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Transcrição:

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Palavra do Presidente Queridos Amigos Queridos Amigos e Colaboradores, É em clima de otimismo e grande satisfação que escrevo essas palavras. Passou um ano da inauguração das novas instalações da Congregação, o Centro Comunitário Moise e Chella Safra. Apesar da grandiosidade do projeto, suas instalações estão sendo rapidamente preenchidas com um público entusiasmado e vibrante, repleto de calor judaico. Um público cada vez maior e mais atuante. Uma série de novas atividades puderam ser levadas a cabo graças às novas instalações. É gratificante notar a grande quantidade de indivíduos conscientes da importância de participar e apoiar essas novas iniciativas. Novos minyanim de orações também foram criados neste ano, todos eles com grande frequência diária. Apesar das grandes despesas envolvidas em todas essas atividades, todos estão engajados na nobre tarefa de oferecer o devido suporte para que nada falte. Este apoio merece nosso mais profundo agradecimento, pela confiança que depositam no trabalho incansável dos rabinos, diretores e funcionários desta querida Congregação. Paira no ar o nobre sentimento da importância de contribuir, para garantir o presente e o futuro, com grandes bênçãos de sucesso espiritual e material para todos. Aproveito para homenagear dois grandes ativistas e ex-diretores que partiram de nós neste ano, o senhor Emile Harari z l e o Sr. Simon Cohen z l. Que seus exemplos de aplicação e comprometimento sejam de incentivo para nós e que sejam advogados de defesa para toda nossa geração. As novas metas traçadas para este novo ano na Congregação foram planejadas com grande carinho, com a esperança de continuarmos contando com o apoio de todos. Desta forma poderemos ser receptores de ainda mais bênçãos celestiais. Que Hashem coroe de sucesso todas as atividades particulares e sociais de cada um de nós, envie as melhores bênçãos de elevação espiritual, saúde, alegria e fartura. Que Hashem receba com grande carinho e boa vontade as iniciativas de nossa kehilá! Que nossos filhos possam se orgulhar do comportamento de nossa geração e tenham em quem se espelhar para transmitir adiante nossa sagrada herança. Shaná tová umvorêchet para todos, Moise Khafif Presidente da Congregação Mekor Haim Elul 5773 / Tishri 5774 9

Nº 127 Capa: Shaná Tová, Comemorando, pág. 20. Expediente A revista Nascente é um órgão bimestral de divulgação da Congregação Mekor Haim. Rua São Vicente de Paulo, 276 CEP 01229-010 - São Paulo - SP Tel.: 11 3822-1416 / 3660-0400 Fax: 11 3660-0404 e-mail: revista_nascente@hotmail.com supervisão: Rabino Isaac Dichi diretor de redação: Saul Menaged colaboraram nesta edição: Silvia Boklis, Ivo e Geni Koschland projeto gráfico e editoração: Equipe Nascente editora: Maguen Avraham tiragem: 11.500 exemplares O conteúdo dos anúncios e os conceitos emitidos nos artigos assinados são de inteira responsa bilidade de seus autores, não representando, necessariamente, a opinião da diretoria da Congregação Mekor Haim ou de seus associados. Os produtos e estabelecimentos casher anunciados não são de responsabilidade da Revista Nascente. Cabe aos leitores indagar sobre a supervisão rabínica. A Nascente contém termos sagrados. Por favor, trate-a com respeito. 20 Comemorando I O Kidush e os costumes das refeições das duas noites de Rosh Hashaná em hebraico, com tradução e transliteração. 35 Comemorando II Etrog, Símbolo da Shelemut. Rabino Jacob Garzon 67 De Criança para Criança Desenhista. Chayim Walder 72 História em Quadrinhos Salvo Pela Lama!. 16 Dinheiro em Xeque O Sorteio. A lei judaica sobre casos monetários polêmicos do dia a dia. 62 Datas & Dados Datas e horários judaicos, parashiyot e haftarot para os meses de elul e tishri. 30 Leis e Costumes Véspera de Yom Kipur. Rabino I. Dichi 56 Maguen Avraham Sementes de Alegria. R. Isaac Sutton 10 Elul 5773 / Tishri 5774

