INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÂO DE COIMBRA Aprovação do Conselho Pedagógico 23/10/2013 Aprovação do Conselho Técnico-Científico 26/2/2014 Ficha de Unidade Curricular (FUC) de Consolidação das Demonstrações Financeiras Curso(s): Licenciatura em Contabilidade e Auditoria Ano Curricular: 3ºano Semestre curricular: 1º Semestre Ano lectivo: 201314 Docente Responsável: Fernanda Cristina Pedrosa Alberto Im-183-05 1
Unidade Curricular Designação: Consolidação das Demonstrações Financeiras Curso(s): Licenciatura em Contabilidade e Auditoria Ano curricular: 1ºano Semestre curricular: 1º Semestre Número de ECTS: 4 Horas de contacto: 45 1.Corpo Docente ***Replicar pelo nº de docentes, sendo que o primeiro deverá ser o responsável da UC. Nome: Fernanda Cristina Pedrosa Alberto Gabinete: 3.09 Email: falberto@iscac.pt Nome: Maria de Fátima Rodrigues Cravo Email: fsampaio@iscac.pt Nome: Sónia Carla Cura Rito Gabinete: Gab. 3.11 Email: srito@iscac.pt Im-183-05 2
2.Funcionamento a) Objectivos: A unidade curricular tem como objetivo a apresentação e estudo dos problemas contabilísticos específicos dos grupos económicos, os quais são uma inerência das necessidades de informação particulares dos mesmos. Pretende-se apresentar a filosofia, conceitos e metodologias da consolidação próprios para os grupos de sociedades, apoiados nas Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) do Sistema de Normalização Contabilística (SNC) e que os alunos dominem os aspetos essenciais da elaboração e interpretação das principais demonstrações financeiras consolidadas. Os alunos deverão adquirir as seguintes competências: Conhecer os processos associados à concentração empresarial e à formação de grupos, compreendendo a sua razão de ser e conceitos relacionados; Distinguir entre informação financeira individual e consolidada, compreendendo a utilidade desta última; Compreender as teorias subjacentes à elaboração de informação consolidada; Saber distinguir os tipos de ligações entre sociedades; Saber determinar perímetros de consolidação, identificando situações de obrigatoriedade, dispensa e exclusão de consolidação; Conhecer a metodologia a seguir no processo de consolidação contabilística; Saber aplicar os métodos e procedimentos de consolidação segundo a relação com a sociedade consolidante; Saber como efetuar a transposição de demonstrações financeiras apresentadas em moeda diferente da de consolidação; Ser capaz de produzir e interpretar um balanço e demonstração dos resultados consolidados; Saber distinguir entre consolidação para efeitos contabilísticos e consolidação para efeitos fiscais. b) Regime de frequencia e metodologia de avaliação: Regime de frequência e metodologia de avaliação: A assistência às aulas não é obrigatória mas recomendada para a devida compreensão e acompanhamento das matérias lecionadas e da resolução e explicação de casos práticos em aula. A metodologia de avaliação A requer uma assiduidade igual ou superior a 2/3 do número de aulas total do semestre. Para a avaliação de conhecimentos, os discentes podem optar por uma das seguintes metodologias: 1. Metodologia A: Avaliação mista ( 1.3 do art.º 11.º do Regulamento do 1º Ciclo de Estudos). 2. Metodologia B: Avaliação final ( 1.2 do art.º 11.