Censo Demográfico 2000



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Sumário 1 Introdução... 3 2 Notas sobre o e sobre as variáveis... 4 3 Organização do arquivo agregado por setores... 18 4 Proteção dos dados dos informantes... 20 5 Identificação dos itens geográficos e compatibilização entre 2000 e 2001... 23 6 Relação das variáveis das planilhas... 27 6.1 Arquivo básico (planilha Basico_UF.xls)... 28 6.2 Arquivo de domicílios (planilha Domicilio_UF.xls)... 30 6.3 Arquivo de moradores (planilha Morador_UF.xls)... 38 6.4 Arquivo de responsável pelo domicílio particular permanente (planilha Responsavel1_UF.xls) 44 6.5 Arquivo de responsável pelo domicílio particular permanente (planilha Responsavel2_UF.xls) 51 6.6 Arquivo de responsável pelo domicílio particular permanente (planilha Responsavel3_UF.xls) 57 6.7 Arquivo de responsável pelo domicílio particular permanente (planilha Responsavel4_UF.xls) 64 6.8 Arquivo de responsável pelo domicílio particular permanente (planilha Responsavel5_UF.xls) 70 6.9 Arquivo de pessoas (planilha Pessoa1_UF.xls)... 76 6.10 Arquivo de pessoas (planilha Pessoa2_UF.xls)... 79 6.11 Arquivo de pessoas (planilha Pessoa3_UF.xls)... 82 6.12 Arquivo de pessoas (planilha Pessoa4_UF.xls)... 85 6.13 Arquivo de pessoas (planilha Pessoa5_UF.xls)... 90 6.14 Arquivo de pessoas (planilha Pessoa6_UF.xls)... 92 6.15 Arquivo de pessoas (planilha Pessoa7_UF.xls)... 97 6.16 Arquivo de instrução (planilha Instrucao1_UF.xls)... 99 6.17 Arquivo de instrução (planilha Instrucao2_UF.xls)... 104 6.18 Arquivo de instrução (planilha Instrucao3_UF.xls)... 112 6.19 Arquivo de instrução (planilha Instrucao4_UF.xls)... 117 6.20 Arquivo de instrução (planilha Instrucao5_UF.xls)... 121 6.21 Arquivo de instrução (planilha Instrucao6_UF.xls)... 126 6.22 Arquivo de descrição dos setores (planilha Descrição dos Setores_UF.xls)... 130 6.23 Arquivo de municípios novos (planilha Municípios instalados em 2001_UF.xls)... 131 6.24 Arquivo de compatibilização de setores (planilha Compatibilização_2000-2001_UF.xls)... 132 6.25 Arquivo de compatibilização por mandado de segurança setores (planilha Mandado_UF.xls).. 133 7 Representação tabular das variáveis... 134 2

1 Introdução O setor censitário é a menor unidade territorial, com limites físicos identificáveis em campo, com dimensão adequada à operação de pesquisas e cujo conjunto esgota a totalidade do Território Nacional, o que permite assegurar a plena cobertura do País. Por esta razão, os arquivos agregados por setor censitário foram originalmente concebidos como cadastros básicos de áreas para a seleção de amostras para as pesquisas domiciliares. Tinham, portanto, as variáveis de descrição da divisão territorial brasileira e algumas variáveis de porte ou tamanho dos setores, para estratificação dos setores e seleção de amostras com probabilidades desiguais (amostras com probabilidade proporcional a uma medida de tamanho do setor), além de variâncias de algumas variáveis para facilitar a determinação do tamanho das amostras. A partir do Censo Demográfico 1991, estes arquivos passaram a incorporar mais variáveis em nível de setor, como forma de produzir rapidamente resultados para subdivisões geográficas não atendidas pelas publicações do censo. Para o, o IBGE produziu um primeiro arquivo agregado com base nos dados da Sinopse Preliminar. Posteriormente, com a conclusão dos trabalhos de crítica dos dados de universo do Censo demográfico 2000, o IBGE produziu a primeira edição do arquivo agregado por setores, com 527 variáveis sobre características dos domicílios, dos seus responsáveis e das pessoas residentes, sem cruzamento dos quesitos do questionário básico do Censo demográfico 2000, com exceção do sexo. A segunda edição do arquivo Agregado por Setores Censitários dos Resultados do Universo foi gerada a partir dos microdados do universo do e é composta por 21 planilhas para cada Unidade da Federação. Os dados do cadastro de áreas, que correspondem aos códigos e nomes dos itens geográficos, além de totais, médias e variâncias das principais variáveis de dimensão e estratificação dos setores, constam de uma planilha do MS-Excel, versão do MS-Office 1997 ou superior, para cada Unidade da Federação. As informações adicionais em nível de setor estão distribuídas em 20 outras planilhas MS-Excel, por Unidade da Federação, representando um total de mais de 3 200 variáveis, que abrangem as características dos domicílios, em especial dos domicílios particulares permanentes, bem como dos responsáveis e das pessoas residentes, incorporando os cruzamentos mais solicitados ao IBGE. Complementam este produto de disseminação uma planilha de descrição dos setores para cada Unidade da Federação e, quando for o caso, planilhas que apresentam a composição dos municípios instalados em janeiro de 2001 e as alterações decorrentes de dois mandados de segurança concedidos pela Justiça, além desta documentação. Diante do grande número de variáveis, decidiu-se incorporar a esta documentação uma representação tabular das variáveis adicionais, como forma de explicitar a relação entre variáveis gravadas em diferentes planilhas e facilitar o trabalho de geração de variáveis adicionais. Além disto, esta documentação inclui informações gerais sobre o Censo Demográfico 2000; sobre a organização do arquivo agregado; sobre as técnicas de supressão de dados aplicadas para proteção dos dados dos informantes, bem como a relação completa das variáveis. 3

