Análise PLD 3ª semana operativa de fevereiro

Documentos relacionados
Análise PLD 2ª semana operativa de fevereiro

Análise PLD 4ª semana operativa de outubro

Análise PLD 2ª semana operativa de janeiro

Análise PLD 4ª semana operativa de novembro

Análise PLD 4ª semana operativa de agosto

Análise PLD 2ª semana operativa de dezembro

Análise PLD 2ª semana operativa de setembro

Análise PLD 4ª semana operativa de maio

Análise PLD 2ª semana operativa de março

Análise PLD 4ª semana operativa de abril

Análise PLD 2ª semana operativa de julho

Análise PLD 2ª semana operativa de novembro

Análise PLD 4ª semana operativa de fevereiro

Análise PLD 3ª semana operativa de março

Análise PLD 4ª semana operativa de dezembro

Análise PLD 3ª semana operativa de março

Análise PLD 3ª semana operativa de março

Análise PLD 3ª semana operativa de maio

Análise PLD 5ª semana operativa de janeiro

Análise PLD 3ª semana operativa de janeiro

Análise PLD 3ª semana operativa de junho

Análise PLD 3ª semana operativa de dezembro

Análise PLD 2ª semana operativa de janeiro

Análise PLD 1ª semana operativa de fevereiro

Análise PLD 1ª semana operativa de novembro

Análise PLD 1ª semana operativa de outubro

Análise PLD 1ª semana operativa de janeiro

Análise PLD 1ª semana operativa de janeiro

Análise PLD 1ª semana operativa de agosto

Análise PLD 1ª semana operativa de abril

Análise PLD 1ª semana operativa de março

Análise PLD 1ª semana operativa de junho

Análise PLD 1ª semana operativa de abril

Info PLD. Outubro de 2013

Info PLD. Fevereiro de 2014

Info PLD Encontro Adicional Projeção do PLD

Info PLD. Julho de 2014

PMO de Janeiro 2019 Semana Operativa de 05/01/2019 a 11/01/2019

PMO de Dezembro Semana Operativa de 08/12/2018 a 14/12/2018

Oferta e Demanda de Energia Elétrica: Cenários. Juliana Chade

Treinamento Metodologias de Projeção do PLD. São Paulo junho de 2016

Discutir tecnicamente as informações relacionadas ao PLD e publicadas no boletim;

JANEIRO RV0 1º Semana

PMO de Fevereiro Semana Operativa de 16/02/2019 a 22/02/2019

PMO de Novembro Semana Operativa de 24/11/2018 a 30/11/2018

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Janeiro 2016 Semana Operativa de 16/01/2016 a 22/01/2016

PMO de Março Semana Operativa de 10/03/2018 a 16/03/2018

PMO de Fevereiro Semana Operativa de 09/02/2019 a 15/02/2019

MAIO RV0 1º Semana

PMO de Dezembro Semana Operativa de 15/12/2018 a 21/12/2018

RELATÓRIO TÉCNICO ENERGIA ELÉTRICA

PMO de Fevereiro Semana Operativa de 02/02/2019 a 08/02/2019

PMO de Novembro Semana Operativa de 10/11/2018 a 16/11/2018

PMO de Maio Semana Operativa de 25/05/2019 a 31/05/2019

MARÇO RV0 1ª Semana

PMO de Setembro Semana Operativa de 09/09/2017 a 15/09/2017

PMO de Setembro Semana Operativa de 16/09/2017 a 22/09/2017

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Janeiro 2017 Semana Operativa de 21/01/2017 a 27/01/2017

PMO de Novembro Semana Operativa de 18/11/2017 a 24/11/2017

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

PMO de Março Semana Operativa de 03/03/2018 a 09/03/2018

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

PMO de Setembro Semana Operativa de 15/09/2018 a 21/09/2018

InfoPLD. Dezembro de 2016

PMO de Dezembro Semana Operativa de 02/12/2017 a 08/12/2017

PMO de Setembro Semana Operativa de 02/09/2017 a 08/09/2017

JULHO RV0 1ª Semana

PMO de Outubro Semana Operativa de 21/10/2017 a 27/10/2017

PMO de Julho Semana Operativa de 07/07/2018 a 13/07/2018

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Março 2017 Semana Operativa de 18/03/2017 a 24/03/2017

