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Transcrição:

RELATÓRIO E CONTAS DE 2005 FEVEREIRO DE 2006

ÍNDICE CAPITULO I. RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 1. INTRODUÇÃO........... 1 2. ACTIVIDADE DESENVOLVIDA..... 2 3. SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA DA LISBOA OCIDENTAL.... 4 4. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS.. 4 5. RELATÓRIO SOBRE A EXECUÇÃO ANUAL DO PLANO DE INVESTIMENTOS 5 6. PERSPECTIVAS... 4 7. CONCLUSÕES. 7 8. AGRADECIMENTOS... 8 CAPITULO II. CONTAS DE 2005 BALANÇO DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CAPITULO III. ELEMENTOS COMPLEMENTARES RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

CAPÍTULO I RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

1. INTRODUÇÃO O presente Relatório e Contas tem como finalidade caracterizar a actividade da Lisboa Ocidental durante o exercício económico de 2005, nele se incluindo as peças contabilísticas e demais elementos que, nos termos das normas aplicáveis, devem ser submetidos à apreciação e aprovação da Câmara Municipal de Lisboa. De acordo com o artigo 24º dos Estatutos da Lisboa Ocidental, a Empresa deve elaborar, com referência a 31 de Dezembro de cada ano, os seguintes documentos: a) Balanço; b) Demonstração de Resultados; c) Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados; d) Demonstração dos Fluxos de Caixa; e) Relação das participações no capital de sociedades e dos financiamentos concedidos a médio e longo prazo; f) Relatório sobre a execução anual do plano plurianual de investimentos; g) Relatório do Conselho de Administração e proposta de aplicação de resultados; h) Parecer do Fiscal Único. Assim, o Relatório e Contas do ano de 2005 da Lisboa Ocidental inclui os seguintes três capítulos: Capítulo I - Relatório do Conselho de Administração (alínea g) dos Estatutos), onde se apresentam, de forma sucinta, os principais factos e acontecimentos que marcaram o ano de 2005, a situação económica e financeira da Empresa, a proposta de aplicação de resultados e as perspectivas para o ano de 2006. No ponto 5 deste capítulo é ainda apresentado o Relatório sobre a execução anual do plano de investimentos (alínea f) dos Estatutos); Capítulo II - Contas de 2005, constituído pelos elementos contabilísticos que suportam o relatório do Conselho de Administração (alíneas a), b), c) e d) dos Estatutos); Relatório e Contas de 2005 Página 1

Capítulo III - Elementos Complementares, composto pelo Relatório e Parecer do Fiscal Único (alínea h) dos Estatutos) e pela Certificação Legal de Contas. Refere-se ainda que não existem participações no capital social de sociedades nem foram concedidos financiamentos a médio e curto prazo (alínea e) dos Estatutos). 2. ACTIVIDADE DESENVOLVIDA A Lisboa Ocidental, SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana, EM tem como missão promover a reabilitação urbana da sua Zona de Intervenção e criar factores de atractividade sustentada que a valorizem nos planos social, cultural e económico, através da dinamização e coordenação de iniciativas e de recursos públicos e privados. Com este enquadramento estratégico, descrevem-se nos pontos seguintes as principais actividades desenvolvidas pela Empresa em 2005. 2.1 Em Janeiro, a sede definitiva da Lisboa Ocidental, imóvel municipal situado na Zona de Intervenção da Empresa, foi objecto do Protocolo de Cedência de Espaço Municipal sito na Rua da Correnteza, 9 a 13. No âmbito deste protocolo, este imóvel foi cedido pela CML, a título gratuito, à Lisboa Ocidental, comprometendo-se esta a realizar todas as obras de conservação no prédio, que se encontra muito degradado, e a devolvê-lo ao Município, devidamente reabilitado, quando estiver concluída a reabilitação urbana da sua Zona de Intervenção. A elaboração do projecto de recuperação deste edifício foi adjudicada em Março, tendo, para o efeito, sido consultados três projectistas. O projecto foi elaborado pelo que apresentou a proposta de mais baixo preço, hca Atelier de Arquitectura e Planeamento, foi entregue à CML, aguardando-se a sua aprovação. Relatório e Contas de 2005 Página 2