2 Notas sobre o e sobre as variáveis 2.1 Âmbito O abrangeu as pessoas residentes em domicílios do Território Nacional na data de referência. As embaixadas, os consulados e as representações do Brasil no exterior são considerados parte do Território Nacional, porém não foram incluídos no Censo Demográfico 2000, tendo em vista que, atualmente, a maioria dos funcionários brasileiros reside em domicílios fora dessas representações diplomáticas. 2.2 Data de referência A investigação dos domicílios e das pessoas neles residentes teve como data de referência o dia 1 o de agosto de 2000. 2.3 Período de coleta A coleta do foi realizada por cerca de 200 mil recenseadores e 30 mil supervisores, no período de 1 o de agosto a 30 de novembro de 2000. 2.4 Base Territorial Base Territorial é a denominação dada ao sistema integrado de mapas, cadastros e bancos de dados, construído segundo métodos que objetivam dar organização e sustentação espacial às atividades de planejamento operacional, coleta e apuração de dados e divulgação de resultados do, além de assegurar a completa cobertura do Território Nacional. O setor censitário é a unidade territorial criada para fins de controle cadastral da coleta. Os setores têm limites físicos identificáveis em campo que respeitam os limites da divisão político-administrativa, do quadro urbano e rural legal e de outras estruturas territoriais de interesse, além de um quantitativo de domicílios adequado à operação censitária. Para este censo, o Território Nacional foi dividido em 215 811 setores. O sistema cartográfico, elaborado exclusivamente para os fins estatísticos, é composto por conjuntos de Mapas Municipais, de Mapas de Localidades e de Mapas dos Setores Censitários. Os Mapas Municipais, elaborados em escalas topográficas, apresentam a cobertura completa do município, sua divisão distrital e os setores rurais. Os Mapas de Localidades, elaborados em escalas cadastrais, apresentam a cobertura das cidades e vilas, suas divisões intra-urbanas e os setores urbanos. Os Mapas de Setores Censitários, uma terceira série, são mapas individuais em escalas diversas, oriundos dos respectivos Mapas Municipais e de Localidades. O mapeamento do foi construído utilizando-se tecnologia digital e teve como principais etapas de trabalho: a aquisição das bases cartográficas disponíveis, a atualização cartográfica; a representação da divisão político-administrativa, das divisões intra-urbanas e dos setores censitários; e a conversão para o padrão digital IBGE. Constitui-se, portanto, no primeiro acervo digital de cobertura nacional produzido pela instituição. O sistema alfanumérico da Base Territorial é composto pelos arquivos de referência territorial: identificação (código e nome) das Unidades da Federação, dos municípios, dos distritos, dos subdistritos, dos bairros legalmente estabelecidos e de 4

outras estruturas territoriais de interesse; descrição do perímetro dos setores censitários; e identificação de cada setor censitário e de seus atributos espaciais. 2.5 Divisão territorial 2.5.1 Divisão político-administrativa A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, o Distrito Federal, os estados e os municípios, todos autônomos nos termos da Constituição Federal de 05 de outubro de 1988. 2.5.1.1 Distrito Federal O Distrito Federal é a unidade autônoma onde tem sede o governo federal com seus poderes executivo, legislativo e judiciário. Tem as mesmas competências legislativas reservadas aos estados e municípios e é regido por lei orgânica, sendo vedada sua divisão em municípios. Brasília é a capital federal. 2.5.1.2 Estados Em número de 26, os estados constituem as unidades de maior hierarquia dentro da organização político-administrativa do País. São subdivididos em municípios e podem incorporar-se, entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos estados ou territórios federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. Organizam-se e regem-se pelas constituições e leis que adotarem, observados os princípios da Constituição Federal. A localidade que abriga a sede do governo denomina-se capital. 2.5.1.3 Municípios Em 1 o de agosto de 2000 existiam 5 507 municípios instalados no País, incluindose neste quantitativo o Distrito Estadual de Fernando de Noronha e o Distrito Federal. Os municípios constituem as unidades autônomas de menor hierarquia dentro da organização político-administrativa do Brasil. Sua criação, incorporação, fusão ou desmembramento se faz por lei estadual, observada a continuidade territorial, a unidade histórico-cultural do ambiente urbano e os requisitos previstos em lei complementar estadual. Estas transformações dependem de consulta prévia às populações diretamente interessadas, através de plebiscito. No a população referente aos municípios criados e instalados após aquela data foi computada nos municípios que lhes deram origem. Os municípios regem-se por leis orgânicas, observados os princípios estabelecidos na Constituição Federal e na constituição do estado onde se situam, e podem criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual. 2.5.2 Distritos Os distritos são unidades administrativas dos municípios. Sua criação, desmembramento ou fusão se faz por lei municipal, observada a continuidade territorial e os requisitos previstos em lei complementar estadual. Podem, dependendo da legislação estadual, ser subdivididos, conforme o caso, em subdistritos, regiões administrativas, zonas e similares. A localidade onde está sediada a autoridade distrital, excluídos os distritos das sedes municipais, tem a categoria de vila. 5

2.5.3 Subdistritos São unidades administrativas municipais, normalmente estabelecidas nas grandes cidades, criadas através de leis ordinárias das Câmaras Municipais e sancionadas pelo prefeito. 2.5.4 Bairros Bairros são subdivisões intra-urbanas legalmente estabelecidas através de leis ordinárias das Câmaras Municipais e sancionadas pelo Prefeito. 2.5.5 Divisão Regional As divisões regionais, em seus diferentes níveis, constituem parte da missão institucional do IBGE e têm a finalidade básica de subsidiar o levantamento e a divulgação de dados estatísticos. A primeira divisão regional, estabelecida em 1942, baseava-se nas características do quadro natural, privilegiando o nível macrorregional. Nela, o País foi subdividido em cinco Grandes Regiões Norte, Nordeste, Leste, Sul e Centro-Oeste, sendo que a Região Nordeste subdividia-se em Nordeste Ocidental e Nordeste Oriental, e a Região Leste em Leste Setentrional e Leste Meridional. Em 1945, foram incorporados a esta estrutura níveis mais desagregados de divisão regional: 30 regiões, 83 sub-regiões e 198 zonas geográficas ou fisiográficas. As grandes transformações econômicas e sociais, ocorridas nas décadas de 1950 e 1960, impuseram a necessidade de atualização do quadro de divisões regionais, tendo como base características de homogeneidade de produção. Em 1969, foi divulgado, então, novo quadro composto por cinco Grandes Regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste, subdivididas em 360 microrregiões homogêneas. O quadro de divisões regionais em nível intermediário só foi elaborado na década de 1970 e divulgado em 1976, totalizando 86 mesorregiões homogêneas. O conjunto das Grandes Regiões, adotado em 1969, está vigente até hoje e suas alterações decorreram das mudanças no quadro político-administrativo do País com a criação do Estado do Mato Grosso do Sul, incorporado à Região Centro-Oeste, e do Estado do Tocantins, incorporado à Região Norte. Na década de 1980, o avanço da fronteira de ocupação do território, juntamente com as transformações na estrutura produtiva, deram origem a uma nova organização do espaço brasileiro, tornando necessária a revisão da divisão regional nos níveis mesorregional e microrregional. Esta nova divisão foi baseada no processo social como determinante, no quadro natural como condicionante e na rede de comunicações e de lugares como elemento da articulação espacial. Assim, em 1989, foi adotado o novo quadro de divisão regional do Brasil vigente, composto por 137 mesorregiões geográficas e 558 microrregiões geográficas. 2.5.6 Regiões Metropolitanas A identificação de regiões metropolitanas, no Brasil, foi iniciada na década de 1960 e institucionalizada pelo Congresso Nacional nos anos de 1973 e 1974, tendo sido definidas nove Regiões Metropolitanas: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. A partir de 1988, a Constituição do Brasil facultou aos estados a instituição de regiões metropolitanas, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, com o objetivo de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de 6

