FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA. Coordenação/Colegiado ao(s) qual(is) será vinculado: Colegiado da Escola de Direito

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Transcrição:

FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA. Coordenação/Colegiado ao(s) qual(is) será vinculado: Colegiado da Escola de Direito Curso (s) : Escola de Direito Nome do projeto: FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEL E SEUS INCENTIVOS Nome do professor orientador: CRISTINA ALVES RABELO Nome do professor co-orientador: Nome do coordenador(a) do Curso: Maikon Cristiano Glasenapp Para a Fundação Educacional Regional Jaraguaense FERJ, mantenedora do Centro Universitário - Católica de Santa Catarina em Jaraguá do Sul e em Joinville, encaminhamos anexo, Projeto de Iniciação Científica a ser submetido ao Edital nº.../2018 Programa de Bolsas de Estudo da Educação Superior UNIEDU, da Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina, e declaramos nosso interesse e prioridade conferida ao desenvolvimento do projeto ora proposto, assim como nosso comprometimento de que serão oferecidas as garantias necessárias para sua adequada execução, incluindo o envolvimento de equipe, utilização criteriosa dos recursos previstos e outras condições específicas definidas no formulário anexo. Joinville, 11 de dezembro de 2018 Professor orientador Professor coorientador

2 DESCRIÇÃO DO PROJETO Orientações para organização do texto( projeto): Fonte: Times New Roman ou Arial, 12. Espaçamento entre linhas simples, o texto deverá estar justificado. Todos os autores deverão estar corretamente citados no texto e descritos nas referências. Título do Projeto: Tipo de Projeto ( 12 meses ) Resumo do Projeto (X) Apresentado pelo professor; A energia é considerada um recurso essencial ao desenvolvimento de qualquer país. É fundamental para a manutenção da sociedade moderna, para produção de bens e equipamentos, transportes, assim como tantas outras finalidades, que implicam na necessária segurança energética. A matriz energética mundial, incluindo a brasileira, é composta, em sua maioria, de fontes não renováveis e responsáveis pelo incremento de poluentes e gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, devendo ser substituídas por outras de baixo carbono. A matriz brasileira se utiliza bastante das usinas hidrelétricas, porém, há uma presença significativa de combustíveis fósseis, desencadeando uma crescente preocupação no desenvolvimento de tecnologias limpas voltadas as fontes renováveis. As fontes não renováveis de energia desencadeiam externalidades negativas, como poluição da água, do solo, do ar, produção de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, e consequentemente o aquecimento global. O projeto de pesquisa visa analisar as diversas fontes renováveis de energia, verificar se os objetivos da política nacional energética brasileira disciplinada pela Lei nº 9.478/1997, estão sendo cumpridos, principalmente: proteger o meio ambiente, fomentar a pesquisa e o desenvolvimento relacionados à energia renovável e mitigar as emissões de gases causadores de efeito estufa e de poluentes nos setores de energia. Neste sentido, verificarse-á se está sendo atendida a Convenção Quadro sobre mudanças climáticas, o Protocolo de Kyoto, a fim de contribuir para a manutenção do meio ambiente ecologicamente equilibrado e com o desenvolvimento sustentável, através do método de amostragem e da análise de incentivos às instituições produtoras de energia renovável. Problematizacão (Problema de pesquisa) Texto limitado em até 200 palavras A geração de energia limpa, a partir de fontes renováveis, atualmente está atendendo aos objetivos da lei da política nacional energética brasileira, como também a Convenção Quadro sobre mudanças climáticas, o Protocolo de Kyoto, a fim de contribuir para a manutenção do meio ambiente ecologicamente equilibrado paralelamente ao desenvolvimento sustentável? Texto limitado a 20 linhas Justificativa (descrever o problema de pesquisa e sua importância científica, tecnológica e sócioeconômico-ambiental para a região )