2.2. Em Fevereiro, foi formalmente aprovado pela Câmara Municipal de Lisboa o documento Instrumentos de Gestão Previsional. A concretização das estratégias, planos e objectivos contidos neste documento tinha como pressuposto essencial a celebração de um Contrato Programa com o Município de Lisboa. No entanto, não existindo no Município rubrica orçamental para aprovação do Contrato Programa, a Câmara aprovou a concessão de um suprimento à Lisboa Ocidental, para financiar a fase inicial das suas actividades e investimentos, que viria a ser transferido em Agosto de 2005. 2.3. Ainda em Fevereiro, o Conselho de Administração aprovou o lançamento de um Concurso Limitado por Prévia Qualificação para adjudicação da elaboração dos Documentos Estratégicos de 11 Unidades de Intervenção. Estes Documentos Estratégicos foram adjudicados, em Maio às empresas GeASM, Consultores e Projectistas, Lda (Unidades de Intervenção 1, 2, 5, 9 e 10) e Jorge Cruz Pinto e Cristina Mantas Arquitectos, Lda (Unidades de Intervenção 6, 7, 8, 11,12 e 13). Os Projectos Base destes primeiros onze Documentos Estratégicos estão concluídos e o período da sua publicitação decorrerá entre Fevereiro e Março de 2006. Neste período, os interessados poderão apresentar à Lisboa Ocidental as sugestões e críticas que entenderem convenientes. 2.4. Em Abril, foi lançado outro Concurso Limitado por Prévia Qualificação para adjudicação da elaboração de mais dois Documentos Estratégicos (Unidades de Intervenção 3 e 4). A adjudicação deste concurso, que integra a área envolvente ao Monumento Nacional da Igreja da Memória, ocorreu em Dezembro de 2005 à empresa GeASM, Consultores e Projectistas, Lda. 2.5. Em Agosto, foi constituída a Unidade de Intervenção 15 Salésias. A Lisboa Ocidental solicitou à CML a isenção de elaboração de Plano de Pormenor, propondo que a reabilitação desta Unidade de Intervenção tivesse como base um loteamento, o que mereceu a concordância da CML. Relatório e Contas de 2005 Página 3

2.6. Em Setembro, a Câmara de Lisboa deliberou o alargamento da Zona de Intervenção, esta nova área foi denominada Área de Extensão. 2.7. Em Dezembro e de acordo com os Estatutos da Empresa, foi enviado à Câmara o Plano de 2006 que inclui os instrumentos de gestão previsional definidos no artigo 19º dos Estatutos da Empresa. A concretização das estratégias, planos e objectivos contidos neste documento tem como pressuposto essencial a celebração de um Contrato Programa com o Município de Lisboa. 2.8. Ao longo do ano de 2005, foram feitos diversos contactos com os proprietários de grandes áreas da Zona de Intervenção, com a finalidade de concertar uma estratégia de reabilitação para os respectivos imóveis. Neste âmbito, foram elaboradas e enviadas Propostas de Protocolos de Colaboração à Casa Pia de Lisboa, ao Ministério da Defesa Nacional, aos proprietários do chamado Pátio dos 200 e aos proprietários da área adjacente ao Pátio dos 200, actualmente ocupada por um parque de estacionamento à superfície. 3. SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA DA LISBOA OCIDENTAL Relativamente aos aspectos de natureza económica e financeira, começamos por salientar que, não exercendo a Lisboa Ocidental qualquer actividade comercial, os seus custos têm sido financiados com recurso ao capital social. Esta situação foi resolvida, provisoriamente, com a transferência do suprimento e sê-lo-á, definitivamente, no âmbito do Contrato Programa a celebrar com o Município em 2006. Nestes termos, a exploração do ano de 2005 apresenta um resultado líquido negativo de 636.956, correspondendo à diferença entre os proveitos, no valor de 20.707, e os custos, no valor de 657.663. Os custos dizem respeito, no essencial, Relatório e Contas de 2005 Página 4