Info PLD. Outubro de 2014

PMO de Março Semana Operativa de 24/02/2018 a 02/03/2018

ABRIL RV0 1º Semana

PMO de Dezembro Semana Operativa de 25/11/2017 a 01/12/2017

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Dezembro 2016 Semana Operativa de 24/12/2016 a 30/12/2016

PMO de Novembro Semana Operativa de 28/10/2017 a 03/11/2017

PMO de Março Semana Operativa de 09/03/2019 a 15/03/2019

PMO de Outubro Semana Operativa de 07/10/2017 a 13/10/2017

INFORMATIVO MENSAL FEV.2014

RELATÓRIO TÉCNICO ENERGIA ELÉTRICA

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Março 2017 Semana Operativa de 04/03/2017 a 10/03/2017

PMO de Dezembro Semana Operativa de 23/12/2017 a 29/12/2017

PMO de Fevereiro Semana Operativa de 17/02/2018 a 23/02/2018

FEVEREIRO RV0 1ª Semana

PMO de Dezembro Semana Operativa de 09/12/2017 a 15/12/2017

PMO de Abril Semana Operativa de 31/03/2018 a 06/04/2018

PMO de Maio Semana Operativa de 19/05/2018 a 25/05/2018

PMO de Março Semana Operativa de 23/03/2019 a 29/03/2019

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril 2016 Semana Operativa de 23/04/2016 a 29/04/2016

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

PMO de Março Semana Operativa de 17/03/2018 a 23/03/2018

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro 2015 Semana Operativa de 19/09/2015 a 25/09/2015

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Fevereiro 2017 Semana Operativa de 04/02/2017 a 10/02/2017

Panorama Mensal do Setor Elétrico

PMO de Maio Semana Operativa de 12/05/2018 a 18/05/2018

Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Março 2017 Semana Operativa de 25/03/2017 a 31/03/2017

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

Transcrição:

125,16 37,61 13,25 19,3 28,95 67,31 97,36 135,43 38,73 7,28 29,42 166,69 263,6 94,28 35,66 3,42 37,73 49,42 75,93 61,32 83,43 115,58 149,2 2,21 166,5 122,19 121,44,64 111,91,97 287,2 395,73 689,25 www.ccee.org.br Nº 281 3ª semana de ereiro/217 8 1 8 O InfoPLD é uma publicação semanal que traz uma análise dos fatores que influenciam na formação do Preço de Liquidação das Diferenças - PLD, calculado semanalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE. O boletim também apresenta a estimativa dos Encargos de Serviços do Sistema ESS, originados por razão de segurança energética e por restrições elétricas no Sistema; a expectativa dos custos devido ao descolamento entre o Custo Marginal da Operação CMO e o PLD; e a estimativa do fator de Ajuste do Mecanismo de Realocação de Energia MRE. Análise PLD 3ª semana operativa de ereiro A Tabela 1 apresenta o PLD válido para o período de 11 a 17 de ereiro. Tabela 1 PLD (em ) Patamar de carga SE/CO S NE N Pesada Média Leve 122,27 122,27 159,77 122,27 122,27 122,27 159,77 122,27 118,69 118,69 159,77 118,69 Média semanal,97,97 159,77,97 A Tabela 2 traz a comparação entre o PLD médio da segunda e da terceira semana de ereiro: Tabela 2 - Comparação entre o PLD médio da segunda e da terceira semana de ereiro (em ) O PLD para o período entre 11 e 17 de ereiro caiu 7% no Nordeste ao passar de R$ 171,33/MWh para R$ 159,77/MWh. Já o preço no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte foi fixado em R$,97/MWh, aumento de 8% frente ao valor da última semana. Os limites de intercâmbio referentes ao recebimento de energia do Nordeste são atingidos, fazendo com que os preços deste submercado fiquem descolados em relação aos demais. A redução do PLD no Nordeste foi causada pela queda na cotação do combustível utilizado na usina térmica UTE Porto do Pecém 1, cujo CVU é base para cálculo do preço no submercado (usina térmica marginal). As afluências esperadas no Sistema devem cair de 74% para 72% da Média de Longo Termo MLT, acima da média histórica para o mês apenas no Sul (17%) e abaixo nos submercados Sudeste (8%), Nordeste (31%) e Norte (55%). A expectativa de carga para a próxima semana está maior quando comparada à previsão da última semana com elevação apenas no Norte. Não houve alterações da carga nas demais regiões. Já os níveis dos reservatórios do SIN ficaram aproximadamente 65 acima do esperado, com elevações no Sudeste (+41 ), Nordeste (+57 ) e Norte (+9 ), enquanto o volume de energia no Sul teve redução de 42. O fator de ajuste do MRE para ereiro foi revisto para 112,3% e os Encargos de Serviços do Sistema ESS são esperados em R$ 186 milhões para o período, sendo R$ 166 milhões referentes à segurança energética. Com o objetivo de demonstrar o impacto da atualização de todas as variáveis na formação do PLD, o Gráfico 2 ilustra as mudanças no preço dos submercados Sudeste e Sul. PLD Submercado 2ª sem - 3ª sem - Variação % SE/CO 111,91,97 + 8,1% 135 13 SUDESTE - SUL - NORTE S 111,91,97 + 8,1% NE 171,33 159,77-6,7 % N 111,91,97 + 8,1% 125 115 111,91 122,86,83,97,97,97,97,61,76 As variações do PLD estão atreladas, entre outros fatores, à previsão de afluências no Sistema Interligado Nacional SIN, que corresponde à estimativa do volume de água que deverá chegar aos reservatórios. O Gráfico 1 ilustra a evolução do PLD no Sudeste: 11 15 95 11,52 8 7 6 5 4 Gráfico 2 - Decomposição da variação do PLD para os submercados Sudeste e Sul Conforme ilustrado no Gráfico 2, o preço da terceira semana de ereiro ficou mais alto, principalmente em função da redução nas afluências previstas (+ R$ 11/MWh). 3 2 A verificação de níveis de armazenamento mais altos que o previsto na semana passada, no Sudeste, reduziu o PLD em torno de R$ 2,2/MWh. As demais variáveis praticamente não causaram impacto no PLD. Média Anual - SE Média Mensal - SE Média Semanal - SE Gráfico 1 Evolução do PLD no Sudeste/C. Oeste (em ) Assim como nas semanas anteriores, os limites de recebimento do Nordeste foram atingidos, de forma que o PLD neste submercado permaneceu diferente dos demais. Assim, o Gráfico 3 ilustra as principais variáveis que impactaram nos preços da terceira semana operativa nesta região.

8 1 8 www.ccee.org.br Fevereiro/217 - Semana 3 19 NORDESTE 15 SUDESTE - SUL 185 14 18 13 175 17 171,33 171,33 171,33 171,33 171,33,61,8,95,97,97 121,11,97,97,97 165 16 155 159,77 159,77 159,77 159,77 159,77 11 13,9 15 9 Gráfico 3 - Decomposição da variação do PLD para o submercado Nordeste No Nordeste, independente da variação, o PLD se deu sempre pelo custo da térmica marginal, que no caso é a UTE Porto do Pecém 1, com disponibilidade de 72 MW. A redução ilustrada no passo UTE do Gráfico 3 mostra o impacto da atualização do CVU da referida usina, que ficou mais baixo em função da queda na cotação do combustível. Assim, a queda do PLD no Nordeste acompanhou a queda do CVU da usina, passando de R$ 171,33/MWh para R$ 159,77/MWh. O Gráfico 4 ilustra a variação do PLD do Norte, que embora tenha ficado equalizado com os preços do Sudeste e do Sul, apresentou variações ao longo da decomposição. Gráfico 5 Decomposição da variação do CMO x PLD Submercados Sudeste e Sul 19 18 17 16 15 14 165,51 165,51 NORDESTE 159,77 159,77 159,77 159,77 159,77 159,77 159,77 159,77 14 NORTE 122,13,97 111,91,4,83,76,97,97,97 14,84 13 8 Gráfico 6 Decomposição da variação do CMO x PLD Submercado Nordeste 6 4 2 14 NORTE 119,65 119,83,95,97,97 121,11,97,97,97 12,16 8 6 Gráfico 4 - Decomposição da variação do PLD para o submercado Norte Na semana passada, ilustrada no passo s2(prev) do Gráfico 4, era esperada uma redução em torno de R$ 7/MWh no preço do Norte, em função do descolamento do preço deste submercado com os demais. 4 2 Assim como o impacto ocorrido no Sudeste e no Sul, o preço do Norte ficou em torno de R$ 17/MWh mais alto, em função da redução nas afluências previstas. Gráfico 7 - Decomposição da variação do CMO x PLD Submercado Norte Com a redução da disponibilidade hidráulica em função de aumento na manutenção programada de usinas hidrelétricas, a geração do Norte ficou menor e os limites que haviam sido atingidos deixaram se esgotar, equalizando novamente os preços de Sudeste/Sul/Norte a partir do passo UHE do Gráfico 4. A atualização das demais variáveis não causou impactos significativos na variação do PLD. O Gráfico 5, o Gráfico 6 e o Gráfico 7 ilustram a decomposição da variação entre o CMO e o PLD para todos os submercados: Levando em conta que o cálculo do PLD desconsidera as restrições elétricas internas aos submercados, desde que estas não afetem os limites de intercâmbio de energia entre eles, o custo total de operação resultante do cálculo do PLD tende a ser inferior ao custo total de operação do cálculo do CMO, uma vez que este é menos restritivo. Porém, em decorrência da redução da carga, devido à geração proveniente da restrição elétrica, o CMO resultante do cálculo do PLD tende a ser superior ao CMO resultante do cálculo que considera as restrições elétricas. 2