interesse comum (artigo 25, parágrafo 3 o ). Assim, a partir de 1998, as Unidades da Federação, buscando solucionar problemas de gestão do território estadual, definiram um total de 22 regiões metropolitanas. 2.5.7 Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno foi criada por Lei Complementar do Congresso Federal em 1998 e compreende o Distrito Federal e municípios dos Estados de Goiás e Minas Gerais. 2.6 Resultados do universo Os dados foram obtidos reunindo as informações captadas por meio da investigação das características dos domicílios e das pessoas, que são comuns aos dois tipos de questionários, utilizados para o levantamento do Censo Demográfico e que são: Questionário básico aplicado em todas as unidades domiciliares, exceto naquelas selecionadas para a amostra, e que contém a investigação das características básicas do domicílio e dos seus moradores; e Questionário da amostra aplicado em todas as unidades domiciliares selecionadas para a amostra. Além da investigação contida no questionário básico, abrange outras características do domicílio e pesquisa importantes informações sociais, econômicas e demográficas dos seus moradores. Nos municípios com até 15 mil habitantes, considerando-se a população projetada para o ano 2000, em um a cada cinco domicílios (20% do total) foi aplicado o questionário da amostra; já nos municípios com população acima de 15 mil habitantes, a proporção foi de 10%, ou seja, o questionário da amostra foi aplicado em um a cada dez domicílios. 2.7 Conceitos e definições 2.7.1 Domicílio Domicílio é o local estruturalmente separado e independente que se destina a servir de habitação a uma ou mais pessoas, ou que esteja sendo utilizado como tal. Os critérios essenciais desta definição são os de separação e independência. A separação fica caracterizada quando o local de habitação é limitado por paredes, muros ou cercas, coberto por um teto, permitindo a uma ou mais pessoas, que nele habitam, isolar-se das demais, com a finalidade de dormir, preparar e/ou consumir seus alimentos e proteger-se do meio ambiente, arcando, total ou parcialmente, com suas despesas de alimentação ou moradia. A independência fica caracterizada quando o local de habitação tem acesso direto, permitindo a seus moradores entrar e sair sem necessidade de passar por locais de moradia de outras pessoas. 2.7.2 Situação do domicílio Segundo a localização do domicílio, a situação é urbana ou rural, conforme definida por lei municipal em vigor em 1 o de agosto de 2000. Em situação urbana consideram-se as áreas urbanizadas ou não, correspondentes às cidades (sedes municipais), às vilas (sedes distritais) ou às áreas urbanas isoladas. 7

- Área urbanizada de cidade ou vila é a área legalmente definida como urbana caracterizada por construções, arruamentos, e intensa ocupação humana; as áreas afetadas por transformações decorrentes do desenvolvimento urbano, e aquelas, reservadas à expansão urbana. - Área não-urbanizada de cidade ou vila é a área legalmente definida como urbana caracterizada por ocupação predominantemente de caráter rural. - Área urbana isolada é a área definida por lei e separada da sede distrital (ou municipal) por área rural ou por um outro limite legal. A situação rural abrange toda a área situada fora do perímetro urbano, inclusive os aglomerados rurais de extensão urbana, os povoados e os núcleos. Este critério também é utilizado na classificação da população urbana e rural. - Aglomerado rural é a localidade situada em área legalmente definida rural caracterizada por um conjunto de edificações permanentes e adjacentes, formando área continuamente construída, com arruamentos reconhecíveis ou dispostos ao longo de uma via de comunicação. - Aglomerado rural de extensão urbana é a localidade que tem as características definidoras de aglomerado rural e está localizada a menos de 1 km de distância da área efetivamente urbanizada de uma cidade ou vila ou de um aglomerado rural já definido como de extensão urbana, possuindo contiguidade em relação aos mesmos. Constitui simples extensão da área efetivamente urbanizada com loteamento já habitados, conjuntos habitacionais, aglomerados de moradias ditas subnormais, ou núcleos desenvolvidos em torno de estabelecimentos industriais, comerciais ou de serviços. - Aglomerado rural isolado é a localidade que tem as características de aglomerado rural e está localizada a uma distância igual ou superior a 1 km da área efetivamente urbanizada de uma cidade ou vila ou de um aglomerado rural já definido como de extensão urbana. - Aglomerado rural isolado - povoado é a localidade que tem a característica definidora de aglomerado rural isolado e possui pelo menos 1 (um) estabelecimento comercial de bens de consumo freqüente e 2 (dois) dos seguintes serviços ou equipamentos: 1 (um) estabelecimento de ensino de primeiro grau, de primeira a quarta série, em funcionamento regular; 1 (um) posto de saúde, com atendimento regular; ou 1 (um) templo religioso de qualquer credo, para atender aos moradores do aglomerado e/ou às áreas rurais próximas. Corresponde a um aglomerado sem caráter privado ou empresarial, ou que não está vinculado a um único proprietário do solo, e cujos moradores exercem atividades econômicas quer primárias, terciárias ou mesmo secundárias, na própria localidade ou fora dela. - Aglomerado rural isolado - núcleo é a localidade que tem a característica definidora de aglomerado rural isolado e que está vinculada a um único proprietário do solo (empresas agrícolas, industriais, usinas, etc.), ou seja, que possui caráter privado ou empresarial. - Aglomerado rural isolado - outros aglomerados é a localidade sem caráter privado ou empresarial que possui a característica definidora de aglomerado rural isolado e não dispõe, no todo ou em parte, dos serviços ou equipamentos enunciados para o povoado. - Zona rural, exclusive aglomerado rural é a área externa ao perímetro urbano exclusive as áreas de aglomerado rural. 2.7.3 - Código de Tipo do Setor O tipo do setor pode ser: (1) setor comum ou não-especial; e (2) setor especial. 8

