,0 Taxa Média 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0 Jan-07 Abr-07 Jul-07 Out-07 Jan-08 Abr-08 Jul-08 Out-08 Jan-09 Abr-09 Jul-09 Out-09 em percentagem Jan-10 Abr-10 Jul-10 Out-10 n-07 r-07 l-07 t-07 n-08 r-08 l-08 t-08 n-09 r-09 l-09 t-09 n-10 r-10 l-10 t-10 Indice de Preços no Consumidor Cabo Verde 120,0 110,0 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 Taxa de Câmbio do CVE Taxa Efec tiva Real Taxa Efectiva Nominal USD/CVE Evolução do Agregado Monetário (M2) Cabo Verde 20,0 18,0 16,0 Taxa de variação homóloga 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 Média móvel últimos 3 meses 4,0 2,0 0,0 escudos cabo-verdianos Jan Abr Ju Out Jan Abr Ju Out Jan Abr Ju Out Jan Abr Ju Out em percentagem Jan-07 Abr-07 Jul-07 Out-07 Jan-08 Abr-08 Jul-08 Out-08 Jan-09 Abr-09 Jul-09 Out-09 Jan-10 Abr-10 Jul-10 Out-10-4,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Jan-07 Abr-07 Jul-07 Out-07 Jan-08 Abr-08 Jul-08 Out-08 Jan-09 Abr-09 Jul-09 Out-09 em percentagem Jan-10 Abr-10 Jul-10 Out-10 Jan-07 Abr-07 Jul-07 Out-07 Jan-08 Abr-08 Jul-08 Out-08 Jan-09 Abr-09 Jul-09 Out-09 Jan-10 Abr-10 Jul-10 Out-10 Taxas de Intervenção do Banco de Cabo Verde Cedência de Liquidez Absorção de Liquidez Fonte: Banco de Cabo Verde; Instituto Nacional de Estatísticas 12,0 8,0 4,0 0,0 Taxas de Juro de Curto e Longo Prazos (valores médios) Empréstimos Depósitos de Emigrantes Depósitos 181 dias a 1 ano Bilhetes de Tesouro a 182 dias Intervenções do Banco de Cabo Verde 7.000 6.000 Stock 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0-1.000-2.000-3.000 em percentagem em milhões de escudos 02-08-10 09-08-10 23-08-10 06-09-10 20-09-10 04-10-10 18-10-10 02-11-10 16-11-10 29-11-10 13-12-10 27-12-10 Flows 8

INDICADORES INTERNACIONAIS Contas Nacionais Quadro 1 2008 2009 2010 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri Contas Nacionais - Zona Euro Produto Interno Bruto (t.v.h) 2,2 1,4 0,4-1,8-5,2-4,9-4,1-2,1 0,8 2,0 1,9 Consumo Privado 1,6 0,6 0,0-0,7-1,7-1,2-1,3-0,5 0,4 0,6 1,0 Consumo Público 1,6 2,1 2,1 2,4 3,0 2,9 3,0 2,0 1,1 0,6 0,4 Formação Bruta de Capital Fixo 2,6 1,1-0,6-5,8-11,5-11,4-11,4-8,7-5,0-0,8 0,2 Exportações 5,5 3,8 1,0-6,9-16,4-17,0-13,6-5,2 5,7 11,7 11,3 Importações 4,2 2,5 0,9-4,0-13,3-14,7-12,4-7,0 4,8 12,4 11,7 Contas Nacionais - EUA Produto Interno Bruto (taxas de crescimento anualizadas em %) -0,7 0,6-4,0-6,8-4,9-0,7 1,6 5,0 3,7 1,7 2,6 Consumo Privado -0,8 0,1-3,5-3,3-0,5-1,6 2,0 0,9 1,9 2,2 2,4 Consumo Público 2,3 3,3 5,3 1,5 3,0 6,1 1,6-1,4-1,6 3,9 3,9 Formação Bruta de Capital Fixo -9,4-7,6-12,5-36,8-42,2 18,5 11,8 26,7 29,1 26,2 15,0 Exportações 5,7 13,2-5,0-21,9-27,8-1,0 12,2 24,4 11,4 9,1 6,8 Importações -1,4 2,9-0,1-22,9-35,3-10,6 21,9 4,9 11,2 33,5 16,8 Fonte: Fundo Monetário Internacional, Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura; Federal Reserve Board of Governors; US Department of Labor; IFS t.v.h. - taxa de variação homóloga 9

INDICADORES INTERNACIONAIS ÁREA DO EURO INDICADORES DE ACTIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO Quadro 2 2008 2009 2010 Jul Ago Set Out Nov Dez Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Indicadores de Actividade Índice de Produção Industrial (t.v.h) Total (exclui construção) -1,5-1,9-3,4-6,7-9,3-13,6-15,9-15,1-13,1-11,3-7,3-3,9 1,7 4,6 7,7 9,2 9,5 8,2 7,4 8,2 5,8 7,2 7,2 Indústria Transformadora -1,6-2,0-3,6-6,8-9,5-13,9-16,9-16,2-13,6-12,0-7,5-4,3 1,8 4,4 7,6 9,0 9,3 8,6 7,9 9,3 6,5 7,9 