ASSOCIAÇÃO MICORRÍZICA EM SISTEMAS DE CULTIVOS EM ALÉIAS E AGROFLORESTAIS COM Acácia mangiun

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Transcrição:

ASSOCIAÇÃO MICORRÍZICA EM SISTEMAS DE CULTIVOS EM ALÉIAS E AGROFLORESTAIS COM Acácia mangiun Andrea Hentz de Mello1 Eliade Rocha dos Santos2. Priscila Batista Miranda2; José César de Souza2 1 Professora Adjunta II da Faculdade de Ciências Agrárias de Marabá (FCAM) da Universidade Federal do Pará (UFPA), (e-mail: andreahentz@ufpa.com); 2 Discentes da Faculdade de Ciências Agrárias de Marabá (FCAM) da Universidade Federal do Pará (UFPA) e bolsistas Sindcerv e Pibic interior (eliade_rs@hotmail.com; priscilinha.b.m@hotmail.com) RESUMO No estabelecimento dos sistemas agroflorestais, aléias e capoeiras enriquecidas, para acelerar a acumulação de fitomassa, matéria orgânica e conseqüentemente N, P, K, Ca e Mg, é recomendado a implantação de espécies da família das fabaceas Porém, a introdução dessas espécies podem ser limitada por fatores como ph do solo, toidez de alumínio, manganês, deficiência de cálcio, fósforo, molibidênio, estresse hídrico ou temperaturas elevadas. Este trabalho apresentou uma avaliação da inoculação de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) em sistemas de aléias e sistemas agroflorestais, como inovação tecnológica nos sistemas de produção dos camponeses/agricultores familiares. O estabelecimento de Acacia mangiun inoculada com os fungos micorrízicos arbusculares da espécie Glomus etunicatum, foi verificado, em uma área de sistema de cultivo em aléias, analisando a sua dependência micorrízica e a eficiência micorrízica na simbiose entre fungos e plantas. Após a implantação das culturas e da inoculação de fungos micorrízicos na Acacia mangium, as amostras de solos revelaram a eistência de uma diversidade de FMAs no sistema, no entanto, foi verificado que não ocorreu uma esporulação significativa do Glomus etunicatum. A maior quantidade de esporos de fungos micorrízicos foi da espécie Scutellospora heterogama diferenciando-se significativamente das demais espécies. A inoculação de fungos micorrízicos na Acácia mangium favoreceu o seu crescimento. PALAVRAS-CHAVE: Fungo, Simbiose e Colonização ABSTRACT This paper gives an assessment of the inoculation of arbuscular mycorrhizal fungi (AMF) in aléias systems and agroforestry systems, such as technological innovation in production systems of farmers / farmers.. This study evaluated the establishment of Acacia mangiun inoculated with arbuscular mycorrhizal fungi Glomus etunicatum of the species in an area that is being implemented a system of cultivation in aléias, analyzing mycorrhizal dependence of Acacia mangium and efficiency in the mycorrhizal symbiosis between fungi and plants. With the end of the eperiment concluio to have gone a significant sporulation of Glomus etunicatum nor mycorrhizal ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.6, N.11; 2010 Pág. 1