O setor especial é aquele que apresenta características que tornam necessário um tratamento diferenciado de coleta em relação aos setores comuns ou não-especiais. - Setor especial de aglomerado subnormal é o conjunto constituído por um mínimo de 51 domicílios, ocupando ou tendo ocupado, até período recente, terreno de propriedade alheia (pública ou particular), dispostos, em geral, de forma desordenada e densa, e carentes, em sua maioria, de serviços públicos essenciais. - Setor especial de quartéis, bases militares, etc. é constituído de no mínimo 50 moradores. - Setor especial de alojamento, acampamentos, etc. é constituído de no mínimo 50 moradores. - Setor especial de embarcações, barcos, navios, etc. é constituído de no mínimo 50 moradores. Deve ser um setor dentro da menor área administrativa em que se encontra. - Setor especial de aldeia indígena é o agrupamento de, no mínimo, 20 habitantes indígenas em uma ou mais moradias. - Setor especial de penitenciárias, colônias penais, presídios, cadeias, etc. é constituído de no mínimo 50 moradores. - Setor especial de asilos, orfanatos, conventos, hospitais, etc. é constituído de no mínimo 50 moradores. 2.7.4 População residente A população residente constituiu-se pelos moradores em domicílios na data de referência. Considerou-se como moradora a pessoa que tinha o domicílio como local de residência habitual e que, na data de referência, estava presente ou ausente por período que não tenha sido superior a 12 meses em relação àquela data, por um dos seguintes motivos: - viagens: a passeio, a serviço, a negócio, de s, etc.; - internação em estabelecimento de ensino ou hospedagem em outro domicílio, visando a facilitar a freqüência à escola durante o ano letivo; - detenção sem sentença definitiva declarada; - internação temporária em hospital ou estabelecimento similar; e - embarque a serviço (marítimos). 2.7.5 Espécie do domicílio Quanto à espécie, classificou-se o domicílio como: - Domicílio particular, quando o relacionamento entre seus ocupantes era ditado por laços de parentesco, de dependência doméstica ou por normas de convivência. Os domicílios particulares desagregaram-se em: a) permanente, quando construído para servir exclusivamente à habitação e, na data de referência, tinha a finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas; b) improvisado, quando localizado em unidade não-residencial (loja, fábrica, etc.) que não tinha dependências destinadas exclusivamente à moradia, mas que, na data de referência, estava ocupado por morador. Os prédios em construção, vagões de trem, carroças, tendas, barracas, grutas, etc. que estavam servindo de moradia na data de referência, também, foram considerados como domicílios particulares improvisados. 9

Entendeu-se como dependência doméstica a situação de subordinação dos empregados domésticos e agregados em relação à pessoa responsável pelo domicílio. Entendeu-se por normas de convivência as regras estabelecidas para convivência de pessoas que não estavam ligadas por laços de parentesco, nem de dependência doméstica, mas residiam em um mesmo domicílio. - Domicílio coletivo, quando a relação entre as pessoas que nele habitavam era restrita a normas de subordinação administrativa, como em hotéis, pensões, presídios, cadeias, penitenciárias, quartéis, postos militares, asilos, orfanatos, conventos, hospitais e clínicas (com internação), alojamento de trabalhadores, motéis, camping, etc. 2.7.6 Características dos domicílios particulares permanentes a) Tipo do domicílio Quanto ao tipo, classificou-se o domicílio particular permanente como: - Casa, quando localizado em uma edificação de um ou mais pavimentos, desde que ocupado integralmente por um único domicílio, com acesso direto a um logradouro (arruamento, vila, avenida, caminho, etc.), legalizado ou não, independentemente do material utilizado em sua construção; - Apartamento, quando localizado em edifício de um ou mais andares, com mais de um domicílio, servido por espaços comuns (hall de entrada, escadas, corredores, portaria ou outras dependências). O domicílio localizado em um prédio de dois ou mais andares em que as demais unidades não eram residenciais e, ainda, aquele localizado em edifício de dois ou mais pavimentos com entradas independentes para os andares, foram considerados como apartamentos; ou - Cômodo, quando composto por um ou mais aposentos localizado em uma casa de cômodos, cortiço, cabeça-de-porco, etc. b) Condição de ocupação do domicílio Quanto à condição de ocupação, classificou-se o domicílio particular permanente como: - Próprio - já quitado, quando era de propriedade, total ou parcial, de um ou mais moradores, e já estava integralmente pago; - Próprio - em aquisição, quando era de propriedade, total ou parcial, de um ou mais moradores e ainda não estava integralmente pago; - Alugado, quando o aluguel era pago por um ou mais de seus moradores. Considerou-se também como alugado, o domicílio em que o empregador (de qualquer um dos moradores) pagava, como parte integrante do salário, uma parcela em dinheiro para pagamento do aluguel; - Cedido por empregador, quando era cedido por empregador (particular ou público) de qualquer um dos moradores, ainda que mediante uma taxa de ocupação ou conservação (condomínio, gás, luz, etc.). Incluiu-se, neste caso, o domicílio cujo aluguel era pago diretamente pelo empregador de um dos moradores do domicílio; - Cedido de outra forma, quando era cedido gratuitamente por pessoa que não era moradora ou por instituição que não era empregadora de algum dos moradores, ainda que mediante uma taxa de ocupação (imposto, condomínio, etc.) ou de conservação. Incluiu-se, neste caso, o domicílio cujo aluguel era pago, diretamente ou indiretamente, por pessoa não-moradora ou por instituição não-empregadora de algum morador; ou - Outra condição, quando era ocupado de forma diferente das anteriormente relacionadas. Incluíram-se, neste caso: o domicílio cujo aluguel, pago por morador, referia-se à unidade domiciliar em conjunto com unidade não-residencial (oficina, loja, etc.); o 10

