PROCEDIMENTO OPERACIONAL PO REQUISITOS DE COMPRA

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Transcrição:

Revisão X Data: 24.04.2018 Objetivo: Estabelecer os requisitos/ especificações de compra de bens e serviços que possam pôr em causa a qualidade do produto final, o desempenho ambiental, energético ou a segurança, higiene e saúde dos utilizadores. Âmbito: Todos os departamentos. Siglas: LCQ Laboratório do Controlo de Qualidade DIID Divisão Industrial, Investigação e Desenvolvimento EMM Equipamento de Monitorização e Medição PC Pedido de compra DAS Departamento de Ambiente e Segurança SHST Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho GEEf Gases Fluorados com efeito de estufa IDI Investigação, Desenvolvimento e Inovação ATENÇÃO: Se optou por imprimir este documento, verifique previamente a sua validade, antes da sua próxima utilização Modo Operatório Para alguns bens e serviços, por poderem colocar em risco a qualidade do produto final, o desempenho ambiental, energético ou a SHST, torna-se fundamental exigir aos fornecedores, além das especificações funcionais/ operacionais, outros requisitos mais específicos. De acordo com o PG-06 compete à área requisitante aquando da emissão de um Pedido de Compra identificar a existência de requisitos de compra específicos, e transmitir essas informações às Compras, para que sejam consideradas no âmbito de consultas e/ou nas notas de encomenda. No âmbito desta divulgação, serão adicionalmente informados estes fornecedores de que serão qualificados e avaliados com base em critérios de qualidade (produto/ serviço), prazo de entrega, reatividade, desempenho ambiental/ energético/ higiene e segurança, conforme descrito no PO-06-07. O presente documento estabelece em função dos bens ou serviços a adquirir os requisitos que devem ser exigidos na consulta e/ou na nota de encomenda, e que devem ser confirmados com o potencial fornecedor antes da adjudicação da encomenda e validados/ verificados após a receção do bem ou serviço nas instalações da empresa. Aspetos Gerais Independentemente da área de intervenção, sempre que ocorra a subcontratação de serviços, deve antecipadamente enviar-se aos prestadores do serviço em causa as Normas Internas de Segurança Empresas Externas, que informam sobre as regras internas a observar durante a realização dos trabalhos e solicitam um conjunto de informação (sobre a empresa de prestação de serviços e os respetivos trabalhadores) que devem estar na posse da empresa antes do início dos trabalhos. De uma forma geral aquando de uma contratação de prestação de serviços deve ser solicitada evidência de competência técnica para a realização do serviço. ELABORADO POR: APROVADO POR: Resp. Sist. Gestão Verónica Gil DAS Carla Góis Versão C Data: 25.02.2015 Página 1 de 13 Imp-01-03

1. MÁQINAS E EQIPAMENTOS DE TRABALHO 1.1 Máquinas e Componentes de Segurança (abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 103/2008, de 24/06, alterado pelo Decreto-Lei n.º 75/2011) Na aquisição deste tipo de bens deve ter-se especial atenção ao cumprimento dos requisitos estabelecidos no acima referido (que transpõe a Diretiva Máquinas); nomeadamente, devem ser considerados como requisitos de compra, entre outros: - Marcação CE; - Declaração CE de conformidade; - Manual de Instruções (em português). Nos casos em que a segurança do equipamento dependa das condições de instalação, deve ainda ser incluído como requisito de compra a verificação das exigências essenciais de segurança aplicáveis após a sua instalação e antes da sua entrada ao serviço tal como estabelecido no Decreto-Lei n.º 50/2005. Deve ainda ser considerado como requisito de compra a evidência por parte do fabricante de que as máquinas e equipamentos de trabalho foram concebidos de acordo com as normas harmonizadas aplicáveis constantes do Despacho n.º 22 810/2006 e Despacho 23 505/2006. No caso específico de máquinas de aplicação de pesticidas os requisitos de compra devem considerar o constante no Decreto-Lei 75/2011. Deve ser considerado como requisito de compra a informação dos níveis de ruído emitidos pelo equipamento, caso relevante. 1.2 Equipamentos de Trabalho (enquadrados no DL 50/2005, de 25/02) Na aquisição deste tipo de bens deve ter-se especial atenção ao cumprimento dos requisitos mínimos de segurança aplicáveis estabelecidos no capítulo II (art. 10.º a 29.º) do Decreto-Lei n.