symbiosis in terms of inoculation, which may have contributed to the plants of Acacia mangium inoculated showed no significant difference in development for the non inoculated. This may reflect the preference and non-mycorrhizal dependence of Acacia mangium on Glomus etunicatum. KEYWORDS: Fungi, Symbiosis, Colonization INTRODUÇÃO Considerando a necessidade de praticar a agricultura sustentável, ALTIERI (2004) justifica a importância da agroecologia e enfatiza que a agricultura sustentável geralmente refere-se a um modo de se fazer agricultura que busca assegurar produtividades sustentadas a longo prazo, através do uso de práticas de manejo ecologicamente seguras (PRETTY, 1995). Isso requer que a agricultura seja vista como um ecossistema, daí o termo agroecossistema, e que as práticas agrícolas e a pesquisa não se preocupem com altos níveis de produtividade de uma mercadoria em particular, mas, sim, com a otimização do sistema como um todo. Sendo assim, os autores consideram que os princípios básicos de um agroecossistema sustentável são a conservação dos recursos renováveis, a adaptação dos cultivos ao ambiente e manutenção de um nível moderado, porém sustentável de produtividade e que um sistema de produção para enfatizar a sustentabilidade ecológica de longo prazo e não a produtividade no curto prazo, deve: a) reduzir o uso de energia e recursos e regular a entrada total de energia de modo que a relação entre saídas e entradas seja alta; b) reduzir as perdas de nutrientes detendo a liiviação, o escorrimento e a erosão, e melhorando a reciclagem de nutrientes com o uso de leguminosas, adubação orgânica e composto, e outros mecanismos eficientes de reciclagem; c) incentivar a produção local de cultivos adaptados ao meio natural e socioeconômico; d) sustentar um ecedente líquido desejável preservando os recursos naturais, isto é, minimizando a degradação do solo; e) reduzir custos e aumentar a eficiência e a viabilidade econômica das pequenas e médias unidades de produção agrícola, promovendo assim, um sistema agrícola potencialmente resiliente. Para ALTIERI (2004) os componentes básicos para um bom manejo de um agroecossistema incluem: a) cobertura vegetal como meio eficaz de conservar o solo e a água, pode ser obtida através de práticas de cultivo que não movam o solo, uso de cobertura morta, cultivo de cobertura viva; b) suprimento regular de matéria orgânica, incorporação regular de matéria orgânica (esterco, composto) e promoção da atividade biológica do solo; c) mecanismos eficazes de reciclagem de nutrientes incluindo rotações de culturas, sistemas mistos de cultivos/criação, agroflorestas e sistemas de consorciação baseados em leguminosas (fabaceas); d) regulação de pragas, com práticas de manipulação da biodiversidade e a introdução e/ou conservação dos inimigos naturais que fornecem os agentes biológicos necessários para o controle das mesmas. De acordo com FORTES et al., (2004) os nutrientes requeridos para o estabelecimento e desenvolvimento das plantas são oriundos da intemperização dos minerais do solo; adição de fertilizantes; deposição atmosférica (deposição úmida e seca) e por meio da decomposição dos tecidos das plantas por meio da biota do ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.6, N.11; 2010 Pág. 2