domicílio localizado em estabelecimento agropecuário arrendado; e também, o domicílio ocupado por invasão. c) Condição de ocupação do terreno Quanto à condição de ocupação do terreno em que se localizava o domicílio particular permanente, classificou-se como: - Próprio, quando o terreno ou a fração ideal do terreno (para apartamento) em que se localizava o domicílio era de propriedade, total ou parcial, de pelo menos um dos moradores; - Cedido, quando o terreno em que se localizava o domicílio era cedido a pelo menos um dos moradores; ou - Outra condição, quando o terreno em que se localizava o domicílio apresentava condição que não se enquadrava nos itens anteriores, inclusive o caso de invasão de terreno. d) Forma de abastecimento de água A forma de abastecimento de água do domicílio particular permanente foi classificada como: - Rede geral, quando o domicílio, ou o terreno ou a propriedade em que estava localizado, estava ligado à rede geral de abastecimento de água; - Poço ou nascente (na propriedade), quando o domicílio era servido por água de poço ou nascente localizado no terreno ou na propriedade onde estava construído; ou - Outra, quando o domicílio era servido de água de reservatório (ou caixa), abastecido com água das chuvas, por carro-pipa ou, ainda, por poço ou nascente localizados fora do terreno ou da propriedade onde estava construído. e) Canalização de água Pesquisou-se a existência de canalização de água para o domicílio particular permanente ou para o terreno ou à propriedade em que se localizava. Classificou-se como: - Canalizada em pelo menos um cômodo, quando o domicílio era servido de água canalizada com distribuição interna para um ou mais cômodos; - Canalizada só na propriedade ou terreno, quando a água utilizada no domicílio chegava canalizada à propriedade ou ao terreno em que se localizava o domicílio, sem haver distribuição interna em pelo menos um cômodo; ou - Não-canalizada, quando a água utilizada no domicílio não chegava canalizada à propriedade ou ao terreno em que se localizava o domicílio ou não havia distribuição interna em pelo menos um cômodo. f) Banheiro Investigou-se o número de banheiros, de uso exclusivo dos moradores, existentes no domicílio particular permanente. Considerou-se como banheiro o cômodo que dispunha de chuveiro ou banheira e aparelho sanitário. g) Sanitário Investigou-se a existência de sanitário, de uso exclusivo ou não dos moradores, no domicílio particular permanente ou no terreno ou na propriedade em que se localizava. Considerou-se como sanitário o local limitado por paredes de qualquer material, coberto ou não por um teto, que dispunha de aparelho sanitário ou buraco para dejeções. 11

h) Tipo de esgotamento sanitário O tipo de esgotamento sanitário do banheiro ou sanitário do domicílio particular permanente foi classificado como: - Rede geral de esgoto ou pluvial, quando a canalização das águas servidas e dos dejetos provenientes do banheiro ou sanitário estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da área, região ou município, mesmo que o sistema não dispusesse de estação de tratamento da matéria esgotada; - Fossa séptica, quando a canalização do banheiro ou sanitário estava ligada a uma fossa séptica, ou seja, a matéria era esgotada para uma fossa próxima, onde passava por um processo de tratamento ou decantação sendo, ou não, a parte líquida conduzida em seguida para um desaguadouro geral da área, região ou município; - Fossa rudimentar, quando o banheiro ou sanitário estava ligado a uma fossa rústica (fossa negra, poço, buraco, etc.); - Vala, quando o banheiro ou sanitário estava ligado diretamente a uma vala a céu aberto; - Rio, lago ou mar, quando o banheiro ou sanitário estava ligado diretamente a um rio, lago ou mar; - Outro escoadouro, qualquer outra situação não descrita anteriormente. i) Destino do lixo O destino do lixo proveniente do domicílio particular permanente foi classificado como: - Coletado por serviço de limpeza, quando o lixo do domicílio era coletado diretamente por serviço de empresa pública ou privada; - Colocado em caçamba de serviço de limpeza, quando o lixo do domicílio era depositado em uma caçamba, tanque ou depósito, fora do domicílio, para depois ser coletado por serviço de empresa pública ou privada; - Queimado (na propriedade), quando o lixo do domicílio era queimado no terreno ou na propriedade em que se localizava o domicílio; - Enterrado (na propriedade), quando o lixo do domicílio era enterrado no terreno ou na propriedade em que se localizava o domicílio; - Jogado em terreno baldio ou logradouro, quando o lixo do domicílio era jogado em terreno baldio ou logradouro público; - Jogado em rio, lago ou mar, quando o lixo do domicílio era jogado nas águas de rio, lago ou mar; - Outro destino, quando o lixo do domicílio tinha destino distinto dos descritos anteriormente. 2.7.7 Características das pessoas a) Idade A idade foi calculada em relação ao dia 31 de julho de 2000. A investigação foi feita por meio da pesquisa do mês e ano do nascimento e, também, da idade da pessoa em 31 de julho de 2000, em anos completos ou em meses completos para as crianças de menos de 1 ano. Para a pessoa que não sabia o mês e o ano do nascimento foi investigada a idade presumida. 12

b) Alfabetização Considerou-se como alfabetizada a pessoa capaz de ler e escrever um bilhete simples no idioma que conhecia. Aquela que aprendeu a ler e escrever, mas esqueceu e a que apenas assinava o próprio nome foi considerada analfabeta. c) Condição no domicílio A condição no domicílio foi investigada para todos os tipos de domicílio, mas as tabelas divulgadas referem-se aos domicílios particulares permanentes. A classificação do morador em domicílio particular permanente, em função da relação existente entre cada pessoa e aquela responsável pelo domicílio, foi feita de acordo com as seguintes definições: - Pessoa responsável, para o homem ou a mulher responsável pelo domicílio particular permanente ou que assim era considerado(a) pelos demais moradores. - Cônjuge ou companheiro(a), para o homem ou a mulher que vivia conjugalmente com a pessoa responsável, existindo ou não vínculo matrimonial; - Filho(a) ou enteado(a), para o(a) filho(a) ou enteado(a), inclusive o(a) filho(a) adotivo(a) ou de criação, da pessoa responsável, e também, para o(a) filho(a) somente do cônjuge, mesmo sendo o cônjuge já falecido ou não morando mais no domicílio; - Pai, mãe ou sogro(a), para o pai, a mãe ou o(a) sogro(a), inclusive o padrasto ou a madrasta, da pessoa responsável; - Neto(a) ou bisneto(a), para o(a) neto(a) ou bisneto(a) da pessoa responsável, inclusive para o(a) neto(a) ou bisneto(a) somente do cônjuge; - Irmão ou irmã, para o irmão ou a irmã da pessoa responsável, inclusive os que não tinham laços consangüíneos (adotivos ou de criação); - Outro parente, para o(a) avô(ó), o(a) bisavô(ó), o genro, a nora, o(a) cunhado(a), o(a) tio(a), o(a) sobrinho(a) ou o(a) primo(a) da pessoa responsável, inclusive para a pessoa que tinha um destes laços de parentesco somente com o cônjuge; - Agregado(a), para a pessoa que, sem ser parente, pensionista, empregado(a) doméstico ou parente do empregado(a) doméstico(a), não pagava hospedagem, nem contribuía para as despesas de alimentação e moradia do domicílio; - Pensionista, para a pessoa que, sem ser parente, pagava hospedagem ou contribuía para as despesas de alimentação e moradia do domicílio; - Empregado(a) doméstico(a), para a pessoa que prestava serviços domésticos remunerados a um ou mais moradores do domicílio; - Parente do(a) empregado(a) doméstico(a), para a pessoa que era parente do(a) empregado(a) doméstico(a) e que não prestava serviços domésticos remunerados a qualquer dos moradores do domicílio. 2.7.8 Características das pessoas responsáveis pelos domicílios particulares permanentes No questionário da amostra a investigação do rendimento foi feita para as pessoas de 10 anos ou mais de idade e a das informações necessárias para a construção da classificação em anos de abrangeu todas as pessoas; mas no questionário básico estas investigações limitaram-se às pessoas definidas como responsáveis (pelos domicílios particulares ou pelas famílias residentes em unidades de habitação em domicílios coletivos) ou como individuais em domicílios coletivos. Os resultados envolvendo estes dados somente podem abranger o contingente investigado em ambos os questionários. Para esta divulgação os indicadores de rendimento e nível de instrução 13