º 50/2005. Assim deve ser considerado como requisito de compra o comprovativo escrito, por parte do fabricante ou seu mandatário, em como o equipamento está conforme com tais requisitos. Nos casos em que a segurança do equipamento dependa das condições de instalação, deve ainda ser incluído como requisito de compra a verificação dos requisitos mínimos de segurança aplicáveis após a sua instalação e antes da sua entrada ao serviço. Deve ser considerado como requisito de compra a informação sobre os riscos para a SHST resultantes da sua utilização. Deve ser considerado como requisito de compra a informação dos níveis de ruído emitidos pelo equipamento, caso relevante. 1.3 Máquinas usadas (DL 214/95, de 18/08 e incluídas na Portaria 172/2000, de 23/03) Na aquisição de máquinas usadas, que pela sua complexidade e características revistam especial perigosidade (incluídas na Portaria 172/2000, de 23/03), devem ser considerados como requisitos de compra: - Manual de instruções em português; - Certificado comprovativo de que a máquina usada não apresenta qualquer risco para a segurança e saúde do utilizador; - Declaração do cedente, contendo o seu nome, endereço e identificação profissional e o nome e endereço do organismo certificador; - a posição na máquina das seguintes inscrições: nome e endereço do fabricante, o modelo ou número de série e o ano de fabrico. Versão C Data: 25.02.2015 Página 2 de 13 Imp-01-03

1.4 Equipamentos dotados de visor (abrangidos no DL 348/93 de 1/10, alterado pela nº 113/99 de 3/08 e Portaria n.º 989/93, de 6/10) Na aquisição de equipamentos dotados de visor, devem ser considerados como requisitos de compra as características (do visor e teclado) referidas na Portaria n.º 989/93, de 6/10. 1.5 Aparelhos e os sistemas de proteção destinados a serem utilizados em atmosferas potencialmente explosivas (enquadrados no DL n.º 112/96, de 5/08) Como requisitos de compra, na aquisição deste tipo de bens, devem considerar-se: - no caso de aparelhos, sistemas de proteção e dispositivos: a marcação CE e a declaração de conformidade; - no caso de componentes, a declaração de conformidade; os quais evidenciam o cumprimento dos requisitos do Decreto-Lei n.º 111-C/2017. Deve ainda ser considerado como requisito de compra a evidência por parte do fabricante de que os aparelhos, sistemas de proteção, dispositivos ou componentes foram concebidos de acordo com as normas harmonizadas aplicáveis constantes do Despacho n.º 4321/2007, 9/Março. Deve ainda considerar-se o cumprimento dos requisitos do DL 236/2003, de 30/09 (artigo 12.º) 1.6 Recipientes sob pressão simples (abrangidos pelo DL n.º 26/2011 de 14/2). Como requisitos de compra, na aquisição deste tipo de bens, devem considerar-se: - Marcação CE; - Declaração de conformidade; - Placa aposta no equipamento com as seguintes inscrições: Pressão máxima de serviço; Temperatura máxima de serviço; Temperatura mínima de serviço; Capacidade do recipiente; Nome e marca do fabricante; Tipo e número de série ou lote; Os dois últimos algarismos do ano de aposição da marcação CE; Deve também ser considerado como requisito de compra a apresentação do Certificado de Aprovação da instalação emitido pelo IPQ, de acordo com o previsto no DL n.º 90/2010 de 22/07. 1.7 Equipamentos sob pressão e conjuntos sujeitos a pressão máxima admissível superior a 0,5 bar (enquadrados no DL 111-D/2017) Como requisitos de compra, na aquisição deste tipo de bens, devem considerar-se a marcação CE e a declaração CE de conformidade, os quais evidenciam o cumprimento dos requisitos essenciais estabelecidos no anexo I do DL 111-D/2017. Deve também requer-se o manual de instruções do equipamentos (em português), quando necessário. No caso de Geradores de vapor, deve ainda exigir-se ao fornecedor o cumprimento dos requisitos estabelecidos no Despacho 22 332/2001, de 30 de Outubro. Por outro lado no caso reservatórios de gases de petróleo liquefeitos (GPL), deve exigir-se ao fornecedor o cumprimento dos requisitos estabelecidos no Despacho 22 333/2001, de 30 de Outubro. Deve também ser solicitado ao fornecedor como requisito de compra a evidência de que os aparelhos, sistemas de proteção, dispositivos ou componentes foram concebidos de acordo com as normas harmonizadas aplicáveis constantes dos Despachos n.º17 767/2000, de 31/08, n.º 1516/2001, de 25/01, n.º 9106/2001, de 2/05, n.º 25 816/2001, de 18/12 e n.º 21 419/2002, de 3/10. Versão C Data: 25.02.2015 Página 3 de 13 Imp-01-03