7,7 Bens Intermédios -2,3-2,0-5,0-9,2-13,1-20,9-21,3-15,9-16,0-13,9-6,6 1,2 4,9 7,5 11,8 15,3 14,1 11,7 9,7 11,2 7,7 8,0 7,7 Bens de Investimento -1,0-0,6-2,3-6,3-9,3-10,5-23,5-22,5-19,0-17,9-13,7-11,6-0,7 3,5 4,8 8,9 9,0 8,9 9,7 12,1 8,3 12,2 11,9 Bens de Consumo Duradouros -6,8-8,0-7,9-9,2-12,2-13,4-20,0-19,7-15,6-14,5-8,3-7,2-2,5 0,1 2,1 0,6 6,2 7,7 5,1 6,7 1,1 2,1 - Bens de Consumo Não Duradouros -0,3-2,6-1,9-2,8-2,9-3,5-1,9-3,3-0,8-2,5-0,7 0,0 1,7 2,5 5,6 3,1 3,5 3,4 3,4 4,2 2,0 3,8 - Indicadores de Confiança (v.c.s) Indicador de Sentimento Económico (índice 1990-2006 = 100) 90,9 89,9 88,9 81,6 76,8 68,7 80,8 84,8 86,7 89,6 91,9 94,1 96,0 95,9 97,9 100,6 98,4 98,9 101,1 102,3 103,2 103,8 105,1 106,2 Indicador de Confiança dos Consumidores (s.r.e) -20-19 -19-24 -25-31 -23-22 -19-18 -17-16 -16-17 -17-15 -18-17 -14-11 -11-11 -9-11 Indicador de Confiança na Indústria (s.r.e) -8-9 -12-18 -25-33 -29-25 -24-21 -19-16 -14-13 -10-7 -6-6 -4-3 -2 0 1 4 Indicador de Confiança na Construção (s.r.e) -14-12 -15-20 -23-27 -33-31 -30-29 -26-28 -29-29 -25-25 -28-30 -29-29 -26-25 -26-26 Mercado de Trabalho Taxa de desemprego (%) (v.c.s)* 7,5 7,6 7,7 7,8 8,0 8,2 9,6 9,7 9,8 9,8 9,8 9,9 9,9 9,9 9,9 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,1 10,1 Inflação Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) - Total Taxa de variação homóloga 4,0 3,8 3,6 3,2 2,1 1,6-0,6-0,2-0,3-0,1 0,5 0,9 1,0 0,9 1,4 1,5 1,6 1,4 1,7 1,6 1,8 1,9 1,9 2,2 Taxa de variação média 3,1 3,3 3,4 3,5 3,4 3,3 1,4 1,1 0,7 0,5 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4 0,5 0,7 0,9 1,0 1,2 1,4 1,5 1,6 Principais Agregados do IHPC (t.v.h) Bens 5,1 4,6 4,4 3,5 1,8 0,9-2,4-1,5-1,8-1,4-0,3 0,5 0,7 0,6 1,3 1,8 1,9 1,5 2,0 1,7 2,1 2,3 2,3 2,9 Alimentares 6,1 5,6 5,2 4,4 3,7 3,3 0,0-0,1-0,2-0,4-0,1-0,2-0,1-0,1 0,3 0,7 0,7 0,9 1,3 1,5 1,6 1,7 1,8 2,1 Industriais 4,6 4,2 4,0 3,1 0,8-0,3-3,6-2,3-2,6-1,9-0,4 0,8 1,1 0,9 1,8 2,3 2,5 1,8 2,4 1,8 2,3 2,6 2,6 3,3 dos quais: energéticos 17,1 14,6 13,5 9,6 0,7-3,7-14,4-10,2-11,0-8,5-2,4 1,8 4,0 3,3 7,2 9,1 9,2 6,2 8,1 6,1 7,7 8,5 7,9 11,0 Serviços 2,6 2,7 2,6 2,6 2,6 2,6 1,9 1,8 1,8 1,8 1,6 1,6 1,4 1,3 1,6 1,2 1,3 1,3 1,4 1,4 1,4 1,4 1,3 1,3 Índice de Preços no Produtor - Indústria (exclui construção) (t.v.h) 8,9 8,2 7,6 5,9 2,8 1,2-8,4-7,5-7,6-6,6-4,4-2,9-1,0-0,4 0,9 2,8 3,1 3,1 4,0 3,6 4,3 4,4 4,5 Fonte: Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura Obs: Área do Euro inclui a Grécia a partir de Janeiro de 2001 v.a. - valores acumulados t.v.h.- taxa de variação homóloga v.c.s.- valores corrigidos de sazonalidade s.r.e - saldo das respostas extremas *actualizado a partir de Janeiro de 2007, de acordo com Indicadores de Conjuntura do Banco de Portugal de Dezembro de 2007 10

INDICADORES INTERNACIONAIS ÁREA DO EURO PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS Quadro 3 2008 2009 2010 Jul Ago Set Out Nov Dez Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Taxas de Câmbio do Euro 1 Dólar 1,577 1,498 1,437 1,332 1,273 1,345 1,409 1,427 1,456 1,482 1,491 1,461 1,427 1,369 1,357 1,341 1,257 1,221 1,277 1,289 1,307 1,390 1,366 1,322 Iene 168,5 163,6 153,2 133,5 123,3 112,5 133,1 135,3 133,1 133,9 133,0 131,2 130,3 123,5 123,0 125,3 115,8 111,0 111,7 110,0 110,3 113,7 112,7 110,1 Índice de taxa de câmbio nominal efectiva 2 115,8 113,5 111,6 107,6 106,8 112,3 113,8 113,9 115,2 116,6 116,3 113,0 110,9 108,0 107,5 106,2 102,8 100,7 102,5 102,2 102,6 106,2 104,9 102,7 Taxas de