POLÍTICA DE CRÉDITO E COBRANÇA: nº 04/2015 de 01/12/2015 APRESENTAÇÃO Art. 1º - A política de crédito da Cooperativa de Economia e Mútuo dos Funcionários das Empresas de Cerâmica - CoopASPACER é o meio pelo qual a alta administração direciona as atividades de concessão de empréstimos e de financiamentos pela instituição financeira. Parágrafo único Esta política contempla as diretrizes apresentadas no Manual de Operações de (MOC) conforme disposto na Resolução 005 de 7/6/2006 do Sicoob Brasil. DEFINIÇÃO DAS LINHAS DE CRÉDITO, PRAZOS, TAXAS E DEMAIS CONDIÇÕES Art. 2º - A Cooperativa de Economia e Mútuo dos Funcionários das Empresas de Cerâmica - CoopASPACER disponibiliza aos associados linhas de crédito com taxas compatíveis com o segmento e obedecendo os limites operacionais. l. S a) Linhas de pessoal (Pessoa Física):
MODALIDADE PRODUTO Odontológica Compra Cooperada e Seguros IPVA Pessoal Pessoal LINHA Consignado Consignado Consignado consignado consignado CONTRATOS POR LINHA TAXA NOMINAL AO MÊS PRAZO (meses) 02 1,50% 01 a 12 05 1,50% 01 a 12 04 1,80% 01 a 04 04 1,90% 01 a 48 04 2,20% 49 a 60 TIPO DE CÁLCULO REFINANCIAMENTO Não. Não. Não. Sim, com amortização de 10% do valor bruto emprestado. Sim, com amortização de 10% do valor bruto emprestado. b) pessoal (Pessoa Física) - Demais condições: I. Limite de Normal: a. 03 (três) vezes o Capital Acumulado + 01 (uma) renda total comprovada; II. III. Liberação acima do limite: a. Somente com aprovação de 2 (dois) Diretores, desde que a capitalização aumente para 05% (cinco por cento) da renda cadastrada, respeitando as alçadas do Comitê de ; i. A capitalização poderá ser baixada quando o saldo devedor for igual ao limite técnico de crédito. ii. Conglomerado Econômico: será analisado o endividamento de familiares, sendo considerado como limite familiar, os associados agregados ao sócio titular. Refinanciamento de contrato sem quitação de % mínima:
a. Poderá o contrato em andamento ser refinanciado sem amortização mínima, desde que o saldo devedor seja refinanciado para outra linha com juros superiores conforme política de crédito vigente; b. Fica dispensada nova análise de crédito se ocorrer apenas o refinanciamento dos contratos e saldo devedor. IV. Carência no pagamento da 1ª. Parcela: a. A carência será de até 90 (noventa dias) dias para o pagamento da primeira parcela, sendo que os juros e correção do período serão incorporados nas parcelas do contrato; b. Na linha de crédito para pagamento do IPVA a carência da primeira parcela pode ser de até 120 (cento e vinte) dias ficando a critério do associado; V. Comprometimento da renda com as parcelas: a. O montante das parcelas de contratos de empréstimos não poderá ultrapassar dos 30% (trinta por cento) da renda bruta cadastrada; VI. Carência para a 1ª retirada de empréstimo: a. No caso de sócios COM vínculo à empresa mantenedora, somente após o período de experiência e ter contribuído no mínimo com uma capitalização mensal; i. A 1ª. Capitalização mensal poderá der dispensada pela diretoria como exceção. b. No caso de sócios SEM vínculo à empresa mantenedora e/ou prestadores de serviço, somente 1 (um) dia após assinatura da ficha de admissão pela Diretoria. DAS GARANTIAS Art. 3º - Para assegurar a liquidez, as operações realizadas deverão ter garantias apropriadas seguindo os critérios estabelecidos pelos dirigentes da Cooperativa. Poderão ser dispensadas a critério da instituição caso o risco não seja representativo.
l. Garantias pessoais: ( aval ou fiança) São aquelas que obrigam terceiros garantidores a responder com o patrimônio existente à época da cobrança da operação, pelo não cumprimento da obrigação. ll. Garantias reais: (hipoteca, alienação, penhor, caução de direitos creditórios) São constituídas sobre a vinculação de bens tangíveis do tomador, ficando este bem comprometido legalmente com o contrato de crédito ao qual se vinculará. Caso não apresente condições financeiras de amortizar o valor total do crédito, o bem ficará à disposição da credora. Observação: aplica-se como garantia real a consignação (desconto em folha). DA FORMALIZAÇÃO Art. 4º O processo de análise e concessão será composto, no mínimo, pelos seguintes requisitos: I. Questionário de avaliação de riscos modelo padrão MOC, cujo preenchimento é obrigatório para operações com o montante por associado superior a R$50.000,00 (Resolução Bacen nº 2682); a) O resultado da avaliação de risco produz a seguinte classificação: RISCO PROVISÃO AA 0,00% A 0,50% B 1,00%
C 3,00% D 10,00% E 30,00% F 50,00% G 70,00% H 100,00% b) Se a avaliação de risco resultar na classificação entre os Riscos A a C, o crédito será aprovado; c) Se a avaliação de risco resultar na classificação entre os Riscos D a H, o crédito será negado; ll. Consultas internas: verificação da atualização cadastral, procedendo pela não concessão da operação caso o cadastro esteja desatualizado ou com informações não comprovadas; Ill. Consultas externas: efetuar consultas à Central de Risco do Bacen e/ou também em empresas, tais como: Serasa, SCPC, etc; a) A existência de restrições cadastrais internas ou externas é fator de maximização do risco a ser assumido pela cooperativa. Portanto, a decisão pela concessão do crédito solicitado será avaliada pela Diretoria. b) Caso ocorrências restritivas internas e/ou externas sejam identificadas, a cooperativa deve orientar o associado na regularização da pendência apontada ou, quando da impossibilidade de saneamento imediato, na formalização de justificativa para exame pela Diretoria. lv. Preenchimento da proposta de crédito constando inclusive parecer das alçadas competentes; V. Formalização das garantias, se necessárias; VI. Elaboração do instrumento de crédito CCB.