Deve ainda ser considerado como requisito de compra a apresentação do Certificado de Aprovação da instalação emitido pelo IPQ, de acordo com o previsto no DL n.º 90/2010, de 22/07. 1.8 Aparelhos a gás (abrangidos pelo DL 25/2011, de 14/02) Como requisitos de compra, na aquisição deste tipo de bens, devem considerar-se a Declaração CE de conformidade com o tipo e a respetiva marcação CE, os quais evidenciam o cumprimento dos requisitos estabelecidos no DL 25/2011 de 14 de Fevereiro. Deve ainda ser considerado como requisito de compra a evidência por parte do fabricante de que os aparelhos foram concebidos de acordo com as normas harmonizadas aplicáveis constantes dos Despachos n.º 3679/2000, de 15/02, n.º 24 295/2000, de 27/11, n.º 25 815/2001, de 18/12 e n.º 21 418/2002, de 3/10. 1.9 Ascensores de cabine (enquadrados no DL 58/2017, de 09/07) Como requisitos de compra, na aquisição deste tipo de bens, devem considerar-se a Marcação CE e a Declaração CE de Conformidade, os quais evidenciam o cumprimento dos requisitos essenciais de segurança constantes do anexo I ao DL 58/2017. Deve ainda ser considerado como requisito de compra a evidência por parte do fabricante de que os ascensores e seus componentes foram concebidos de acordo com as normas harmonizadas aplicáveis. 1.10 Instalações de armazenagem de produtos derivados do petróleo (DL 267/2002, de 26/11, com redação tal como republicação pelo DL n.º 217/2012 de 9/10 e Portaria 460/2001, de 8/05) Como requisito de compra deste tipo de reservatórios, deve considerar-se a entrega por parte do fornecedor das peças desenhadas e escritas necessárias para o licenciamento da instalação ao abrigo do DL 267/2002, de 26/11, com redação tal como republicação pelo DL n.º 217/2012. Deve ainda exigir-se prova em como são cumpridas as disposições de segurança estabelecidas na Portaria 460/2001, de 8/05. 1.11 Equipamentos relacionados com o consumo de energia (DL 63/2011 de 9/5, e DL 12/2011 de 24/1) Na compra de produtos consumidores de energia deve exigir-se aos fornecedores a disponibilização de informação relativa ao consumo de energia e de outras formas de energia, bem como de outros recursos essenciais, através da aposição de etiquetas e elaboração de fichas informativas, bem como outras informações sobre o rendimento e as características do produto, de acordo com o DL 63/2011 de 9 de maio. Deve ainda exigir-se, de acordo com o DL 12/2011 de 24/1: - marcação CE de conformidade, aposta pelo fabricante - que possuam declaração CE de conformidade 1.11.1 Equipamentos Elétrico e Eletrónicos Além dos requisitos mencionados atrás, deve assegurar-se na compra de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (identificados no DL n.º 152-D/2017, de 11/12) deve ser exigido como requisito de compra que: - os equipamentos contenham a identificação do produtor; - os equipamentos possuem marcação com o símbolo apresentado no anexo XIII do DL n.º 152- D/2017: - os equipamentos colocados no mercado após 13 de agosto de 2005 devem ostentar uma marca que permita distingui-los dos EEE colocados no mercado antes dessa data, consistindo essa marca Versão C Data: 25.02.2015 Página 4 de 13 Imp-01-03

numa barra preta colocada por baixo do símbolo apresentado no anexo XIII ao presente decretolei, de acordo com as especificações da norma europeia EN 50419. - no caso especifico de aquisição de motores elétricos deve ser dada preferência à aquisição de motores IE3 ou superior. Deve ser ainda exigida informação quanto ao registo do produtor, bem como à retoma dos resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE). Como requisitos de compra, na aquisição de Equipamento Elétrico, devem considerar-se a Marcação CE e Declaração de Conformidade, que comprovam o cumprimento dos requisitos de segurança estabelecidos no DL 21/2017. 1.12 Lâmpadas de Fluorescentes (contendo mercúrio) Além dos requisitos anteriores deve ser solicitada informação sobre o teor de mercúrio nas lâmpadas fluorescentes. 1.13 Pilhas e Acumuladores Na compra de pilhas e/ou acumuladores (a que se refere o Decreto-Lei n.º 152-D/2017) deve ser garantido que os estes cumprem a marcação prevista no artigo 75.º e no anexo XV do diploma. No caso de aquisição de acumuladores para veículos industriais deve ser solicitada informação sobre a retoma do equipamento enquanto resíduo aquando da aquisição de novo. 1.14 Equipamentos para exterior (Decreto-Lei 221/2006 de 8/11) Na aquisição de equipamento destinado a ser utilizado no exterior (geradores, compressores, cortarelvas, empilhadores, etc. conforme DL 221/2006) devem ser assegurados como requisitos de compra: - marcação CE; - declaração CE de conformidade, - indicação do nível de potência sonora. 