Juro Taxas de Intervenção do SEBC Operações de refinanciamento 4,25 4,25 4,25 3,75 3,25 2,50 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Facilidade permanente de cedência de liquidez 5,25 5,25 5,25 4,25 3,75 3,00 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 Facilidade permanente de depósito 3,25 3,25 3,25 3,25 2,75 2,00 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 Mercado Monetário Interbancário 3,4 (em %) Overnight 4,19 4,30 4,27 3,82 3,15 2,49 0,36 0,35 0,36 0,36 0,36 0,35 0,34 0,34 0,35 0,35 0,34 0,35 0,48 0,43 0,45 0,70 0,59 0,50 Euribor a 1 mês 4,47 4,49 4,66 4,83 3,84 2,99 0,61 0,51 0,46 0,43 0,44 0,48 0,44 0,42 0,41 0,40 0,42 0,45 0,58 0,64 0,62 0,78 0,83 0,81 Euribor a 3 meses 4,96 4,97 5,02 5,11 4,24 3,29 0,97 0,86 0,77 0,74 0,72 0,71 0,68 0,66 0,64 0,64 0,69 0,73 0,85 0,90 0,88 1,00 1,04 1,02 Euribor a 6 meses 5,15 5,16 5,22 5,18 4,29 3,37 1,21 1,12 1,04 1,02 0,99 1,00 0,98 0,96 0,96 0,96 0,98 1,01 1,10 1,15 1,14 1,22 1,27 1,25 Euribor a 12 meses 5,39 5,32 5,38 5,25 4,35 3,45 1,41 1,33 1,26 1,24 1,23 1,24 1,23 1,23 1,22 1,23 1,25 1,28 1,37 1,42 1,42 1,50 1,54 1,53 Taxas de Rendibilidade das Obrigações de Dívida Pública 4 5 anos 5 4,70 4,28 4,21 3,88 3,44 3,29 2,86 2,81 2,68 2,67 2,64 2,65 2,72 2,74 2,60 2,70 2,65 2,70 2,70 2,57 2,68 2,71 3,23-10 anos 4,81 4,50 4,50 4,42 4,20 3,89 4,09 3,89 3,86 3,80 3,83 3,88 4,10 4,11 3,49 4,16 3,68 3,34 3,27 3,00 3,03 3,03 3,34 3,73 Mercados bolsistas Índice Dow Jones Euro Stoxx alargado 5 311,9 316,1 301,3 241,5 225,0 219,2 228,0 250,7 264,0 256,6 265,4 270,2 273,6 257,0 272,6 278,9 252,7 253,2 255,1 258,9 264,6 271,3 272,2 276,5 Agregados monetários (em %, t.v.h.) 6 M1 0,5 0,2 1,2 3,7 2,2 3,3 12,2 13,6 12,8 11,8 12,6 12,3 11,5 11,0 10,8 10,7 10,3 9,2 8,2 7,8 6,2 4,9 - M3 7 9,3 8,8 8,7 8,6 7,7 7,5 3,0 2,4 1,8 0,3-0,3-0,3 0,0-0,4-0,1-0,2-0,1 0,2 0,2 1,2 1,1 0,9 1,9 Fonte: Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura 1 Até Dezembro de 1998 o quadro inclui taxas de câmbio do ECU, valores médios 2 Cálculo do BCE, uma variação positiva representa uma apreciação. 1999-T1=100, valores médios 3 Até Dezembro de 1998 as taxas de juro da procura de depósitos interbancários em fim de período; a partir de Janeiro de 1999 taxa de juro overnight para área do euro (EONIA) e EURIBOR para os restantes prazos. Em percentagem, valores fim de período taxa de juro overnight para área do EURO 4 Até Dezembro de 1998 as taxas de juro foram calculadas com base nas taxas nacionais ponderadas pelos respectivos PIB; a partir de Janeiro de 1999 os ponderadores são os montantes em circulação para cada prazo residual. Em percentagem, valores médios 5 Até Dezembro de 1998 valores de fim de período. Em pontos, valores médios 6 As taxas de crescimento dos agreagados monetários são calculados com base em stocks e fluxos mensais corrigidos de sazonalidade e efeitos de calendário do fim do mês, conforme descrito no Boletim Mensal do BCE. 7 As taxas de variação do agregado monetário M3 são calculadas com base em valores corrigidos das detenções, por não residentes na área do euro, de acções/unidades de participação em fundos do mercado monetário. 11