O Brasil, em termos de fornecimento de energia elétrica, tem predominância da hidroeletricidade, que pode ser comprometida por uma estiagem prolongada. Além disso, atualmente, busca-se tecnologia capaz de produzir a mesma quantidade de energia, com mesmos custos de produção, porém, com redução da emissão de gases poluentes. Diante do exposto, justifica-se a importância em se abordar o estudo das diferentes energias renováveis, como eólica e solar, bem como os incentivos e os benefícios para a sua produção. Objetivo Geral: ( Onde estamos...onde queremos chegar.) Texto limitado a 20 linhas O objetivo geral é investigar a implementação de tecnologias limpas de fontes renováveis, com sua incidência, constatando o atendimento aos objetivos da lei da política energética brasileira e ao Protocolo de Kyoto. Texto limitado a 05 linhas Objetivos específicos ( Etapas que devem ser cumpridas para se atingir o objetivo geral.) Para o alcance do objetivo geral propõe-se como objetivos específicos os seguintes tópicos: -Examinar a lei da política nacional energética, e suas modificações, seus objetivos e princípios; -Identificar as diversas fontes de energia renovável; -Analisar, pelo método da amostragem, quais as fontes renováveis mais utilizáveis atualmente; -Avaliar os benefícios e incentivos fiscais implementados para a difusão de tecnologias limpas; -Pesquisar os projetos de lei em trâmite, que contribuem para a viabilização da produção de energia renovável. Texto limitado a 15 linhas Metodologia (Descrição dos procedimentos, instrumentos( questionários, formulários, entrevistas, softwares), técnicas e materiais(equipamentos) a serem utilizados na execução do projeto). O método escolhido é o indutivo, com análise de fontes e dados estatísticos, verificando e reunindo posições doutrinárias, assim como a análise e a aplicação dos diplomas normativos relacionados e o panorama brasileiro sobre as temáticas, inclusive com comparações com o cenário mundial. Na primeira parte do trabalho se abordará tanto a política nacional de energia, seus objetivos e princípios. Analisar-se-á institutos do direito comparado, principalmente

Convenção de Mudanças Climáticas, Protocolo de Kyoto. Serão observadas as externalidades negativas advindas das fontes de energia não renováveis, como o aquecimento global e a produção de gases de efeito estufa. Na segunda parte do trabalho, se analisará as energias renováveis, apontando as mais desenvolvidas, com base em dados estatísticos (amostragem). Serão enumerados os possíveis incentivos para produção de energia através de tecnologias limpas, como a diminuição ou exoneração de tributos e sua função extrafiscal para atividades que preservem o meio ambiente. Ao final, apontar as principais fontes de energia renovável da atualidade brasileira, principalmente da região sul do país, que contribua com a diminuição da produção de gases de efeito estufa e do aquecimento global. Fundamentação Teórica Texto limitado em 02 páginas A preservação ambiental pode ser viabilizada pela conscientização da sociedade para a preservação do meio ambiente, sobretudo a manutenção dos recursos naturais, buscando o equilíbrio ecológico, como fator determinante para a sobrevivência das espécies. Com a vigência da Constituição da República de 1988, considerada um marco em matéria de direito ambiental, a proteção ao meio ambiente consolidou-se em vários artigos, principalmente no artigo 225, que em seu caput preceitua o seguinte: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Pode-se inferir da norma constitucional acima que o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado é de todos, ou seja, é de cada um indiscriminadamente, incluindo as gerações presentes e futuras. Portanto, consagra a solidariedade intergeracional (MACHADO, 2009, p.134), pois as gerações presentes não podem usar o meio ambiente fabricando a escassez e a debilidade de recursos naturais para gerações vindouras. Por sua vez, o conceito de desenvolvimento sustentável, com base no artigo 170, inciso VI da Constituição Federal, envolve a conciliação entre a proteção do meio ambiente com o desenvolvimento socioeconômico com o propósito de melhoria na qualidade de vida do homem. O capítulo do meio ambiente que se materializa no artigo 225 da Constituição Federal é o centro do sistema constitucional de proteção ao meio ambiente (ANTUNES, 2006, p. 58), concretizando-se a ligação entre a Ordem Econômica e os direitos individuais. Nota-se que o mencionado capítulo está inserido no Título da Ordem Social e que, no Título referente à ordem econômica, o meio ambiente está inserido como um dos princípios a serem observados pela atividade econômica.

Desde a antiguidade, a evolução da sociedade está relacionada à utilização de energia. Na atualidade, presenciamos um crescente aumento da utilização de energia em detrimento dos recursos naturais disponíveis. Entretanto a energia não é a única responsável pela deterioração e alterações ocorridas no meio ambiente, mas seus processos de obtenção e utilização têm um grande impacto sobre a qualidade de vida (ALQUERES, 2003, P. 83). Os recursos energéticos disponíveis em nosso planeta são, em parte, de natureza renovável, sob a forma hidráulica, solar, eólica, ou proveniente de biomassa. A outra parte não renovável, é representada pelo carvão, petróleo e gás natural, e é constantemente associada ao risco de exaustão a longo prazo (LEITE, 2007, P.34). No Brasil, o crescente consumo e o impacto ambiental provocados pelos recursos tradicionais de energia levaram a busca por novas alternativas de geração de energia elétrica. Neste caso, a energia eólica, a solar e a biomassa apresentam-se de forma bastante positiva no campo nacional. Vários países implementaram em seus governos programas para a utilização de energias renováveis. O Brasil, especificamente, utilizou-se das políticas públicas para a promoção do desenvolvimento no setor energético, criando programas como o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA) e o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB). Além disso, ao considerar os instrumentos econômicos existentes para a proteção do meio ambiente (BELCHIOR, 2014, p.95), visualiza-se que o tributo é uma valiosa ferramenta de indução de comportamentos a ser utilizada pelo Estado, enquanto agente normativo e regulador, a fim de que seja realizado o dever fundamental de proteção do bem ambiental. A tributação não é apenas fonte de receita pública empregada na atividade financeira (aspecto fiscal), mas também pode (e deve) ser utilizado com função extrafiscal. Texto limitado em até 05 páginas 3. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ETAPA OU FASE DO PROJETO Objetivo Específico Etapa/Fase (O que?) Especificação (Como?) Início Semanas e meses Término Semanas e meses Selecionar as obras que serão utilizadas na pesquisa Ler e estudar doutrina selecionada Escolher a doutrina e legislação sobre direito ambiental vinculado ao direito à energia Analisar doutrinas sobre direito ambiental e energia e legislação Estudar e resumir pontos Ler e fichar material tratados no projeto selecionado Março/2018 Abril/2018 Abril/2018 Maio/2018

