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Transcrição:

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO - ESPECIFICAÇÃO Controlador de carga para sistema fotovoltaico 810103 Dezembro/2013 ÓRGÃO EMISSOR: COPEL DISTRIBUIÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE EXPANSÃO DA DISTRIBUIÇÃO - SEE DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO EXPANSÃO E OBRAS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO - DPRD DIVISÃO DE PROJETOS OBRAS E NORMALIZAÇÃO - VPON

APRESENTAÇÃO Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis para o fornecimento do material em referência a ser utilizado nas Redes Aéreas de Distribuição Urbana e Rural na área de concessão da Companhia Paranaense de Energia - COPEL. Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, particularizando-os para as Normas Técnicas COPEL - NTC, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais na COPEL. Com a emissão deste documento, a COPEL procura atualizar as suas Normas Técnicas de acordo com a tecnologia mais avançada no Setor Elétrico. Em caso de divergência esta Norma deve prevalecer sobre as outras de mesma finalidade editadas anteriormente. Esta Norma encontra-se na INTERNET: www.copel.com - para sua empresa - normas técnicas - materiais de distribuição : consulta ou - especificações de materiais Jacir Carlos Paris SEE dezembro de 2013 SEE/DPRD/VPON Página 2 de 8

TABELAS Tabela 1 Controlador de carga... 4 Tabela 2 Características elétricas.... 5 SUMÁRIO 1 OBJETIVO... 4 2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES... 4 3 DEFINIÇÕES... 4 4 CONDIÇÕES GERAIS... 4 4.1 Condições de Serviço... 4 4.2 Interface para usuário... 4 4.3 Manuais de instrução... 4 4.4 Identificação... 4 4.5 Acabamento... 5 4.6 Embalagem... 5 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS... 5 5.1 Material... 5 5.1.1 Componentes eletrônicos... 5 5.1.2 Controlador... 5 5.2 Dimensões... 5 5.3 Características elétricas... 5 5.3.1 Busca pela máxima potência... 5 5.3.2 Ciclo de carga das baterias... 6 5.3.3 Paralelismo... 6 5.3.4 Proteções e funcionalidades... 6 6 Inspeção e amostragem... 6 6.1 Inspeção... 6 6.2 Amostragem... 6 7 Ensaios... 6 7.1 Classificação dos ensaios... 6 7.1.1 Ensaios de recebimento... 6 7.1.2 Ensaios complementares de recebimento... 7 7.2 Execução dos ensaios... 7 7.2.1 Inspeção visual... 7 7.2.2 Verificação dimensional... 7 7.2.3 Queda de tensão... 7 7.2.4 Tensão de desconexão e reposição do painel e compensação por temperatura... 7 7.2.5 Tensão de desconexão e reposição das cargas... 7 7.2.6 Autoconsumo... 7 7.2.7 Proteção contra sobretensões na entrada do painel fotovoltaico... 7 7.2.8 Proteção contra inversão de polaridade na conexão do painel fotovoltaico... 7 7.2.9 Proteção contra inversão de polaridade na conexão do acumulador... 7 7.2.10 Proteção contra inversão na seqüência de conexão bateria-módulo... 7 7.2.11 Proteção contra curto-circuito na saída para a carga... 7 8 Garantia do Fabricante... 7 9 Treinamento... 8 dezembro de 2013 SEE/DPRD/VPON Página 3 de 8

1 OBJETIVO Esta especificação fixa as condições mínimas exigíveis que devem ser atendidas no fornecimento de controladores de carga, destinados ao carregamento de baterias utilizadas em sistemas fotovoltaicos aplicados para a geração de energia em locais isolados. Tabela 1 Controlador de carga NTC Código COPEL Descrição 810103 20014027 Controlador de carga 2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES INMETRO Portaria n 396 de 10 de novembro de 2008. A portaria mencionada não exclui outras normas reconhecidas, desde que concomitantemente: a) assegurem qualidade igual ou superior; b) sejam mencionadas pelo proponente na proposta; c) sejam anexadas à proposta; d) sejam aceitas pela COPEL. Em caso de dúvidas ou omissão prevalecem: 1º esta NTC - Especificação; 2º demais normas técnicas COPEL; 3º norma citada no item 2; 4º as normas apresentadas pelo proponente e aprovadas pela COPEL. 3 DEFINIÇÕES Controlador de carga equipamento eletrônico destinado a gerenciar o carregamento de bancos de baterias, extraindo a energia necessária de painéis fotovoltaicos. 4 CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Condições de Serviço O controlador de carga deve ser adequado para instalação externa, sendo comprovadamente resistente a intempéries e a corrosão provocado por ambientes litorâneos com alta salinidade. O controlador de carga deve funcionar normalmente, inclusive a plena carga, sob temperaturas entre -5 C a 40 C com refrigeração passiva. 4.2 Interface para usuário O controlador deve ser provido de um display de LCD, integrado ou não ao corpo do equipamento, para facilitar a sua configuração e manutenção. Devem ser apresentadas, no mínimo, as seguintes informações: a) Tensão de operação. b) Corrente de entrada e saída. c) Indicativos de erros. Caso o display não seja incorporado ao controlador, deve ser fornecido como acessório 1 (uma) unidade de display para cada equipamento. 4.3 Manuais de instrução Juntamente com cada equipamento, devem ser fornecidos os manuais de instrução e operação, em português. 4.4 Identificação No corpo do controlador de carga, devem estar gravados de forma legível e indelével, pelo menos as seguintes informações: a) Nome ou marca do fabricante. b) Referência de modelo. c) Data de fabricação. d) Número de série. dezembro de 2013 SEE/DPRD/VPON Página 4 de 8