42 Nossa Gente Acontecimentos que foram destaque na colônia. 58 Mussar Respeito ao Próximo. Rabino Zvi Miller 28 Portal Judaico Brasileiro Daf Hayomi. 39 Pensando Bem Pensamentos. 24 Tempos de Guerra Como um Polonês Tentou Parar o Holocausto. 50 Variedades Maravilhas Geográficas. 13 Torá e Ciência I Quem Descobriu o Para-raios?. Rabino Zamir Cohen 37 Torá e Ciência II Provas da Autenticidade da Torá. 40 Visão Judaica Para que Estudar?. Rabino I. Dichi Elul 5773 / Tishri 5774 11

BeSiman Tov ubemazal Tov! É com grande alegria que comunicamos a toda a Comunidade de São Paulo o estabelecimento de nossa nova Kehilá, Netivot HaTorá (Caminhos da Torá). Esta nova entidade tem como meta tornar a nossa preciosa herança acessível a todos os interessados, através de atividades que incluem Shiurim, Tefilót, seminários e atividades socioculturais. Os vários caminhos ( Netivot ) da Torá serão abordados através da Kehilá, do Kolel e da programação de Kiruv. Sob a direção do Rav Yeshayahu Leib Noiman shlita, o Kolel manterá o seu alto nível de estudo como uma fonte de inspiração a ser compartilhada com a Kehilá, visando o crescimento e o prazer no estudo da Torá. Além disso, o Netivot está elaborando para sua Kehilá um novo enfoque de como conciliar uma vida significativa de Torá e Mitzvót adequadamente dosada com o envolvimento no mercado de trabalho. Os 20 anos de experiência de seus Avrechim no Brasil são uma promessa para a expansão das fronteiras de Kiruv na nossa cidade. Para isto contamos com o carisma do R Shmuel Besser, os programas inovadores do R Yitzchak Benroubi, a energia contagiante do R Efraim Birbojm, os aconselhamentos sábios do R Moshe Igal Goldfeld e a participação do seu novo integrante, R Rachamim Cattan, nos estudos avançados do Kolel, que juntarão suas forças para tornar esta Kehilá um centro de estudos de uma comunidade fundamentada nos ideais de Torá e Chessed. Teremos muito prazer em recebê-los pessoalmente em nossa entidade e aproveitamos a oportunidade para convidá- -los a participar dos nossos Shiurim, Palestras e Tefilót. Seguem abaixo os horários das Tefilót durante a semana. Os Shiurim, palestras e atividades socioculturais serão divulgados por email. Shacharit às 07h00 (de 2ª a 6ª) e às 08h00 (Domingo). Minchá às 13h20 (de Domingo a 5ª) Maariv às 18h45 (de Domingo a 5ª) Contamos com a sua participação neste novo marco que, Beezrat Hashem, engrandecerá a luz da Torá e contribuirá para o Kidush Hashem dentro da nossa comunidade, até a vinda da Gueulá, onde estaremos reunidos em breve em Yerushalayim, bimhera beiamenu, Amen. Desejamos a toda a Comunidade de São Paulo um Shaná Tová Umetuká, que sejamos todos inscritos e selados no Livro da Vida. Atenciosamente, Kehilat Netivot HaTorá Rua Dr. Veiga Filho, 404 - Higienópolis São Paulo l SP l Brasil l 01229-000 l Tel: (11) 3666-6155

Torá e Ciência I Quem Descobriu o Para-raios? Dizem que Benjamin Franklin foi o inventor do para-raios... R. Zamir Cohen, A Revolução Iminente Todos nós conhecemos Todos nós conhecemos a face do homem que está estampada na nota de cem dólares. É a face de Benjamin Franklin (1706-1790) cientista, inventor e um dos principais ativistas na Guerra de Independência dos Estados Unidos da América. Uma das descobertas científicas mais importantes de Franklin foi o para-raios: um pedaço de ferro que protege a casa de ser atingida por um raio. Franklin chegou a essa importante descoberta ao revelar que o raio não passa de uma descarga elétrica, e provou isso com uma perigosa experiência conduzida no ano de 1752, por meio de uma pipa que lançou às nuvens durante uma tempestade. Esses dados da vida de Benjamin Franklin constam em muitas enciclopédias. Porém, qual é a verdade? Por acaso o Elul 5773 / Tishri 5774 13