solo e liberação de nutrientes que serão reciclados, e como esta região, de clima tropical, e solos derivados de rochas pobres em minerais, o intemperismo não representa fonte significativa de nutrientes.o autor relata ainda que nessas regiões tropicais úmidas, onde os solos são altamente intemperizados, as principais fontes de nutrientes são a FBN (fiação biológica de Nitrogênio), precipitação e interceptação e via serapilheira. A ciclagem de nutrientes na natureza ocorre naturalmente, porém demanda muito tempo. Portanto este processo pode ser acelerado com correção da fertilidade do solo e revegetação com introdução de espécies adaptadas às condições de estresses e que tenham maior capacidade em promover a ciclagem de nutrientes. A matéria orgânica, além de ser a principal fonte da grande maioria dos nutrientes essenciais às plantas, melhora a estrutura e porosidade do solo, atua no tamponamento das temperaturas do solo, protege o solo da erosão eólica e superficial, aumenta a diversidade de espécies e favorece o controle das plantas indesejáveis (FERRAZ- JÚNIOR., 2004 e FORTES et al., 2004). Uma das formas de aumentar a disponibilidade de matéria orgânica no solo é o plantio de espécies vegetais, com conhecido potencial de produção de fitomassa. Algumas espécies apresentam ecelentes potenciais na produção de fitomassa como o guandu (Cajanus cajan), ingá (Inga edulis), leucena (Leucaena sp), sombreiro (Clitoria faichildiana) e a Acácia mangium (Acácia mangium) (FERRAZ JÚNIOR, 2004; BRIENZA-JÚNIOR, 2003; SALMI et al., 2006). No estabelecimento dos sistemas agroflorestais, aléias e capoeiras enriquecidas, para acelerar a acumulação de fitomassa, matéria orgânica e conseqüentemente N, P, K, Ca e Mg, é recomendado a implantação de espécies da família das fabaceas (FORTES et al., 2004). Porém, a introdução dessas espécies podem ser limitada por fatores como ph do solo, toidez de alumínio, manganês, deficiência de cálcio, fósforo, molibidênio, estresse hídrico ou temperaturas elevadas (SIQUEIRA & FRANCO, 1988; BORDELEAU & PRÉVOST, 1994) citado por (FORTES, 2004). No entanto, alguns desses fatores podem ser atenuados pois estas espécies possuem um potencial de fiar N 2 atmosférico por meio da associação simbiótica com rizóbio e a efetividade em associar-se a fungos micorrízicos, o que aumenta a capacidade das plantas em se estabelecer em condições de solos pobres, principalmente em fósforo (FORTES et al., 2004). Várias plantas possuem a capacidade de formar associações com bactérias promovendo a fiação biológica do nitrogênio atmosférico. Esse processo parte da colonização das raízes por bactérias fiadoras de nitrogênio, assim há uma otimização do desenvolvimento da planta tendo em vista o aumento de nitrogênio orgânico na forma de NH4+ e NO3-. De acordo com ARAUJO; CARVALHO (2006) não eistem diferenças entre o nitrogênio da adubação mineral, tais como uréia ou nitrato de amônio, e a adubação derivada da fiação biológica de nitrogênio. Segundo os autores o diferencial está diretamente relacionado ao fator econômico e a manutenção da micro fauna do solo, tendo em vista que para um bom desenvolvimento microbiológico, algumas práticas e manejo devem ser observados. A forma na qual o nitrogênio é disponibilizado para a planta não se difere da forma presente na adubação mineral, no entanto, o fator que motiva as pesquisas tem uma notação muito mais econômica, pois as adubações nitrogenadas são responsáveis por boa parte dos custos de produção da agricultura brasileira. Um ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.6, N.11; 2010 Pág. 3

bom eemplo da eficiência do Rizobio está na cultura da soja. No Brasil, a soja só se estabeleceu como cultura de referência nacional com o desenvolvimento de inoculantes contendo as bactérias capazes de fiar o N e disponibilizá-lo para as plantas (HUNGRIA, 2000). As micorrizas arbusculares e as bactérias do gênero Rhizobium propiciam melhor resistência ao estresse hídrico, a temperaturas elevadas, a acidez e à maior tolerância às condições de toidez do solo e proteção do sistema radicular contra patógenos. Com isso, contribuem para o estabelecimento e desenvolvimento das plantas, mesmo em solos com baios teores de nutrientes ou degradados (MARX; CORDELL, 1989), como os da região amazônica. Objetivou-se com este trabalho avaliar a inoculação de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) em sistemas de aléias e sistemas agroflorestais, como inovação tecnológica nos sistemas de produção dos agricultores familiares, e mais especificamente avaliar o estabelecimento de Acácia mangiun inoculada com FMAs da espécie Glomus etunicatum, em uma área que foi implantada um sistema de cultivo em aléias. MATERIAL E MÉTODOS O eperimento foi implantado no período de janeiro a maio de 2008, no lote 279 na vicinal IX, do Projeto de Assentamento 1º de Março, município de São João do Araguaia, Estado do Pará. Foi realizada análise química do solo antes da introdução das espécies de forma que foi retirado amostras de solo em três etratos de solo, sendo de 0,0 a 0,5 cm de profundidade; de 0,5 a 10,0 cm de profundidade e de 10,0 a 20,0 cm de profundidade. As amostras de solo foram encaminhadas para o laboratório de análise de solo da Secretaria de Agricultura de Marabá (SEAGRI) Foram retiradas 11 amostras de solo para análise biológica antes do início da introdução das espécies, e as mesmas foram encaminhadas para o Laboratório de Microbiologia do Solo da Faculdade de Ciências Agrárias de Marabá. A técnica empregada para avaliação dos organismos presentes nas amostras de solo foi a de peneiramento úmido de GERDEMAN & NICOLSON, (1963) e centrifugação em água e sacarose a 40% (JENKINS, 1964). Parte da amostra de solo (50g) foi suspendida em 1 litro de água, em béquer e agitada vigorosamente, seguida de decantação por alguns segundos, para que ocorresse a sedimentação das partículas maiores e/ou as mais densas que os organismos. O sobrenadante foi filtrado através de um conjunto de peneiras de malha 710 µm a 45 µm sobrepostas em um béquer, na seqüência menor malha para a maior. Nas peneiras ficavam retidos os organismos, algum solo e materiais orgânicos. Os sedimentos recolhidos no fundo do béquer foram ressuspendidos diversas vezes, para aumentar as chances de obtenção de maior número de organismos. O método de decantação e peneiramento úmido foi associado com o método da centrifugação em sacarose a 40% (JENKINS, 1964). O material retido nas peneiras foi transferido para tubos da centrífuga com a capacidade para 50 ml, adicionando-se água. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.6, N.11; 2010 Pág. 4