(indicado pela classificação em anos de ) estão apresentados para o contingente formado pelas pessoas de 10 anos ou mais de idade, responsáveis pelos domicílios particulares permanentes. a) Curso mais elevado que freqüentou, no qual concluiu pelo menos uma série - Alfabetização de adultos, curso destinado à alfabetização de jovens e adultos; - Antigo primário, para curso elementar - Antigo ginásio, para curso médio 1 o ciclo; - Antigo clássico, científico, etc., para curso médio 2 o ciclo; - Ensino fundamental ou 1 o Grau; - Ensino médio ou 2 o grau; - Superior, Graduação; - Mestrado ou doutorado, curso de mestrado ou doutorado. Este item somente foi assinalado se houve a posse do título de mestre, doutor ou aprovação da tese, ainda que o diploma não tivesse sido expedido; - Nenhum, para a pessoa que: - freqüentou, mas não concluiu a 1 a série do ensino fundamental, primeiro grau ou equivalente; - freqüentou ou concluiu somente classe de alfabetização; - freqüentou, mas não concluiu curso de alfabetização de adultos; ou - freqüentou somente creche. b) Última série concluída com aprovação Se o curso que a pessoa freqüentou não foi organizado em séries anuais, mas em regime de créditos ou períodos letivos, semestres, fases, módulos, ciclos, etc., foi feita a devida conversão à série escolar regular. O sétimo período de créditos concluído, por exemplo, foi registrada a quadrícula correspondente à 3 a série, e para uma pessoa que tivesse concluído curso não-seriado em que houvesse correspondência com curso regular seriado, foi registrada a última série. Para a pessoa que tivesse concluído curso não seriado ou curso estruturado em módulos, fases, ciclos, etc., em que não houvesse a possibilidade de conversão para a série regular, foi registrado: curso não-seriado. c) Anos de A classificação de anos de foi estabelecida com objetivo de compatibilizar os sistemas de ensino anteriores e atual. Essa classificação foi obtida em função da última série concluída com aprovação no nível ou grau mais elevado que a pessoa de 10 anos ou mais de idade, responsável pelo domicílio particular permanente, estava freqüentando ou havia freqüentado, sendo a correspondência feita do seguinte modo: - Sem instrução e menos de 1 ano de, para a pessoa que nunca freqüentou escola ou, embora tenha freqüentado, não concluiu pelo menos a 1 a série do ensino fundamental, 1 o grau ou elementar; - 1 ano de, para a pessoa que concluiu: curso de alfabetização de adultos; ou a 1 a série do ensino fundamental, 1 o grau ou elementar; - 2 anos de, para a pessoa que concluiu a 2 a série do ensino fundamental, 1 o grau ou elementar; - 3 anos de, para a pessoa que concluiu a 3 a série do ensino fundamental, 1 o grau ou elementar; 14

- 4 anos de, para a pessoa que concluiu: a 4 a série do ensino fundamental ou 1 o grau; ou, no mínimo, a 4 a série e, no máximo, a 6 a série do elementar; - 5 anos de, para a pessoa que concluiu: a 5 a série do ensino fundamental ou 1 o grau; ou a 1 a série do médio 1 o ciclo; - 6 anos de, para a pessoa que concluiu: a 6 a série do ensino fundamental ou 1 o grau; ou a 2 a série do médio 1 o ciclo; - 7 anos de, para a pessoa que concluiu: a 7 a série do ensino fundamental ou 1 o grau; ou a 3 a série do médio 1 o ciclo; - 8 anos de, para a pessoa que concluiu: a 8 a série do ensino fundamental ou 1 o grau; ou, no mínimo, a 4 a série e, no máximo, a 5 a série do médio 1 o ciclo; - 9 anos de, para a pessoa que concluiu a 1 a série do ensino médio, 2 o grau ou médio 2 o ciclo; - 10 anos de, para a pessoa que concluiu a 2 a série do ensino médio, 2 o grau ou médio 2 o ciclo; - 11 anos de, para a pessoa que concluiu, no mínimo, a 3 a série e, no máximo, a 4 a série do ensino médio, 2 o grau ou médio 2 o ciclo; - 12 anos de, para a pessoa que concluiu a 1 a série do superior; - 13 anos de, para a pessoa que concluiu a 2 a série do superior; - 14 anos de, para a pessoa que concluiu a 3 a série do superior; - 15 anos de, para a pessoa que concluiu a 4 a série do superior; - 16 anos de, para a pessoa que concluiu a 5 a série do superior; - 17 anos de ou mais, para a pessoa que concluiu a 6 a série do superior ou mestrado ou doutorado; e - Não determinado, para a pessoa que freqüentava ensino fundamental ou 1 o grau nãoseriado. NOTA: Para as variáveis de número de anos de (total, média e variância) ignorou-se a categoria não-determinado; considerou-se sem instrução e menos de 1 ano de como zero anos; e a categoria 17 anos de ou mais como 17. Assim, para setores com grande incidência de escolaridade alta, o total e a média de anos de tendem a subestimar os parâmetros populacionais. d) Rendimento nominal mensal Considerou-se como rendimento nominal mensal da pessoa de 10 anos ou mais de idade, responsável pelo domicílio particular permanente, a soma do rendimento nominal mensal de trabalho com o proveniente de outras fontes. e) Rendimento nominal mensal de trabalho Pesquisou-se o rendimento nominal mensal do trabalho principal e dos demais trabalhos que a pessoa tinha na semana de referência, que foi a de 23 a 29 de julho de 2000. Para a pessoa que recebia rendimento fixo do trabalho, considerou-se a remuneração bruta (do empregado ou trabalhador doméstico) ou a retirada (do trabalhador por conta própria ou empregador) do mês de julho de 2000. Para a pessoa que recebia rendimento do trabalho, considerou-se a média da remuneração bruta ou da retirada do mês de julho de 2000. 15