DAS ALÇADAS Art. 5º - As alçadas poderão ser definidas de acordo com a estrutura organizacional, sendo dividida nos níveis: I. 1º nível - Comitê Diretor de que será composto por 2 membros, sendo 2 Colaboradores. a) Cabe a este nível a aprovação das propostas dentro do limite técnico de crédito. II. 2º nível - Comitê Diretor de que será composto por 2 membros da Diretoria:. b) Cabe a este nível a aprovação das propostas de fora do limite técnico de crédito. III. 3º nível Diretoria, composto por, no mínimo, 02 (dois) membros. a) Cabe a este nível a aprovação de todas as propostas não aplicáveis aos níveis anteriores. DAS OPERAÇÕES COM DIRIGENTES Art. 6º - É permitida a liberação de recursos aos dirigentes da cooperativa desde que estes atendam às regras estabelecidas no MOC e nesta política de crédito. Sendo que a operação não deve ser objeto de benefício próprio. l. O dirigente que for tomador do crédito em questão estão impedidos de participar do processo de deliberação, devendo ser substituídos por ocupante de cargo equivalente. ll. As operações liberadas dentro dos requisitos deste artigo devem ser evidenciadas em ata do órgão de administração.
DOS PROCEDIMENTOS DE COBRANÇA Art. 7º - Ao serem detectados atrasos nas operações, a cooperativa seguirá o seguinte cronograma: Do 01º dia de atraso: 1º Telefonema; Do 03º de atraso: 2º. Telefonema; Do 05º de atraso: 1ª. Carta de Cobrança (Sem AR-Aviso de Recebimento); Do 10º de atraso: 3º. Telefonema; Do 20º de atraso: 2ª. Carta de Cobrança (Com AR-Aviso de Recebimento); Do 30º de atraso: 3ª. Carta de Cobrança (Com AR-Aviso de Recebimento), com aviso de restritivo (SCPC/Serasa). Tentativa de renegociação das parcelas em atraso; Do 45º de atraso: Tentar renegociação da dívida total; Do 60º de atraso: Análise de Ação Judicial de Cobrança pela Diretoria. Aprovando-se a Ação Judicial de Cobrança, encaminhar cópias dos documentos do processo para Assessoria Jurídica. Não se aprovando a Ação Judicial de Cobrança, cabe a Diretoria definir o novo procedimento de cobrança, podendo utilizar-se do modelo da 4ª. e última Carta de Cobrança.. Instruções: I. A comunicação do débito ao associado, por meio de avisos de cobrança e de telefonemas, deve instruí-lo na adoção das providências cabíveis para regularização da dívida. II. III. A cobrança é por meio da atuação do agente de cobrança, através de notificação, negativação do débito, entre outros; Esgotados os demais recursos de cobrança, consiste na adoção de medidas judiciais, tais como protestos, ajuizamentos de ações, execuções, entre outros. Porém avalia-se, ainda, a viabilidade de renegociação do crédito vencido.
DA RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS Art. 8º - Para a renegociação, a Diretoria estabelece que no ato da renegociação haja amortização de, pelo menos, 10% (dez por cento) do devedor total, salvo dispensada por 02 (dois) diretores. DA COMPOSIÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO DOSSIÊ DE CRÉDITO Art. 9º - O dossiê será composto pelos documentos citados no Art.4º (itens I a VI) e demais à critério da cooperativa. Art. 10º - Deverá o dossiê ser guardado em lugar seguro e será de responsabilidade da área crédito sua efetiva manutenção. DA VIGÊNCIA Art. 11º - Esta resolução entrará em vigor a partir de 01 de dezembro de 2015, conforme reunião em 30/11/2015, e vigorará por prazo indeterminado. A mesma revoga a POLÍTICA DE CRÉDITO nº. 03/2011. Enio Donizetti Grossi João Adolfo Natívio Diretor Presidente Diretor Administrativo Waldenir Benedito de Souza Diretor Operacional