Dr. José Alejandro Bullón Assessor Jurídico do CFM

Documentos relacionados
RESOLUÇÃO CFM 2.216, DE

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA RESOLUÇÃO 2.216, DE 27 DE SETEMBRO DE 2018

Superior Tribunal de Justiça

Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira

RELATÓRIO VOTO. 3. Contrarrazões apresentadas. 4. É o que havia de relevante para relatar.

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

DESPACHO SEJUR N.º 499/2015

Superior Tribunal de Justiça

PROCESSO Nº:

A Execução Fiscal e o novo CPC. < competência > Prof. Mauro Luís Rocha Lopes

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Nota Técnica de Expediente nº 19 /2012, do SEJUR. Expediente CFM nº 1945/2012 I - RELATÓRIO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO RELATÓRIO A EXMA. SRA. DESEMBARGADORA FEDERAL MARIA DO CARMO CARDOSO (RELATORA):

Superior Tribunal de Justiça

NOTA DA CSPM SOBRE A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL (Confederação Nacional dos Servidores Públicos Municipais)

Escrito por Administrator Qua, 14 de Dezembro de :51 - Última atualização Qua, 14 de Dezembro de :06

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº /SC RELATÓRIO

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

DESPACHO COJUR n.º 070/2017

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.130/2015

EMENTA ACÓRDÃO. Porto Alegre, 15 de março de Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

Superior Tribunal de Justiça

APELAÇÃO CÍVEL PE ( ). RELATÓRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

Superior Tribunal de Justiça

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Superior Tribunal de Justiça

APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº /SC UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL EMENTA ACÓRDÃO

Superior Tribunal de Justiça

TÍTULO I DAS ENTIDADES

DIREITO ADMINISTRATIVO

Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul

Superior Tribunal de Justiça

14/02/2019. Tema: Denis Domingues Hermida. I- DIREITO MATERIAL x DIREITO PROCESSUAL

Superior Tribunal de Justiça

Nº /PR

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM. LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Superior Tribunal de Justiça

Supremo Tribunal Federal

PARECER JURIDICO DO RELATÓRIO FUNDAMENTOS JURÍDICOS

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.014/13

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

EMENTA ACÓRDÃO. Porto Alegre, 17 de maio de Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Nº /RS RELATOR : CARLOS EDUARDO THOMPSON FLORES LENZ APELANTE :

Superior Tribunal de Justiça

DIREITO CONSTITUCIONAL

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL I e II Nº

Superior Tribunal de Justiça

Fórum Nacional das Câmaras

Numeração Única: APELAÇÃO CÍVEL ( )/BA Processo na Origem:

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Transcrição:

Dr. José Alejandro Bullón Assessor Jurídico do CFM

Rege a competência dos Conselhos de Medicina, estabelecendo em seu artigo 15, alínea a, que compete aos CRM s deliberar sobre a inscrição e o cancelamento de registros nos quadros do Conselho, a saber: Art. 15. São atribuições dos Conselhos Regionais: a) deliberar sobre a inscrição e cancelamento no quadro do Conselho;

O Artigo 17 informa que qualquer pessoa só poderá exercer legalmente a medicina em solo brasileiro após o devido registro de seus diplomas perante os Conselhos de Medicina. Art. 17. Os médicos só poderão exercer legalmente a medicina, em qualquer de seus ramos ou especialidades, após o prévio registro de seus títulos, diplomas, certificados ou cartas no Ministério da Educação e Cultura e de sua inscrição no Conselho Regional de Medicina, sob cuja jurisdição se achar o local de sua atividade.

Dispõe sobre as atividades, no Brasil, do cidadão estrangeiro e do cidadão brasileiro formados em Medicina por faculdade estrangeira Art. 1º O cidadão estrangeiro e o brasileiro com diploma de Medicina obtido em faculdade no exterior terão o registro para o exercício profissional no Brasil regulamentado por esta resolução. Art. 2º Os diplomas de graduação em Medicina expedidos por faculdades estrangeiras somente serão aceitos para registro nos Conselhos Regionais de Medicina quando revalidados por universidades públicas, na forma da lei.

