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Transcrição:

ESTUDOS MUNICIPAIS Setor de Serviços lidera demissões em Araraquara Délis Isabelle Magalhães do Núcleo de Economia do SINCOMÉRCIO O mês de Julho segue a tendência de resultados negativos, com fechamento de 464 vagas com carteira assinada em Araraquara. Em julho, o número de vagas fechadas foi maior que o registrado no mês de Junho, que havia fechado 180 vagas. De acordo com dados do CAGED 1, os setores de Serviços e Construção Civil foram os principais responsáveis pelo resultado negativo, fechando um conjunto de 631 postos. Os demais setores registraram abertura de 167 postos, porém, não foram suficientes para compensar as perdas. O saldo negativo do mês é resultado de 2.169 admissões contra 2.633 demissões, gerando uma perda de 464 vagas no setor formal. GRÁFICO 1 Variação do Número de Postos de Trabalho em Araraquara Saldo de Movimentação 32 22 113-464 -227-404 Fonte: Elaboração Sincomércio com base em dados do CAGED. O setor que liderou as demissões em Araraquara foi o setor de Serviços, com perda de 404 postos de trabalho. Logo atrás o setor da Construção Civil, com a perda de 227 vagas de trabalho. Em contrapartida, os setores de Indústria e Comércio apresentaram uma melhora, ainda que tímida, frente ao resultado do mês de Junho. Enquanto em Junho tiveram resultados negativos, em Julho esses resultados se converteram na abertura de postos de trabalho. 1 Plataforma de Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. 1

GRÁFICO 2 Emprego Setorial em Araraquara AGROPECUÁRIA SERVIÇOS COMÉRCIO CONSTRUÇÃO CIVIL INDÚSTRIA EMPREGO TOTAL jul/16 jun/16 mai/16 abr/16 mar/16 fev/16-464 1.272 3.237 1.159 3.464 1.031 3.626 1.031 3.754 885 3.709 915 3.779 16.494 16.132 16.472 16.100 16.535 16.216 16.585 16.457 16.714 16.485 16.748 16.506 37.633 38.037 37.992 37.759 37.252 37.202 74.768 75.232 75.400 75.586 75.045 75.150 Fonte: Elaboração Sincomércio com base em dados do CAGED. Os índices de confiança segundo os dados da FECOMÉRCIO permanecem em alta e representam importantes precedentes para a retomada econômica, porém, o crescimento de investimento e consumo leva um tempo maior para acompanharem a tendência. As definições políticas e fim da instabilidade que paira sobre esse tema é fundamental para dar continuidade a essa possível melhora. Os efeitos negativos da recessão sobre o mercado de trabalho seguem em curso, apesar de sinais de estabilização de algumas atividades. A indústria vinha registrando Índices de Confiança melhores no último mês, que foram sentidos no resultado da movimentação de vagas do setor. Apesar do resultado ainda permanecer negativo, houve uma grande melhora em relação ao mês anterior no Estado de São Paulo. De acordo com boletim realizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), a crise econômica teve um enorme impacto nos hábitos de vida do brasileiro. A inflação, um dos principais vilões na visão do consumidor, reduziu muito o poder de compra do consumidor e também prejudicou suas perspectivas de renda futura, fazendo com que o mesmo mudasse muitos dos hábitos atuais em prol de uma segurança futura. Entre alguns exemplos dessas mudanças estão: a mudança de locais de consumo visando os que oferecem preços mais baratos, a pesquisa de preços, maior contenção com gastos relacionados a lazer ou considerados gastos com produtos considerados supérfluos, corte de gastos com planos de saúde privados e gasolina para utilização de serviços públicos, entre outros. Apesar de a situação ter se deteriorado em relação ao ano passado, a confiança dos brasileiros em uma melhora econômica futura vem crescendo, assim como o percentual de pessimismo vem reduzindo aos poucos. O consumidor acredita em uma possível estabilização de sua renda e da inflação nos próximos seis meses. Enquanto esses sinais não se concretizam, 2

o consumidor continua a tendência de corte de gastos, um dos principais motivos do desempenho ruim do setor de serviços no emprego de Julho. Tabela 5 Emprego Total Estado de São Paulo e Araraquara São Paulo Araraquara jan/16 13.612.798 75.239 fev/16 13.590.688 75.150 mar/16 13.557.333 75.045 abr/16 13.540.904 75.586 mai/16 13.528.347 75.400 jun/16 13.499.716 75.232 jul/16 13.485.921 74.768 Elaboração Própria. 3