1.15 Equipamentos com fluidos de refrigeração Na compra de equipamentos dotados de gases refrigerantes deve ser solicitada informação sobre o fluído, nomeadamente sobre a sua regulamentação ao abrigo dos regulamentos comunitários Regulamento CE 1005/2009, de 16 de Setembro alterado pelo Regulamento (CE) 744/2010 de 18/08, e Regulamento (E) n.º 517/2014 que revoga o Regulamento CE 842/2006, de 17 de Maio. Devem ser ainda cumpridos os requisitos de rótulo dispostos no Regulamento (E) n.º 517/2014, de 17 de Dezembro. Sempre que possível devem ser adquiridos equipamentos cujos gases não estejam abrangidos pelos regulamentos anteriormente mencionados, ou optar por gases com menor Potencial de Aquecimento Global (PAG) 2. EQIPAMENTOS DE SEGRANÇA 2.1 Equipamentos de Proteção Individual (EPI s) (DL 128/93, de 22/04, alterado pelo DL 139/95 de 14/06 e DL 374/98 24/11) Na aquisição dos EPI s deve ter-se especial atenção o cumprimento dos requisitos estabelecidos na Portaria n.º 1131/93, de 4/11 (alterada pelas Portaria n.º 109/96, de 10/04, e Portaria n.º 695/97, de 19/08), que regulamenta o DL 128/93, de 22/04 (alterado pelo DL 139/95 de 14/06 e DL 374/98 de 24/11). Assim, devem ser considerados como requisitos de compra, entre outros: - Marcação CE; - Declaração de conformidade CE; - Manual de Informações (em português). Versão C Data: 25.02.2015 Página 5 de 13 Imp-01-03

Deve ainda ser considerado como requisito de compra a evidência por parte do fabricante de que os EPI s foram concebidos de acordo com as normas aplicáveis à sua conceção e fabrico em termos de Segurança e Saúde constante do Despacho n.º 13 495/2005, de 20 de Junho do IPQ. 2.2 Sinalização de Segurança (DL 141/95, de 14/06, alterado pelo DL 133/99 e pelo DL 88/2015 e Portaria 1456-A/95, de 11/12, alterada pela Portaria 178/2015 de 15/06) Os requisitos de compra a exigir aos fornecedores de sinalização de segurança, no que respeita aos sinais de proibição, aviso, obrigação, salvamento ou de socorro, bem como os relativos a material de combate a incêndio, são: - cumprir as características (de cor, forma e pictogramas) estabelecidas nos quadros I e II do anexo à Portaria nº 1456-A/95, de 11 de Dezembro, alterada pela Portaria 178/2015 bem como no seu artigo 5º (pontos 5 a 9); - serem de materiais resistentes a choques, intempéries e agressões do meio ambiente; - serem de dimensões e terem características colorimétricas e fotométricas que garantam uma boa visibilidade e a compreensão do seu significado; - serem de cores fosforescentes e/ou materiais refletores no caso dos sinais de salvamento (emergência). 2.3 Equipamentos de Combate a Incêndio Como requisito de compra de equipamentos de combate a incêndio deve exigir-se a cor vermelha para os extintores, devendo os restantes equipamentos associados a redes de incêndio serem também identificados pela cor vermelha. Sempre que aplicável devem ser cumpridos os Requisitos do Regulamento de Segurança Contra Incêndio em Edifícios (Portaria 1532/2008 de 29/12) e as Normas Técnicas da ANPC em vigor. Às empresas que façam comercialização, instalação e ou manutenção de produtos e equipamento de segurança contra incêndio deve ser exigido comprovativo de registo na ANPC, de acordo com o art.º 23 do DL 220/2008 de 12 de Novembro, republicado pelo DL 224/2015 de 9 de outubro. 3. PRODTOS QÍMICOS (incluindo reagentes e padrões do LCQ) Na aquisição, pela 1ª vez, de um produto químico, ou aquando da mudança de fornecedor de um produto químico já em utilização deve ser exigido ao fornecedor comprovativo de regularização face ao REACH. Simultaneamente deve exigir-se como requisito de compra a respetiva Ficha de Dados de Segurança (FDS) (elaborada de acordo com o Regulamento CE 1907/2006, alterado Regulamento E 453/2006 e posteriores Regulamentos aplicáveis), a qual deve ser apresentada na língua portuguesa (exceção para o caso de importações de fora da E). É também requisito, caso o produto seja adquirido a um fornecedor estabelecido fora da nião Europeia, o fornecimento dos dados necessários à notificação CLP. Sempre que são adquiridos produtos químicos deve ser exigido como requisito de compra a rotulagem das embalagens de acordo com a legislação em vigor (Regulamento CE 1272/2008) No caso dos padrões do LCQ é requisito obrigatório o envio certificado de análise. 3.1 Matérias ativas Como requisito de compra, adicional ao anterior, tem que ser exigida a homologação das matérias ativas. No caso das matérias-ativas para a produção de medicamentos veterinários, deve considerar-se os requisitos das BPF/GMP expressos no Decreto-lei 003314/2009, Portaria 1049/2008 e legislação comunitária em vigor, nomeadamente o descrito no EudraLex, The Rules Governing Medicinal Products in the European nion, Volume 4, Good Manufacturing Practice Medicinal Products for Versão C Data: 25.02.2015 Página 6 de 13 Imp-01-03

