Redes (celulares) tradicionais. Redes móveis ad hoc MANET. Redes ad hoc. Para que MANETs? Aplicações. Conectividade single hop com o mundo com fio

Documentos relacionados
Ad Hoc On-Demand Distance Vector (AODV)

Redes Ad-Hoc FEUP MPR. » DNS, routing pouco adequados, actualmente» IP Móvel requer rede infraestruturada; HomeAgent na rede fixa

Redes Ad-Hoc FEUP MPR. » Áreas remotas, reuniões ad-hoc, zonas de desastre» Custo elevado Ł Necessidade de redes ad-hoc

CPE710: Redes Móveis. Prof. Miguel Elias Mitre Campista.

Mobile Communications. RedesAd-hoc

Algoritmos Distribuídos para Roteamento em Redes Ad Hoc

Zone Routing Protocol - ZRP[1]

Seminário 4. Sundaram Rajagopalan and Chien-Chung Shen. A Cross-layer Decentralized BitTorrent for Mobile Ad hoc Networks.

Suburban Ad-Hoc Network (SAHN)

Aplicando Gestão de Energia ao Protocolo de Roteamento para Redes Ad Hoc Móveis VRP

Novas Tecnologias de Redes de Computadores

SrcRR: Um Protocolo de Roteamento de Alto Throughtput para Redes Mesh

Reduzindo a sobrecarga da descoberta de rotas no roteamento em redes ad hoc móveis

INF-111 Redes Sem Fio Aula 07 Redes Ad Hoc Prof. João Henrique Kleinschmidt

Dynamic Source Routing (DSR)

Directional Routing Protocol (DRP)

A Arquitetura do s

Using Evolving Graphs Foremost Journeys to Evaluate Ad-Hoc Routing Protocols

CPE710: Redes Móveis. Prof. Miguel Elias Mitre Campista.

CPE710: Redes Móveis. Introdução às Redes em. Introdução às Redes em Malha Sem-fio. Arquiteturas. Arquiteturas. Prof. Miguel Elias Mitre Campista

Redes de Computadores I REDES AD HOC. Seminário Novas Tecnologias em Redes. Katharine Schaeffer Fertig Kristhine Schaeffer Fertig

Novas Tecnologias de Redes de Computadores

Arquitetura geral. Redes de Sensores. Características. Arquitetura

Redes de Sensores. Arquitetura geral. Características

LUNAR Lightweight Underlay Network Ad-Hoc Routing Resumo

Nível de Rede. Disciplina: Redes de Computadores. Profa. Débora Christina Muchaluat Saade

Redes Ad-Hoc. Índice. Introdução às redes ad-hoc. Protocolos de encaminhamento. Encaminhamento em redes ad-hoc Breve Introdução

Resumo: Dynamic MANET On-demand Routing Protocol (DYMO)

ANÁLISE DO ROTEAMENTO EM REDES MÓVEIS AD HOC EM CENÁRIOS DE OPERAÇÕES MILITARES. Ivana Cardial de Miranda Pereira

Encaminhamento em redes instáveis. Localização de nós em redes Peer-to-Peer Napster Gnutella Chord

Roteamento e Roteadores. Conceitos Diversos

Sumário. Protocolos em Redes de Dados- Aula 13 -Mobilidade p.4. Terminologia. Mobile IP. Encaminhamento em redes ad hoc

CST em Redes de Computadores

Roteamento e IP móvel

RIP OSPF. Características do OSPF. Características do OSPF. Funcionamento do OSPF. Funcionamento do OSPF

ROUTER. Alberto Felipe Friderichs Barros

NEIMAR NEITZEL PROTOCOLO DE TRANSPARÊNCIA DA MOBILIDADE PARA REDES AD HOC MÓVEIS

DCC130 Computação Móvel, Ubíqua e Pervasiva Redes Móveis: Padrões Eduardo Barrére DCC / UFJF

CCNA 1 Roteamento e Sub-redes. Kraemer

Pop-Routing: Centrality-based Tuning of Control Messages for Faster Route Convergence

Análise de Descarte em Redes Ad Hoc: Estudo de Escalabilidade do Protocolo de Roteamento OLSR

UMinho 2013 Tiago Filipe Meneses Magalhães Coelho Encaminhamento com QoS em Redes Móveis Ad Hoc

% & ' ( serviços fornecidos pela camada de rede. roteamento na Internet. princípios de roteamento. funcionamento de um roteador. IPv6.