MWmed MWmédio 8 1 8 www.ccee.org.br Fevereiro/217 - Semana 3 O Gráfico 5 aponta que o custo médio semanal decorrente do cálculo do PLD na terceira semana operativa de ereiro é superior ao CMO para os submercados Sudeste e Sul. O PLD superior deve-se, principalmente, à consideração da função de custo futuro, na qual é desconsiderada as restrições elétricas das usinas termelétricas. 9. 8. 7. 6. 5. Por outro lado, no Nordeste, de acordo com o ilustrado no Gráfico 6, o CMO ficou mais baixo em decorrência da consideração de uma geração mínima em todos os patamares de carga para a UHE Paulo Afonso. No caso do PLD, a não obrigatoriedade desta geração mínima permite maior flexibilidade ao modelo de otimização, o que reduz o custo. Além disso, os limites maiores de recebimento de energia proveniente dos demais submercados, no caso do PLD, permitem uma maior contribuição das demais regiões para o atendimento da carga do Nordeste, contribuindo para a redução do PLD em relação ao CMO neste submercado. 4. 3. 2. 1. jan/17 Sudeste Sul Nordeste Norte No Gráfico 7, observa-se que além da consideração da função de custo futuro no qual é desconsiderada as restrições elétricas das usinas termelétricas, o PLD ficou mais alto que o CMO também em função da desconsideração das restrições conjunturais. Os limites conjunturais de recebimento de energia pelo Nordeste (que recebe energia do Norte) são inferiores aos utilizados no cálculo do PLD, tendo sido atingidos nesta segunda semana de ereiro. Os passos destes gráficos ilustram o efeito acumulado da desconsideração das restrições elétricas. São elas: DECOMP Cortes (Função de Custo Futuro) No cálculo do CMO as restrições elétricas são descontadas da carga, resultando em uma carga menor a ser atendida, e consequente custo mais barato; PA Geração mínima da UHE Paulo Afonso necessária para segurança do sistema; RestConj Restrições conjunturais consideradas no cálculo do CMO, no cálculo do PLD são consideradas as restrições estruturais; RestSul Despacho por razões elétricas do Sul; RestNE Despacho por razões elétricas do Nordeste; RestSECO Despacho por razões elétricas do Sudeste; RestN Restrição operativa da região Manaus. O modelo Decomp é utilizado para determinar o despacho de geração que minimiza o custo total de operação ao longo do período de planejamento. Um de seus resultados é o CMO 1 que, limitado por um piso e um teto, origina o PLD. Entre as variáveis que influenciam o modelo Decomp, destacam-se a Energia Natural Afluente ENA 2 média para acoplamento com o Newave, o armazenamento inicial e a carga. Energia Natural Afluente - ENA Gráfico 8 Variação da ENA de acoplamento do SIN janeiro e ereiro de 217 O Gráfico 9 apresenta a variação da ENA média do SIN na terceira semana operativa de ereiro. 95. 85. 75. 65. 55. 45. 35. 25. 83.784 83.784 2.3 7.865 81.782 75.919 Gráfico 9 - ENA de acoplamento média do SIN A Tabela 3 traz a contribuição de cada um dos submercados para a variação da ENA média de acoplamento da segunda para a terceira semana de ereiro, considerada no horizonte do Decomp. Tabela 3 ENA de acoplamento média no SIN () SE/CO S NE N - 2.645 + 797 + 339-611 Armazenamento inicial 81.782 2.119 79.662 Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 O Gráfico 1 ilustra o armazenamento inicial no SIN estimado pelo modelo Decomp: Observa-se no Gráfico 8 que, para janeiro de 217, as afluências se mantiveram entre 7. e 8., apresentando redução a partir da terceira semana e revertendo-se no início de ereiro. A partir de ereiro, as afluências do sistema apresentaram redução ao longo das semanas, sendo que na terceira semana, foram revistas de 74% para 72% da média histórica, abaixo da MLT para todos os submercados com exceção do Sul. 1 Custo Marginal da Operação - custo do recurso para atendimento a um acréscimo marginal de demanda. 2 Energia Natural Afluente - soma dos produtos da vazão natural afluente a cada usina pela sua produtibilidade média. 3