a custos com pessoal (440.466 ) e com fornecimentos e serviços externos (177.591 ). 4. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Nos termos da alínea g) do artigo 24º dos Estatutos da Lisboa Ocidental, propõe-se a aprovação pela Câmara da transferência para Resultados Transitados do Resultado Líquido de 2005, no valor negativo de 636.955,50 (seiscentos e trinta e seis mil, novecentos e cinquenta e cinco euros e cinquenta cêntimos). 5. RELATÓRIO SOBRE A EXECUÇÃO ANUAL DO PLANO DE INVESTIMENTOS Na tabela seguinte são apresentados os desvios entre valores previsionais e reais verificados no Plano de Investimentos de 2005. Refere-se que foram consideradas como de "Investimento" algumas despesas que, embora sendo custos do exercício, não são relativas ao funcionamento corrente da Empresa, por estarem directamente relacionadas com a missão, planos e objectivos da Empresa. É o caso das despesas relativas à Reabilitação da Zona de Intervenção. Unidade: INVESTIMENTOS PREVISÃO REAL DESVIO REABILITAÇÃO FUTURA SEDE 300.000 6.960-293.040 PROJECTOS E FISCALIZAÇÃO 30.000 6.960-23.040 OBRA 270.000 0-270.000 REABILITAÇÃO ZONA DE INTERVENÇÃO 2.550.000 84.905-2.465.095 ESTUDOS, PLANOS DE PORMENOR E DOCUMENTOS ESTRATÉGICOS 2.230.000 77.613-2.152.387 COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO 250.000 7.293-242.708 DIVERSOS E IMPREVISTOS 70.000 0-70.000 TOTAL 2.850.000 91.865-2.758.135 Relatório e Contas de 2005 Página 5

Os desvios verificados são explicados pelos seguintes factos: (i) o suprimento da CML só foi concedido em Agosto de 2005, o que motivou o protelamento de algumas decisões de investimento, como o início das obras de reabilitação da sede; (ii) o custo dos Documentos Estratégicos foi muito inferior ao previsto, o que poderá ter ficado a dever-se ao método de contratação seguido concurso limitado com prévia qualificação; e (iii) o atraso verificado no início do Plano de Pormenor. 6. PERSPECTIVAS Como principais fases e actividades a desenvolver em 2006 apontam-se as seguintes. DOCUMENTOS ESTRATÉGICOS Publicitar os Projectos Base dos Documentos Estratégicos das seguintes Unidades de Intervenção (UI): UI 1 Largo da Paz; UI 2 Mercês Norte; UI 5 João Castilho; UI 6 Pereira da Silva Oeste; UI 7 Pereira da Silva Este; UI 8 Boa Hora Norte; UI 9 Boa Hora Sul; UI 10 Calhariz; UI 11 Belém; UI 12 Embaixador Poente; UI 13 Embaixador Nascente; Elaborar, aprovar e registar os Documentos Estratégicos destas Unidades de Intervenção e iniciar os Procedimentos de Reabilitação Urbana; Elaborar, publicitar e aprovar os Documentos Estratégicos da UI 3 Memória e UI 4 Mercês Sul; Elaborar, publicitar e aprovar o Documento Estratégico da Unidade de Intervenção 15 Salésias. PLANO DE PORMENOR Propor à CML que encarregue a Lisboa Ocidental da execução técnica do Plano de Pormenor; Definir o Programa Preliminar do Plano de Pormenor, o modelo de intervenção e a montagem económica, financeira e contratual da operação; Relatório e Contas de 2005 Página 6

Lançar um Concurso Limitado por Prévia Qualificação, em que participem projectistas conceituados, para adjudicação da elaboração do Plano de Pormenor; Promover e acompanhar a elaboração o Plano de Pormenor. ÁREA DE EXTENSÃO Definir uma Estratégia de Intervenção; Definir as Unidades de Intervenção; Elaborar, publicitar e aprovar os Documentos Estratégicos. 7. CONCLUSÕES Como conclusão, salienta-se que até ao final do 1º semestre de 2006 estarão concluídos treze Documentos Estratégicos, envolvendo 744 edifícios, o que corresponde a 77% da totalidade dos edifícios existentes na actual Zona de Intervenção. Este facto constitui um propósito fundamental da Lisboa Ocidental e um enorme desafio, na medida em que a Empresa e os seus colaboradores terão que continuar a corresponder às elevadas expectativas associadas às Sociedades de Reabilitação Urbana (SRU). Acresce, todavia, que o êxito e a sustentabilidade das operações de reabilitação urbana passam também por dois aspectos essenciais: A transferência de competências do Município para a Lisboa Ocidental, prevista no diploma legal que regula as SRU, que se deverá processar de forma planeada, organizada e clara, sem transtorno para os munícipes; A remodelação, requalificação, manutenção e gestão das infra-estruturas e espaços públicos, podendo ser equacionadas e acordadas formas de colaboração a contratar entre a CML, as Juntas de Freguesia e a Lisboa Relatório e Contas de 2005 Página 7