Torá e Ciência I AVALIAÇÕES TÉCNICAS PROFISSIONAIS PARA FINS DE Compra Venda Fusões Aquisições Lançamento de Novos Produtos Entradas em Novos Mercados Aquisição de Novas Tecnologias Mudanças na Estrutura do Capital Desempenho de Executivos e Áreas da Empresa. 1 - Saiba qual é o valor da empresa. 2 - Justifica-se transformar uma idéia em um negócio? 3 - Avaliação da empresa em diferentes cenários. Assessoria na melhora do desempenho e valor da empresa. Se uma ou mais dessas necessidades for de seu interesse, valordeempresa.com Consultor Isaac Hayon (11) 5524-7141 e (11) 9-7377-2912 contato@valordeempresa.com para-raios era desconhecido de todos até ser descoberto por Franklin há cerca de 260? Ou talvez os sábios do povo que recebeu a Torá no Sinai já sabiam disso? Na Tossefta (Shabat, cap.7), que foi escrita por nossos sábios há mais de 2.000 anos, consta que os sábios de Israel legislaram sobre alguns comportamentos permitidos e outros proibidos. Fizeram uma diferenciação entre procedimentos místicos sem explicação natural, baseados em feitiçaria (darkê Haemori), que são proibidos, e entre procedimentos naturais que são permitidos realizar. Os comportamentos das pessoas baseados em fatos naturais, com explicações lógicas, podem ser realizados. Por exemplo, lá está escrito para não colocar um pedaço de ferro entre filhotes de aves quando o objetivo é fazê-los crescer e desenvolverem-se bem. Não há nesse procedimento uma explicação natural e, portanto, está proibido, por parecer feitiçaria. No entanto, se colocamos o pedaço de ferro entre eles para salvá-los de serem atingidos por um raio, é permitido. Segundo a Tossefta, há nesse procedimento uma explicação natural! Vemos, portanto, que o para-raios já era do conhecimento de nossos sábios há mais de 2.000 anos atrás. Além disso, eles declararam este procedimento algo lógico, que segue as leis naturais. Por falar em ferro, vejam também o que está escrito no Talmud Bavli (Tratado Avodá Zará, 28a): Disse Shemuel: Uma ferida que foi provocada por um objeto de ferro causa perigo de vida, e profanamos o Shabat (para curá-la). Apesar de que em relação a uma ferida normal não desecramos o Shabat, já que violar o Shabat é permitido apenas em casos de perigo de vida, se a ferida for causada por um objeto de ferro, violamos o Shabat para curá-la. Nossos sábios possuíam o conhecimento de que uma ferida deste tipo causava perigo de vida, mesmo que fosse superficial e não parecesse ser perigosa a ninguém. E qual é o perigo mortal que há numa ferida deste tipo? Hoje em dia, após a descoberta do mundo das bactérias, é sabido que na ferrugem do ferro encontra-se o agente que provoca a tão temível doença do tétano. A entrada desta bactéria no corpo humano através de um pequeno corte externo pode ser fatal. Este é mais um exemplo de uma informação que nossos sábios possuíam antes do resultado das pesquisas modernas! 14 Elul 5773 / Tishri 5774

