AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO. Orientações Gerais Outubro 2014



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Transcrição:

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO das operadoras Orientações Gerais Outubro 2014 Este documento tem objetivo educacional, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações. 1

ÍNDICE I. Aspectos gerais II. Principais normativos relacionados à Autorização de Funcionamento III. Resumo sobre as modalidades organizacionais IV. Documentos mínimos para obtenção de Registro de Operadora IV. Pessoas jurídicas que pretendem atuar como operadoras não possuem registro provisório na ANS V. Documentos mínimos para obtenção de Registro de Operadora Pessoas jurídicas que possuem registro provisório na ANS VI. Documentos que devem ser enviados para fins de regularidade o processo de autorização de funcionamento VII. Considerações finais 3 9 11 13 22 30 38 Este documento tem objetivo educacional, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações. 2

I - Aspectos gerais O que é Autorização de Funcionamento? Para as empresas que pretendem ingressar no mercado de saúde suplementar: - É a autorização para iniciar suas atividades neste mercado. Para as operadoras que já atuavam no mercado de saúde suplementar antes da criação da ANS e que possuem registro provisório: - É a confirmação que a operadora está apta a continuar atuando neste mercado, considerando a regularização dos elementos mínimos exigidos para a atuação no setor, no momento em que é publicada a autorização de funcionamento. Fases que antecedem a concessão da Autorização de Funcionamento: 1. Registro de Operadora (concedida pela Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras - DIOPE) 2. Registro de Produtos (concedida pela Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos - DIPRO) 3. Autorização de Funcionamento (quando cumpridas as duas etapas anteriores, e caso não existam pendências, a DIOPE publica no Diário Oficial da União a Autorização de Funcionamento) Observação: No caso de empresas que pretendem ingressar no setor de saúde suplementar, primeiro deve-se solicitar o Registro de Operadora (1ª etapa) e após a concessão deste Registro, apresentar o pedido de registro de produto(s) (2ª etapa). Após a concessão do registro de operadora, a empresa deve enviar uma correspondência para a Diretoria de Desenvolvimento Setorial DIDES, assinada pelo representante legal, solicitando a concessão de senha TXT que permitirá o acesso aos aplicativos da ANS e, assim, solicitar o registro de produto(s). As operadoras que possuem registro provisório junto à ANS, podem solicitar o registro de operadora e o registro de produto(s) simultaneamente. Este documento tem objetivo educacional, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações. 3

Qual é a validade da autorização de funcionamento? Desde a publicação da RN n.º 189, de 2009, a Autorização de Funcionamento deixou de ter prazo de validade.com isso, as operadoras que possuem Autorização de Funcionamento devem manterse regulares quanto às exigências da ANS, sob pena de terem esta autorização cassada a qualquer tempo vide capítulo VI deste documento. Qual é a diferença entre Registro de Operadora e Registro Provisório? As operadoras que já atuavam no setor de saúde suplementar quando a Lei n.º 9.656, de 1998 foi publicada apresentaram os documentos exigidos na legislação e receberam um número de registro provisório. Este registro provisório foi concedido até a publicação da Resolução Normativa RN n.º 85, de 2004, que regulamentou os procedimentos para as operadoras receberem autorização de funcionamento e determinou um prazo para que as operadoras que possuíam registro provisório solicitassem autorização de funcionamento perante a ANS. Após a publicação da RN n.º 85, de 2004, apenas o Registro de Operadora, que é a primeira etapa do procedimento para autorização de funcionamento, passou a ser concedido. No que diz respeito ao pedido de autorização de funcionamento, as diferenças entre as operadoras que possuem registro provisório (operadoras antigas) e as que receberam registro de operadora (operadoras novas) são: Operadoras que já existiam no setor antes da publicação da RN n.º 85, de 2004: - Possuem Registro provisório. - Para receber Registro de Operadora devem apresentar a documentação relacionada no Anexo IV da RN n.º 85, de 2004 e posteriores alterações. - Podem comercializar seus produtos. Operadoras que solicitaram autorização de funcionamento após a publicação da RN n.º 85, de 2004: - Para receber Registro de Operadora devem apresentar a documentação relacionada no Anexo I da RN n.º 85, de 2004. Este documento tem objetivo educacional, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações. 4