Ocidental, envolvendo também, se possível, outras entidades (como sejam, proprietários, moradores, comerciantes e condomínios). De salientar, finalmente, a influência decisiva do Novo Regime de Arrendamento Urbano e dos programas de apoio público nos procedimentos de reabilitação urbana, dadas as implicações nos comportamentos dos agentes económicos envolvidos. Sobre estas matérias têm sido desenvolvidos contactos institucionais com a finalidade de transmitir aos decisores os aspectos mais relevantes da experiência adquirida pela Lisboa Ocidental no decurso da sua actividade. 8. AGRADECIMENTOS Finalmente o Conselho de Administração deseja agradecer a todas as pessoas e entidades que contribuíram para o início da actividade da Lisboa Ocidental, em especial à Câmara Municipal de Lisboa, pela confiança e apoio, e aos trabalhadores da Empresa pelo profissionalismo e dedicação demonstrados. Lisboa, 15 de Fevereiro de 2006 O Conselho de Administração Teresa do Passo de Sousa Mafalda Oliveira e Castro Sérgio Cintra (Presidente) Relatório e Contas de 2005 Página 8

CAPÍTULO II CONTAS DE 2005

LISBOA OCIDENTAL, SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana, EM BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 Unidade: Código ACTIVO 2005 2004 Código CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 2005 2004 Contas Activo Amort Activo Activo Contas (Valores Líquidos) Bruto Provisões Líquido Líquido IMOBILIZADO CAPITAL PRÓPRIO Imobilizações Incorpóreas FUNDO INICIAL E RESERVAS 431 Despesas de Instalação 7.297,23 4.864,82 2.432,41 4.864,82 433 Propriedade Ind e Outros Direitos 19.926,85 6.760,48 13.166,37 236,42 51 Capital Social 1.000.000,00 1.000.000,00 27.224,08 11.625,30 15.598,78 5.101,24 1.000.000,00 1.000.000,00 Imobilizações Corpóreas RESULTADOS 426 Equipamento Administrativo 94.213,73 25.689,31 68.524,42 15.510,23 59 Resultados Transitados -157.045,37 0,00 94.213,73 25.689,31 68.524,42 15.510,23 88 Resultados Líquidos -636.955,50-157.045,37 121.437,81 37.314,61 84.123,20 20.611,47-794.000,87-157.045,37 CIRCULANTE Total Capital Próprio 205.999,13 842.954,63 35 Existências 0,00 0,00 0,00 PASSIVO 24 Estado e outros Entes Públicos 7.541,64 0,00 7.541,64 92,25 DÍVIDAS A TERCEIROS 7.541,64 0,00 7.541,64 92,25 26 Outros Devedores e Credores 81.354,20 15.868,92 DISPONIBILIDADES 25 Accionistas CML - Suprimentos 1.000.000,00 0,00 13 Depósitos a Prazo 1.150.000,00 1.150.000,00 725.000,00 24 Estado e outros Entes Públicos 13.965,07 13.313,11 11+12 Caixa e Depósitos à Ordem 19.048,14 19.048,14 149.699,11 22 Fornecedores 2468,98 13196,15 1.169.048,14 1.169.048,14 874.699,11 1.097.788,25 42.378,18 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 2711 Juros a receber 6.551,94 6.551,94 3.564,58 Acréscimos de Custos 2729 Outros Custos Diferidos 81.451,90 81.451,90 2732 Remunerações a Liquidar 42.970,46 12.275,87 88.003,84 88.003,84 3.564,58 2739 Outros Acréscimos de Custos 1.958,98 1.358,73 Total das Amortizações.. 37.314,61 44.929,44 13.634,60 Total das Provisões.. 0,00 Total Passivo 1.142.717,69 56.012,78 Total do Activo.. 1.386.031,43 37.314,61 1.348.716,82 898.967,41 Total Capital Próprio e Passivo 1.348.716,82 898.967,41 O Director Financeiro (Técnico Oficial de Contas), O Conselho de Administração,