INDICADORES INTERNACIONAIS EUA Quadro 4 2008 2009 2010 Jul Ago Set Out Nov Dez Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Indicadores de Actividade Índice de Produção Industrial (t.v.h) -1,0-2,2-6,4-6,1-7,4-9,4-11,5-9,3-4,9-5,6-4,1-1,6 1,5 2,3 4,4 5,6 8,0 8,3 7,8 6,8 6,3 5,9 5,6 5,9 Vendas no Comércio a Retalho (t.v.h) 1,7 1,1-1,5-5,3-9,0-11,1-8,7-6,0-6,5-2,0 2,4 5,5 4,0 4,7 8,5 8,7 6,9 5,2 5,6 4,2 7,7 7,9 7,5 7,9 Mercado de Trabalho Taxa Desemprego (t.v. em %) 5,7 6,1 6,1 6,6 6,9 7,4 9,4 9,7 9,8 10,1 10,0 10,0 9,7 9,7 9,7 9,8 9,6 9,5 9,5 9,6 9,6 9,7 9,8 9,4 Inflação Índice de Preços no Consumidor Taxa de variação homóloga 5,4 5,3 4,9 3,7 1,0 0,0-2,0-1,5-1,3-0,2 1,8 2,8 2,7 2,2 2,4 2,2 2,0 1,1 1,3 1,2 1,1 1,2 1,1 1,4 Taxa de variação média anual 5,6 4,9 4,4 3,1 0,8 0,0 2,8 3,0 2,9 2,9 2,9 2,8 2,0 1,0 0,9 0,5 0,0-0,3 0,3 0,6 0,7 0,9 1,0 1,4 Índice de Preços no Consumidor Core (t.v.h.) 2,5 2,5 2,5 2,2 2,0 1,7 1,6 1,4 1,5 1,7 1,7 1,8 1,5 1,3 1,2 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 0,8 0,6 0,7 0,6 Índice de Preços no Produtor (t.v.h.) 9,7 9,8 8,9 5,3 0,2-1,2-6,6-4,3-4,8-2,1 2,5 4,7 4,8 4,4 6,1 5,4 5,1 2,7 4,1 3,0 4,0 4,3 3,5 4,1 Fonte: Federal Reserve Board of Governors; US Department of Labor; IFS t.v.h. - taxa de variação homóloga t.v. - taxa de variação 12

ECONOMIA NACIONAL INDICADORES DE ACTIVIDADE Quadro 5 2008 2009 2010 1º tri 2º tri 3º tri 4º tri 1º tri 2º tri 3º tri 4º tri 1º tri 2º tri 3º tri 4º tri Indicadores de Confiança (média móvel dos s.r.e) 1 Indicadores de Confiança na Indústria Transformadora 28,3 28,1 18,2 18,5 15,0 16,4 15,8 24,9 24,0 25,8 24,6 18,4 Indicadores de Confiança na Construção 7,9 0,5-14,3-29,1-30,8-34,3-31,0-37,2-29,8-27,3-23,1-27,5 Indicadores de Confiança no Comércio em Feira -5,6-15,3-7,7-5,9-1,9 1,9 14,5 22,9 21,3 18,7 17,7 6,7 Indicadores de Confiança no Turismo 19,8 20,0 18,5 1,0-14,5-34,6-32,3-38,4-46,1-33,1-26,6-8,4 Indicadores de Confiança nos Transportes 31,6 33,3 37,8 32,7 30,4 19,6 16,5 16,6 19,0 21,8 20,8 25,4 Indicadores de Confiança no Comércio em Estabelecimento 12,0 9,3 13,8 4,4-1,5-9,0-4,5 0,9 8,0 8,6 10,7 10,3 Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas 1 s.r.e. - saldo de respostas extremas (quociente entre a diferença entre as respostas positivas e as respostas negativas e, o número total de respostas) 13

ECONOMIA NACIONAL INDICADORES DE CONSUMO, INVESTIMENTO E COMÉRCIO EXTERNO Quadro 6 2008 2009 2010 Jul Ago Set Out Nov Dez Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Consumo* Importações bens de consumo não duradouro (t.v.em %) 26,3 21,0-28,5-0,8 9,8 20,0 6,5-33,0 24,5-36,3 96,5-5,8-31,1-34,2 99,5-17,6 53,6-39,1 9,2 8,2 28,5 19,1-32,0 18,4 Importações bens de consumo duradouro (t.v.em %) 14,7-21,8 48,6 38,0 9,4 5,9-24,4-5,5-18,3 0,4 82,7 57,8-64,4 20,0 160,9-13,2-47,4-0,8-17,2 7,4 63,5-47,9 99,9-30,7 Investimento* Construção (t.v.em %) Importações materiais de construção 8,2-35,7 38,0 45,1-17,8-3,3 36,2-37,5 18,2-25,5 1,2 23,1-39,2 66,4 6,0-0,5 40,7-27,6-5,9 48,5-33,3 25,9-19,7-10,1 Importações de cimento -11,2-15,2 82,6-15,2-34,5 60,7 37,5-34,8 30,8-0,8-40,9 37,2-21,6-12,8 82,8 3,8 11,3-23,2 7,1 2,3-5,0 18,4-13,9-69,2 Equipamento e material de transporte (t.v.em %) Importações de bens de equipamentos 32,8 4,8-6,9 36,2-30,9 43,5-28,8-23,6 28,4-0,6 21,3 33,3-46,3 62,5 19,6-26,8 32,4-36,4 10,8-16,6 100,1-17,9 32,7 14,8 Importações materiais de transporte 14,1-2,6-5,4 16,5 11,5-12,8 20,7-24,9-14,8-6,1 0,5 61,8-28,3 9,2 79,2-43,1-27,1-1,5 124,3-17,1-35,3-18,4-5,8 38,1 Importação de veículos automóveis 4,5 39,3-31,2-22,3 34,0 20,8 61,4-26,2-41,3 22,9-12,7 67,7-11,9 14,6-13,7 33,9-49,1 21,6 36,0-12,1-8,3-19,5-70,6-35,2 Comércio Internacional Exportações (t.v.em %) 30,9 27,9-21,5 38,5-37,2 13,5 31,8-28,4 19,9 8,8-40,5 