- Não podem comercializar seus produtos antes da obtenção da Autorização de Funcionamento. ( 2º do art. 10 da RN n.º 85, de 2004 e posteriores alterações) Como é feita a análise do pedido de autorização de funcionamento? No caso de empresas que pretendem ingressar no setor de saúde suplementar (não possuem registro provisório): A DIOPE recebe a documentação enviada pela empresa e verifica se foram enviados todos os documentos constantes do Anexo I da RN n.º 85, de 2004 e suas posteriores alterações. A checagem é feita de acordo com a lista de documentos constante do Capítulo IV deste documento. Caso a documentação esteja incompleta, ela será integralmente devolvida à empresa solicitante sem abertura de processo administrativo. Se a documentação estiver completa, é aberto o processo administrativo específico e este é encaminhado para checagem dos requisitos documentais e econômico-financeiros aplicáveis. Se forem identificadas pendências ou irregularidades, é enviado um ofício à empresa solicitando a apresentação dos documentos/esclarecimentos necessários à continuidade do processo. Se a análise dos documentos e dos aspectos econômico-financeiros concluir que não existem pendências, a área responsável encaminha o processo ao Diretor da DIOPE para a outorga do Registro de Operadora. No caso das Administradoras de Benefícios, como não é exigido o Registro de Produtos, o Registro de Operadora e a Autorização de Funcionamento são concedidos no mesmo ato. Importante: A checagem da documentação e a verificação dos requisitos serão feitas no prazo máximo de 60 dias (art. 3º da RN n.º 85, de 2004 e posteriores alterações). Este documento tem objetivo educacional, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações. 5

EMPRESAS QUE PRETENDEM INGRESSAR NO SETOR DE SAÚDE SUPLEMENTAR Operadora solicita autorização de funcionamento e encaminha documentação à ANS Se a documentação estiver completa, a ANS abre processo administrativo e realiza checagem documental e econômico-financeira (PMA) Caso falte algum documento constante do Anexo I da RN n.º 85/2004 e alterações, a ANS devolve a documentação e não é aberto processo administrativo Identificada pendência, a ANS envia um ofício à empresa solicitando apresentação dos documentos/esclarecimentos no prazo máximo de 30 dias, podendo ser prorrogado por uma única vez Estando tudo OK Não regularizou as pendências: processo arquivado Administradoras de Benefícios: a ANS concede Registro de Operadora e Autorização de Funcionamento Demais Operadoras: a ANS concede Registro de Operadora Nesta etapa, a operadora deve solicitar, junto à DIPRO, o Registro de Produto Caso a operadora não registre o produto em até 60 dias: cancelamento do Registro da Operadora e Indeferimento do Processo de Autorização de Funcionamento. Processo arquivado Após o Registro de Produto, a ANS faz nova checagem documental e econômico-financeira Não regularizou as pendências: cancelamento do Registro da Operadora e Indeferimento do processo de Autorização de Funcionamento. Processo arquivado Identificada pendência, a ANS envia um ofício à empresa solicitando apresentação dos documentos/esclarecimentos no prazo máximo de 30 dias Estando tudo OK, a operadora obtém a autorização de funcionamento Este documento tem objetivo educacional, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações. 6

No caso de operadoras que possuem registro provisório: Para as operadoras que possuíam registro provisório e solicitaram tempestivamente autorização de funcionamento nos termos da RN n.º 85, de 2004, foi aberto um processo administrativo de Autorização de Funcionamento. Neste processo são juntados todos os documentos relacionados no Anexo IV da RN n.º 85, de 2004 e suas posteriores alterações para que seja analisada a possibilidade de concessão da autorização de funcionamento, mediante checagens dos requisitos documentais e econômico-financeiros. A checagem é feita de acordo com a lista de documentos constante do Capítulo V deste documento. Se forem identificadas pendências ou irregularidades, é enviado um ofício à operadora solicitando a apresentação dos documentos/esclarecimentos necessários à continuidade do processo. De acordo com a RN n.º 85, de 2004 e posteriores alterações, pode ser concedido prazo de 30 dias para regularização de pendências, sendo este prazo prorrogável uma única vez pelo mesmo período. (art. 5º). Se a análise dos documentos e dos aspectos econômico-financeiros concluir que não existem pendências, a área responsável encaminha o processo ao Diretor da DIOPE para a outorga do Registro de Operadora. Esgotados os prazos previstos no normativo para a regularização de pendências, são aplicadas as disposições da Instrução Normativa IN n.º 15, de 2008 (DIOPE), que regulamenta o art. 32 da RN n.º 85, de 2004 e é aplicável apenas para as operadoras que possuem registro provisório. A IN n.º 15, de 2008 (DIOPE), dispõe que: - Para pendências econômico-financeiras ainda existentes: é solicitada a apresentação de um Plano de Recuperação (aplicação das disposições da RN n.º 307, de 2012). - Para pendências documentais restantes: é solicitada a apresentação de um Termo de Assunção de Obrigações da Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras. Este documento tem objetivo educacional, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações. 7