º do Regulamento do 1º Ciclo de Estudos). Metodologia A Esta metodologia de avaliação assenta na combinação das seguintes componentes: i) Avaliação distribuída, que inclui um trabalho de grupo e um exercício individual na aula. ii) Avaliação final (Exame) A classificação final (CF) é obtida pela aplicação da seguinte fórmula: CF = 20% * Trabalho de Grupo + 20% * Exercício na aula + 60% * Exame i) A avaliação distribuída incluirá os dois elementos seguintes: a) Elaboração de um trabalho de grupo, preferencialmente de 2 alunos, sobre um tema da sua eleição no âmbito do programa da unidade curricular (ou selecionando entre os propostos pelo docente). O trabalho pode consistir numa abordagem conceptual e/ou normativo-legal do tema, incluindo uma aplicação prática, ou em uma análise das contas consolidadas de uma empresa acompanhada dos adequados fundamentos teóricos. Será objeto de avaliação a complexidade, plenitude e correção da situação abordada, a profundidade e oportunidade dos fundamentos teóricos. b) Elaboração, individualmente, de um exercício teórico-prático durante uma aula, entre meados de dezembro e início de janeiro, sendo indicada a data exata na plataforma Moodle com uma semana de antecedência à sua realização. A duração será entre 30 e 45 minutos. Para a sua consideração, requer-se a obtenção de uma classificação mínima de 6 valores, na escala de 0-20 valores. ii) A avaliação final consistirá numa prova escrita (Exame) que abrange a totalidade da matéria lecionada e integrará questões teóricas, práticas e/ou teórico-práticas e será realizada nas épocas regulamentares de avaliação para o ano letivo 2013/2014. Requer-se a obtenção de uma classificação mínima de 6 valores, na escala de 0-20 valores. Não serão realizadas provas orais, logrando aprovação na Unidade Curricular os alunos que obtenham uma classificação igual ou superior a dez valores (10 valores) e reprovação os alunos com classificação inferior. Um número de faltas superior a 1/3 das aulas do semestre implica a exclusão dessa modalidade de avaliação. A justificação de faltas somente pode realizar-se mediante documento escrito, nos casos legalmente previstos. Os discentes deverão remeter um email ao docente da turma na qual se encontram inscritos até ao dia 10 de outubro de 2013, informando a opção por esta metodologia de avaliação e indicando os nomes dos elementos do grupo para o trabalho. Metodologia B Este tipo de avaliação consistirá numa prova escrita (Exame), abrangendo a totalidade da matéria lecionada, integrando questões teóricas, práticas e/ou teórico-práticas, e será realizada nas épocas regulamentares de avaliação para o ano letivo 2013/2014. A classificação final (CF) é obtida pela aplicação da seguinte fórmula: CF = 100% * Exame Não serão realizadas provas orais, logrando aprovação na Unidade Curricular os alunos que obtenham uma classificação igual ou superior a dez valores (10 valores). A prova escrita (exame), a realizar nas épocas regulamentares em ambas as modalidades de avaliação anteriormente identificadas, terá uma duração de 2h30m. Im-183-05 3
c) Programa: Im-183-05 4
Capítulo 1 - Concentrações Empresariais e Consolidação das Demonstrações Financeiras 1.1 Causas e importância da concentração empresarial 1.2 Os grupos de sociedades 1.2.1 Conceito de grupo 1.2.2 Tipos de dependência 1.2.3 Tipos de grupos 1.2.4 Formas de domínio 1.2.5 Tipos de controlo 1.2.6 Percentagem de interesse e de controlo 1.2.7 Relações jurídicas entre empresas (C.S.C.) 1.3 A consolidação das demonstrações financeiras 1.3.1 Conceito 1.3.2 Objetivos 1.3.3 Vantagens 1.3.4 Limitações 1.4 Conceitos de conjunto consolidável e perímetro de consolidação Capítulo 2 - Métodos de Contabilização dos Investimentos Financeiros 2.1 Investimentos em associadas 2.2 Investimentos em entidades conjuntamente controladas 2.3 Investimentos em subsidiárias 2.4 Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial Capítulo 3 - Métodos e Procedimentos de Consolidação 3.1 Determinação do perímetro de consolidação segundo o S.N.C. 3.1.1 Organograma de consolidação 3.1.2 Sociedades obrigadas a elaborar contas consolidadas 3.1.3 Dispensas e exclusões de consolidação 3.2 Operações prévias à consolidação 3.2.1 Homogeneização