107,2-54,2 54,1 32,5 13,6-27,4 53,2-62,0 76,4-33,3 163,7-18,9 1,5 Tradicionais -28,8 247,0-36,7 20,9-38,8-11,3 28,2-5,9-14,2 32,9-63,0 237,1-59,5 40,6 57,3 15,2-30,0 69,3-80,4 238,3-35,6 170,7-14,1-0,9 Transformados 142,6-89,1 221,6 84,8-39,8 97,8 30,8-78,2 319,0-28,0 14,8 1,7-33,5 76,5-4,2 4,7-19,9 7,5 16,4-42,3-20,1 126,8-42,6 44,8 Outros 49,4-64,6 128,5 160,9-1,0-77,1 398,0-57,4 257,5-70,1 406,9-73,6-38,6 210,5-65,0 95,4-4,9 12,3 48,4-32,3-45,5 254,6-11,2-100,0 Importações (t.v.em %) 22,1-14,8 11,9 13,6-0,6 3,7 0,4-25,7 13,2-20,0 44,9 9,0-32,3-1,4 63,2-15,5 25,5-27,2 13,5-2,5 14,8-7,9-4,5 16,3 Consumo 22,7 17,2-22,5 3,4 11,2 17,2 4,5-29,4 12,8-29,9 86,3 6,4-37,6-23,5 98,9-13,8 18,6-32,6 6,2 6,5 31,0 5,9-19,8 11,9 Intermédios 23,9-39,3 52,4 33,7-13,2-6,6 14,2-19,7 5,6-16,9 12,0 7,7-40,3 47,6 26,2 8,9 44,1-29,4-3,4 17,1-24,7 2,5 6,4 8,5 Capital 27,2-5,4 0,3 35,8-17,7 11,5-16,0-23,9 14,6-5,8 16,0 41,8-41,9 39,8 52,6-41,1 17,3-30,0 59,5-17,5 26,4-17,9 23,0 13,3 Combustíveis 7,5-63,6 238,8-26,1 30,5-20,5-13,3-42,0 67,7-48,5 133,9-35,3 44,0-37,5 97,0-15,3 9,5-5,1 38,2-51,8 88,7-34,0-26,6 45,0 Outros 28,3-7,6-8,1 19,6 7,0 9,8-1,7-8,8-11,0 36,0-8,1 36,4-32,9-10,8 42,8-19,8 34,9-18,9-7,2 40,7 2,9-29,3 25,3 36,6 Fonte: Direcção Geral das Alfândegas, cálculos Banco de Cabo Verde *Média Móvel dos últimos três meses 14

ECONOMIA NACIONAL INDICADORES DE INFLAÇÃO Quadro 7 2008 2009 2010 Jul Ago Set Out Nov Dez Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Inflação Índice de Preços no Consumidor Taxa de variação homóloga 8,0 8,1 9,3 10,2 8,2 6,6-0,7-0,6-1,2-3,2-1,0-0,4 0,1-0,5 0,8 2,1 2,0 2,9 2,5 3,0 2,7 3,2 2,8 3,4 Taxa de variação média 5,9 6,1 6,2 6,4 6,6 6,8 5,0 4,3 3,4 2,3 1,6 1,0 0,5 0,0-0,3-0,2-0,2 0,0 0,3 0,6 0,9 1,4 1,8 2,1 Principais Agregados do IPC (t.v.h.) Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas 10,4 10,3 11,8 13,8 8,6 7,0 0,3-0,4-0,9-3,8 0,1 0,5 1,2-0,6 0,4 1,4 0,8 1,6 1,0 3,8 4,2 4,5 3,6 4,5 Bebidas alcoólicas e tabaco -0,1-0,1-0,2-1,0 0,4 0,4 1,4 2,4 2,9 2,7 2,2 2,2 2,0 1,5 1,6 2,2 1,9 2,9 2,9 2,8 2,2 2,2 2,6 2,6 Vestuário e calçado 15,7 10,7 13,4 14,5 8,7 5,1-3,5-1,0-3,8-4,0 0,5 2,5 2,0 3,3 2,5 4,2 4,3 4,1 4,7 2,8 1,7 1,8 2,6 1,4 Rendas de habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis 8,3 8,2 9,3 10,1 9,3 5,2-2,9-2,5-3,5-2,8-2,1 1,2 1,3 2,6 2,6 3,0 2,9 4,0 2,9 2,5 2,5 2,5 2,5 3,5 Acesórios, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação 0,7 2,4 1,7 3,1 5,8 6,0 6,2 5,9 6,4 6,9 7,3 7,1 5,7 2,8 3,0 2,7 2,8 2,9 1,7 1,2 1,0 1,0 1,4 1,4 Saúde 2,5 4,0 4,0 5,3 9,7 9,6 8,4 6,8 6,9 2,7 1,3 1,6 1,3 2,8 2,6 2,2 2,2 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,1 Transportes 9,9 11,2 14,6 11,2 9,7 10,3 10,8 8,2-10,3-10,2-8,9-9,9-9,1-9,0-1,5 5,8 6,3 9,6 10,4 5,6 4,2 3,9 3,9 5,1 Comunicações 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0-11,2-11,2-11,2-11,2-11,2-11,2-11,2-11,2-11,2-11,2-11,2-11,2 0,0 0,0 0,0 Lazer, recreação e cultura 5,1 8,3 7,9 6,3 8,0 8,5-3,8 7,3-6,9-7,2-7,1-7,6-5,4-2,9-2,8-2,8-0,7-0,4-0,9-1,1-0,9-1,0-0,9-0,9 Ensino -1,2-1,0-1,0-1,0-1,0-1,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 10,0 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Hotéis, restaurantes, cafés e similares 4,9 6,0 5,3 4,7 5,1 2,2 0,5 0,6 0,2 0,6 1,6 2,5 1,1 2,8 6,9 5,6 5,0 5,2 6,8 7,0 7,4 7,0 6,6 7,0 Bens e serviços diversos 2,3 2,5 2,1 7,1 12,7 11,6 11,5 10,9 15,2 5,8 5,9 6,1 6,9 6,2 6,2 6,0 6,2 6,4 5,8 6,0 2,0 1,7 0,9 0,9 Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas, cálculos Banco de Cabo Verde t.v.h - taxa de variação homóloga Nota: A estrutura de consumo da actual série do IPC (2007 = 100), bem como os bens e serviços que constituem o cabaz do indicador foram inferidos com base no Inquérito às Despesas e Rendimentos das Famílias realizado entre Outubro de 2001 e Outubro de 2002. O IPC encontra-se classificado em doze classes de produtos (classificação do consumo individual por objectivo) e a sua compilação resulta da agregação de três índices de preços regionais (Santiago, São Vicente e Santo Antão). 15

ECONOMIA NACIONAL PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS Quadro 8 2008 2009 2010 Jul Ago Set Out Nov Dez Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Taxas de Câmbio do CVE Unidades USD valores médios 69,9 73,4 76,7 82,5 86,6 82,4 78,3 77,3 75,8 74,5 74,0 75,4 77,1 80,5 81,2 82,5 87,4 90,2 86,7 85,4 84,7 79,4 80,5 83,5 Libra valores médios 139,0 139,2 137,9 140,2 133,2 122,7 128,1 128,0 123,9 120,4 122,8 122,4 124,5 126,1 122,3 124,4 128,5 132,9 132,1 133,8 131,6 125,9 128,7 130,3 Índice de Taxa de Câmbio Efectiva Nominal 2001=100 valores médios 106,1 106,1 105,2 104,4 104,1 104,8 105,2 105,3 105,6 105,8 105,8 105,6 105,4 104,9 104,9 104,7 103,2 102,8 103,2 103,4 103,5 104,2 104,0 103,6 Índice de Taxa de Câmbio Efectiva Real 2001=100 valores médios 115,6 116,5 116,2 116,8 114,9 115,3 114,6 115,1 115,7 114,8 115,0 114,6 115,4 114,8 114,1 113,9 112,1 112,4 113,4 114,5 114,5 114,5 114,0 113,8 Taxas de Juro Taxa de Absorção de Liquidez em %, valores médios 1,75 1,75 2,25 2,75 2,75 2,75 2,75 2,75 2,75 2,75 2,75 2,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 Taxa de Cedência de Liquidez em %, valores médios 7,25 7,25 7,75 8,25 8,25 8,25 8,25 8,25 8,25 8,25 8,25 8,25 7,25 7,25 7,25 7,25 7,25 7,25 7,25 7,25 7,25 7,25 7,25 7,25 Taxas de Juro Efectivas Praticadas nas Operações de Crédito 91 a 180 dias em %, valores ponderados 9,80 9,81 10,11 11,16 10,65 10,17 10,66 10,71 10,77 11,14 11,16 11,26 11,58 11,59 11,40 11,07 9,92 10,72 11,11 11,21 11,26 11,21 10,22 n.d. 181 dias a 1 ano em %, valores ponderados 9,70 10,13 9,87 9,62 9,35 9,33 9,06 9,31 9,22 9,41 9,56 9,30 9,31 9,26 9,41 9,43 9,39 8,46 9,31 9,12 9,18 9,27 9,11 n.d. Superior a 10 anos em %, valores ponderados 10,59 10,60 10,54 10,53 10,46 10,43 10,18 10,20 10,22 10,25 10,10 10,12 10,10 10,09 10,05 10,01 9,95 9,74 9,79 9,80 9,80 9,80 9,829 n.d. Descoberto em %, valores ponderados 15,29 15,23 15,16 15,26 15,35 15,38 14,88 14,87 15,13 15,52 15,19 14,95 15,46 15,55 16,07 15,37 15,35 15,90 15,97 16,07 16,01 16,19 16,16 n.d. Taxas de Juro Efectivas Praticadas nas Operações de Depósitos (Residentes) 31 a 90 dias em %, valores ponderados 2,95 2,88 2,87 2,98 3,01 2,83 2,96 2,96 2,84 3,15 3,01 3,40 3,03 3,01 3,08 3,22 3,03 3,04 3,02 3,10 3,16 3,09 3,20 n.d. 91 a 180 dias em %, valores ponderados 3,90 3,82 3,84 4,05 3,96 3,85 3,89 3,81 4,00 4,17 4,30 4,26 4,16 3,91 3,89 4,14 4,15 4,14 4,07 4,02 4,01 4,19 4,09 n.d. 181 dias a 1 ano em %, valores ponderados 4,50 4,23 4,23 4,16 4,15 4,15 4,28 4,27 4,28 4,24 4,14 4,14 4,23 4,23 4,23 4,28 4,25 4,25 4,56 4,52 4,53 4,49 4,45 n.d. 1 a 2 anos em %, valores ponderados 4,48 4,24 4,25 4,26 4,19 4,19 4,41 4,47 4,48 4,49 4,47 4,47 4,36 4,37 4,37 4,39 4,39 4,40 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 n.d. Taxas de Juro Efectivas Praticadas nas Operações de Depósitos de Emigrantes 31 a 90 dias em %, valores ponderados 