Quais são as principais pendências/irregularidades identificadas na análise do pedido de autorização de funcionamento? As principais pendências documentais identificadas estão relacionadas a documentos sem registro/ autenticação, documentos com validade expirada (CRM por exemplo) e a ausência de documentos (atas de eleição/contrato social) que permitem o cadastramento dos administradores e sócios da operadora. Quanto às pendências econômico-financeiras, verifica-se que são mais recorrentes a insuficiência do Patrimônio Mínimo Ajustado PMA, da Margem de Solvência e de lastro e de vinculação de Ativos Garantidores. O que acontece com a empresa/operadora caso as pendências/irregularidades não sejam regularizadas? No caso de empresas que pretendem ingressar no setor de saúde suplementar (não possuem registro provisório): Se a empresa não regularizar as pendências após a concessão dos prazos previstos na norma (dois prazos de 30 dias), o pedido é indeferido e o processo é arquivado (art. 6º da RN n.º 85, de 2004 e posteriores alterações). Neste caso, a empresa poderá apresentar um novo pedido de autorização de funcionamento, que ensejará a abertura de novo processo administrativo. No caso de operadoras novas que receberam Registro de Operadora e ainda não concluíram o processo de autorização de funcionamento: Se a empresa apresentar pendências após a concessão do Registro de Operadora, ou se a empresa não solicitar o registro de produtos no prazo de 60 dias contados do recebimento do ofício que comunica a concessão do Registro de Operadora, seu pedido de autorização de funcionamento é indeferido e seu Registro de Operadora é cancelado (art. 24 da RN n.º 85, de 2004 e posteriores alterações). No caso de operadoras que possuem ou possuíam registro provisório: Se a operadora não regulariza o processo de autorização de funcionamento, dentro dos prazos concedidos, seu pedido de autorização de funcionamento é indeferido e são adotadas as medidas necessárias para a determinação da alienação compulsória da sua carteira de beneficiários e consequente liquidação extrajudicial ou cancelamento do registro, conforme o caso. Este documento tem objetivo educacional, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações. 8

II - Principais normativos relacionados à Autorização de Funcionamento Procedimentos para autorização de funcionamento: - RN n.º 85, de 2004 e posteriores alterações. dispõe sobre os procedimentos para solicitação de autorização de funcionamento e cancelamento dos registros junto à ANS. - IN n.º 15, de 2008 (DIOPE) e posteriores alterações regulamenta o art. 32, 1º da RN n.º 85, de 2004 (esta IN é aplicável apenas para as operadoras que possuem registro provisório). - IN n.º 34, de 2009 (DIOPE) dispõe sobre os requisitos e procedimentos para as administradoras de benefícios solicitarem autorização de funcionamento. Condições para exercer o cargo de Administrador: - RN n.º 11, de 2002, e alterações posteriores define as condições para a ocupação do cargo de administrador nas operadoras de planos privados de assistência à saúde. A RN n.º 11, de 2002 foi revogada pela RN n.º 311, de 2012, porém suas disposições ainda são aplicáveis aos administradores que estavam no exercício do cargo até a publicação da RN n.º 311, de 2012, que ocorreu em 5 de novembro de 2012. - RN n.º 311, de 2012, e alterações posteriores estabelece critérios mínimos para o exercício de cargo de administrador de operadora de planos privados de assistência à saúde, disciplina o procedimento para o seu cadastramento e dá outras providências. Classificação e segmentação: - RDC n.º 39, de 2000 define classificação e segmentação das operadoras. - RN n.º 137, de 2006 e posteriores alterações dispõe sobre as operadoras classificadas como autogestão. - RN n.º 196, de 2009 dispõe sobre as administradoras de benefícios. Este documento tem objetivo educacional, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações. 9

Garantias Financeiras, Ativos Garantidores e Regras Contábeis: - RN n.º 159, de 2007 dispõe sobre ativos garantidores. - RN n.º 203, de 2009 dispõe sobre ativos garantidores para administradoras de benefícios. - RN n.º 206, de 2009 - dispõe sobre a alteração na contabilização das contraprestações e prêmios das operações de planos de assistência à saúde na modalidade de preço pré-estabelecido. - RN n.º 209, de 2009 - dispõe sobre as exigências de Patrimônio Mínimo Ajustado, Margem de Solvência e Previsões Técnicas. - RN n.º 227, de 2010 - dispõe sobre a constituição, vinculação e custódia dos ativos garantidores das Provisões Técnicas, especialmente da Provisão de Eventos / Sinistros a Liquidar. - RN n.º 290, de 2012 dispõe sobre o Plano de Contas Padrão da ANS. - IN n.º 10, de 2007 (DIOPE) - Estabelece a forma de acompanhamento econômico-financeiro das autogestões e a forma de garantia dos riscos por suas entidades mantenedoras. - IN n.º 33, de 2009 (DIOPE) regulamenta o art. 1º, 2º da RN n.º 203, de 2009 (Ativos Garantidores de Administradoras de Benefícios). - IN Conjunta nº 5, de 2011 (DIOPE e DIDES) - dispõe sobre a contabilização dos montantes devidos de Ressarcimento ao SUS. - IN n.º 50, de 2012 (DIOPE) - dispõe sobre os ajustes ao patrimônio para fins de PMA e MS. Este documento tem objetivo educacional, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações. 10