Os tubos foram pesados e centrifugados por 2 minutos a 2000 rpm. Após a centrifugação, o sobrenadante foi cuidadosamente descartado, e em seguida foi adicionada a solução de sacarose a 40 % no material retido no fundo do tubo da centrífuga. O material (solo + organismos) sedimentado foi ressuspendido com o auilio de uma espátula e centrifugado novamente a 2000 rpm por 2 minutos. O sobrenadante contendo os organismos foi vertido em peneiras, lavado abundantemente com água corrente e recolhido em placas de Petri para as avaliações. A identificação dos gêneros e espécies dos organismos encontrados foi feita através da observação das características morfológicas eternas de sua formação com o auilio de uma lupa esteroscópica. Em seguida, foram feitas laminas microscópicas para posterior identificação e classificação. Para a avaliação da associação micorrízica da Acácia mangium nos sistemas de cultivo em aléias e agroflorestais, o eperimento foi implantado em área com as dimensões 32,0 80,0m localizada no canto esquerdo do lote, entre duas fileiras triplas de bananeiras plantadas em um espaçamento de 8 8m. A figura 1 mostra o aspecto da área. Foi feito roço com roçadeira costal motorizada, no período de 07 à 27 de fevereiro de 2008. Figura 1. Área de implantação do eperimento Na área foram demarcadas sete fileiras com espaçamento equidistantes de quatro metros. Em cada fileira foram semeadas com duas linhas de crotalárea juncea e guandu (misturadas) com distâncias de aproimadamente 0,70m entre linhas e entre plantas, utilizando matraca. Na fileira foi semeada leucena, sombreiro e acácia, sendo a leucena semeada com distâncias de aproimadamente 0,50m entre plantas, também utilizando matraca. O sombreiro também foi semeado numa distância de aproimadamente 1,0m entre plantas. A acácia foi plantada por mudas com idade de dois meses e tamanhos que variavam de quinze a vinte centímetros. O espaçamento das mudas de acácia foi de tres metros entre plantas na mesma fileira. As sementes de guandu, crotalária e leucena foram semeadas dia 06 de ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.6, N.11; 2010 Pág. 5