Human and Veterinary se Part II: Basic Requirements for Active Substances used as Starting Materials. 4. SERVIÇOS DE MONITORIZAÇÃO E CALIBRAÇÃO Como requisito para este tipo de serviço tem que ser exigida prova de acreditação dos laboratórios para o ensaio/calibração em causa; caso não seja possível deve ser exigido comprovativo da calibração dos equipamentos utilizados, rastreabilidade da medição ao equipamento utilizado, e indicação do método de ensaio. 4.1 Ruído Como requisito de aquisição de um serviço de monitorização da exposição dos trabalhadores ao ruído ocupacional, deve ser considerado o cumprimento integral do DL 182/2006 e em particular devem considerar-se as seguintes exigências: - Evidência da acreditação da empresa pelo IPAC para a monitorização em causa; - Adequação dos sistemas de medição e cumprimento da legislação em vigor relativamente ao controlo metrológico (apresentação do Certificado de Calibração do equipamento); - Cumprimento do estipulado nos anexos I e II do DL 182/2006 no que se refere à medição do ruído; - Registo da medição dos níveis de ruído em documento conforme anexo III do DL 182/2006. 4.2 Vibrações Como requisito de aquisição de um serviço de monitorização da exposição dos trabalhadores a vibrações, deve ser considerado o cumprimento integral do DL 46/2006 e em particular devem considerar-se as seguintes exigências: - Evidência da acreditação da empresa pelo IPAC para a monitorização em causa; - Adequação dos sistemas de medição e cumprimento dos requisitos de normalização em vigor; - Evidência da Calibração do equipamento (apresentação do Certificado de Calibração válido); - Cumprimento do estipulado nos anexos I e II do DL 46/2006 no que se refere à medição das vibrações. 4.3 Agentes químicos Como requisito de aquisição de um serviço de monitorização da exposição dos trabalhadores a agentes químicos no local de trabalho deve ser considerada, sempre que possível a evidência da acreditação do laboratório para os ensaios requeridos, ou nesta impossibilidade, a apresentação dos certificados de calibração dos equipamentos e aparelhagem usada nas monitorizações. Deve estabelecer-se ainda como requisito de aquisição do serviço a inclusão no relatório de avaliação de informação clara dos métodos de medição, análises e ensaios utilizados. 4.3.1. Amianto Além dos requisitos já mencionados relativos a agentes químicos em geral, no caso de aquisição de um serviço monitorização da exposição dos trabalhadores a amianto deve ter-se como requisito o cumprimento por parte da empresa prestadora do serviço das prescrições definidas no Decreto-Lei 266/2007 (24 de Julho) bem como na Portaria n.º 40/2014 de 17/02, alterada pela Portaria n.º 145/2017 de 26/04. 4.4 Radiações Óticas Como requisito de aquisição de um serviço de monitorização da exposição dos trabalhadores a radiações óticas, deve ser considerado o cumprimento integral da Lei n.º25/2010 e em particular devem considerar-se as seguintes exigências: Versão C Data: 25.02.2015 Página 7 de 13 Imp-01-03

- Evidência do reconhecimento da empresa pelo Instituto Português de Acreditação para a monitorização em causa; - Adequação dos sistemas de medição e cumprimento dos requisitos de normalização em vigor; - Evidência da Calibração do equipamento (apresentação do Certificado de Calibração válido); 4.5 Efluentes (gasosos ou líquidos) Sempre que se contratam serviços de monitorização das características dos efluentes, deve ser exigido como requisito da contratação evidência da acreditação do laboratório para os ensaios requeridos ou, nesta impossibilidade, comprovativo da calibração dos equipamentos utilizados, bem como a indicação do método de ensaio. Será também exigido que os boletins e/ou relatórios apresentem o valor de incerteza associado a cada método, bem como os Limites de Detecção e/ou Quantificação. 4.5.1. Efluentes gasosos (DL 78/2004, de 3/04 alterado pelo DL 126/2006, de 03/07) Aquando da contratação de um serviço de monitorização de efluentes gasosos deve ser exigido como requisito de compra que o relatório da referida monitorização cumpra com o disposto no Decreto-Lei n.