ARAMUS GESTORA DE ATIVOS LTDA. Política de Gerenciamento de Risco de Liquidez

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Transcrição:

ARAMUS GESTORA DE ATIVOS LTDA. Política de Gerenciamento de Risco de Liquidez JANEIRO /2019

METODOLOGIA DE GESTÃO DE LIQUIDEZ 1. Gestão de Liquidez A seleção dos ativos das carteiras dos Fundos será feita com base na relação entre risco e retorno do investimento e/ou estratégia e na necessidade de liquidez dos Fundos, buscando sempre a fronteira eficiente da carteira. A política de gestão de risco de liquidez da ARAMUS buscará garantir que os Fundos estejam sempre aptos a efetuar, dentro do prazo estabelecido em seus regulamentos e na regulação e autorregulação em vigor, os pagamentos relativos a resgates de suas cotas quando solicitados por seus cotistas, mesmo em condições atípicas de mercado, com grande volume de solicitações de resgate e/ou outros fatores que, no limite, poderiam vir a acarretar na diminuição ou na inexistência de demanda pelos ativos integrantes das carteiras dos Fundos nos mercados nos quais são negociados. O processo de gerenciamento de risco de liquidez descrito no presente manual foi desenvolvido com base em parâmetros e métricas factíveis de verificação e controle, em atendimento ao disposto na ICVM 522. Primeiramente, os fundos de investimentos administrados serão separados de acordo com a composição e dispersão de cotista (exclusivo ou não). Para os fundos de investimento com cotista exclusivo/ restrito e/ou regulados por legislação própria, tais como Entidade de Previdência e Instituições Financeiras o controle do risco de liquidez não será efetuado pela ARAMUS uma vez que nestas estruturas o único investidor é super qualificado com uma gestão de ativos e passivos totalmente direcionada aos seus objetivos, de forma que tal controle torna-se desnecessário para estas estruturas. Para os fundos de investimento não exclusivos/ restritos, os procedimentos serão descritos abaixo: Informações e dados necessários - Cotização dos Fundos de Investimento ou Fundos de Investimento em Cotas; - Cotização dos Fundos de Investimento Investidos; - Histórico de um ano dos valores de aplicação e de resgate; - Tipificação dos ativos financeiros (títulos públicos, ações, CDBs, Debêntures, Futuros, Opções, etc.); - Histórico de variação do Patrimônio Líquido; - Posição de ativos em garantia; - Composição do passivo concentração e dispersão dos cotistas;

Critério de controle Como forma de controle e início das análises, definiu-se uma escala de 1 a 5 para o nível de risco de liquidez dos fundos de investimento. Sendo a escala 1 de maior liquidez e 5, menor liquidez. Tabela de Escala por Ativo Financeiro e Recursos Disponíveis Ativo Escala Justificativa Caixa 1 Recursos livres para movimentação Comp. Tít. Público 1 Recursos disponíveis em D+1 / Lastro tít. público Comp. Tít. Privado 1.5 Possibilidade de resgate antecipado (depende emissor) Títulos Públicos 1 Mercado secundário líquido CDB resg. antec. 1 Garantia de liquidez pelo emissor CDB, LAM, LC, NP 2.5 Pouco mercado secundário e prazos entre 90 a 720 dc DPGEs 3 Difícil negociação no mercado secundário Debênture ANBIMA 2 Possuem taxas de compra e venda diárias Outras debênt. 2.5 Depende de broker e pode haver grande deságio LFs e LFs Sub 2.5 Baixa volume no secundário e prazo superior a 2 anos CRI, CCI, CCB, LH 4.5 Operações específicas com baixíssima liquidez Ações do índ. IBOV 3 Compor o Ibovespa indica maior liquidez Outras ações 4 Baixo volume de negócios e financeiro Futuros 2.5 Demanda liquidez e garantias SWAPs 3 Demanda liquidez no vencimento e garantias Opções 2 Listado e com relativa liquidez Derivativos CETIP 5 Operações específicas negociados em balcão Ativos no Exterior 5 Pode requerer mais de 10 dc e risco cambial FIDC e FII 4.5 Dificuldade de venda no mercado secundário FIP 5 Fundo fechado de negociação restrita FI/FIC (até D+3) 1.5 Conforme cotização FI/FIC (até D+10) 3 Conforme cotização FI/FIC (após D+10) 5 Conforme cotização Ajuste por concentração de cotistas Antes de consolidar o cálculo do risco de liquidez do fundo de investimento, faz-se necessário definir níveis de correção por concentração de cotistas. O critério será o percentual dos recursos detido pelos dez maiores cotistas. Caso o fundo tenha menos do que dez cotistas, o critério do multiplicador será mantido. A tabela abaixo mostrará os multiplicadores do risco de liquidez: % dos Recursos Multiplicador Até 50% 1.0 De 50,01% a 70% 1.3 De 70,01% a 85% 1.5 De 85,01% a 100% 1.8