12.377 12.377 11.8 11.8 5.339 5.439 41.128 41.128 69.924 7.23 Inflexibilidade térmica Inflexibilidade hidrelétrica Usinas não despachadas individualmente Carga Inflexibilidade térmica Inflexibilidade hidrelétrica Usinas não despachadas Individualmente Carga % EARM Máxima 8 1 8 www.ccee.org.br Fevereiro/217 - Semana 3 38, 37, 36,19 Ressaltamos que os dados do Gráfico 11 consideram apenas a carga prevista para a semana em análise. Neste caso, comparamos a que estava estimada para a terceira semana na RV1 (1ª coluna) com a expectativa para a mesma semana na RV2 (2ª coluna). 36, 35, 35,97 Oferta e demanda 35, 34, 33, Previsto Realizado A curva de oferta e demanda dos submercados Sudeste, Sul e Norte para a terceira semana de ereiro são apresentadas no Gráfico 12 e para o Nordeste no Gráfico 13. Observa-se que, até o valor da demanda, a curva de oferta é formada nesta ordem: usinas nãodespachadas individualmente; geração inflexível; e por ordem de mérito. Gráfico 1 Energia armazenada no SIN 1.4 1.2 Oferta Hidro Oferta Térmica O processamento do Decomp da 2ª semana de ereiro indicava nível de armazenamento de 35,97% (Energia Armazenada de 14.56 MWmês) no SIN para o início da terceira semana operativa. Contudo, o valor verificado foi de 36,19% (Energia Armazenada de 15.155 MWmês), o que representa uma elevação de 649 MWmês. A Tabela 4 traz os níveis de armazenamento por submercado: 1. 8 6 4 Tabela 4 EARM (MWmês) prevista e realizada para a terceira semana operativa de ereiro 2 RV2 - previsto RV2 - realizado Diferença Submercado (MWmês) (MWmês) (MWmês) SE/CO 8.41 8.449 48 S 11.496 11.77-419 NE 9.326 9.895 569 N 3.643 3.734 91 Carga 2. 4. 6. 8.. Gráfico 12 Curva de oferta x demanda para o submercado Sudeste, Sul e Norte Para o Nordeste, além das fontes citadas anteriormente, também é ilustrado o recebimento de energia por esse submercado, assim como seu respectivo custo: O Gráfico 11 ilustra a variação da carga prevista para a terceira semana de ereiro: 1.2 1. Oferta Hidro Oferta Térmica Importação 8 8. 7. 6 6. 5. 4. 4 2 3. 2.5 5. 7.5 1. 12.5 15. 2. 1. Sudeste Sul Nordeste Norte SIN Gráfico 11 Carga no SIN A Tabela 5 demonstra a variação da carga prevista na terceira semana de ereiro: Gráfico 13 Curva de oferta x demanda para o submercado Nordeste Estimativa de ESS ereiro de 217 O Gráfico 14 apresenta a estimativa de Encargos de Serviços do Sistema ESS por tipo de despacho. Em ereiro, a expectativa é de R$ 186 milhões, sendo R$ 166 milhões por segurança energética. Tabela 5 Carga () SE/CO S NE N + 4