Redes de Computadores. Prof. MSc André Y. Kusumoto

Técnicas de comutação

Protocolos de Roteamento Dinâmico (Vetor de Distância)

Curso de extensão em Administração de sistemas GNU/Linux: redes e serviços

Redes de Computadores

Gestão de Sistemas e Redes

RIP Routing Information Protocol Versão 1 e 2

# $ % & ' ( ) * ' ( ) *! " " Orientador +, -

Comunicação entre MANETs com protocolo de roteamento baseado na fonte

CCNA 2 Conceitos Básicos de Roteadores e Roteamento

Análise de uma rede em malha sem fio portuária com base em tráfego RFID

CPE Roteamento em Redes de Computadores

UMA ANÁLISE DOS IMPACTOS DE AÇÕES MALICIOSAS DE NÓS NO ROTEAMENTO EM REDES AD HOC. Luiz Gustavo Silva Rocha

Roteamento Ad Hoc com Antenas Direcionais

Aluno: Bernardo Rodrigues Santos Professores: Luís Henrique Maciel Kosmalski Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte Redes de Computadores II

Um Mecanismo de Roteamento para o Consumo Balanceado de Energia em Redes Móveis Ad Hoc

Protocolos de Roteamento link-state

IP Móvel, v4 FEUP MPR. Encaminhamento tradicional de datagramas IP. » Alteração das rotas para as máquinas móveis?

Redes Móveis Ad Hoc Aplicadas a Cenários Militares

JOILSON ALVES JUNIOR UM PROTOCOLO DE ROTEAMENTO RESISTENTE A ATAQUES BLACKHOLE SEM DETECÇÃO DE NÓS MALICIOSOS

Redes Móveis. Redes sem fio e redes móveis Introdução. Prof. Jó Ueyama Agosto/2010 SSC

Capítulo 3 - Sumário. Tipos de Rotas (Diretas, Estáticas e Dinâmicas) Protocolos de Roteamento (RIP, OSPF e BGP)

Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE - UFRJ. Optimized Link State Routing Protocol (OLSR) Julio Heitor Silva Nóbrega

Capítulo 7: Roteando Dinamicamente (Resumo)

IP Móvel 1. Mobilidade IP FEUP MPR

Algoritmos Distribuídos para Roteamento em Redes Ad Hoc

Redes de Computadores e Aplicações. Aula 37 Roteamento IP Unicast Dinâmico RIP

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto

Módulo 6 Redes sem fios

Roteamento Estático. Protocolos de roteamento. Capítulo 6 do CCNA2

Arquitetura TCP/IP. Parte VII Mensagens de controle e erro (ICMP) Fabrízzio Alphonsus A. M. N. Soares

Multi-Radio - Link Quality Source Routing (MR-LQSR)

CHOPIN-MANET II - Comunicação Ad Hoc para Robótica de Busca e Salvamento

Capítulo 8: OSPF de Área Única

Aula 5 Camada de rede (TCP/IP):

Capítulo 6: Roteamento Estático. Protocolos de roteamento

Flávio G F Camacho Vipnet Baixada Telecomunicações e Informática LTDA

Carlos Eduardo Santiago Parracho Marcio Marcelo Piffer ESTUDO DE UM MODELO EMPREGANDO SEGURANÇA NAS REDES MÓVEIS AD HOC - MANETS.

Comunicação de Dados II

Sistema de Gerenciamento de Chaves Públicas baseado em Virtualização para Redes Ad Hoc Móveis

Métricas de roteamento conscientes da energia para redes ad hoc. Diogo Lino P. Machado Julho/2010

Pingo d água: ICMP para Internet das Coisas Aquáticas

Redes Mesh. MUM Brasil Outubro de Eng. Wardner Maia

DAVI RIBEIRO MILITANI UM ALGORITMO PARA AUTO-CONFIGURAÇÃO DO PROTOCOLO DE ROTEAMENTO OLSR

Redes de Computadores

Redes de Sensores Sem Fio (RSSF) para Monitoramento por Geolocalização para Pecuária: Estudo de Caso Empregando o Simulador NS-2

Aula 12 Protocolo de Roteamento EIGRP

Apresentação do artigo Routing Protocol in Intervehicle Communication System: A Survey. Érica Julião Alvim Frederico José Dias Moller

ANGELO BANNACK APLICANDO GESTÃO DE ENERGIA AO PROTOCOLO DE ROTEAMENTO PARA REDES AD HOC MÓVEIS VRP. Dissertação apresentada como requisito parcial

AULA 10 - WSN. Prof. Pedro Braconnot Velloso

Introdução aos Protocolos de Roteamento Dinâmico

Aula 13 Roteamento Dinâmico com Protocolos Link-State (Protocolo OSPF)

CCNA Exploration Endereçamento de Rede IPv4. kraemer

Capítulo 5 Sumário. Formato das Mensagens ICMP. Tipos de Mensagens ICMP

Sistemas Distribuídos

MAPA: MECANISMO DE AVALIAÇÃO E PUNIÇÃO DE NÓS EGOÍSTAS EM REDES AD HOC. Reinaldo Bezerra Braga

