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13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚ ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA CARACTERIZAÇÃO RISCO PARA FRATURAS EM IDOSOS UM GRUPO CONVIVÊNCIA EM PONTA GROSSA Isabele Savi Sanson Sanson (isabele.savisanson@gmail.com) Alan Cristian Cordeiro Siqueira (alan.siqueira@gmail.com) Leonardo Ferreira Da Natividade Ferreira Da Natividade (lfnatividade@gmail.com) Cassiano Kaspchak Kaspchak (cassianokaspchak@hotmail.com) Fabiana Postiglione Mansani (fpmansani@gmail.com) RESUMO Com a senescência, há redução da acuidade visual que, quando associada a fatores ambientais, como pouca iluminação e pisos escorregadios, favorece a ocorrência de quedas. As quedas estão relacionadas à maior morbidade e mortalidade na velhice, pois as fraturas nos idosos usualmente causam incapacidade funcional, perda da independência e declínio da qualidade de vida. As mulheres ainda enfrentam, em maior proporção que o homem, a osteoporose, um fator de risco bastante importante para as fraturas. O objetivo principal desse estudo foi verificar a prevalência de fatores de risco para quedas e histórico de fraturas em idosos de um grupo de convivência em Ponta Grossa-PR. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa. A pesquisa foi feita através do projeto de extensão São Vicente: para uma melhor qualidade de vida por meio de entrevista semi-estruturada contendo variáveis sociodemográficas e clínicas. Participaram do estudo 37 idosos com idade entre 60 e 88 anos, sendo a maioria mulheres. No total 21,6% apresentam osteoporose, 83,8% alterações de visão e 16,2% possuem ambos os fatores concomitantes. Conclui-se que há um grande predomínio de fatores de risco para ocorrência de fraturas, reiterando a importância da prevenção e conscientização para evitar as quedas nos idosos. PALAVRAS-CHAVE Idoso. Fraturas Ósseas. Saúde. Introdução Nos últimos 30 anos a população de idosos no Brasil sofreu um evidente acréscimo. Atualmente este grupo compõe 8,6% da população brasileira e estima-se que até o ano de 2020 represente 11%, segundo projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (SIQUEIRA, 2007). Estes indivíduos são mais suscetíveis ao desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas, quedas e fraturas, fato este que vem chamando a atenção dos serviços de saúde devido ao aumento do número de internações e da necessidade de adequação desses serviços para atender essa parcela da população (CAVALCANTE, 2012). A queda na terceira idade é de grande preocupação para a saúde pública devido ao aumento do custo com internações provenientes de lesões secundárias. As fraturas causam no idoso a

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 2 diminuição de sua autonomia com consequente queda da sua qualidade de vida. Sua causa abrange fatores intrínsecos e extrínsecos relacionados respectivamente a comorbidades e até mesmo ao uso de medicamentos. Alguns remédios são um dos principais fatores que contribuem para o aumento do risco de queda devido à possibilidade de provocarem hipotensão, alterações no equilíbrio e da tonicidade muscular (CRUZ, 2011; GOMES, 2013). Estatisticamente, a incidência mundial de quedas anualmente é de 30% para indivíduos acima dos 6 anos (CAVALCANTE, 2012; RIEIRA, 2003). A osteoporose é uma doença relacionada com o envelhecimento, sendo caracterizada pela deterioração do tecido ósseo, com consequente perda de sua massa, causando maior fragilidade ao osso, cujo resultado é a maior susceptibilidade a fraturas. Embora todo idoso tenha uma perda da sua regeneração óssea, aqueles que têm osteoporose, mais comum em mulheres, possuem uma regeneração ainda mais deficitária. Portanto a chance de ocorrência de uma fratura é maior, bem como é mais demorada e difícil a recuperação. Cerca de 8% das fraturas ocasionada por quedas em idosos está associada a esta condição clínica, fato que desperta a atenção pela necessidade de medidas preventivas, como a educação em saúde, alimentação balanceada e o controle do ambiente de convívio do idoso para a prevenção de quedas ou do aparecimento da osteoporose (RIEIRA, 2003). Objetivos O objetivo principal deste estudo foi verificar a prevalência de fatores de risco para quedas em idosos de um grupo de convivência de Ponta Grossa-PR. Foram levantados dados sobre o histórico de fratura e dos fatores de risco para quedas: ocorrência de alterações visuais, osteoporose, tontura, vertigem, desmaio, dificuldade de locomoção, uso de algum dispositivo para locomoção, labirintite e diarreia que aumenta o risco de quedas pelo maior número de locomoções e por fazer com que o idoso tenha que andar rápido para ir até o banheiro (NANDA, 200). Referencial teórico-metodológico Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa. As coletas foram realizadas durante o segundo semestre de 2014, pelo projeto de extensão e pesquisa São Vicente: para uma melhor qualidade de vida por meio de entrevista semi-estruturada contendo variáveis sociodemográficas e clínicas. O questionário utilizado como instrumento da pesquisa também abordou questões sobre o histórico de fraturas e os fatores de risco de