temporal 3.2.2 Homogeneização valorativa 3.2.3 Outras homogeneizações 3.3 Procedimentos de consolidação 3.3.1 Agregação das contas 3.3.2 Eliminações 3.3.2.1 Eliminação do investimento financeiro 3.3.2.2 Eliminação de saldos recíprocos 3.3.2.3. Eliminação de resultados internos 3.3.3 Elaboração das Demonstrações Financeiras Consolidadas 3.4 Métodos de consolidação 3.4.1 Método de consolidação integral 3.4.2 Método de consolidação proporcional 3.5 Teorias ou óticas de consolidação 3.5.1 Ótica do proprietário 3.5.2 Ótica financeira 3.5.3 Ótica económica 3.5.4 Ótica mista Capítulo 4 - Casos Particulares na Aplicação do Método de Consolidação Integral 4.1 Variação da percentagem de participação e de controlo 4.2 Domínio indireto 4.2.1 Técnica de consolidação direta 4.2.2 Técnica de consolidação em cascata 4.3 O tratamento das participações recíprocas na consolidação Capítulo 5 - transposição de Demonstrações Financeiras em Moeda Estrangeira 5.1 Conceitos e regras previstas na NCRF 23 5.2 Métodos de transposição das demonstrações financeiras em moeda estrangeira Capítulo 6 - Demonstrações Financeiras Consolidadas 6.1 Demonstrações financeiras a elaborar e apresentar no âmbito da informação consolidada 6.2 Elaboração e interpretação do Balanço consolidado 6.3 Elaboração e interpretação da Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 6.4 Documentos integrantes do processo de consolidação 6.4.1 Manual de consolidação 6.4.2 Dossier de consolidação Capítulo 7 - Consolidação para Efeitos Fiscais 7.1 Enquadramento legal do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS) 7.2 Âmbito, requisitos e exclusões 7.3 Prazos a considerar e declarações periódicas a apresentar 7.4 Matéria coletável consolidada segundo o RETGS 7.5 Implicações contabilísticas da aplicação do RETGS: quem beneficia da poupança de imposto e quem suporta o imposto Im-183-05 5
d) Bibliografia: Código das Sociedades Comerciais, edição atualizada. Código do IRC, edição atualizada. Lopes, Ana Isabel; Trabucho, Pedro Santos (2010). Demonstrações financeiras consolidadas no contexto do SNC. Revista TOC, 122, pp. 46-56. Pires da Silva, Eusébio; Miguel da Silva, José Luis; Alves de Jesus, Tânia; Pires da Silva, Ana Cristina (2011). Casos Práticos: SNC - Contabilidade Financeira Tomo II, 2ª edição. Lisboa: Rei dos Livros. ISBN: 978-989-8305-16-9. Rodrigues, João (2012). Sistema de Normalização Contabilística explicado, 3ª edição. Porto: Porto Editora. ISBN: 978-972-0-01785-7. (capítulos sobre investimentos financeiros e consolidação de contas) Rosa Lopes, Carlos António (2011). Consolidação de contas, 2ª edição. Lisboa: Edições Sílabo. ISBN: 978-972-6-18630-4. Sistema de Normalização Contabilística (SNC):? Aviso n.º 15655/2009, publicado no Diário da República, 2.ª série, N.º 173, de 7 de setembro publica as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro do SNC homologadas pelo Despacho n.º 588/2009/MEF do Senhor Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, de 14 de agosto de 2009. Em concreto as normas: o NCRF 13 Interesses em empreendimentos conjuntos e investimentos em associadas. o NCRF 14 Concentrações de atividades empresariais. o NCRF 15 Investimentos em subsidiárias e consolidação. o NCRF 23 Os efeitos de alterações em taxas de câmbio.? Decreto-Lei n.º 158/2009, publicado no Diário da República, 1ª Série, N.º 133, de 13 de julho aprova o SNC.? Portaria n.º 986/2009, publicada no Diário da República, 1ª Série, N.º 173, de 7 de setembro aprova os modelos das demonstrações financeiras do SNC.? Portaria n.º 1011/2009, publicada no Diário da República, 1ª Série, N.º 175, de 9 de setembro aprova o Código de Contas do SNC. Material teórico e prático de apoio às aulas, fornecido pela docente responsável. Im-183-05 6