Junte-se a nós! Junte-se a nós! Jovens de São Paulo e de todo o Brasil encontram-se na Yeshiva Guevoha Be er Avraham Jovens para Jovens de conciliar São de São Paulo a Paulo universidade e de e todo de todo o (USP, Brasil o Brasil Mackenzie, encontram-se FGV, PUC, na Yeshiva na FAAP, Yeshiva entre Guevoha Guevoha outras) Be er com Be er Avraham o estudo Avraham de para para Torá, conciliar conciliar Guemará, a universidade a cultura judaica (USP, (USP, e Mackenzie, língua hebraica. FGV, FGV, PUC, PUC, FAAP, FAAP, entre entre outras) outras) com com o estudo o estudo de de Torá, Torá, Guemará, Guemará, cultura cultura judaica judaica e língua e língua hebraica. hebraica. Oferecemos bolsas de faculdade* Conforto Oferecemos e lazer bolsas no bolsas dia-a-dia de faculdade* de dos alunos Conforto Conforto Ambiente e lazer e lazer no de dia-a-dia amizade no dia-a-dia e dos descontração dos alunos alunos Acompanhamento Ambiente Ambiente de amizade personalizado amizade e descontração e dos Rabinos *mediante avaliação Acompanhamento personalizado dos dos Rabinos Rabinos *mediante *mediante avaliação avaliação Visite-nos durante a semana ou passe um shabat conosco Visite-nos durante durante a semana a semana ou passe ou passe um shabat um shabat conosco conosco Centro de Estudos Superior de Talmud e Judaismo Centro de Centro Estudos de Estudos Superior Superior de de Talmud Talmud e Judaismo e Judaismo Rua Angatuba, 28 Pacaembu CEP 01247-000 Tel: 55 11 3151.2397 guevoha@yahoo.com.br Rua Angatuba, Rua Angatuba, 28 Pacaembu 28 Pacaembu CEP 01247-000 CEP 01247-000 Tel: 55 Tel: 11553151.2397 3151.2397 guevoha@yahoo.com.br Elul 5773 / Tishri 5774 15

Dinheiro em Xeque O Sorteio Todas as dúvidas e divergências monetárias de nossos dias podem ser encontradas em nossos livros sagrados! Os donos de uma Os donos de uma conceituada empresa resolveram comemorar seus vinte anos de existência realizando o sorteio de um carro zerinho para seus funcionários. Foi organizada uma grande festa no salão de um luxuoso hotel da cidade. No final da festa foi realizado o tão aguardado sorteio. O nome de cada funcionário foi escrito num cartão. Depois, todos os cartões foram inseridos em uma urna que estava colocada no meio do salão. Ao lado da urna estavam posicionados três diretores da empresa e um auditor contratado especialmente para o evento. Um dos diretores colocou sua mão dentro da urna e retirou o cartão do felizardo funcionário. O sorteado foi... Efráyim! Ele era um dos funcionários mais antigos da empresa. Efráyim começou a pular dando socos no ar, comemorando a aquisição do primeiro carro de sua vida. Enquanto isso acontecia, um dos outros diretores avistou no chão um cartão. Ele abaixouse e pegou o cartão. Todos ficaram sabendo que o nome naquele cartão era do funcionário Dan. O cartão de Dan, por descuido dos organizadores, tinha caído fora da urna antes do sorteio. Dan reclamou junto aos diretores da empresa. Pediu que o sorteio fosse realizado novamente, desta vez com o seu nome junto aos 16 Elul 5773 / Tishri 5774

Dinheiro em Xeque demais, para que também tivesse chance de ganhar o automóvel. Os diretores reconheceram a falha e concordaram com o pedido de Dan. Acrescentaram os cartões com os nomes de Efráyim e Dan na urna e realizaram o sorteio novamente. E quem ganhou desta vez?... Naftali! Agora foi Naftali que começou a comemorar! Abriu os braços e começou a gritar: Ganhei, ganhei! O carro é meu! Finalmente a sorte sorriu para mim! Agora, foi Efráyim quem protestou. Aproximou-se dos diretores e do auditor e disse: Todo o motivo pelo qual foi realizado um novo sorteio, foi para dar uma nova chance a Dan, que tinha sido deixado de fora do primeiro sorteio. Porém, uma vez que ele não foi sorteado agora, o prêmio deve ser meu e não de Naftali. Eu fui sorteado antes dele! Eu aceitaria perder o carro para Dan, que foi injustiçado. Mas não a Naftali, que já tinha participado sem ganhar! Uma grande confusão se formou no salão. Muitos concordaram com os argumentos de Efráyim de que o carro deveria ser dele já que no primeiro sorteio o nome de Naftali também estava na urna e não foi sorteado. Outros funcionários argumentavam que o primeiro sorteio fora totalmente anulado por uma falha da organização. Não havia todos os cartões na urna no primeiro sorteio, o que tornou-o como que inexistente. Diziam que o segundo é o sorteio válido. Portanto, o carro deveria ser dado para Naftali. Outras pessoas, ainda, alegavam que o mais correto nesta situação seria os dois dividirem o prêmio. Os organizadores deveriam vender o carro e entregar metade do valor para cada um dos sorteados. Havia alguns presentes que ousaram um argumento inusitado: Como os organizadores haviam falhado, deveriam agora dar dois carros! Como tiraram dois cartões diferentes em dois sorteios, comprometeram-se a entregar dois carros!... Um funcionário alegou que, para evitar confusão e deixar todos contentes, o valor do carro deveria ser rateado entre todos os funcionários... Então, quem deve ganhar o carro? O veredicto Aconteceu na cidade de Horodna, na Lituânia, há muitos anos atrás... O shamash da sinagoga era um homem pobre. O que ele ganhava não era suficiente para o sustento de sua família. Então o que fazia o shamash PROPRIEDADES RESIDENCIAIS E COMERCIAIS Um excelente momento para investir e fazer grandes negócios imobiliários na Flórida! Rua Baronesa de Itú, 336 Cj. 131 Higienópolis - São Paulo (11) 3826-0933 (Estacionamento com manobrista gratuito) Serviços de Compra / Venda / Investimentos Consultoria Jurídica e Assessoria em Financiamento TEL. BRASIL: (11) 4040-4722 TEL. ISRAEL: (972) 525222823 EMAIL: bemquefazbem@gmail.com SITE: w w w. l i l i a n l e v y. c o m Aguardamos sua visita!!! www.joiasevoce.com.br Elul 5773 / Tishri 5774 17