3,41 3,41 3,46 3,52 3,43 3,43 3,39 3,44 3,44 3,45 3,49 3,48 3,46 3,46 3,46 3,46 3,47 3,43 3,43 3,41 3,49 3,49 3,50 n.d. 91 a 180 dias em %, valores ponderados 4,19 4,19 4,53 4,17 4,15 4,13 4,13 4,10 4,12 4,09 4,10 4,08 4,12 4,16 4,16 4,14 4,10 4,08 4,09 4,11 4,12 4,08 4,12 n.d. 181 dias a 1 ano em %, valores ponderados 4,33 4,33 4,33 4,32 4,32 4,32 3,90 3,88 3,87 3,80 3,78 3,71 4,14 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 4,14 4,14 4,15 4,14 4,14 n.d. 1 a 2 anos em %, valores ponderados 4,38 4,38 4,38 4,65 4,25 4,25 4,51 4,47 4,45 4,47 4,46 4,44 4,77 4,76 4,76 4,76 4,76 4,77 4,79 4,83 4,85 4,87 4,89 n.d. Bilhetes de Tesouro 91 dias em %, valores pond. 3,44 3,44 3,39 3,38 3,38 3,40 3,44 3,50 3,50 3,56 3,56 3,59 3,63 3,63 3,63 3,94 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 182 dias em %, valores pond. 3,49 3,49 3,49 3,50 3,42 3,42 3,64 3,64 3,64 3,64 3,64 3,64 3,64 3,64 3,94 3,94 3,94 3,94 3,94 3,94 3,94 4,94 4,94 3,94 364 dias em %, valores pond. 3,56 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 Agregados Monetários Activo Externo Líquido t.v.h. em %, fim períod. -5,2-5,7-0,5 1,3-0,7-6,3-12,2-12,0-13,3-15,2-18,0-1,7 0,7-3,8-5,0 6,5 5,0 9,2 11,2 13,3 8,3 9,9 14,9 n.d. Banco de Cabo Verde t.v.h. em %, fim períod. 4,9-1,0 2,2 4,8 8,7 7,9-5,2-0,2-1,9-8,4-13,3-2,5-4,3-6,0-3,3 0,3 4,4 7,7 10,0 11,8 7,6 12,9 14,0 n.d. Bancos Comerciais t.v.h. em %, fim períod. -82,5-40,1-25,7-56,3-101,6-125,0-331,4-153,2-159,2-277,5 3376,5-30,7-55,8-34,3 16,8-97,7-4,3-9,9-12,6-18,6-5,7 68,1 39,8 n.d. Activo Interno Líquido t.v.h. em %, fim períod. 16,2 17,1 15,3 14,1 13,2 14,8 11,2 9,4 9,7 11,2 13,1 5,3 5,2 8,2 7,6 6,7 5,7 2,7 2,9 3,6 3,9 3,1 1,9 n.d. M2 t.v.h. em %, fim períod. 8,7 9,0 10,0 9,9 8,7 7,9 4,0 2,8 2,8 3,2 3,9 3,3 4,0 4,7 4,0 6,6 5,5 4,4 5,1 6,1 5,1 4,8 4,4 n.d. Passivos Monetários t.v.h. em %, fim períod. 15,6 13,1 17,1 12,6 8,1 4,5-1,1-2,1-2,9-1,5 3,2-5,5 4,0 3,3-0,5 1,2 1,3-2,4-4,3-3,5-3,8-2,2-8,2 n.d. Passivos Quase Monetários t.v.h. em %, fim períod. 4,1 6,2 5,2 8,0 9,1 10,4 7,8 6,4 7,0 6,5 4,4 9,5 3,9 5,6 6,9 10,4 8,3 9,0 11,5 12,6 11,1 9,5 13,6 n.d. Agregados de Crédito Bancário Crédito Interno Liquido t.v.h. em %, fim períod. 16,6 17,9 18,5 17,1 16,7 18,8 14,4 13,3 12,1 13,7 14,3 10,8 10,0 10,8 11,1 10,6 9,3 7,2 6,2 7,6 8,4 6,9 6,4 n.d. Créd. Líquido às Administrações Públicas t.v.h. em %, fim períod. -4,5-10,7-8,8-14,4-12,8-8,2 1,1 3,6 3,3 15,1 22,8 7,0 7,2 9,7 12,9 13,4 1,0-8,2-14,7-5,3 2,0-0,5-4,4 n.d. Créd. á Economia t.v.h. em %, fim períod. 25,1 30,0 29,6 29,2 27,6 28,7 18,5 16,1 14,7 13,3 12,1 11,8 10,8 11,1 10,7 9,9 11,5 11,2 11,8 10,9 10,0 8,9 9,4 n.d. Empresas Públicas não Financeiras t.v.h. em %, fim períod. -57,0-21,3-13,7 1,1-16,5-48,0-22,3-28,0-31,3-35,2-35,4-33,1-37,1-40,9-43,6-48,2-47,1-14,3-18,0-14,7-20,3-2,4-19,2 n.d. Empresas Privadas, Mistas e Partic. t.v.h. em %, fim períod. 26,3 30,4 30,0 29,4 27,9 29,5 18,7 16,3 14,9 13,6 12,3 12,0 11,0 11,3 10,9 10,1 11,7 11,3 11,9 11,0 10,1 8,9 9,4 n.d. Fonte: Banco de Cabo Verde P Provisório 16