LISBOA OCIDENTAL, SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana, EM DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 Unidade: Código 2005 2004 Código 2005 2004 Contas Contas CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS 62 Fornecimentos e Serviços Externos 177.590,70 38.068,19 71 Vendas 0,00 0,00 72 Prestações de Serviços 0,00 0,00 0,00 0,00 Custos com Pessoal: 641+642 Remunerações 366.105,07 97.683,68 73 Proveitos Suplementares 1.822,01 0,00 Encargos Sociais: 76 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 0,00 1.822,01 0,00 0,00 645+647 Outros 74.360,44 440.465,51 19.332,78 117.016,46 (B) 1.822,01 0,00 66 Amortizações do imobilizado 30.944,15 6.370,46 67 Provisões 0,00 30.944,15 0,00 6.370,46 781 Outros Juros e Proveitos Similares 18.880,48 18.880,48 4.961,58 4.961,58 63 Impostos 3.398,23 150,00 (D) 20.702,49 4.961,58 65 Outros custos e perdas operacionais 0,00 3.398,23 0,00 150,00 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 5,00 0,00 (A) 652.398,59 161.605,11 (F) 20.707,49 4.961,58 683 Juros e custos similares 2.512,50 2.512,50 214,69 214,69 (C) 654.911,09 161.819,80 RESUMO: 69 Custos e Perdas Extraordinários 965,39 0,00 Resultados operacionais (B)-(A)= Resultados Financeiros (D-B)-(C-A)= (E) 655.876,48 161.819,80 Resultados Correntes (D)-(C)= Resultados Antes dos Impostos (F)-(E)= 86 Imposto sobre o rendimento 1.786,51 187,15 Resultado Líquido do Exercício (F)-(G)= -650.576,58 16.367,98-634.208,60-635.168,99-636.955,50-161.605,11 4.746,89-156.858,22-156.858,22-157.045,37 (G) 657.662,99 162.006,95 88 Resultado Líquido do Exercício -636.955,50-157.045,37 20.707,49 4.961,58 O Director Financeiro (Técnico Oficial de Contas), O Conselho de Administração,

LISBOA OCIDENTAL, SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana, EM ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS - EXERCÍCIO DE 2005 - As notas previstas no Artº 3º do Decreto-Lei nº 410/89 de 21 de Novembro POC não apresentadas neste Anexo, não têm aplicação neste exercício. Nota 2 Indicação e comentário das contas de balanço e da Demonstração dos Resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior. A empresa iniciou a sua actividade em Setembro de 2004. Assim, o exercício anterior é constituído por 4 meses de actividade, pelo que, o conteúdo das contas de 2005 não é comparável com o conteúdo das contas do exercício anterior. Nota 3 Critérios valorimétricos utilizados relativamente às várias rubricas do balanço e da demonstração dos resultados, bem como métodos de cálculo respeitantes aos ajustamentos de valor, designadamente amortizações e provisões. Nos termos estabelecidos pelos critérios de valorimetria do POC, os bens, direitos e obrigações constantes do balanço foram valorizados ao custo histórico e de aquisição. As amortizações foram calculadas na base das taxas e nas regras constantes no Decreto Regulamentar nº 2/90, de 12 de Janeiro, e não houve necessidade de criar qualquer provisão. Nota 7 Número médio de pessoas ao serviço da empresa, no exercício, repartido por empregados e assalariados. A Lisboa Ocidental SRU, tem ao seu serviço 7 pessoas, nenhuma delas com a característica de assalariada. Para além destes quadros, têm funções executivas os três membros do Conselho de Administração.

Nota 8 Movimentos ocorridos nas rubricas do activo imobilizado constantes do balanço e nas respectivas amortizações e provisões, de acordo com o quadro seguinte: Unidade: Euro Rubricas Imobilizações Incorpóreas Imobilizações Corpóreas Investimentos. Financeiros Activo Bruto Saldo inicial 7.651,85 19.330,08 Reavaliação Aumentos 19.572,23 74.883,65 Alienações Transferências e abates Saldo Final 27.224,08 94.213,73 0,00 Amortizações e Provisões Saldo inicial 2.550,61 3.819,85 Reforço 9.074,69 21.869,46 Regularizações Saldo Final 11.625,30 25.689,31 0,00 Nota 14 Com relação às imobilizações corpóreas e em curso, indicação do valor global, para cada uma das contas, das imobilizações implantadas em propriedade alheia. A Lisboa Ocidental SRU continuou a utilizar durante o ano de 2005, instalações cedidas pela Câmara Municipal de Lisboa, a título gratuito, onde se encontram todos os seus bens do activo imobilizado (equipamento informático, administrativo e mobiliário). Nota 35 Forma como se realizou o capital social O capital social, detido a 100% pela Câmara Municipal de Lisboa, no valor de 1.000.000 (um milhão de euros), foi integralmente realizado em dinheiro, através de depósito efectuado em 14 de Julho de 2004 na Caixa Geral de Depósitos. Nota 40 Explicação e justificação dos movimentos ocorridos no exercício em cada uma das rubricas de capitais próprios, constantes do balanço, para além das referidas anteriormente.