4.5 Acabamento O controlador de carga deve apresentar-se livre de trincas, empenamentos, rebarbas ou cantos vivos, sinais de corrosão ou qualquer outro defeito que venha a prejudicar o desempenho e funcionamento do equipamento. 4.6 Embalagem Para informações sobre a embalagem destes materiais consultar no sítio da COPEL, no seguinte endereço: www.copel.com Fornecedores Informações Guia para confecção de embalagens unitizadas 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Material 5.1.1 Componentes eletrônicos Todo o circuito eletrônico do controlador deve ser fabricado utilizando componentes de estado sólido. 5.1.2 Controlador Todos os materiais utilizados para a fabricação do controlador (conectores, parafusos, encapsulamento, etc) devem ser compatíveis para a operação sob as condições especificadas em 4.1. O compartimento destinado aos circuitos do controlador devem ser selados, sem acesso a ventilação e protegido contra entrada de respingos de água, com o objetivo de evitar a corrosão. 5.2 Dimensões As dimensões do controlador de carga não podem ser superiores a 65x65x40cm. Os bornes para conexão com os painéis e bateria devem ser dimensionados de maneira a permitir a conexão de cabos com pelo menos 35mm² de seção transversal. 5.3 Características elétricas O controlador de carga deve satisfazer as características elétricas relacionadas na Tabela 2. Tabela 2 Características elétricas. Característica elétrica *Tensões nominais de saída (banco de baterias) **Corrente nominal mínima de saída Corrente nominal mínima de entrada Autoconsumo máximo Valor 12V e 48V 80A 60A 30mA Queda de tensão máxima 0,8V Tensão mínima suportável de circuito aberto dos painéis Tensão de atuação mínima da proteção por sobretensão na entrada ***1,25xV CO * O controlador deve operar com pelo menos as tensões mencionadas, sendo aceitos equipamentos que permitem uma faixa maior de operação. ** A corrente nominal de saída deve ser mantida a uma temperatura mínima de 40 C, sem a necessidade de ventilação forçada. ** V CO tensão de circuito aberto do painel fotovoltaico. 5.3.1 Busca pela máxima potência O controlador de carga deve ser provido de algoritmos que operam continuamente para a extração da máxima potência dos painéis fotovoltaicos. 145V dezembro de 2013 SEE/DPRD/VPON Página 5 de 8