III - Resumo sobre as modalidades organizacionais: Administradora de benefícios (RN n.º 196,de 2009) Considera-se administradora de benefícios a pessoa jurídica que propõe a contratação de plano coletivo na condição de estipulante ou que presta serviços para pessoas jurídicas contratantes de planos privados de assistência à saúde coletivos, desenvolvendo atividades previstas em regulamentação específica. Autogestão (RN n.º 137, de 2006 e suas posteriores alterações) De uma forma ampla classificam-se nesta modalidade as operadoras que oferecem planos de assistência à saúde a um grupo fechado de pessoas, que obrigatoriamente devam pertencer à mesma classe profissional ou terem vínculo com a empresa instituidora e/ou patrocinadora e/ou mantenedora da operadora de planos de assistência à saúde. As autogestões se subdividem em três tipos (segmentos): Autogestão sem Mantenedor Aquelas que não possuem mantenedores, ou seja, a própria operadora é responsável por constituir as garantias financeiras exigidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS. Autogestão com Mantenedor Contrariamente às autogestões acima citadas, estas possuem um mantenedor, ou seja, uma outra pessoa jurídica é responsável pela constituição das garantias financeiras decorrentes da operação, bem como por assumir a responsabilidade subsidiária por quaisquer débitos que por ventura a operadora possa vir a possuir e não estejam alcançados nas garantias financeiras exigidas pela ANS. Conforme definição encontrada no inciso II, do art. 12 da RN n.º 137, de 2006, alterada pela RN n.º 148, de 2007, mantenedor é a pessoa jurídica de direito privado que garante os riscos referidos no caput do art. 5º mediante a celebração de termo de garantia com a entidade de autogestão. Este documento tem objetivo educacional, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações. 11

Autogestão por RH Nesta modalidade, o oferecimento do plano de assistência à saúde é feito pela empresa, exclusivamente aos seus funcionários e dependentes, como um benefício. O objeto social da empresa não é a operação/comercialização de planos privados de assistência à saúde (inciso I, do art. 2º, da RN n.º 137, de 2006 alterada pela RN n.º 148, de 2007). Cooperativa Médica e Cooperativa Odontológica (RDC n.º 39, de 2000 e suas posteriores alterações) São pessoas jurídicas constituídas na forma Lei nº 5.764/71 e que operam planos privados de assistência á saúde. As cooperativas odontológicas operam planos exclusivamente odontológicos. Filantropia (RDC n.º 39, de 2000 e suas posteriores alterações) São pessoas jurídicas que não possuem fins lucrativos e são reconhecidas pelos órgãos competentes como sendo de utilidade pública, bem como possuem certificado de entidade beneficente de assistência social fornecido pelo Ministério da Saúde (anteriormente fornecido pelo Conselho Nacional de Assistência Social CNAS). Seguradora especializada em saúde (Lei n.º 10.185, de 2001) São as sociedades seguradoras que operam seguro saúde e possuem objeto social exclusivo para a atuação no setor de saúde suplementar, nos termos da Lei nº 10.185, de 2001. Medicina de Grupo e Odontologia de Grupo (RDC n.º 39, de 2000 e suas posteriores alterações) São todas as operadoras de planos médicos ou odontológicos que não se enquadram nas classificações anteriormente citadas. As empresas classificadas na modalidade Odontologia de Grupo só podem oferecer planos odontológicos. Este documento tem objetivo educacional, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações. 12

IV - Documentos mínimos para obtenção de Registro de Operadora ANEXO I da RN n.º 85, de 2004 e posteriores alterações (pessoas jurídicas que pretendem atuar como operadoras não possuem registro provisório na ANS) Itens Modalidade Descrição 1 Para fins de registro da operadora na ANS, as pessoas jurídicas que quiserem comercializar os produtos estabelecidos no inciso I e no 1º do art. 1º da Lei nº 9.656, de 1998, deverão preencher planilha, disponível em arquivo no endereço eletrônico da ANS (www.ans.gov.br), com o nome e as informações solicitadas, sem alteração na formatação pré-definida, enviando-o em meio digital dentro de envelope lacrado, para a ANS, localizada na Av. Augusto Severo, n.º 84, Glória CEP: 20.021-040, Rio de Janeiro/ RJ, juntamente com requerimento formal solicitando a autorização de funcionamento e com os seguintes documentos. Todas Para localizar a planilha no portal da ANS acesse www.ans.gov.br > Planos de Saúde e Operadoras > Espaço da Operadora > Registro e Manutenção de Operadoras e Produtos > Registro de Operadora. No item 1 do passo-a-passo para a solicitação de registro descrito na tela, localizar a indicação em azul planilha para solicitação de registro. A planilha deverá ser preenchida com os dados solicitados e não deve ter sua formatação alterada, ou seja, não devem ser incluídas ou excluídas linhas ou colunas. Os campos que não forem preenchidos não devem ser alterados. A planilha deverá ser salva em Excel e enviada em meio digital. Atenção: Além da planilha, deverá ser enviado o requerimento formal solicitando autorização de funcionamento. Documentos mínimos por modalidade 1.1 Documento indicando formalmente o representante da pessoa jurídica junto à ANS e o responsável pela área técnica de saúde, especificando o ato de designação, nomeação ou indicação e o prazo de duração, se houver. As empresas classificadas na modalidade Autogestão por Departamento de Recursos Humanos ou órgão assemelhado, na forma da regulamentação normativa específica vigente, estão isentas da indicação do responsável pela área técnica de saúde. Todas. Porém, as Humanos estão isentas da indicação do responsável pela área técnica de saúde. Deverá ser enviado um documento indicando quem será o representante da operadora junto à ANS (pessoa responsável por toda comunicação formal com a ANS e toda correspondência enviada pela Agência será direcionada para ela), bem como deverá ser indicado um responsável pela área técnica de saúde. Caso a empresa pretenda operar planos médicos e odontológicos deverá indicar dois profissionais como responsáveis pela área técnica de saúde, sendo um médico e um dentista. 1.2 Documento indicando o nome do contador e o número do registro no Conselho Regional de Contabilidade. Humanos. Deverá ser enviado um documento indicando o nome do contador contratado pela empresa, informando seu número de registro junto ao Conselho Regional de Contabilidade - CRC. Este documento tem objetivo educacional, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações. 13