MM R$ R$ MM 8 1 8 www.ccee.org.br Fevereiro/217 - Semana 3 7 6 5 4 3 2 1 Restrições Operativas Segurança Energética Total 6,8 48,2 45,77 48,96 46,67 45,72 17,87 12,87 6,44 17,87 11,84 6,43 1,52,5 1 a 3 4 a 1 11 a 17 18 a 24 25 a 28 Ambiente Regulado - CCEAR, na modalidade por disponibilidade, na situação CMO>CVU>PLD, devem ter seus custos adicionais cobertos por meio das receitas de venda advindas desses contratos. Desta maneira, nos custos previstos neste boletim, a parcela da geração comprometida com o CCEAR não é considerada na estimativa, devido ao descolamento entre o CMO e o PLD. Confira no item anterior o detalhamento de como foram obtidos os valores estimados para o período. A expectativa de custos para ereiro de 217 apresentada no Gráfico 15 é de R$ 3,27 milhões. Gráfico 14 Estimativa de ESS por razão de despacho para o mês de ereiro A Tabela 6 ilustra a previsão de ESS, por submercado e por tipo, para ereiro: Norte,4,83,5,5-1,32 Total 6,43 11,84 1,52,5, 19,83 Subm. Segurança Energética (R$ MM) Sudeste - - - - - - Sul - - - - - - Nordeste 6,44 48,96 46,67 45,72 17,87 165,67 Norte - - - - - - Total 6,44 48,96 46,67 45,72 17,87 165,67 O valor estimado de geração para o período de 1º e 9 de ereiro pode ser encontrado no Informativo Preliminar Diário da Operação IPDO, disponível no site do ONS. Para o dia 1 foi considerado o mesmo dado do dia 9. Ressaltamos que os valores previstos neste boletim consideram os encargos por restrição de operação por Constrained-On, ou seja, aqueles pagos pela geração despachada acima da ordem de mérito de custo. A expectativa para o período de 11 a 28 de ereiro foi calculada com base na programação de despacho termelétrico indicada pelo modelo Decomp da revisão 2 de ereiro de 217. O ESS referente à segurança energética foi previsto considerando a determinação do CMSE de desligar as termelétricas fora da ordem de mérito do Sudeste/Centro-Oeste e Sul, a partir de 4 de junho, e atrelar o despacho adicional do Nordeste à geração das usinas eólicas e à evolução do armazenamento da hidrelétrica de Tucuruí. Custo devido ao descolamento entre CMO e PLD 1,8 1,6 1,4 1,2 Custos decorrentes do descolamento entre CMO e PLD 1,,91 Tabela 6 Estimativa de ESS por submercado e por razão de despacho para o mês de ereiro,8,6,39 Subm.,4 Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 Total,2,2,19,2,1 Restrição operativa (R$ MM),19,37,13,1,5 1,53,91, Sudeste 3,29 2,44 1,48 - - 7,21 1 a 3 4 a 1 11 a 17 18 a 24 25 a 28 Sul - - - - - - Sudeste Sul Nordeste Norte Nordeste 2,74 8,57 - - - 11,31 Gráfico 15 Estimativa de custos decorrentes do descolamento entre CMO e PLD para o SIN por submercado para o mês de ereiro Fator de Ajuste do MRE 1,58,1,5 O MRE é um mecanismo de compartilhamento e mitigação de risco hidrológico, o que possibilita o despacho centralizado das usinas hidrelétricas. O fator de ajuste do MRE representa a razão entre a geração hidráulica no centro de gravidade das usinas participantes desse mecanismo pelo montante total de suas garantias físicas sazonalizadas. O Gráfico 16 apresenta a previsão de geração hidráulica das usinas participantes do MRE, comparada com a garantia física sazonalizada para janeiro de 216 e ereiro de 217, sendo que neste último mês a estimativa é exibida em base semanal. No período de 1º de janeiro a 8 de ereiro de 217, as informações de geração hidráulica foram obtidas a partir dos dados do Acompanhamento Diário da Operação ADO, para o dia 9 de ereiro os dados são do Informativo Preliminar Diário da Operação IPDO, ambos disponíveis no site do ONS. Para o dia 1 de ereiro foram utilizados os mesmos dados do IPDO do dia 9. O período de 11 a 28 de ereiro teve os valores de geração hidráulica definidos a partir da revisão 2 do Decomp de ereiro, levando em consideração uma expectativa da geração térmica por segurança energética. Adicionalmente, sobre a geração hidráulica aplicou-se um fator de perdas totais (rede básica e internas), obtido a partir da análise do histórico e um fator de modulação semanal, com o objetivo de emular o comportamento operativo do SIN aos finais de semana. Considerando o Despacho ANEEL nº 183/215; o descrito na Nota Técnica nº 52/215 SRM/SRG/ANEEL, aprovada na 12ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria do órgão regulador, realizada em 14/4/215; e o disposto na REN ANEEL nº 658/215, as usinas enquadradas na condição CMO>CVU>PLD, ou seja, despachadas por ordem de mérito no Deck do ONS e não despachadas em comparativo ao PLD, têm seus custos caracterizados como custos devido ao descolamento entre CMO e PLD. A mesma nota técnica esclarece que as usinas termelétricas contratadas por meio dos Contratos de Comercialização de Energia no As garantias físicas sazonalizadas de janeiro e ereiro de 217 foram estimadas a partir da planilha com dados mensais consolidados do InfoMercado ( InfoMercado Dados Gerais 217 - PRELIMINAR ), publicada no dia 31 de janeiro de 217. Os valores consideram o fator de operação comercial da última hora e mês contabilizado. Esses montantes de garantias físicas sazonalizadas foram reduzidos em aproximadamente 5%, o que representa uma expectativa global dos fatores de disponibilidade, perdas internas e de rede básica, calculadas com base nos dados contabilizados dos últimos 12 meses. 5