O Emprego em São Carlos Igor Theodoro Do Núcleo de Economia da ACISC São Carlos O primeiro semestre do ano foi marcado por consecutivas quedas no número de postos de trabalho com carteira assinada no Brasil. De janeiro a junho, 531.765 postos de trabalho foram fechados no país, sendo 137.634 apenas no Estado de São Paulo. O setor que mais demitiu foi o comércio e o único que apresentou saldo positivo entre as contratações e demissões foi a agropecuária. A Região Administrativa Central, composta por 26 municípios, entre eles São Carlos, Araraquara e Matão, terminou o semestre com 292.438 postos de trabalho com carteira assinada, número próximo do registrado em dezembro de 2015. De janeiro a março o número de demissões superou o de contratações, porém, a partir de abril houve a abertura de novos postos de trabalho, compensando as vagas que foram perdidas nos primeiros meses do ano. O setor de serviços foi o responsável pela abertura de postos de trabalho na região. Gráfico 3 - Evolução do emprego formal - São Carlos 75.348 75.256 75.171 75.162 75.148 75.113 74.844 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 São Carlos fechou o primeiro semestre de 2016 com 74.844 trabalhadores com carteira assinada. Durante os primeiros meses do ano, o emprego se manteve em relativa estabilidade, com queda em janeiro e março, mas aumento em fevereiro e abril. Os meses de maio e junho registraram novas quedas no número de emprego formal, levando o emprego a um nível menor que o registrado em dezembro de 2015. O emprego formal é relevante porque é o veículo de Seguridade Social com todos os benefícios de uma economia moderna. São esses benefícios que permitem uma mínima condição de vida obtida através do mercado de trabalho com amparo social. Logo, o emprego formal estável com taxas crescentes deve estar aliado ao crescimento dos lucros empresariais. Há uma correlação muito forte entre salários e lucros. É desejável que o crescimento das atividades de serviço e atividades empresariais com conteúdo tecnológico cresça na cidade para que o perfil do emprego com elevada escolaridade e rendimento também aumente. Com isso maior será o poder aquisitivo e as vendas do comércio. São Carlos ainda depende de atividades industriais tradicionais e que ainda garantem a maior parte do emprego. Novas atividades industriais com presença de inovação tecnológica atraem público externo em atividades profissionais que também irrigam hotéis, bares e restaurantes etc. Empresas especializadas em serviços ambientais, por exemplo, são atividades que agregam valor e preservam o ambiente da cidade e região. A noção de desenvolvimento 4

precisa ser melhor compreendida pela classe política que, na grande maioria, entende desenvolvimento apenas como emprego e de baixo valor monetário. Com as dificuldades em diversificar a base produtiva, os efeitos da perda de postos de trabalho como mostrado no Gráfico 2 causam efeitos negativos para toda a cidade. E a área social de Prefeituras é que acabam arcando com as dificuldades conjunturais. Para mudança há necessidade da retomada dos investimentos produtivos e esse o enfoque, com preservação ambiental que poderá elevar o conteúdo agregado dos investimentos, dos salários, dos lucros e do consumo local. Gráfico 4 - Movimentação mensal do emprego formal 186 58 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16-9 -143-200 -304 Considerando o ano de 2016, apesar da relativa estabilidade nos primeiros meses do ano, o saldo da movimentação do emprego formal no primeiro semestre foi negativo. Considerando o nível do emprego formal de dezembro de 2015 como início e os saldos de demissões e contratações nos primeiros seis meses do ano, a economia de São Carlos fechou 412 postos de trabalho com carteira assinada. O saldo negativo entre as contratações e demissões no primeiro semestre sugere que a economia local ainda apresenta dificuldades para retomar o crescimento. Com o baixo desempenho dos negócios, os empresários tendem a cortar gastos e demitir, a fim de adequar o tamanho da sua mão de obra com o da produção que projetam para os próximos meses. Os setores que apresentaram queda no número de postos de trabalho com carteira assinada durante o semestre foram a indústria, com fechamento de 428 postos de trabalho, o comércio, com fechamento de 157 postos de trabalho e a agropecuária, com fechamento de 170 postos de trabalho. Os setores que apresentaram crescimento foram a construção civil, com 29 novos postos de trabalho, e o setor de serviços, com 314 novos postos de trabalho. Confira o Gráfico 3. 5

Gráfico 5 - Movimentação do emprego por setor 1º Semestre 2016 314 29 Indústria Construção Civil Comércio Serviços Agropecuária TOTAL -157-170 -428-412 Gráfico 6 - Movimentação do emprego por setor 1º Semestre 2015 83 Indústria Construção Civil -115 Comércio Serviços Agropecuária TOTAL -292-372 -919-1615 Na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda no número de emprego formal em 2016 foi menor que em 2015. No primeiro semestre de 2015, o município perdeu 1.615 postos de trabalho, número quase quatro vezes maior que o atual (412). Essa comparação revela que mesmo que a trajetória continua de queda, o desempenho do ano atual foi melhor que o do ano passado. Comparar Gráficos 3 e 4. Ainda em 2015, todos os setores, com exceção da agropecuária, apresentaram queda no número de postos de trabalho com carteira assinada. O setor que mais fechou postos de trabalho nos primeiros seis meses de 2015 foi a indústria, responsável por mais da metade dos fechamentos (-919). Movimentação por setor no 1º semestre de 2015 no Gráfico 4. 6