Itens Modalidade Descrição 1.3 Documento que apresente relação dos administradores em exercício, indicando o ato e a data da eleição, nomeação ou designação, cargo e mandato. As empresas classificadas na modalidade Autogestão por Departamento de Recursos Humanos ou órgão assemelhado, na forma da regulamentação normativa específica vigente, estão isentas do cumprimento deste subitem. Humanos. Relação simples dos atuais administradores da empresa. Por exemplo: Nome Cargo Documento referente à eleição/ nomeação/ indicação Ex.: AGO de dd/mm/ aaaa Início Mandato dd/mm/ aaaa Final Mandato dd/mm/ aaaa 1.4 EXIGÊNCIA VÁLIDA PARA OS ADMINISTRADORES QUE SE ENCONTRAVAM NO EXERCÍCIO DO CARGO ATÉ 5/11/2012: Cumprimento do disposto no art. 4º, caput e parágrafo único da RN nº 11, de 22 de julho de 2002, ou suas posteriores alterações, mediante apresentação do Termo de Responsabilidade constante do Anexo da referida Resolução e cópia autenticada do contrato social ou ata de Assembleia Geral Ordinária/Extraordinária, devidamente registrados na Junta Comercial ou em cartório, com cláusula expressa que os pretendentes ao cargo de administradores preenchem as condições exigidas na RN 11, de 2002. Humanos. A RN n.º 11, de 2002 foi revogada pela RN n.º 311, de 2012, porém as suas disposições ainda são aplicáveis para aqueles administradores que foram eleitos/ nomeados/indicados/designados até o dia 4/11/2012 (inclusive), pois a RN n.º 311, de 2012 não se aplica aos administradores que estavam no exercício do cargo até a data da sua publicação, que ocorreu em 5/11/2012 (art. 10 da RN n.º 311, de 2012). Todos os administradores, mesmo aqueles eleitos/ indicados/nomeados como suplentes, deverão preencher o Termo de Responsabilidade constante do Anexo da RN n.º 11, de 2002 e suas posteriores alterações. Devem ser observadas as informações relativas aos cargos ocupados, não devendo haver discrepâncias entre os cargos para os quais foram eleitos e os cargos preenchidos no Termo de Responsabilidade. Deverá ser enviado o documento original e não há necessidade de reconhecimento de firma. Caso seja enviada cópia do Termo de Responsabilidade, deverá estar autenticada. O Termo deve ser preenchido conforme modelo constante do Anexo da RN n.º 11, de 2002 e não pode ser suprimido ou omitido nenhum item. Além do envio do Termo de Responsabilidade, no contrato social ou estatuto social deverá constar a seguinte cláusula: Os pretendentes ao cargo de administradores preenchem as condições exigidas na Resolução Normativa RN n.º 11, de 2002 da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Nas empresas estatutárias, esta cláusula poderá ser inserida nas atas de eleição dos administradores ou nos termos de posse. Lembrando que estes documentos deverão ser obrigatoriamente registrados em órgão competente e as cópias deverão ser enviadas autenticadas. Este documento tem objetivo educacional, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações. 14