março de 2008, enquanto que as sementes de sombreiro e as mudas de acácias (Figura 2)) foram plantadas dia 02 de abril de 2008, conforme mostra a figura 3 e 4. Para a produção das mudas de acácia, foi preparado um substrato de terra da superfície em 50% e cinza de palha de arroz em 50%. Foi utilizado sacos de polietileno 7 25 cm. As sementes foram coletadas na Universidade Federal do Pará, Campus I de Marabá. Um dia anterior ao plantio foi feito quebra de dormência imergindo as sementes em água quente em início de fervura, por 30 segundos e deiadas esfriar ao ar livre. Figura 2. Multirão para plantio das leguminosas. PA 1º de Março. Figura 3. Mudas de Acácia mangium no momento do plantio. PA 1º de Março. Aproimadamente 40 dias após o plantio das leguminosas, foi realizado o desbaste das ervas epontâneas nas linhas de plantio utilizando facão e também as próprias mãos como mostra a figura 4. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.6, N.11; 2010 Pág. 6

Figura 4. Limpeza nas linhas de plantio das leguminosas. PA 1º de Março. No dia 31 de maio de 2008 foi realizado a inoculação com fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) aplicando-se uma porção de aproimadamente uma colher de chá do inóculo contendo Glomus etunicatum, em cada cova de Acácia mangium. O croqui da área de plantio e inoculação dos FMAs pode ser observado na figura 5. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.6, N.11; 2010 Pág. 7

10,0 m não inoculado coleta dos resultados 25,0 m inoculado 45,0 m não inoculado coleta dos resultados Figura 5. Croqui de esquematização do pantio, inoculação com FMAs e avaliação das mudas de Acácia mangium. As testemunhas, constituiram-se das plantas que estavam a dez metros da borda e as inoculadas foram as que estavam a vinte e cinco metros de cada fileira. Ficaram quarenta e cinco metros seguintes de cada fileira com mudas que também não foram inoculadas, de forma que ficou as etremidades no sentido do comprimento como testemunhas. No dia 24 de agosto de 2008 foi realizado a análise de quatro das sete fileiras, de forma que ficaram as fileiras das etremidades fora da avaliação. Foram analisadas três das quatro primeiras plantas de cada fileira nas que foram inoculadas com FMAs e também três das quatro primeiras plantas da outra etremidade das fileiras. Os parâmetros analisados foram a altura das plantas e o número de folhas. Foi coletado o solo na direção da subcopa de três plantas inoculadas com FMAs e três plantas não inoculadas com FMAs para a avaliação da colonização micorrízica. Os dados foram processados e submetidos a teste de F, segundo metodologia descrita por Ferreira (2008). ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.6, N.11; 2010 Pág. 8

RESULTADOS E DISCUSSÃO A análise biológica das amostras de solo realizada antes da introdução das espécies no sistema de aléias revelou a presença de organismos edáficos benéficos, como os fungos micorrízicos arbusculares, e ácaros, bem como organismos fitopatogênicos, como os nematóides. Os fungos micorrízicos foram encontrados em maior número, porém não houve diferença significativa em relação aos nematóides (Tabela 1). Tabela 1. Organismos indicadores da qualidade biológica do solo, antes da introdução das espécies no sistema de aléias. PA 1º de Março. (médias de 6 repetições). Organismos Nematóides Fungos micorrízicos Ácaros nº de indivíduos em 50 g de solo 16 a 17 a 2b Médias seguidas de mesma letra não diferem estatisticamente pelo teste de Tuckey 5%. Após a implantação das culturas e da inoculação de fungos micorrízicos na Acacia mangium, as amostras de solos revelaram a eistência de uma diversidade de FMAs no sistema, no entanto, foi verificado que não ocorreu uma esporulação significativa do Glomus etunicatum (Tabela 2). A maior quantidade de esporos de fungos micorrízicos foi da espécie Scutellospora heterogama diferenciando-se significativamente das demais espécies e do Glomus etunicatum, que apresentou uma baia esporulação. Tabela 2. Resultado da análise biológica do solo após a inoculação de FMAs Glomus etunicatum (média de 6 repetições). Espécies de FMAs Scutelospora heterogama Acualospora scrobiculata Glomus etunicatum Glomus clarum Número de esporos 47a 17b 3c 2c Médias seguidas de mesma letra não diferem estatisticamente pelo teste de Tuckey 5%. Segundo MOREIRA; SIQUEIRA (2002) em solos de baia fertilidade e condições de estresse a especie Scutellospora heterogama possui esporulação e colonização máimas. As plantas micorrizadas (tabela 3) não tiveram matematicamente desenvolvimento superiores a das não micorrizadas nas fileiras 1 e 2, embora a análise estatística revelou diferença significativa pelo teste de Tukey a 5%, entre os tratamentos, conforme apresentado na tabela 4. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.6, N.11; 2010 Pág. 9