Cálculo do Risco de Liquidez dos Fundos de Investimento Os parâmetros de controle envolverão categorização dos ativos e ponderação de valores para chegarem a um valor mensurável para análise da liquidez do fundo. Para cada escala especificada acima, esta será ponderada pelo seu percentual sobre o patrimônio líquido descontado dos títulos em garantia. Para os resultados possíveis, definimos um intervalo de risco de liquidez e a cotização razoável: Resultado Risco de Liquidez Cotização Aceitável 1,00 a 2,50 Baixa D+0 a D+3 2,51 a 3,50 Média D+4 a D+10 3,51 a 5,00 Alta Acima de D+10 Para os fundos de investimento em cotas será utilizado o mesmo procedimento e cálculo de risco de liquidez que o utilizado para os fundos de investimentos. Adicionalmente, é realizado um levantamento do volume médio diário dos ativos e gerado um relatório com os dias necessários para fechar determinada posição. Para tanto, com base na posição financeira dos ativos das carteiras e no volume financeiro médio diário dos Fundos, o gestor consegue verificar o grau de liquidez de cada carteira e também os dias necessários para transformar em caixa 50% (cinquenta por cento) dos ativos dos Fundos e 100% (cem por cento) dos ativos dos Fundos, usando como variável principal, a realização de 30% (trinta por cento) dos negócios do volume médio diário. Diariamente, a área de riscos, sob a responsabilidade do Sr. Paulo Sergio Oliveira Ribeiro, avalia a alavancagem e o volume de capital comprometido através do monitoramento da exposição por estratégias e por ativo, de forma a respeitar os limites impostos pelos regulamentos de cada Fundo. Se, a qualquer momento esses limites não forem respeitados, a área de risco possui autorização para determinar o enquadramento dos Fundos. Equipe e Diretor da Àrea de Risco O diretor da Aramus responsável pela Área de Risco é o Sr. Paulo Sergio Oliveira Ribeiro( Diretor de Risco ), esse será responsável pela verificação do cumprimento dessa Política de Gerenciamento de Risco de Liquidez e, caso haja alguma métrica não correspondente com essa, o Diretor de Risco poderá agir independentemente, tomando as medidas necessárias. Além disso, o Diretor de Risco é responsável por gerar, mensalmente, e encaminhar o relatório da exposição de liquidez de cada carteira da Aramus. A Área de Risco é composta, além do Diretor de Risco, por 1 analista, estrutura adequada e compatível com o tamanho e a complexidade da Aramus. A equipe da Àrea de Risco é responsável pelo acompanhamento e identificação da exposição dos riscos dos fundos/carteiras geridos pela Aramus. O Comitê de Risco ocorre mensalmente, porém, poderá ser realizado com mais frenquência se houver demanda para tal, caso ocorra algum evento atípico. Esse

Comitê contará com a presença do Diretor de Risco e o responsável pela gestão dos fundos/ carteiras geridas pela Aramus, podendo contar com a presença de outros Colaboradores. O objetivo do Comitê é discutir o enquadramento dos fundos/ carteiras da Aramus nas métricas de risco, além de apresentar ideias relacionadas a melhorias na Política de Risco, que serão acatadas e aprovadas pelo Diretor de Risco, caso esse concordar que seja necessário. Diretor de Risco Analista Esse é o organograma da equipe da Àrea de Risco, as atribuições da mesma já foi descrita anteriormente. 2. Disposições Gerais Em cumprimento ao art. 14, III, da Instrução CVM n.º 558/15, a presente Política de Controles Internos está disponível no endereço eletrônico da Aramus: www.aramus.com.br. * * *