Dinheiro em Xeque para conseguir algum dinheiro para complementar suas necessidades? Ele organizava rifas. Com o dinheiro arrecadado, cobria as despesas do prêmio e guardava uma pequena parte para ajudar no seu sustento. Certa vez, o shamash comprou uma linda chanukiyá de prata e organizou uma rifa para cem pessoas apenas. Cada um dos participantes teria 1% de chance de ganhar o belo prêmio. Cada comprador recebeu um número e colocou-o na urna. Chamaram um dos garotos presentes para retirar um cartão. Ele pôs a mão dentro da urna, remexeu bem os papeis, e retirou o número 18. O shamash anunciou o número e disse para o ganhador que poderia pegar seu prêmio. Enquanto isso, as crianças começaram a brincar com os números que restaram na urna, retirando-os um a um. Logo perceberam que o número 14 constava duas vezes. No local encontrava-se um garoto de nove anos chamado Yehoshua Leib Diskin. Este menino futuramente tornou-se o famoso rabino Maharil Diskin. Quando viu dois cartões com o mesmo número, o menino disse diante de todos os presentes que o sorteio deveria ser anulado. Afirmou que o sorteado deveria devolver o prêmio para que pudessem realizar um novo sorteio. Todos olharam espantados para ele, sem entender por quê. No final das contas, não adiantara nada haver dois números 14 na urna! O sorteado fora o dono do número 18! Este contemplado não tinha culpa de nada, por que deveria perder seu prêmio? O pai do garoto era o rabino da cidade. Ele chamou o filho e perguntou-lhe por que dissera que deveriam anular o sorteio. O garoto respondeu: Digamos que o número 14 não estivesse na urna. Obviamente ele não poderia ganhar o prêmio. Se ele não pode ganhar, isso fere os princípios do sorteio. Cada um dos 100 participantes deve ter o mesmo direito de ganhar! Quando isso não ocorre, o sorteio torna-se inválido, deve ser anulado e refeito. O mesmo princípio aplica-se neste caso, em que havia dois números 14 na urna. O sorteio não foi algo verdadeiro, pois o número 14 tinha o dobro de chances de ganhar. Como as chances dos participantes eram diferentes, o sorteio tornou-se inválido, deve ser anulado e refeito. Quando o sorteio é realizado de forma correta continuou o menino ele é Divinamente supervisionado; caso contrário, não. No Tanach vemos casos de sorteios, como o da divisão das terras de Êrets Yisrael entre as tribos, realizado segundo a vontade de Hashem! Sendo assim, no caso da firma que sorteou o carro zero, vemos que o primeiro sorteio ganho por Efráyim deve ser anulado, desconsiderado, já que não foi realizado corretamente. Portanto, Naftali é o legítimo ganhador do automóvel! Do semanário Guefilte-mail (guefiltemail@gmail.com). Traduzido de aula ministrada pelo Rav Hagaon Yitschac Zilberstein Shelita Os esclarecimentos dos casos estudados no Shulchan Aruch Chôshen Mishpat são facilmente mal-entendidos. Qualquer detalhe omitido ou acrescentado pode alterar a sentença para o outro extremo. Estas respostas não devem ser utilizadas na prática sem o parecer de um rabino com grande experiência no assunto. Bolsas Térmicas 18 Elul 5773 / Tishri 5774