Tabela 3. Altura e Número de folhas da Acácia mangium inoculadas ou não com FMAs Glomus etunicatum.. Fileira 1 Planta 1 2 3 Média 2 1 2 3 Média 3 1 2 3 Média 4 1 2 3 Média Média geral inoculada Altura (m) nº de folhas 0,65 12 0,48 10 0,59 11 0,57 11 0,50 12 0,65 12 0,42 10 0,52 11,3 0,51 11 1,10 32 1,05 19 0,89 20,6 0,74 12 0,87 16 0,78 20 0,80 16 0,695 14,725 não inoculada Altura (m) nº de folhas 0,87 13 0,89 15 0,76 13 0,84 13,7 0,80 16 0,78 15 0,47 11 0,68 14 0,47 11 0,40 8 0,70 13 0,52 10,6 0,46 10 0,49 11 0,57 14 0,51 11,6 0,6375 12,475 As plantas inoculadas das fileiras 1 e 2 tiveram menor crescimento em altura e número de folhas se comparadas com as plantas não inoculadas. No entanto, as plantas inoculadas das fileiras 3 e 4, apresentaram maior altura e número de folhas em relação às plantas não inoculadas (tabela 4). ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.6, N.11; 2010 Pág. 10

Tabela 4. Avaliação dos parâmetros de crescimento da Acácia mangium inoculadas e não inoculada com os fungos micorrízicos arbusculares Glomus etunicatum em quatro fileiras, com média de três repetições em cada fileira. Tratamento Altura (m) Número de folhas Fileira 1 com fungo 0,57 e 11 d Fileira 2 com fungo 0,52 e 11,3 d Fileira 3 com fungo 0,89 a 20,6 a Fileira 4 com fungo 0,80 c 16 b Fileira 1 sem fungo 0,84 b 13,7 c Fileira 2 sem fungo 0,68 d 14 c Fileira 3 sem fungo 0,52 e 10,6 d Fileira 4 sem fungo 0,51 e 11,6 d Médias seguidas de mesma letra nas colunas, não diferem estatisticamente pelo teste de Tukey 5%. Diferenças de eficiência dos FMAs em beneficiar as plantas, são verificadas quando várias espécies de FMAs são inoculadas em uma mesma planta, sendo que estas diferenças podem eistir até dentro de isolados de uma mesma espécie de FMA (SAGGIN JÚNIOR ; LOVATO, 1995; BETHLENFALVAY et al., 1989).Neste sentido, CAPRONI et al., (2005), observaram que quando mudas de Acacia mangium são inoculadas com Glomus clarum, há uma alta produção de esporos na fase inicial do plantio, declinando com o tempo, enquanto de Gigaspora margarita e Scutelospora heterogama aumentam a esporulação dependendo das condições edafoclimáticas locais. É de grande importância que eperimentos como este sejam desenvolvidos em meio real para obtenção de tecnologias inovadoras e sustentáveis a serem incorporados nas técnicas produtivas dos agricultores familiares, que garantam desse modo, a sustentabilidade de seus sistemas produtivos. CONCLUSÕES O sistema de cultivo em aléias e sistemas agroflorestais com plantas inoculadas com os fungos micorrízicos arbusculares, pode promover maior crescimento das plantas no campo.. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.6, N.11; 2010 Pág. 11

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