º 78/2004 (3 de Abril) em termos do seu conteúdo, alterado pelo Decreto-Lei n.º126/2006 (3 de Julho), bem como os requisitos definidos no anexo II da Licença Ambiental do estabelecimento industrial. 4.6 Calibração de Equipamentos (EMM) Como requisito para este tipo de serviço tem que ser exigida prova de acreditação dos laboratórios para o ensaio/calibração em causa; caso não seja possível deve ser exigido comprovativo da calibração dos equipamentos utilizados, bem como a indicação do procedimento utilizado. 5. TRABALHOS EM EDIFÍCIOS, ESTRTRAS, APARELHOS O INSTALAÇÕES (amianto) Sempre que sejam contratados trabalhos em edifícios, estruturas, aparelhos ou instalações que envolvam demolição ou remoção de amianto ou materiais que o contenham, deve ser exigido como requisito de aquisição do serviço o cumprimento integral do disposto no DL 266/2007 (que inclui o Plano de Trabalhos e a Autorização do mesmo por parte da ACT) 6. SERVIÇOES DE INSPECÇÃO/ VERIFICAÇÃO/ MANTENÇÃO 6.1 Verificação de equipamentos de trabalho A contratação de serviços de verificação de equipamentos de trabalho, no âmbito do DL n.º 50/2005, só poderá ser efetuada mediante a evidência por parte do prestador de serviço em como é entidade competente para a sua execução. Deverá ainda ser considerado como requisito de aquisição a entrega de um relatório de verificação contendo os seguintes elementos: - identificação do equipamento e do utilizador; - tipo de verificação ou ensaio, local e data de realização; - prazo estipulado para reparar deficiências detetadas; - identificação da pessoa que realizou a verificação ou ensaio. 6.2 Inspeções e provas de pressão a equipamentos sob pressão (DL 90/2010, de 22/07) Na contratação de serviços para realização de inspeção (para aprovação, periódicas e intercalares) e provas de pressão a equipamentos sob pressão deve requer-se como requisito para a aquisição do serviço, o comprovativo em como a entidade é um organismo de inspeção acreditado pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC, I. P.). Versão C Data: 25.02.2015 Página 8 de 13 Imp-01-03

6.3 Reparação e alterações de equipamentos sob pressão (no âmbito do DL90/2010, de 22/07) Na contratação de serviços para realização de reparações ou alterações em recipientes sob pressão deve ser exigida a apresentação do Relatório de Aprovação da reparação ou alteração. 6.4 Manutenção regular de ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes rolantes (abrangidos pelo o DL 320/2002 de 28/12 alterado pela Lei n.º65/2013 de 27/08) Na celebração dos contratos de manutenção deve ser exigida à empresa prova em como estão inscritos na DGE como Empresa de Manutenção de Ascensores (EMA), deve ser exigido também que o contrato de prestação de serviços contenha os serviços mínimos e o respetivo plano de manutenção (de acordo como o anexo II do DL 320/2002). Deve ser exigido também a afixação, por parte da EMA, nas cabines dos ascensores, da sua identificação, os seus contactos e o tipo de contrato celebrado. Deve ainda ter-se em conta, aquando da celebração dos contratos, que as empresas cumprem os requisitos de acesso e exercício da atividade das empresas de manutenção de instalações de elevação (EMIE), bem como os requisitos de acesso e exercício da atividade das entidades inspetoras de instalações de elevação (EIIE) e dos seus profissionais, em conformidade com o disposto no Decreto -Lei n.º 92/2010, de 26 de julho. 6.5 Inspeções periódicas de ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes rolantes (enquadrados no DL 320/2002 de 28 de Dezembro, alterado pela Lei n.º 65/2013 de 27/08) Na aquisição de serviços de inspeção deve ser exigida à entidade prova em como estão reconhecidos junto da DGE como Entidade Inspetora (EI). Deve ainda ser solicitado o Certificado de Inspeção, de acordo com o modelo aprovado pelo Despacho n.º 14 316/2003, de 23 de Julho. 6.6 Inspeções periódicas de instalações de armazenagem de derivados do petróleo (DL 267/2002, de 26/11, alterado pelo DL 389/2007, 30/11 e republicado pelo DL 217/2012, 9/10) Na aquisição de serviços de inspeção deve ser exigida à entidade, quando esta for diferente da entidade licenciadora, prova em como está acreditada no Sistema Português da Qualidade como Entidade Inspetora (EI). Deve ainda ser solicitado o Certificado de Inspeção. 6.7 Inspeções Redes de Gás (DL n.