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Comemorando I Kidush e Costumes das Refeições das Noites de Rosh Hashaná Após o Kidush, nas noites de Rosh Hashaná, costuma-se comer alimentos que, pelos seus nomes, parecem ser um bom sinal para o ano que se inicia. Cada um deve fazer conforme o costume de sua casa. Para não incorrer no erro da superstição, nossos sábios instituíram sobre estes alimentos pedidos que invocam o perdão e o arrependimento. Kidush das Duas Noites de Rosh Hashaná Conforme Costume Sefaradi 20 Elul 5773 / Tishri 5774

Comemorando I Elul 5773 / Tishri 5774 21

Comemorando I Costumes das refeições das Noites de Rosh Hashaná 22 Elul 5773 / Tishri 5774

Comemorando I Obs.: Nos textos transliterados, onde houver asterisco, substituir pela letra o. Elul 5773 / Tishri 5774 23

Tempos de Guerra Como Um Polonês Tentou Parar o Holocausto Jan Karski vivia num prédio de apartamentos nos subúrbios de Washington até o o ano 2000, quando faleceu. Seus vizinhos o conheciam como uma pessoa honrada, mas a maioria deles nunca tinha visto seu escritório compacto com paredes e mesa cheias de troféus de honra, diplomas honorários de universidades e prêmios de inúmeras organizações; entre elas, o Comitê Judaico Americano, a Liga Antidifamação da Bnei Brit, a Conferência do Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, a Arquidiocese de Washington, o equivalente do exército polonês à Medalha do Congresso Norte Americano e um certificado de Cidadão Honorário conferido pelo governo israelense. Jan Karski faleceu com 86 anos. Nascido polonês católico, foi cidadão americano desde 1954. Aposentado após muitos anos como professor de Ciências Políticas na Universidade de Georgetown, recebeu todos estes e outros louvores por esforços feitos sete décadas atrás na Polônia ocupada pelos nazistas esforços nos quais fracassou. Ele tentou deter o Holocausto. 24 Elul 5773 / Tishri 5774

