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Transcrição:

Com Você Natael Noé Santana

Sorocaba 2014 Edição do Autor Capa: Larissa Hilário Noé Santana 2º Edição 2

Dedicação: A minha querida esposa Larissa. 3

Agradecimentos: Primeiramente a Deus, a toda minha família e meus amigos que apoiaram neste trabalho. 4

Sumário: 1 Quando Te Conheci 2 O Primeiro Beijo 3 Relembrando o Passado 4 O Noivado e Casamento 5 Acidente 6 Retomando a Vida 7 Você? 8 Voltam as Lembranças 9 Vida Nova 10 Grávida 11 Doente 12 A Despedida e o Reencontro 5

Capitulo 1 Quando Te Conheci Olá, meu nome é Rodrigo, moro numa cidade chamada Sorocaba, é uma cidade um pouco grande tem pouco mais de 600 mil habitantes, moro em um bairro pobre da cidade chamada Nova Esperança, estamos no verão de 2002 e hoje começa o primeiro dia do último ano do ensino médio em uma escola particular no centro da cidade, consegui a bolsa neste colégio porque minha mãe é uma das faxineiras. Bem falando de mim, sou cara moreno de pele parda com um metro e setenta e cinco, vamos dizer não sou muito magro, mas também não sou gordo, tenho olhos castanhos e cabelo sempre meio curto, nunca gostei de pintar. Há esqueci sou órfão de pai, mas isso é outra história, minha mãe se chama Marinalva, acho que eu sou mais parecido com ela. Aquele primeiro dia poderia ser típico se não fosse a maldita distração minha e esbarrado no refrigerante de uma garota, mas o pior, mesmo ela 6

sendo linda, cabelos negros, olhos claros, belo corpo branco como a neve e de pele macia, ela era um capeta. - Putz! Cara... Meu olha que você fez seu cego - Me desculpa é que eu... - Cala boca! Favelado! Não quero saber, você é um retardado! O nome dela é Luane, eu não sou gay (não tenho nada contra), é que ela é o diabo na forma de mulher, para ela todos os pobres são seres inferiores, o pai dela é médico e a mãe até aquele momento não sabia o que tinha acontecido, porém como nunca dei o braço a torcer, sou educado no começo, mas não gosto que me humilha em público. - Então Vai se fu... Sua patricinha de merda. - Então o favelado fala? 7

Bem sempre fui um cara quieto, na verdade sempre fui tímido, nunca fui de chorar, vamos dizer sempre fui de um tipo de durão, não tinha muitos amigos, já a Luane tinha muitos amigos e ela era do tipo que só saia com caras do estilo dela. - Falo sim, pedi desculpa, agora se não pode aceitar vai se fu... - Vou mesmo se fu... Com caro mais lindo do que você. - Então eu sou lindo, mas desculpe-me não sou chegado em vadia de luxo, só em garota de família. Neste momento eu sair e dei as costas para Luane, ela ficou irada e continuo me xingando, eu estava nem ai para ela, eu só queria sair daquela escola, na verdade eu conheci aquela garota aquele dia, nunca tinha visto ela desde que entrei no primeiro ano do ensino médio, mas vejo que ela conhecia já bastantes pessoas e rapidamente se tornaria popular, naquela escola onde eu estava, único que eu se dava bem era o Mateus que ele 8

apesar de ser filho de papai era único gente boa, ele era filhos de professores, mas professores muito conhecido na cidade. O problema agora era que desde aquele dia do refrigerante, a Luane queria vingança e começaria a me encher o saco todos os dias, ela de vez em quando escrevia algo na parede me insultando, cuspiu no meu prato de comida, continuava a tirar onda na frente de todos, colocou chicletes na minha cadeira e até colocou um papel colando na minha costa pedindo para me chutar, esse dia foi o dia que eu não acreditei que cai num negócio tão velho como esse, ela chegou toda inocente, me pedindo desculpa, falando que ela estava errada e que não deveria agir desta maneira, e eu bobo acreditei, apesar de que ela estava usando um decote de enlouquecer qualquer um, mas tá né ela abraçou e foi neste momento que ela colocou o papel, só foi eu sair perto dela e veio outro garoto e chutou minha bunda, ai eu fiquei irado e partir para briga, quase fui expulso da escola. 9

- Cara, fique frio Disse o Mateus. - Putz, mas essa garota esta me tirando do sério. - Vamos relaxar, vamos dar um rolê no fim de semana. Beleza, eu vou receber um dinheirinho do meu trampo, pode confirmar que eu vou e vou chamar o André. André é meu amigo de infância, sempre nos saímos ai nas baladas para ficar com umas menininhas, claro ele exagerava nos números de ficantes. - Cara! Eu fiquei com vintes minas naquela noite Disse André. - Uau! Eu meio irônico. Eu sei que você não está acreditando, mas só eu chegar que as garotas já ficam derretidas, aposto que deixaria essa Luane bem boazinha depois de provar o neguinho aqui. 10

Eu dava risada com esse André, cara gente boa, não via a hora de chegar fim de semana, aquela garota só me irritava, fora que ela era do tipo que muitos caras já fizeram muitas coisas com ela (pelo menos eu achava), se é que me entende, mas a vida é assim o que ela faz e deixa de fazer é problema dela, apesar que as mulheres falam que homens pode pegar todas porque mulher não? Até que é uma boa teoria, sei lá, dane se a teoria. Quando sair com meus amigos numa balada, eu peguei umas garotas, algumas bonitas e outra nem tantos, mas aquela garota não saia da minha cabeça, só de lembrar-se dela, já dava dor de cabeça e ela aumentou, porque dei de cara com ela na balada, eu a ignorei, mas ela estava provocando, estava até bêbada, começou até dançar na minha frente, pior de tudo é se os donos da boate descobrisse que todo nós era menores de idade, eu não bebia, não gostava de balada, só estava lá por duas razões: uma é porque meus melhores amigos me chamaram e outra é que gostava de pegar umas 11

garotas, então voltando para Luane, ela continuava a me provocar, até que não aguentei e encostei nela, foi mais um erro meu, ela começou a gritar, falando que eu estava assediando ela e os seguranças queriam tirar eu da festa, meus amigos aproximaram e começou uma grande confusão, foi chutes e socos para todo o lado, no final apanhamos e nos divertimos. - Acho melhor eu ir voltar para igreja eu falei. - Pare! Só foi uma confusão, não pode só ir à igreja tem que se divertir, mas pode deixar amanhã te acompanho no grupo de jovens. falou o André - Você só vai lá por causa da Camila Disse o Mateus Mateus e eu demos risadas, porque André só ia lá por causa da Camila, uma velha conhecida lá no bairro, ela era uma loira e olhos claros, muito bonitos por sinal. Chegava domingo eu ia para igreja, minha mãe ia junto comigo, o nome dela é Marinalva (acho que já falei isso), chegando ao fim 12

da tarde depois do futebol, já ficava com raiva que no dia seguinte era segunda e eu iria encontrar com Luane a noite, já que eu trabalhava de manhã. No trabalho foi sossegado, mas a noite na escola dava até raiva de ter conseguido uma bolsa lá, eu tirava boas notas, mas eu odiava estar lá, gostava quando eu estudava no meu bairro mesmo, chegara o intervalo e minha sorte do dia, é que Luane tinha faltado, meu azar é que quando estava voltando, eu fui assaltado, levaram meu tênis e o pouco de dinheiro que eu tinha, eu não reagir porque os ladrões estavam armados, acabei voltando a pé para casa, pior outro tênis que eu tinha era do serviço e estava muito velho, para piorar minha vida, não tinha dinheiro para comprar outro. 13