Art. 4º O cidadão estrangeiro detentor de visto temporário no país não pode se inscrever nos Conselhos Regionais de Medicina e está impedido de exercer a profissão, salvo a exceção prevista no inciso V do artigo 13 do Estatuto do Estrangeiro. 4º O cidadão estrangeiro nascido em um dos países-membros ou associados do Mercosul, que tenham assinado e ratificado o Acordo de Livre Residência com o Brasil, nos termos do Decreto nº 6.964, de 29 de setembro de 2009, e do Decreto nº 6.975, de 7 de outubro de 2009, fica desobrigado da comprovação do visto de permanência, porém deve sempre respeitar a exigência do artigo 2º desta resolução (revalidação do diploma).

RELATOR: Des. Federal CARLOS EDUARDO THOMPSON FLORES LENZ APELANTE: MELISSA SOARES DE LIMA APELADO: CRM/PR EMENTA - CONSTITUCIONAL. APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA E AGRAVO RETIDO. CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO NO CONSELHO PROFISSIONAL EM RAZÃO DA IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO DE REGISTRO DE DIPLOMA INDEPENDENTEMENTE DE REVALIDAÇÃO. CASSAÇÃO DA L1MINAR QUE PERMITIA O REGISTRO AUTOMÁTICO. FALTA DE REGISTRO VÁLIDO A AMPARAR A INSCRIÇÃO PROFISSIONAL. LEGALIDADE DO ATO DO IMPETRADO. Improvimento da apelação.

DIREITO ADMINISTRATIVO. CURSO SUPERIOR. DIPLOMA OBTIDO NO EXTERIOR. REGISTRO EM UNIVERSIDADE BRASILEIRA. CONVENÇÃO REGIONAL SOBRE O RECONHECIMENTO DE ESTUDOS, TÍTULOS E DIPLOMAS DE ENSINO SUPERIOR NA AMÉRICA LATINA E CARIBE. VIGÊNCIA. AUSÊNCIA DE REVALIDAÇÃO AUTOMÁTICA. 1. "A Convenção Regional sobre o Reconhecimento de Estudos, Títulos e Diplomas de Ensino Superior na América Latina e no Caribe, incorporada ao ordenamento jurídico nacional por meio do Decreto n. 80.419/77, não foi, de forma alguma, revogada pelo Decreto n. 3.007, de 30 de março de 1999. Isso porque o aludido ato internacional foi recepcionado pelo Brasil com status de lei ordinária, sendo válido mencionar, acerca desse particular, a sua ratificação pelo Decreto Legislativo n. 66/77 e a sua promulgação através do Decreto n.80.419/77. Dessa forma, não há se falar na revogação do Decreto que promulgou a Convenção da América Latina e do Caribe em foco, pois o Decreto n. 3.007/99, exarado pelo Sr. Presidente da República, não tem essa propriedade" (REsp 1.126.189/PE, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe 13/5/2010). 2. O Decreto n. 80.419/77 não contém determinação específica para revalidação automática dos diplomas emitidos em países abarcados pela referida convenção.

3. "O art. 53, inciso V, da Lei n. 9.394/96 permite à universidade fixar normas específicas a fim de disciplinar o referido processo de revalidação de diplomas de graduação expedidos por estabelecimentos estrangeiros de ensino superior, não havendo qualquer ilegalidade na determinação do processo seletivo para a revalidação do diploma, porquanto decorre da necessidade de adequação dos procedimentos da instituição de ensino para o cumprimento da norma, uma vez que de outro modo não teria a universidade condições para verificar a capacidade técnica do profissional e sua formação, sem prejuízo da responsabilidade social que envolve o ato" (REsp 1.349.445/SP, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Primeira Seção, DJe 14/5/2013). 4. Recurso especial a que se nega provimento. Acórdão submetido ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ n. 8/2008. (REsp 1215550/PE, Rel. Ministro OG FERNANDES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 23/09/2015, DJe 05/10/2015)

Art. 6º A denominação médico é privativa do graduado em curso superior de Medicina reconhecido e deverá constar obrigatoriamente dos diplomas emitidos por instituições de educação superior credenciadas na forma do art. 46 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), vedada a denominação bacharel em Medicina. (Redação dada pela Lei nº 134.270, de 2016)