ECONOMIA NACIONAL OPERAÇÕES DE POLÍTICA MONETÁRIA COLOCADAS ATRAVÉS DE LEILÕES Quadro 9 Data de Colocação Tipo Prazo Taxa de Juro (%) Proposta Colocação Stock de Emissões Instrumento dias Média Ponderada (milhões de CVE) (milhões de CVE) (milhões de CVE) 04-08-10-50 2.000 09-08-10 TRM 14 4,250 900 900 2.900 09-08-10-500 2.400 16-08-10 TRM 14 4,250 1.650 1.650 4.050 16-08-10-1.500 2.550 23-08-10 TRM 14 4,250 1.930 1.930 4.480 23-08-10-900 3.580 30-08-10 TRM 14 4,250 700 700 4.280 30-08-10-1.650 2.630 06-09-10 TRM 14 4,250 2.200 2.200 4.830 06-09-10-1.930 2.900 13-09-10 TRM 14 4,250 1.000 1.000 3.900 13-09-10-700 3.200 20-09-10 TRM 14 4,250 1.950 1.950 5.150 20-09-10-2.200 2.950 27-09-10 TRM 14 4,250 1.440 1.440 4.390 27-09-10-1.000 3.390 04-10-10 TRM 14 4,250 2.000 2.000 5.390 04-10-10-1.950 3.440 11-10-10 TRM 14 4,250 660 660 4.100 11-10-10-1.440 2.660 18-10-10 TRM 14 4,250 2.000 2.000 4.660 18-10-10-2.000 2.660 25-10-10 TRM 14 4,250 1.125 1.125 3.785 25-10-10-660 3.125 02-11-10 TRM 14 4,250 2.330 2.330 5.455 02-11-10-2.000 3.455 08-11-10 TRM 14 4,250 1.635 1.635 5.090 08-11-10-1.125 3.965 15-11-10 TRM 14 4,250 1.650 1.650 5.615 16-11-10-2.330 3.285 22-11-10 TRM 14 4,250 850 850 4.135 22-11-10-1.635 2.500 29-11-10 TRM 14 4,250 2.007 2.007 4.507 29-11-10-1.650 2.857 06-12-10 TRM 14 4,250 750 750 3.607 06-12-10-850 2.757 13-12-10 TRM 14 4,250 2.207 2.207 4.964 13-12-10-2.007 2.957 20-12-10 TRM 14 4,250 1.300 1.300 4.257 20-12-10-750 3.507 23-12-10 TIM 32 4,442 1.000 750 4.257 27-12-10 TRM 14 4,250 1.320 1.320 5.577 27-12-10-2.207 3.370 Fonte: Banco de Cabo Verde TIM - Títulos de Intervenção Monetária, emitidos pelo BCV para prazos até 52 semanas TRM - Títulos de Regularização Monetária, emitidos pelo BCV para prazos até 14 dias 17

ECONOMIA NACIONAL OPERAÇÕES PROCESSADAS NO SISTEMA DE PAGAMENTOS Quadro 10 2008 2009 2010 Jul Ago Set Out Nov Dez Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Cartão Vinti4 ATM Levantamentos milhões CVE 1.412,0 1.316,9 1.316,0 1.326,5 1.356,9 1.882,1 1.698,5 1.557,7 1.523,3 1.628,9 1.455,6 2.228,3 1.356,0 1.474,0 1.805,0 1.756,0 1.699,0 1.698,0 2.002,1 1.828,6 1.386,3 1.817,5 1.777,9 2.487,5 n.º 227.745 216.405 219.278 223.418 226.579 280.434 281.830 268.912 260.836 281.976 260.735 355.265 245.979 265.456 318.106 313.742 315.602 313.512 354.019 331.762 326.178 334.677 331.786 422.119 Transferências milhões CVE 23,5 21,8 27,1 24,5 21,4 30,4 26,0 32,3 23,9 26,1 26,7 38,0 27,4 29,4 26,9 33,6 28,1 34,5 30,5 31,4 31,7 29,5 27,5 44,5 n.º 679 590 609 667 627 820 799 693 698 770 740 1.038 730 816 983 903 960 973 1.018 993 1.040 1.024 1.026 1.327 Pagamento de Serviços milhões CVE 4,6 5,2 6,1 3,9 1,5 9,1 1,2 1,1 1,2 7,8 8,0 5,0 3,7 14,5 11,2 2,6 11,6 9,6 13,5 8,9 12,9 11,4 8,7 1,9 n.º 206 191 227 217 184 266 234 224 210 254 253 236 378 370 445 431 394 389 409 403 355 365 479 333 POS milhões CVE 356,2 348,8 330,7 344,6 351,8 544,0 477,4 420,7 429,7 494,4 458,4 749,1 476,3 492,6 608,7 612,2 605,9 641,9 774,5 792,4 677,2 624,8 726,4 1.091,0 n.º 70.430 72.622 71.769 72.575 73.607 105.049 97.482 90.234 92.204 106.383 100.220 149.435 99.379 106.386 128.119 128.236 129.310 128.542 154.902 157.388 147.680 135.394 157.869 236.386 Cartão VISA ATM milhões CVE 157,2 204,8 132,6 125,1 163,6 182,1 136,4 178,1 115,1 127,6 161,8 198,5 192,9 143,8 147,5 157,3 117,6 117,6 112,9 137,5 92,4 98,7 131,8 159,6 n.º 13.526 17.579 12.295 10.906 13.860 15.155 11.793 15.543 10.243 10.991 13.380 16.104 16.262 11.980 12.343 13.286 10.091 10.269 9.568 11.789 8.097 8.493 11.105 13.100 POS milhões CVE 71,3 85,2 49,8 82,7 79,0 122,5 65,7 76,2 58,6 71,4 65,3 66,5 76,9 73,0 79,3 81,0 59,8 53,7 61,6 63,8 43,3 61,7 66,9 74,6 n.º 3.228 4.187 2.944 3.245 4.749 5.009 4.045 4.887 3.692 3.954 4.444 4.641 5.318 4.908 5.751 5.786 4.256 3.790 4.153 4.697 3.369 4.161 4.852 5.614 Fonte: Sociedade Interbancária e Sistemas de Pagamento 18