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 3 ocorrência de alterações visuais, osteoporose, dificuldade de locomoção, tonturas, vertigens, desmaios, uso de algum dispositivo para locomoção, labirintite e de diarreia. Participaram do estudo 37 idosos com idade entre 60 e 88 anos (média de 73 anos), sendo que, 3 são mulheres. Resultados No total 8 (21,6%) apresentam osteoporose, 31 (83,8%) alterações de visão, 9 (24,3%) histórico de fraturas, 11 (29,7%) dificuldade de locomoção, 19 (1,3%) apresentam ou apresentaram episódios de tontura / vertigem / desmaio, 6 (16,2%) fazem o uso de algum dispositivo de locomoção, 3 (8,1%) têm episódios de labirintite e 9 (24,3%) têm episódios de diarreia. Também foram analisados os fatores de risco de quedas mais recorrentes neste grupo de convivência, sendo eles: problema de visão / diminuição da acuidade visual com 83,8% de prevalência, seguido de episódios de tontura/vertigens/ desmaio com 1,3%, dificuldade de locomoção com 29,7% de prevalência, episódios de diarreia com 24,3%, osteoporose em 21,6% e por último a labirintite em 8,1% dos idosos. Foi identificado nos resultados que 9 (24,3%) idosos possuem histórico de fraturas. Deles, 3 (33,3%) apresentam quatro fatores de risco, 2 (22,2%) possuem três fatores de risco, 1 (11,1%) tem dois fatores de risco, 2 (22,2%) apresentam um fator de risco e apenas 1 não apresentava qualquer fator de risco analisado pela pesquisa. Dos que possuem histórico de fraturas, 3 (33,3%) têm osteoporose, 7 (77,7%) alterações visuais. Três deles (33,3%) possuem osteoporose e diminuição da acuidade visual. Dos 28 (7,7%) idosos do grupo sem histórico de fraturas, (17,9%) possuem osteoporose, 24 (8,7%) têm alterações visuais sendo que 3 (10,71%) possuem ambos os fatores. Tabela 1 Prevalência de Fatores de Risco Para Quedas POSITIVO PARA O FATOR RISCO ALTERA ÇÕES DA VISÃO 31 (83,8%) TONTUR A/VERTI GENS/D ESMAIO S 19 (1,3%) DIFICUL DA 11 (29,7%) DIARRÉ IA OSTEOP OROSE USO DISPOSI TIVOS LABITIN TITE 9 (24,3%) 8 (21,6%) 6 (16,2%) 3 (8,1%) Fonte: Pesquisa de Campo.

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13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido Tabela 2 Prevalência de fatores de risco entre idosos com e sem histórico de fraturas COM HISTÓRICO FRATURAS: 9 (24,3%) ALTER AÇÕES VISÃO 7 (77,7%) TONTU RA/VER TIGENS/ SMAI OS (,%) DIFICU LDA 4 (44,4%) DIARRÉ IA 4 (44,4%) OSTEOP OROSE 3 (33,3%) USO DISPOSI TIVOS 1 (11,1%) LABITI NTITE 0 SEM HISTÓRICO FRATURAS: 28 (7,7%) 23 (82,1%) Fonte: Pesquisa de Campo. 14 (0%) 7 (2%) (17,8%) (17,8%) (17,8%) 3 (10,7%) Considerações Finais Há grande preocupação da saúde pública atualmente com aumento dos gastos referente às internações de idosos que apresentam lesões causadas por quedas, dentre as quais as fraturas apresentam o maior risco de complicações secundárias nesta faixa etária, devido sua maior vulnerabilidade óssea. Evidentemente, há necessidade de programas de prevenção e promoção da saúde para essa população, visando o decréscimo da incidência destes quadros. A elaboração de estratégias nesse âmbito é de suma importância, pois influi diretamente na aplicabilidade de intervenções multidisciplinares que auxiliam no processo de prevenção e contribuem para a melhoria das condições de vida do idoso. A análise dos dados colhidos durante o projeto extensionista permitirá a elaboração de intervenções futuras. Entretanto, mais pesquisas são necessárias para obtenção de uma estimativa de âmbito maior. Referências CRUZ, H.F.M et al. Queda em idosos com dor crônica: prevalência e fatores associados. Revista Dor, São Paulo, v.12, n. 2, p.108-114, abr-jun 2011. CAVALCANTE, André; AGUIAR, Jaina; GURGEL, Luilma. Fatores associados a quedas em idosos residentes em um bairro de Fortaleza, Ceará. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 1, n.1, p. 137-146, 2012.

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 6 GOMES, E.C.C. et al. Fatores associados ao risco de quedas em idosos institucionalizados: uma revisão integrativa. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, n. 8, p. 343-31, 2013. NANDA International. Diagnóstico de Enfermagem da NANDA: Definições e Classificação 200-2006. Porto Alegre: Artmed, 200. RIEIRA, R.; TREVISANI, V.; RIBEIRO, J.N. Osteoporose A importância da prevenção de quedas. Revista Brasileira de Reumatologia, São Paulo, v. 43, n. 6, p. 364-368, nov./dez. 2003. SIQUEIRA, FV. et al. Prevalência de quedas em idosos e fatores associados. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 41, n., p. 749-76, 2007.