12/03/2015. Multicast e EIGRP. Prof. Alexandre Beletti. Multicast

Transcrição:

Redes (celulares) tradicionais Redes móveis ad hoc Alfredo Goldman Conectividade single hop com o mundo com fio Células gerenciadas por ERBs Apenas as UMs se movem Existência de hand-offs Baseado em: Mobile Ad Hoc Networking Cordeiro and Agrawal Minicurso SBRC 2002 Redes ad hoc Mobile Ad Hoc NETworks (MANET) Formada por pontos de acesso sem fio Que podem ser móveis Não existe uma infra-estrutura préexistente As rotas entre nós podem ter multiple hops MANET Pode ser necessário passar por vários links para alcançar o destino A mobilidade provoca mudança de rotas Para que MANETs? Nem sempre é possível ter uma rede fixa Falta de infra-estrutura Redes de curto alcance MANETs Não precisam de infra-estrutura fixa São facilmente implementáveis Úteis quando a infra-estrutura está ausente, destruída ou sem possibilidade de uso Aplicações Personal Area Networking Ambientes militares Soldados, tanques e aviões Ambientes civis Rede de taxis, salas de encontro, barcos Operações de emergência Resgate, combate a incêndios 1

Principais desafios Limitações da rede Perda de pacotes Diferentes capacidades dos links Desconexão/partição frequentes Largura de banda limitada Comunicações do tipo difusão Limitações devidas à mobilidade Topologia e rotas dinâmicas Limitações das UMs Bateria Capacidades limitadas Efeitos da mobilidade na pilha de protocolos Aplicação Novas aplicações e adaptações Transporte Controle de fluxo e congestão Rede Endereçamento e roteamento Link Transição e acesso ao meio Físico Interferência e erros de transmissão Para simplificar... Usam se links bidirecionais Roteamento Protocolos pró-ativos (com tabelas) Protocolos tradicionais (caminho + curto) Sempre mantém rotas entre todos os pares Atualização periódica; alta sobrecarga Protocolos reativos (sob demanda) Encontram a rota quando necessário A origem inicia o processo Protocolos híbridos Adaptativos/combinação dos anteriores Compromissos Protocolos pró-ativos Sempre mantém as rotas Atraso pequeno na determinação de rotas Gasto de largura de banda para atualizações Mantém rotas que podem não ser usadas Protocolos reativos Pequeno sobrecusto Atraso importante na determinação de rotas Usa inundação (busca global) Qual o melhor? Roteamento hop-by-hop O pacote de dados só contém o destino 2

Roteamento a partir da origem O pacote roteia-se sozinho A origem constrói toda a rota Exemplos de Roteamento Unicast Dynamic Source Routing (DSR) Johnson96 Cada nó mantém em cache as rotas conhecidas Quando o nó S quer enviar ao nó D Verifica o Cache Se não conhece: inunda a rede com um Route Request Recursivo para cada nó no caminho 3

Quando o destino recebe o RREQ, responde com um Route Reply (RREP) Que é enviado pelo caminho inverso Como o RREP contém a rota, os caches são atualizados Quando ocorre um envio, toda a rota é incluída no cabeçalho Qual era mesmo o nome do protocolo? Os nós intermediários usam o próprio pacote para fazer o roteamento 4

Prós do DSR Cache Diminiu o sobrecusto da busca Um nó aprende novas rotas só ouvindo Só existem rotas entre quem se comunica Uma única chamada pode gerar diversas rotas (em caches locais) Contras do DSR Cache Caches desatualizados geram sobrecusto A inundação pode chegar a todos os nós Colisão potencial de RREQs Congestão no caso de muitas respostas de caches locais Route Reply Storm Problem Ad Hoc On-Deman Distance Vector Routing Perkins99 DSR aperfeiçoado Os pacotes não contém mais a rota completa no cabeçalho Os nós mantém tabelas de roteamento Como no DSR só existem rotas entre os nós que se comunicam AODV Os Route Request são similares aos do DSR Quando um nó retransmite um RREQ, guarda um caminho reverso para o nó fonte Quando a RREQ chega ao destino, um Route Reply é enviado O RREP faz o caminho inverso 5

6

AODV time outs Cada entrada na tabela de roteamento tem sua validade Que deve permitir a volta do RREP Uma entrada de caminho forward é eliminada se não for usada Active_route_timeout Detecção de Falhas no AODV Mensagens periódicas de Hello entre os vizinhos A ausência de Hello indica a falha de um link A falta de acks também indica falhas Comparação DSR AODV Problema: Inundação 7