[%] [%] 8 1 8 www.ccee.org.br Fevereiro/217 - Semana 3 Além disso, foram adicionadas as parcelas de garantia física das unidades geradoras com entrada em operação prevista para 217, no perfil do MRE, de acordo com cronograma da reunião do DMSE de janeiro de 217. Também foi considerado o perfil de modulação da garantia física. Para a garantia física de janeiro e ereiro, foi considerado o fator de sazonalização de garantia física utilizado para fins de MRE para o ano de 217. O Gráfico 19 traz a estimativa do fator de ajuste do MRE para 217 para fins de repactuação do risco hidrológico. 11% % 9% 8% 7% 97,7% 97,9% 65. 55. 6% 5% jan/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 45. 35. Gráfico 19 Estimativa do fator de ajuste do MRE para fins de repactuação do risco hidrológico 25. jan/16 sem5 Ger. Hidr. MRE 51.659 54.388 52.22 53.493 53.465 45.249 52.81 G. F. Sazo 48.61 48.43 46.484 47.633 47.68 4.292 46.376 Gráfico 16 Estimativa de geração hidráulica das usinas participantes do MRE e garantia física sazonalizada O Gráfico 17 traz a estimativa do fator de ajuste do MRE para 217. % 11% % 9% 8% 7% 6% 5% 17,5% 112,3% jan/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Gráfico 17 - Estimativa do fator de ajuste do MRE Por fim, de acordo com a Resolução Normativa ANEEL nº 684, de 11 de dezembro de 215, o Gráfico 18 traz as estimativas do fator de ajuste do MRE para fins de repactuação do risco hidrológico, o qual considera a garantia física com a sazonalização uniforme ( flat ). 65. 55. 45. 35. 25. jan/16 sem5 Ger. Hidr. MRE 51.659 54.388 52.22 53.493 53.465 45.249 52.81 G. F. FLAT 52.871 55.552 53.319 54.638 54.69 46.217 53.196 Gráfico 18 Estimativa de geração hidráulica das usinas participantes do MRE e garantia física flat 6