5.3.2 Ciclo de carga das baterias O controlador de carga deve, comprovadamente, possuir sistema de maneira a otimizar o carregamento do banco de baterias de modo a aumentar sua vida útil. O controlador deve desligar um banco de baterias, caso a sua carga se apresente em um limite crítico para a sua vida útil. 5.3.3 Paralelismo Os controladores de carga devem ser próprios para operarem com suas saídas conectadas em paralelo. 5.3.4 Proteções e funcionalidades O controlador de carga deve apresentar as seguintes características: a) Capacidade de funcionamento em paralelo. b) Proteções mínimas: i. sobrecorrente; ii. curto circuito na saída; iii. polaridade reversa; iv. corrente reversa à noite; v. surtos de tensão causados por descargas atmosféricas; vi. sobretensão transiente e sobrecarga excessiva da bateria; vii. inversão na sequência de conexão bateria-módulo; viii. desconexão por alta ou baixa tensão e por elevada temperatura. 6 INSPEÇÃO E AMOSTRAGEM 6.1 Inspeção As inspeções devem ser feitas preferencialmente nas instalações do fornecedor/fabricante na presença do inspetor da COPEL, salvo acordo diferente no ato da colocação da ordem de compra. O fornecedor/fabricante deve proporcionar ao inspetor os meios necessários e suficientes para certificar-se que o material está de acordo com a presente especificação, assim como comunicar com antecedência a data em que o lote estará pronto para inspeção. 6.2 Amostragem Os ensaios de recebimento deverão ser realizados em 100% das amostras que compõem um lote. O critério de aceitação ou rejeição será individual para cada amostra ensaiada, até o limite de 5% de falhas dentro de um mesmo lote, havendo neste caso a reprovação total do mesmo. Os ensaios complementares de recebimento devem ser realizados em 10% das amostras que compõem um lote, considerando que quantidades fracionárias terão arredondamento para o próximo número inteiro superior. Caso o lote seja menor ou igual à 10 (dez) unidades, os ensaios complementares de recebimento deverão ser realizados em 1 (uma) amostra. O lote será aceito se não houverem falhas dentro desta amostragem. Será tolerada a substituição de 1 (uma) única amostra que falhar nos ensaios de tipo, desde que o lote seja superior a 10 (dez) unidades. A amostra que falhar deve ser substituída sem ônus a COPEL e o lote será aceito se a peça substituta for aprovada nos ensaios complementares. 7 ENSAIOS 7.1 Classificação dos ensaios 7.1.1 Ensaios de recebimento Os ensaios de recebimento serão realizados nas instalações do fornecedor ou em outro local por este designado, para avaliação do lote a ser recebido pela COPEL, conforme amostragem apresentada em 6.2. Os ensaios de recebimento são descritos a seguir: a) Inspeção visual. b) Verificação dimensional. c) Queda de tensão. d) Tensão de desconexão e reposição do painel fotovoltaico e compensação por temperatura. e) Tensão de desconexão e reposição das cargas. f) Autoconsumo. dezembro de 2013 SEE/DPRD/VPON Página 6 de 8

7.1.2 Ensaios complementares de recebimento Os ensaios complementares de recebimento serão realizados nas instalações do fornecedor ou em outro local por este designado, para avaliação do lote a ser recebido pela COPEL, conforme amostragem apresentada em 6.2. Os ensaios complementares de recebimento são descritos a seguir: a) Proteção contra sobretensões na entrada do painel fotovoltaico. b) Proteção contra inversão de polaridade na conexão do painel fotovoltaico. c) Proteção contra inversão de polaridade na conexão do acumulador. d) Proteção contra inversão na sequência de conexão bateria-módulo. e) Proteção contra curto-circuito na saída para carga. 7.2 Execução dos ensaios 7.2.1 Inspeção visual Deve ser verificado atendimento aos itens 4.2, 4.3, 4.4, 4.5 e 5.1. 7.2.2 Verificação dimensional Deve ser verificado atendimento ao item 5.2 7.2.3 Queda de tensão Ensaiado conforme método apresentado na Portaria 396/2008 INMETRO, o controlador deve atender ao definido na Tabela 2. 7.2.4 Tensão de desconexão e reposição do painel e compensação por temperatura 7.2.5 Tensão de desconexão e reposição das cargas 7.2.6 Autoconsumo Ensaiado conforme método apresentado na Portaria 396/2008 INMETRO, o controlador deve atender ao definido na Tabela 2. 7.2.7 Proteção contra sobretensões na entrada do painel fotovoltaico Ensaiado conforme método apresentado na Portaria 396/2008 INMETRO, o controlador deve atender ao definido na Tabela 2. 7.2.8 Proteção contra inversão de polaridade na conexão do painel fotovoltaico 7.2.9 Proteção contra inversão de polaridade na conexão do acumulador 7.2.10 Proteção contra inversão na sequência de conexão bateria-módulo 7.2.11 Proteção contra curto-circuito na saída para a carga 8 GARANTIA DO FABRICANTE A aceitação de um lote de controladores de carga dentro do sistema de amostragem adotado, não isenta o fabricante da responsabilidade de substituir qualquer unidade que não estiver de acordo com a presente especificação no período de, no mínimo, 60 (sessenta) meses. dezembro de 2013 SEE/DPRD/VPON Página 7 de 8

9 TREINAMENTO O fornecedor deverá ministrar treinamento, nas dependências da COPEL, com duração mínima de 4 (quatro) horas para um público de até 20 (vinte) participantes. Deverá ser abordado os seguintes assuntos: i. Funcionamento: deverão ser abordadas as características básicas construtivas do equipamento e seu princípio de funcionamento. ii. Operação: deverão abordadas todas as características referentes à operação e configuração do controlador de carga, relacionando suas funcionalidades, comandos e restrições de uso. iii. Manutenção: deverá ser informado os cuidados básicos que devem ser tomados para a manutenção do equipamento, bem como a existência de manutenções preventivas. dezembro de 2013 SEE/DPRD/VPON Página 8 de 8