Para a pessoa licenciada por instituto de previdência oficial pelo trabalho, considerou-se o rendimento bruto do mês de julho de 2000, recebido como benefício (auxílio-doença, auxílio por acidente de trabalho, etc.). Entendeu-se por remuneração bruta o pagamento do empregado ou do trabalhador doméstico, sem excluir os descontos correspondentes ao instituto de previdência oficial, imposto de renda, faltas etc. e sem incluir o 13 o salário, a gratificação de férias e a participação de lucros pagos por empregador. Entendeu-se por retirada o ganho do trabalhador por conta própria ou do empregador com o seu empreendimento, ou seja, o rendimento bruto menos os gastos (pagamento de empregados, compra de equipamentos, matéria-prima, energia elétrica, telefone, etc.) do empreendimento. Para a pessoa que recebia em produtos ou mercadorias de atividade do ramo que compreende a agricultura, silvicultura, pecuária, extração vegetal ou mineral, pesca e piscicultura considerou-se o valor, real ou estimado, referente ao mês de julho de 2000, recebido normalmente ou em média mensal, no caso de produção sazonal. Não foi computado como rendimento do trabalho o valor da produção para o próprio consumo e nem a parcela do pagamento efetuada em benefícios, tais como: moradia, alimentação (refeição, cesta de alimentos, vale ou tíquete alimentação), vale ou tíquete transporte, roupas, etc. f) Rendimento nominal mensal de outras fontes Pesquisou-se o rendimento nominal mensal de aposentadoria, pensão, aluguel, pensão alimentícia, mesada, doação recebida de não-morador, renda mínima, bolsaescola ou seguro-desemprego, referente ao mês de julho de 2000 e, também, investigouse o rendimento habitualmente recebido a título de abono de permanência em serviço, pensão paga integralmente por seguradora ou entidade de previdência privada aberta, juros de aplicações financeiras, dividendos, etc., referente ao mês de julho de 2000. Entendeu-se por rendimento de: - Aposentadoria, aquele recebido de instituto de previdência oficial a título de aposentadoria, jubilação ou reforma, incluindo, se for o caso, a parcela paga por entidade de previdência privada fechada como complementação de aposentadoria; - Pensão, aquele recebido de instituto de previdência oficial, deixado por alguém da qual a pessoa era beneficiária; - Aluguel, aquele recebido a título de locação, sublocação ou arrendamento de móveis, imóveis, máquinas, equipamentos, animais, etc.; - Pensão alimentícia, aquele recebido a título de pensão alimentícia, paga espontaneamente ou judicialmente; - Mesada, aquele recebido, em caráter regular, sem contrapartida de serviços prestados, proveniente de pessoa não-moradora do domicílio; - Renda mínima, aquele recebido de órgão governamental, com vistas a garantir um rendimento mínimo necessário à sobrevivência de uma família; - Bolsa-escola, aquele recebido de órgão governamental, com vistas a garantir a permanência na escola das crianças de uma família que estejam em idade de freqüência obrigatória à escola; - Seguro-desemprego, aquele recebido por dispensa de emprego com carteira de trabalho assinada e atendendo aos requisitos necessários para o recebimento deste benefício; e 16

- Abono de permanência em serviço, aquele recebido como benefício que era concedido a quem permanecia trabalhando, embora tivesse tempo de serviço suficiente para se aposentar. NOTA: As variáveis derivadas do rendimento do responsável fazem distinção entre os casos em que o rendimento é nulo e os casos em que é positivo (ou maior que zero). Assim, foram criados o rendimento por responsável e a correspondente variância, que inclui em seu cálculo os casos de rendimento nulo. As variáveis que não incluem os casos de rendimento nulo são o rendimento médio e a variância correspondente. g) Salário mínimo Para a apuração dos rendimentos segundo as classes de salário mínimo, considerou-se o valor que vigorava no mês de referência, que foi julho de 2000. O salário mínimo era de R$ 151,00 (cento e cinqüenta e um reais). 17

3 Organização do arquivo agregado por setores O arquivo Agregado por Setores Censitários encontra-se armazenado em 10 (dez) Compact Disks Read Only Memory (CDROM), assim distribuídos: (1) Região Norte; (2) Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba; (3) Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia; (4) Minas Gerais e Espírito Santo; (5) Rio de Janeiro; (6) São Paulo 1 a parte (municípios da Região Metropolitana de São Paulo); (7) São Paulo 2 a parte (municípios não pertencentes à Região Metropolitana de São Paulo); (8) Paraná e Santa Catarina; (9) Rio Grande do Sul; e (10) Região Centro-Oeste. Em cada CDROM, estão gravados os arquivos que contêm esta documentação: Documentação.doc, em formato MS-Word, e sua réplica em portable document format, (Documentação.pdf), para ser processado pelo Adobe Acrobat Reader. Existem pastas com o nome(s) da(s) unidade(s) da federação, onde estão gravados os arquivos da unidade correspondente, cuja maioria correspondem a planilhas MS-Excel 97. O arquivo Agregado por Setores Censitários de cada Unidade da Federação está subdividido em 21 (vinte e uma) planilhas, assim definidas: Basico_UF.xls Domicilio_UF.xls com os códigos e nomes das subdivisões geográficas e a informação básica do cadastro de áreas (totais, médias e variâncias), onde UF 1 é a sigla da Unidade da Federação; com as informações sobre características dos domicílios, onde UF 1 é a sigla da Unidade da Federação; Morador_UF.xls com as informações sobre os moradores por sexo, idade e características do domicílio, onde UF 1 é a sigla da Unidade da Federação; Responsável são cinco planilhas (Responsavel1_UF.xls a Responsavel5_UF.xls, onde UF 1 é a sigla da Unidade da Federação) que fornecem informações sobre os responsáveis por domicílios particulares permanentes por sexo, idade, alfabetização, anos de e rendimento; Pessoa são sete planilhas (Pessoa1_UF.xls a Pessoa7_UF.xls, onde UF 1 é a sigla da Unidade da Federação) que fornecem informação sobre a população residente por sexo, idade e relação com o responsável pelo domicílio; e Instrução são seis planilhas (Instrucao1_UF.xls a Instrucao6_UF.xls, onde UF 1 é a sigla da Unidade da Federação) que fornecem informação sobre alfabetização da população por sexo, idade, relação com o responsável e instrução do responsável e do seu cônjuge. Todas as planilhas indicadas acima têm a de identificação do setor censitário (Cod_setor), a situação e o tipo do setor censitário. Os registros (ou linhas) de cada planilha estão classificados em ordem crescente de código do setor censitário. Cada linha de cada planilha fornece os dados de um setor censitário e cada coluna corresponde a uma, seja o código ou nome de uma subdivisão geográfica, seja o tipo ou situação do setor, seja, ainda, o valor numérico de uma de domicílio, responsável ou pessoa. Por uma questão de facilidade no manuseio das planilhas, existem variáveis que foram repetidas, algumas vezes com nomes iguais, outras vezes com nomes distintos que indicam quantitativos idênticos. Por exemplo: (1) o total de moradores em domicílios (por 1 No caso do Estado de São Paulo, cuja dimensão obrigou a gravação de dois CDROM, a sigla da UF seguiu a seguinte convenção: (a) UF=SP1 para os arquivos com dados dos municípios da Região Metropolitana de São Paulo; e (b) UF=SP2 para os demais município do Estado de São Paulo. 18