Itens Modalidade Descrição Caso o administrador não seja um dos sócios ou não faça parte do conselho administrativo/diretivo/deliberativo, deverá ser apresentada declaração (individualizada) da empresa referente ao contratado, conforme o inciso III do art. 5º da RN 11/2002, observando a íntegra da redação a seguir: 1.4 DECLARAÇÃO Declaramos, para fins do disposto na Resolução Normativa RN n.º 11, de 22 de julho de 2002, que o(a) Sr(a). <Nome Completo> foi contratado(a) em <data por extenso> para exercer, pelo período de <dias/meses/anos/ indeterminado>, a função de <responsável pela área técnica de saúde/gerente/ outros> da empresa, e que preenche as condições de capacitação técnica exigidas pelo 1º do art. 1º e pelo parágrafo único do art. 4º da referida Resolução. Declaramos, ainda, que o(a) contratado(a) tem poderes para: <relacionar os poderes que o(a) mesmo(a) detém>. Por fim, declaramos assumir integral responsabilidade pela fidedignidade da declaração ora firmada, sujeitando-nos às penalidades previstas na legislação em vigor. Local (município) e data (por extenso). Assinatura (do representante legalmente constituído) Razão Social da Empresa - número de inscrição no CNPJ Autogestões por Recursos Humanos. A declaração deverá ser enviada caso o administrador e/ou o responsável pela área técnica de saúde sejam contratados, ou seja, não façam parte da administração da empresa (conforme previsto no contrato social) ou não componham o Conselho de Administração/Deliberativo, Diretoria Executiva ou órgão assemelhado. Esta declaração substitui o cumprimento do Parágrafo Único do art. 4º da RN n.º 11, de 2002, nos casos de administradores contratados. Este documento tem objetivo educacional, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações. 15

1.4 Itens Modalidade Descrição EXIGÊNCIA VÁLIDA PARA OS ADMINISTRADORES QUE SE ENCONTRAM NO EXERCÍCIO DO CARGO DESDE 5/11/2012: Termo de Responsabilidade, elaborado na forma do anexo à RN n.º 311, de 1º de novembro de 2012, por meio da qual o(s) seu(s) administrador(es) declara(m) que não se enquadra(m) em nenhuma das restrições elencadas pela ANS para o exercício do cargo. Humanos. Todos os administradores que foram eleitos/ nomeados/designados ou reeleitos/reconduzidos/ renomeados para o cargo desde de 5/11/2012, mesmo aqueles eleitos/indicados/nomeados como suplentes, deverão preencher o Termo de Responsabilidade constante do Anexo da RN n.º 311, de 2012 e suas posteriores alterações. Devem ser observadas as informações relativas aos cargos ocupados, não devendo haver discrepâncias entre os cargos para os quais foram eleitos e os cargos preenchidos no Termo de Responsabilidade. Deverá ser enviado o documento original e não há necessidade de reconhecimento de firma. O Termo deve ser preenchido conforme modelo constante do Anexo da RN n.º 311, de 2012 e não pode ser suprimido ou omitido nenhum item. Os responsáveis pelas áreas técnicas de saúde, se não forem também administradores, não precisam encaminhar o Termo do Anexo da RN nº 311, de 2012. Deverá ser enviada a cópia de comprovação do pagamento da Taxa de Registro de Operadora. 1.5 Cópia da Guia de Recolhimento da União - GRU referente ao recolhimento da Taxa de Registro de Operadora - TRO, conforme o inciso II do art. 20 da Lei n. 9.961, de 28 de janeiro de 2000. Todas Como emitir a Guia de Recolhimento da União - GRU: Acessar o portal da ANS (www.ans.gov.br), clicar em Planos de Saúde e Operadoras > Espaço da Operadora > Compromissos e interações com ANS > Pagamentos e Parcelamentos. Em Taxa de Saúde Suplementar, no subitem Operadora não cadastrada, acesse clique aqui para ter acesso ao sistema de cálculo e emissão de GRU. Observação: Se a empresa em algum momento solicitou autorização de funcionamento e foi aberto um processo administrativo (mesmo que este tenha sido arquivado por indeferimento do pedido de autorização de funcionamento), deverá ser recolhida nova Taxa de Registro de Operadora, não podendo ser aproveitada a taxa paga anteriormente. Isso acontece porque a ANS exerceu seu poder de polícia (abrindo processo de autorização de funcionamento) e por isso aquela taxa paga anteriormente não pode ser reapresentada. 1.6 Cópia do comprovante de inscrição e de situação cadastral no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ da pessoa jurídica e cópia do cartão de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF dos administradores, ambos fornecidos pela Receita Federal. As empresas classificadas na modalidade Autogestão por Departamento de Recursos Humanos ou órgão assemelhado, na forma da regulamentação normativa específica vigente, estão isentas do envio do CPF. Todas. Porém, as Humanos estão isentas do envio da cópia do CPF de seus administradores. O comprovante de inscrição e de situação cadastral no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ pode ser emitido na página eletrônica da Receita Federal. Deverão ser enviadas copias dos documentos de identidade e dos CPF dos atuais administradores da operadora. Os membros suplentes dos conselhos de administração/deliberativo e assemelhados também são considerados administradores. Não é aceito o Comprovante de Situação Cadastral emitido na página eletrônica da Receita Federal, devendo ser enviada a cópia do documento. Este documento tem objetivo educacional, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações. 16