Unidade: Euro Contas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final 51 Capital 1.000.000 0 0 1.000.000 52 Acções Próprias 0 0 0 0 53 Prestações Suplementares 0 0 0 0 54 Prémios emiss. Acções 0 0 0 0 55 Ajust. Partes capital 0 0 0 0 56 Reservas de reavaliação 0 0 0 0 57 Reservas 0 0 0 0 59 Resultados Transitados 0-157.045,37 0-157.045,37 Nota 43 Indicação, global para cada um dos órgãos, das remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais que estejam relacionadas com o exercício das respectivas funções. Conselho de Administração: 189.924,37 Fiscal Único: 3.000,00 (IVA incluído). Nota 45 Demonstração dos resultados financeiros: Unidade: Euro Custos e Exercícios Proveitos e Exercícios Perdas 2005 2004 Ganhos 2005 2004 681 - Juros suportados 2.019,47 781 - Juros obtidos 10.746,19 4.961,58 682 - Perdas em empresas do grupo e associadas 782 - Ganhos em empresas do grupo e associadas 683 - Amortizações de investimentos em imóveis 783 - Rendimentos de imóveis 684 - Provisões para aplicações financeiras 784 - Rendimentos de participações de capital 685 - Diferenças de câmbio desfavoráveis 785 - Diferenças de câmbio favoráveis 686 - Descontos pronto pagamento concedidos 786 - Descontos pronto pagamento obtidos 0,55 687 - Perdas na alienação aplicações tesouraria 787 - Ganhos na alienação aplicações tesouraria 8.133,74 688 - Outros custos e perdas 7688 - Outros proveitos financeiros 493,03 214,69 e ganhos financeiros RESULTADOS FINANCEIROS 16.367,98 4.746,89 18.880,48 4.961,58 18.880,48 4.961,58

Nota 46 Demonstração dos resultados extraordinários: Unidade: Euro Custos e Exercícios Proveitos e Exercícios Perdas 2005 2004 Ganhos 2005 2004 691 Donativos 791 Restituição de impostos 692 Dívidas incobráveis 792 Recuperação de dívidas 693 Perdas em existências 793 Ganhos em existências 694 Perdas em imobilizações 794 Ganhos em imobilizações 795 Benefícios de penalidades 695 Multas e penalidades contratuais 696 Aumentos de amortizações e de provisões 796 Reduções de amortizações e de provisões 697 Correções relativas a exercícios anteriores 965,39 797 Correções relativas a exercícios anteriores 5,00 698 Outros custos e perdas extraordinários 798 Outros proveitos e ganhos extraordinários RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS -960,39 5,00 5,00

LISBOA OCIDENTAL, SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana, EM DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - ANO 2005 Unidade: 2005 2004 Actividades Operacionais: Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores -253.472,77-10.447,74 Pagamentos ao pessoal -246.462,05-499.934,82-64.129,44-74.577,18 Fluxo gerado pelas operações. Pagamento / Recebimento do imposto sobre o rendimento 54,86 Outros recebimentos / pagamentos relativos à actividade operacional -174.376,33-174.321,47-32.296,54-32.296,54 Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias. Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 5,00 Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias -965,39-960,39 Fluxo das actividades operacionais [1]. -675.216,68-106.873,72 Actividades de Investimento: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações Corpóreas Imobilizações Incorpóreas Subsídios de investimento Juros e proveitos similares 12.328,54 1.117,60 Dividendos 12.328,54 1.117,60 Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Imobilizações Corpóreas -19.090,27-19.330,08 Imobilizações Incorpóreas 0,00-19.090,27 0,00-19.330,08 Fluxo das actividades de investimento [2]. -6.761,73-18.212,48 Actividades de Financiamento: Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos 1.000.000,00 Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios emissão 1.000.000,00 Subsídios e doações Venda de acções (quotas) próprias Cobertura de prejuízos 1.000.000,00 1.000.000,00 Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos Amortizações de contratos de locação financeira -21.160,06 Juros e custos similares -2.512,50-214,69 Redução de capital e prestações suplementares Aquisição de acções (quotas) próprias -23.672,56-214,69 Fluxo das actividades de financiamento [3]. 976.327,44 999.785,31 Variações de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] 294.349,03 874.699,11 Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período 874.699,11 0,00 Caixa e seus equivalentes no fim do período 1.169.048,14 874.699,11 O Director Financeiro (Técnico Oficial de Contas), O Conselho de Administração,

CAPÍTULO III ELEMENTOS COMPLEMENTARES