Repensando questões políticas e tecnológicas em tempos de RDA Fabrício Silva Assumpção Universidade Federal do Paraná (UFPR) assumpcao.f@gmail.com
Política de catalogação Traz princípios, confrontando-os e harmonizando-os com o contexto da instituição, que envolve, essencialmente, sua missão e seu público. O porquê de uma regra ser aplicada ou não em determinada instituição. O RDA, por sua flexibilidade, requer políticas de catalogação. 2 / 17
Princípios Conveniência do usuário Uso comum Representação Precisão Suficiência e necessidade Relevância Economia Consistência e padronização Integração Interoperabilidade Abertura Acessibilidade Racionalidade (IFLA, 2016) 3 / 17
Relevância Os elementos dos dados devem ser relevantes para a descrição, dignos de menção e permitir a diferenciação entre entidades. (IFLA, 2016, p. 5) Bibliografia: p. X-X., Inclui referências, Resumos em português e inglês, etc. Material base, material aplicado, método de produção, tamanho da letra, história da obra, endereço da pessoa, etc. 4 / 17
Consistência e padronização (1) Descrição e construção dos pontos de acesso deve ser padronizadas na medida do possível para permitir a consistência. (IFLA, 2016, p. 5) Catálogos com metadados de distintas fontes (coleções de e-books, etc.) e agregados aos serviços de descoberta. 5 / 17
Consistência e padronização (2) Visão utópica do catálogo consistente Exaustividade, Especificidade, Granularidade Consistência entre os registros Consis Consistência entre os valores 6 / 17
Dimensões dos dados catalográficos Entrada Armazenamento Recuperação DADOS Apresentação Intercâmbio 7 / 17
Entrada Inclusão dos dados Planilhas/formulários de catalogação MARC 21 não é para entrada de dados! Digitação e importação (manual ou automática) dos dados 8 / 17
Armazenamento Em que medida o suporte ficha catalográfica, com suas limitações de armazenamento, determinou o que é armazenado hoje em registros digitais? Pontos de acesso, abreviaturas, omissões, etc. 9 / 17
Recuperação Tudo é ponto de acesso! Quais serão controlados? Relacionamentos (links) implícitos e explícitos entre registros Identificadores locais e externos 10 / 17
Apresentação (1) Desafio: gerar distintas apresentações a partir um dado registrado uma única vez. Indicações de responsabilidade e Pontos de acesso Idiomas (008, 041, 5XX), Locais (043) e períodos (045), 6XX, Indicadores para impressão de entradas secundárias, etc. 11 / 17
Apresentação (2) Mais de um ponto de acesso autorizado (TILLETT, 1989) VIAF viaf.org Vocabulários multilíngues 12 / 17
Intercâmbio Interoperabilidade/compartilhamento Desafio: Conversar com distintos sistemas (em distintos formatos) a partir um dado registrado uma única vez. 13 / 17
Dimensões dos dados catalográficos DADOS DADOS 14 / 17
Algumas questões... Como trabalhar essas dimensões na prática? Políticas nacionais, regionais, institucionais Enfraquecimento da catalogação cooperativa Catalogação copiada, redes comerciais Falta de transparência das políticas e manuais institucionais. 15 / 17
Referências INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS. Statement of international cataloguing principles. Den Haag: IFLA, 2016. Disponível em: https://www.ifla.org/publications/node/11015. Acesso em: 8 abr. 2019. LIBRARY OF CONGRESS. MARC 21 Format for Bibliographic Data. Washington, D.C.: Library of Congress, 2018. Disponível em: http://www.loc.gov/marc/bibliographic/. Acesso em: 8 abr. 2019. ONLINE COMPUTER LIBRARY CENTER. VIAF: the Virtual International Authority File. Dublin, Ohio, 2019. Disponível em: http://viaf.org/. Acesso em: 8 abr. 2019. TILLETT, B. B. Bibliographic structures: the evolution of catalog entries, references, and tracings. In: SVENONIUS, E. (Org.). Conceptual foundations of descriptive cataloging. San Diego: Academic Press, 1989, p. 149-165. 16 / 17
Obrigado! Fabrício Silva Assumpção Universidade Federal do Paraná (UFPR) assumpcao.f@gmail.com