Objetivo Específico Etapa/Fase (O que?) Especificação (Como?) Início Semanas e meses Término Semanas e meses Analisar o meio ambiente equilibrado e o desenvolvimento sustentável, princípios correlatos, direito à energia como direito fundamental e as externalidades negativas Analisar a política energética brasileira e seus objetivos Identificar as fontes renováveis de energia e a incidência brasileira Apontar os incentivos a produção de energia sustentável Esta fase consiste em criar uma base inicial para o projeto. Analisar a política energética e se seus objetivos estão sendo atendidos na atualidade Enumerar e conceituar as fontes. Apontar os planos governamentais e incentivos fiscais Elaboração e entrega Estruturar como obteve do relatório final os resultados Apresentação oral e Etapa final do projeto entrega do artigo científico Ler e interpretar as doutrinas escolhidas Estudar a legislação e comparar com a doutrina selecionada, assim como índices atuais Através da doutrina escolhida Pesquisar em sítios eletrônicos, como o do IPEA, entre outros, e doutrinas. Demonstrar resultados obtidos e constatações Apresentação do artigo no Seminário de Iniciação Científica Maio/2018 Junho/2018 Julho/2018 Agosto/2018 Setembro/2018 Outubro/2018 Junho/2018 Julho/2018 Agosto/2018 Setembro/2018 Outubro/2018 Novembro/2018 4. REQUISITOS PARA SELEÇÃO DE BOLSISTAS: (Requisitos/habilidades básicas do bolsista para o respectivo projeto) Estar cursando à partir da fase: Conhecimentos específicos ou disciplinas cursadas: Disponibilidade de executar as atividades: 5. REFERÊNCIAS

( Descrever as utilizadas na elaboração do projeto.todas as referências deverão estar citadas no corpo do projeto, conforme normas ABNT) ALQUERES, José Luíz. Vencendo os desafios. In: ALQUÉRES, José Luiz (Coord.), et al. Energia para gerações. Rio de Janeiro: SHELL BRASIL Ltda, 2003, p. 83; ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 9. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006, p. 58; ATHIAS, Jorge Alex Nunes. Responsabilidade Civil e Meio-Ambiente- Breve Panorama do Direito Brasileiro. In: Dano Ambiental. Prevenção, Reparação e Repressão. Coord. Benjamin. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1993; BELCHIOR, Germana Parente Neiva. Os Incentivos Fiscais como Instrumento Econômico da Política Nacional de Resíduos Sólidos. In: Saúde Ambiental: política nacional de saneamento básico e resíduos sólidos, Anais, 19º Congresso de Direito Ambiental, 2014, São Paulo/SP, Anais, Instituto O Direito Por Um Planeta Verde, 2014, vol. 1, p. 95-115; FIORILLO, Celso Antonio Pacheco e Marcelo Abelha Rodrigues. Manual de Direito Ambiental e Legislação Aplicável. São Paulo: Editora Max Limonad, 1997; FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Editora Saraiva, 2009; LEITE, Antônio Dias. A energia do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007, p. 34; MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 17. ed. São Paulo: Malheiros, 2009, p. 134; MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Malheiros Editores, 2007; MARCHESAN, Ana Maria Moreira, Annelise Monteiro Steigleder e Sívia Cappelli. Direito Ambiental. São Paulo: Editora Verbo Jurídico, 2007; MILARÉ, Édis. DIREITO AO AMBIENTE A Gestão Ambiental em foco Doutrina. Jurisprudência. Glossário. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011; MOTA, Maurício. O Conceito de natureza e a reparação das externalidades ambientais negativas. In: Fundamentos Teóricos do Direito Ambiental. Coord: Mota. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2008; SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. São Paulo: Malheiros Editores, 2007.