1.7 1.8 Itens Modalidade Descrição Cópia autenticada dos atos constitutivos consolidados da pessoa jurídica, registrados no órgão competente. Cópia da ata de Assembleia Geral Ordinária e/ou Extraordinária e/ ou de Reunião do Conselho de Administração, devidamente registrada em órgão competente, que elegeu os administradores, cujos mandatos estejam em curso, quando for o caso. As empresas classificadas na modalidade Autogestão por Departamento de Recursos Humanos ou órgão assemelhado, na forma da regulamentação normativa específica vigente, estão isentas do cumprimento deste subitem. Todas Humanos. 1.9 REVOGADO 1.10 REVOGADO 1.11 1.12 Balanço Patrimonial, demonstração de resultado do último exercício e último balancete de verificação, todos devidamente rubricados em todas as folhas e assinados pelo presidente da empresa e pelo contador. As empresas classificadas na modalidade Autogestão por Departamento de Recursos Humanos ou órgão assemelhado, na forma da regulamentação normativa específica vigente, estão isentas do cumprimento deste subitem. Declaração assinada pelo representante legal da pessoa jurídica quanto à classificação e às previsões da segmentação, relacionando a região de comercialização da Operadora de Plano de Assistência à Saúde, na forma da regulamentação normativa específica vigente. Humanos. Todas, porém as Humanos estão isentas da indicação da região de comercialização. Deverá ser enviada a cópia autenticada da última alteração contratual consolidada ou do estatuto social consolidado, devidamente registrados em órgão competente. No caso de empresa regida por estatuto social ou empresa que tenha a previsão, no seu contrato social, de eleição de seus administradores, deverá ser enviada a cópia da ata de eleição/nomeação/ designação dos administradores, devidamente registrada em órgão competente. Para fins de comprovação da constituição do Patrimônio Mínimo Ajustado, a empresa deverá enviar os documentos solicitados neste item, independentemente da data de sua criação. A empresa deverá indicar qual será a modalidade organizacional em que irá se classificar, conforme relação disposta na Resolução de Diretoria Colegiada RDC n.º 39, de 2000 e suas posteriores alterações. Além da sua modalidade organizacional, as empresas classificadas como Medicina de Grupo, Odontologia de Grupo, Cooperativas Médicas, Cooperativas Odontológicas e Filantropia deverão indicar sua segmentação, nos termos da RDC n.º 39, de 2000 e suas posteriores alterações. No caso das autogestões, deverá ser indicado se a segmentação será Por departamento de recursos humanos (inciso I, art. 2º da RN n.º 137, de 2006 e suas posteriores alterações), Sem mantenedor (quando não for apresentado Termo de Garantia Financeira, conforme previsto no inciso II, do art. 5º da RN n.º 137, de 2006 e suas posteriores alterações) ou Com mantenedor (quando for apresentado Termo de Garantia Financeira, conforme previsto no inciso II, do art. 5º da RN n.º 137, de 2006 e suas posteriores alterações). Este documento tem objetivo educacional, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações. 17

Itens Modalidade Descrição 1.12 A região de comercialização ou de disponibilização de seus produtos (no caso das autogestões), poderá ser verificada na RN n.º 209, de 2009 e suas posteriores alterações. Observação: As administradoras de benefícios irão indicar apenas a classificação e a região de comercialização, pois não existe segmentação para esta modalidade. 1.13 REVOGADO 1.14 No caso de pessoa jurídica pretendente que tenha como sócio(s) pessoa(s) jurídica(s) já constituída(s), enviar, adicionalmente, cópia autenticada do último contrato social consolidado e da ata da última Assembleia Geral Extraordinária que aprovou o Estatuto Social atual, sendo que, quando se tratar de organização com sede no exterior, tais documentos deverão ser traduzidos e registrados em Representação Diplomática do Brasil no país em que estiver situada a sede da instituição, acompanhados da respectiva tradução em língua portuguesa, feita por tradutor público juramentado. Todas Caso a empresa possua como sócio uma pessoa jurídica, deverá enviar o contrato social ou estatuto social dela. Caso esta pessoa jurídica seja estrangeira, os documentos deverão estar traduzidos e registrados no órgão competente brasileiro. 1.15 Na análise do caso concreto, a ANS poderá solicitar que a operadora de planos privados de assistência à saúde apresente a estrutura do grupo controlador e o mapa de sua composição de capital e das pessoas jurídicas que dele participam. Caso o sócio seja pessoa jurídica, também deverá ser informado seu sócio, até o nível de pessoa física, quando possível. Todas Quando a ANS julgar necessário, na análise do processo, poderá solicitar que a empresa apresente a estrutura do seu grupo controlador indicando a composição do capital e caso possua como sócio uma pessoa jurídica, deverá apresentar toda a estrutura até o nível de pessoa física, se for possível. 1.16 REVOGADO 1.17 REVOGADO Este documento tem objetivo educacional, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações. 18