º 97/2017, de 10/08 e Portaria 362/2000 de 20/06) Como requisito para a contratação de serviços de inspeção de redes de gás, deve ser exigida evidência do reconhecimento pela Direcção-Geral da Energia e Geologia (DGEG) como entidade inspetora. 6.8 Manutenção/assistência técnica a equipamentos com gases refrigerantes (DL 152/2005, 31/08, republicado e alterado pelo DL n.º 35/2008, regulamentos comunitários, Regulamento CE 571/2014, de 16 de Abril e Decreto-Lei n.º 56/2011 de 21 de Abril) Na contratação de serviços de manutenção/assistência técnica a equipamentos contendo gases regulamentados ao abrigo do Regulamento CE 571/2014 deve ser exigido como requisito de compra: - evidência da qualificação dos técnicos (de acordo com o DL 56/2011 no caso de se tratar de equipamentos contendo gases fluorados com efeito de estufa); - evidência de certificação da empresa (de acordo com o DL 56/2011) da empresa prestadora dos serviços; - existência de um Plano anual ou semestral de Deteção de Fugas para equipamentos que contenham mais de 5 toneladas ou 50 toneladas equivalentes de CO2, respectivamente Versão C Data: 25.02.2015 Página 9 de 13 Imp-01-03

- Caso seja contratado o desmantelamento de um equipamento em fim-de-vida, assegurar a recuperação / eventual reciclagem no local de quaisquer gases residuais e encaminhamento dos referidos gases, e ainda garantir que o REEE é entregue a um operador da rede de gestão deste fluxo de resíduos (GEEf DL 56/2011). 6.8.1 Manutenção de equipamentos de Ar-Condicionado Aquando da contratação de manutenção para equipamentos de Ar-condicionado deve ser exigido ao prestador de serviços a integração do contrato de componente associada à desinfeção com produtos biocidas de modo a prevenir o crescimento de Legionella. 6.9 Manutenção/assistência técnica a equipamentos do LCQ A contratação de serviços de manutenção/assistência técnica a equipamentos do LCQ deve ser feita, preferencialmente, ao fornecedor dos equipamentos ou a fornecedores que evidenciem experiência na manutenção/assistência técnica a equipamentos similares. 7. SERVIÇOS DE TRANSPORTE Como requisito de aquisição deste tipo de serviço deve ser exigido ao potencial fornecedor a existência de alvará para o transporte de mercadorias por conta de outrem. 7.1 Transporte de Mercadorias Perigosas Como requisito de aquisição deste tipo de serviço, além do exposto no ponto anterior, deve adicionalmente ser exigido o cumprimento do disposto na legislação aplicável ao transporte de mercadorias perigosas (ADR/RPE); em particular, deve ser assegurada a existência de carta de condução ADR do motorista. 8. SERVIÇOS DE GESTÃO DE RESÍDOS Como requisito da contratação de serviços de gestão de resíduos deve ser exigido ao potencial fornecedor evidência da regularização da respetiva atividade de gestão de resíduos (licença ou autorização prévia). 9. ENSAIOS INTERLABORATORIAIS Na contratação de serviços de ensaios interlaboratoriais deve ter-se em consideração se se trata de uma entidade reconhecida como entidade competente para a organização de ensaios interlaboratoriais. 10. MATERIAL VOLMÉTRICO Deve exigir-se como requisito de compra a emissão de um certificado de verificação da conformidade metrológica feita com reconhecimento legal. 11. CONSMÍVEIS DE EQIPAMENTOS Sempre que possível, os consumíveis dos equipamentos (que influenciam a qualidade dos ensaios) devem ser adquiridos à marca do equipamento ou ao seu representante. 12. SBCONTRATAÇÃO DE ENSAIOS Na contratação de ensaios a outros laboratórios deve ter-se em consideração se o laboratório está acreditado para o ensaio em causa ou que tem certificado BPF/GMP, no caso de ensaios no âmbito dos medicamentos veterinários. Versão C Data: 25.02.2015 Página 10 de 13 Imp-01-03

O LCQ não pratica a subcontratação de serviços a outros Laboratórios de ensaios de uma forma permanente ou sistemática. Caso tenha de recorrer à subcontratação em situações excecionais, tais como a avaria de algum equipamento de ensaio, falta de recursos ou sobrecarga de trabalho, o LCQ obterá por escrito a prévia concordância do cliente e responsabilizar-se-á pelo trabalho subcontratado, salvo se existirem exigências legais ou do cliente para o subcontratado a utilizar. Sempre que houver subcontratação daqueles ensaios, o LCQ recorrerá, sempre que possível, a laboratórios acreditados segundo a NP EN ISO/IEC 17025. Os resultados de ensaios subcontratados serão referenciados como tal no Boletins de Ensaio, com a indicação do laboratório onde foram executados, incluindo, em anexo, cópias dos respetivos documentos emitidos. 13. SBCONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS ASSOCIADOS A PROJECTOS DE IDI Na Subcontratação/Prestação de serviços associados a projetos de IDI deve ter-se em consideração o contrato realizado entre ambas as partes, prestando especial atenção à definição dos requisitos a cumprir, prazos, competências envolvidas, métodos de acompanhamento e controlo dos trabalhos, assim como a salvaguardada a propriedade intelectual, caso aplicável. O contrato de aquisição de serviços associado a projetos de IDI deve contemplar os aspetos anteriormente anunciados e deve ser realizado como parte integrante do projeto a desenvolver. 14. ADITORIAS 15.1 Auditoria Interna Na contratação de serviços de auditorias internas deve ter-se em consideração se são cumpridos os requisitos mínimos definidos no PG 10 Auditorias Internas. Para além do cumprimento dos requisitos mínimos, no caso de auditorias ao LCQ, os auditores internos são obrigados a assinar o Imp-20-01 - Declaração de Confidencialidade de Prestadores de Serviços Externos. 15.2 Auditoria Energéticas e Emissão de Certificados Energéticos Aquando da seleção de entidades para assegurar a realização de Auditorias Energéticas e emissão de respetivos Certificados Energéticos assegurar o cumprimento do estipulado na Portaria 349- A/2013, alterada pela Portaria n.º 115/2015, de 24/04. 15.3 Auditoria Sistema de Gestão Prevenção de Acidentes Graves Em sede de contratação de serviços de auditoria interna SGPAG, prever que além dos requisitos aplicáveis conforme ponto 15.1, adicionalmente é assegurado o cumprimento dos objetivos da auditoria previsto no Guia de orientação da APA Requisitos do Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves (SGSPAG), os quais devem ser claramente mencionados no relatório da referida auditoria. 16 CONSLTORES Na contratação de serviços de consultoria deve ter-se em consideração o Curriculum Vitae do consultor, de forma a evidenciar experiência/conhecimentos na área. Caso justificável, analisado caso a caso, deve ser subscrito pelos consultores um acordo de confidencialidade da informação. Os consultores externos do LCQ são obrigados a assinar o Imp-20-01 - Declaração de Confidencialidade de Prestadores de Serviços Externos. Versão C Data: 25.02.2015 Página 11 de 13 Imp-01-03

17 EQIPAMENTOS ESPECIAIS 17.1 Equipamentos com arranque intempestivo Na aquisição de equipamentos eletromecânicos que tenham arranques intempestivos (rebarbadoras, retificadoras, etc) deverá ser garantido que estes têm proteção contra arranques intempestivos. 18 MATERIAL DE EMBALAGEM 18.1 Homologação de embalagens As embalagens adquiridas para colocação e transporte de produtos perigosos devem obedecer aos requisitos de homologação conforme previstos nos Regulamentos de Transporte de Mercadorias Perigosas, nomeadamente ADR, IMDG, IATA. 19 AQISIÇÕES IMOBILIÁRIAS Aquando de compra, arrendamento, locações ou qualquer outra transação imobiliária deverá ser tido em conta os requisitos relacionados com a eficiência energética do edifício, nomeadamente deve ser dado cumprimento aos diplomas legais DL 68-A/2015, de 30/04 e DL 118/2013, de 20/08, e alterações subsequentes. Versão C Data: 25.02.2015 Página 12 de 13 Imp-01-03

20. CONTROLO DE ALTERAÇÕES REVISÃO DATA DESCRIÇÃO GERAL DE ALTERAÇÕES S 9/7/2015 Ponto 3 Eliminação das referências à diretiva 1999/45/CE T 19/2/2016 Inclusão de requisitos de compra específicos para Auditoria energética; equipamentos com arranques intempestivos; homologação de embalagens. Atualização dos requisitos para técnicos e empresas que operem com gases fluorados e dos requisitos aplicáveis a equipamentos com gases fluorados; Atualização de modo a abranger os requisitos da Licença Ambiental; Atualização dos requisitos de controlo da Legionella; Inclusão dos requisitos energéticos de imóveis. 09/11/2016 Inclusão de requisito de compra para motores IE3 ou superior. Inclusão do requisito de apresentação das incertezas associados aos métodos (na monitorização de efluentes gasosos e líquidos), bem como a apresentação dos LOD ou LOQ; Atualização dos requisitos associados às Fichas de Dados de Segurança (REACH e CLP). Atualização de diplomas legais. V 07/03/2018 Atualização de diplomas legais Eliminação do Ponto 7 fornecimento de gases de petróleo liquefeitos, por não ter aplicação na instalação X 24/04/2018 Inclusão dos requisitos relativos à auditoria SGPAG (ponto 15.3) Versão C Data: 25.02.2015 Página 13 de 13 Imp-01-03