espécie do domicílio) é igual à população residente em domicílios (por espécie); (2) o número de domicílios particulares permanentes (DPP) é igual ao número de responsáveis por DPP e ao número de responsáveis por DPP com ou sem rendimento; e (3) o número de responsáveis por DPP com aprovação na quarta série do curso superior é igual ao de responsáveis por DPP com 15 anos de. Na descrição das variáveis são feitas as referências a variáveis de valor idêntico. Além das planilhas de dados, foram gravados arquivos com informações adicionais relacionadas aos setores censitários e à divisão territorial: Descrição dos Setores_UF.xls com informações sobre o ponto inicial e o perímetro de cada setor censitário, além da indicação de áreas ou setores, contidos no perímetro, que não pertencem ao setor censitário, e dos aglomerados rurais contidos no setor, que podem ou não pertencer ao setor, onde UF 2 é a sigla da Unidade da Federação; Municípios instalados em 2001_UF.xls com a indicação dos municípios instalados em 1 o de janeiro de 2001; a população de sua área no Censo Demográfico 2000; os municípios desmembrados (ou que cederam área para a criação dos novos municípios); a população das áreas cedidas; e a população nas áreas remanescentes dos municípios desmembrados; Compatibilização_2000-2001_UF.xls Mandado de segurança de MUN.doc Mandado_UF.xls com a relação de setores dos municípios desmembrados (Cod_setor); o código do setor no novo município (Cod_setor2001); e a informação sobre as subdivisões geográficas associadas ao setor no município novo (UF, mesorregião, microrregião, região metropolitana, município, distrito, subdistrito, bairro, situação, e tipo do setor); texto com informações sobre as populações de áreas envolvidas em discussão judicial com mandado de segurança concedido, e explicações sobre o procedimento adotado pelo IBGE; onde MUN é o nome do município que impetrou o recurso judicial; e com o mesmo tipo de informação das planilhas Compatibilização_2000_2001_UF.xls, relativa às áreas ou setores em discussão judicial. As planilhas de descrição dos setores existem para todas as Unidades da Federação. As planilhas relacionadas aos municípios instalados ocorrem em nove Unidades da Federação (Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Goiás) e referem-se aos 54 municípios instalados em 1 o de janeiro de 2001. Os arquivos de mandado de segurança são relativos a dois municípios brasileiros: Carapebus, no Estado do Rio de Janeiro, e Piraquê, no Estado de Tocantins, apesar de a planilha correspondente só existir para Carapebus, como explicado no arquivo relativo ao mandado de segurança de Piraquê. 2 Neste caso, usou-se UF=SP1 para o arquivo de descrição dos setores de municípios dos municípios da Região Metropolitana de São Paulo; e (b) UF=SP2 para os setores dos demais município de São Paulo. 19

4 Proteção dos dados dos informantes A legislação estatística brasileira torna compulsório o fornecimento de informações ao IBGE para pesquisas constantes do Plano Geral de Informações Estatísticas e Geográficas e, em contrapartida, assegura a proteção destes dados, que só podem ser usados para fins estatísticos e disseminados de forma a não identificar os informantes das pesquisas. Considerando que a identificação de um informante ocorre quando ele é diretamente identificado em um arquivo liberado (identificação direta), quando uma informação sensível sobre o informante é revelada por meio de um arquivo liberado (identificação por atributo), ou ainda quando um dado liberado torna possível determinar o valor de uma característica de um informante de modo mais preciso do que seria possível obter por qualquer outro meio (identificação por inferência), não basta disseminar arquivos com registros anônimos. As formas de proteção dos informantes podem ser efetivadas por restrição de dados (a redução do volume de informação liberado em tabelas ou arquivos); restrição de acesso (introdução de condições para uso dos dados) ou alguma combinação desses procedimentos. No arquivo agregado por setores, o IBGE optou pela restrição de dados como forma de proteção dos dados dos informantes do. Assim, em todos os setores com menos de cinco domicílios particulares permanentes foram omitidos os valores da maioria das variáveis de dados. Foram mantidas apenas as variáveis estruturais tais como: a identificação das subdivisões geográficas, o número de domicílios (ou responsáveis) por espécie do domicílio e a população por sexo e espécie do domicílio. Para indicar a omissão dos dados, os valores das variáveis foram deixados em branco, o que fará com que sejam tratados como falta de informação (missing data) por qualquer sistema estatístico. Além da omissão dos dados dos setores pequenos, as variáveis de total de anos de por sexo e de rendimento por classe de rendimento e sexo foram alvo de tratamento diferenciado, sendo omitido o dado de qualquer célula com menos de quatro informantes e, para evitar a recomposição dos valores por diferença, em alguns casos com quatro ou mais informantes. Desta forma, adotou-se a seguinte convenção de representação das variáveis: (a) variáveis alfabéticas (nomes das subdivisões geográficas) subdivisão geográfica caso existisse a subdivisão correspondente ao código associado; e Não existe/não identificado caso a subdivisão não existisse ou não constasse em dispositivo legal que permitisse sua identificação pelo IBGE, (b) variáveis numéricas valor número de casos (pessoas, domicílios), total (rendimento anos de ), média, ou variância; 0 para os casos de ocorrência nula, total nulo, média nula ou variância nula; e branco para os caso em que um valor positivo ou nulo foi omitido para proteção ao dado do informante. O Quadro1 indica o quantitativo de setores de cada macrorregião e de cada Unidade da Federação, o número de setores sem população, o número de setores que 20