Itens Modalidade Descrição 1.18 As entidades filantrópicas deverão enviar cópia do certificado de entidade beneficente de assistência social emitido pelo ministério competente, dentro do prazo de validade, bem como da declaração de utilidade pública federal junto ao Ministério da Justiça ou declaração de utilidade pública estadual ou municipal junto aos Órgãos dos Governos Estaduais e Municipais, na forma da regulamentação normativa específica vigente. Apenas Filantropia. As empresas que solicitarem seu registro na modalidade Filantropia deverão apresentar seu certificado de entidade beneficente de assistência social emitido pelo Ministério da Saúde, dentro do prazo de validade e também deverão apresentar a declaração de utilidade pública federal, estadual ou municipal. Para atendimento à exigência relativa ao certificado de entidade beneficente de assistência social emitido pelo Ministério da Saúde, a operadora poderá apresentar o protocolo do pedido de renovação, conforme previsto no Decreto 7.237, de 2010. 1.19 Comprovação de regularidade quanto à exigência de Patrimônio Mínimo Ajustado - PMA, conforme disposto na regulamentação normativa vigente, bem como de ativos garantidores, constituição de provisões técnicas e margem de solvência, quando for o caso. As empresas classificadas na modalidade Autogestão por Departamento de Recursos Humanos ou órgão assemelhado, na forma da regulamentação normativa específica vigente, estão isentas do cumprimento deste subitem. Humanos. Esta comprovação será verificada no Balanço Patrimonial da empresa, devendo ser observadas as exigências de Garantias Financeiras e Ativos Garantidores vigentes. 1.20 Cópia autenticada do registro no Banco Central - BACEN, dos recursos utilizados pelo(s) controlador(es) para fazer face ao empreendimento, no caso de capital de origem estrangeira. As empresas classificadas na modalidade Autogestão por Departamento de Recursos Humanos ou órgão assemelhado, na forma da regulamentação normativa específica vigente, estão isentas do cumprimento deste subitem. Humanos. Trata-se do reconhecimento pelo Banco Central da regularidade do ingresso de recurso no país. 1.21 REVOGADO 1.22 REVOGADO Este documento tem objetivo educacional, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações. 19

1.23 Itens Modalidade Descrição Cópia do registro da sede da pessoa jurídica nos Conselhos Regionais de Medicina e Odontologia, conforme o caso, bem como cópia do registro nos Conselhos Regionais de Medicina - CRM e/ou de Odontologia - CRO do responsável pela área técnica de saúde. As empresas classificadas na modalidade Autogestão por Departamento de Recursos Humanos ou órgão assemelhado, na forma da regulamentação normativa específica vigente, estão isentas da apresentação da cópia do registro do responsável pela área técnica de saúde no Conselho Regional de Medicina e/ou de Odontologia. Todas. Porém, Autogestões por Recursos Humanos estão isentas do envio do CRM do responsável pela área técnica de saúde. 1.24 REVOGADO 1.25 REVOGADO 1.26 REVOGADO A empresa deverá apresentar a cópia do seu certificado junto ao Conselho Regional de Medicina e/ ou de Odontologia. O registro deverá ser feito no estado em que a empresa tiver sua sede. Caso a empresa pretenda operar planos médicos e odontológicos deverá se registrar em ambos os Conselhos. Lembrete: No caso do registro no Conselho Regional de Medicina, deverá ser enviado o documento dentro do prazo de validade. Não serão aceitos protocolos de pedidos de registros para abertura do processo de autorização de funcionamento. A empresa deverá enviar a cópia da carteira de identidade profissional do responsável pela área técnica de saúde nos Conselhos Regionais de Odontologia e/ou Medicina. Caso a empresa pretenda operar planos médicos e odontológicos, deverá enviar o documento dos seus responsáveis pela área técnica de saúde em cada conselho. 1.27 A pessoa jurídica de direito privado que solicitar sua classificação na modalidade de autogestão deverá observar os termos dos normativos próprios, em especial no que tange ao cumprimento dos artigos 2º e 4º da RN nº 137, de 2006 e posteriores alterações. Apenas autogestão. O art. 2º da RN n.º 137, de 2006 e suas posteriores alterações refere-se à definição de autogestão, logo as empresas que não estiverem enquadradas com as disposições deste artigo, serão classificadas na modalidade Medicina de Grupo. No caso das autogestões com mantenedor e/ou patrocinador, deverão observar o disposto no art. 4º das resoluções citadas, pois na composição de seus órgãos deliberativos, deverá constar a forma e o critério da participação dos seus beneficiários e dos patrocinadores/mantenedores na administração da empresa. 1.28 Documento indicando formalmente o endereço de correspondência da pessoa jurídica junto à ANS. Considera-se endereço de correspondência aquele fornecido pela pessoa jurídica para fins cadastrais e de intimações por via pessoal, postal ou por qualquer outro meio ou via. Todas A empresa deverá enviar um documento indicando qual será o endereço indicado para o recebimento dos ofícios enviados pela ANS. Este documento tem objetivo educacional, não eximindo os interessados de consultarem as legislações setoriais publicadas no Diário Oficial da União, especialmente suas atualizações. 20