Tempos de Guerra Karski veio Karski veio de um passado um tanto privilegiado na Polônia, crescendo em uma família de classe média próspera e bem relacionada. No início da Segunda Guerra Mundial, quando os alemães e a União Soviética atacaram a Polônia, em setembro de 1939, Karski era um diplomata principiante e um oficial da reserva de elite da Corporação de Cavalaria e Artilharia. Ele aderiu ao movimento clandestino depois de fugir de um campo de detenção soviético. A maioria dos oficiais poloneses aprisionados com ele na União Soviética mais de 15.000 foram executados mais tarde no que foi conhecido como o Massacre de Katyn. Karski se tornou um mensageiro para o bem organizado movimento clandestino de Varsóvia, atravessando linhas inimigas e servindo como ligação entre a Polônia e o mundo livre. Suas missões eram, principalmente, de natureza política. Ele levava notícias de várias facções políticas clandestinas para seus aliados fora do país e alertava o governo em exílio sobre as atividades de desvio e sabotagem dos soviéticos no território polonês, as quais continuaram mesmo depois que a União Soviética se tornou uma aliada contra Hitler, em 1941. Como um mensageiro, Karski também revelou as primeiras notícias detalhadas de testemunha ocular dos abusos alemães contra os judeus poloneses em fevereiro de 1940. Capturado pela Gestapo em junho de 1940, ele foi barbaramente torturado. Preocupado com que os alemães conseguissem obter segredos dele, cortou os pulsos. O atentado suicida fracassou. Foi internado em um hospital em Nowy Sacz, uma pequena cidade no sul da Polônia, sob a guarda nazista. Fingindo que estava à morte, convenceu seus captores a deixá-lo ver um padre e, durante a confissão, pediu ao padre para notificar o movimento clandestino sobre seu paradeiro. Uma equipe do comando clandestino libertou Karski, mas a um custo terrível. Em revanche pela fuga, os alemães executaram 35 pessoas da área próxima ao hospital, muitos dos quais não tinham nada a ver com a fuga. O intrépido interesse de Karski pelos apuros dos judeus poloneses sob o domínio nazista se tornou conhecido dos líderes do movimento clandestino judaico em 1942. Quando Karski estava planejando uma viagem para a Inglaterra, naquele outono, os líderes judeus lhe pediram para levar uma mensagem desesperada aos líderes aliados: as notícias do esforço de Hitler para exterminar os judeus da Europa. Com a intenção de apresentar um relatório como testemunha ocular, Karski concordou em percorrer o Gueto de Varsóvia disfarçado. O sofrimento que viu era somente um prelúdio para as atrocidades que testemunhou logo depois na Polônia Oriental, após infiltrar-se em um dos campos da máquina assassina nazista. Levando narrativas intensas de desumanidades, Karski chegou em Londres em 1942. Viajou para alertar o mundo do Holocausto emergente. Ele se encontrou secretamente com os altos oficiais aliados, incluindo o secretário de assuntos estrangeiros da Inglaterra, Anthon Eden, e com intelectuais, como os escritores H. G. Wells e Arthur Koestler. Alguns reagiram visceralmente às suas mensagens, outros responderam com descrença ou indiferença. Em julho de 1943, Karski viajou secretamente para Washington, onde fez um resumo da situação vigente na Europa Ocupada para o Presidente Roosvelt em um dramático encontro. Amargurado pelo seu fracasso em criar uma ação decisiva em favor dos judeus e pela traição da Polônia ao regime comunista Karski fugiu de seu passado depois da guerra. Ele quebrou seu silêncio somente depois de ter sido descoberto, nos anos setenta, pelo escritor Elie Wiesel. As aventuras de Karski foram relatadas por E. Thomas Monumento Jan Karsky (24 de junho de 1914-13 de julho 2000) em Varsóvia, Polônia Elul 5773 / Tishri 5774 25

Tempos de Guerra Wood e Stanislaw M. Jankowski no livro How One Man Tried to Stop the Holocaust da editora John Wiley & Sons, Inc. Os comentários do autor, Thomas Wood, sobre sua própria obra são os seguintes: Para mim, Jan Karski é um herói no sentido clássico. Isto me surpreende.eu nunca teria pensado que poderia existir este tipo de caráter em nosso século. Há uma lista de ações que heróis arquétipos têm em comum: bravura, um foco em algum dever sobreeminente, piedade de alguma forma, etc. Eu não tentei fazê-lo seguir este modelo. Ele simplesmente o faz. ados ocidentais e a monstruosidade do Holocausto. Ele esteve face a face com os responsáveis pela política dos governos britânico e americano, que argumentaram por precaução, por prudência, pela aliança com Stalin. Karski argumentou por ação. Sua missão foi um fracasso. É verdade que os riscos que Karski atravessou para testemunhar, em primeira mão, a Solução Final e os relatórios de mentes enfraquecidas, forçaram os líderes aliados a confrontar o horror pela primeira vez. É verdade que, bem no início da Guerra Fria, que morreram para salvá-lo da Gestapo e dos judeus que morreram apesar de seus esforços, podem somente ser redimidos se, agora, nós pudermos compreender o fracasso de Karski e aprender a não deixar isto acontecer novamente. A campanha de Hitler contra os judeus foi única na história, mas ela não extinguiu por todos os tempos a sede pelo genocídio entre os tiranos. Outros Hitlers e Stalins podem seguir o caminho daqueles homens. No entanto, vozes solitárias, como a de Karski, estão vociferando contra a brutalidade institucionalizada. Numa conferência Existem autores em 1981 sobre suas que criticam a focalização nos heróis do Holocausto, dizendo que isso desvia ou rebaixa a enormidade do próprio evento. Eu discordo energicamente. O fato de que o Holocausto aconteceu depõe toda a humanidade, demonstrando as profundezas para as quais a sociedade pode submergir. Não trazer à luz os fatos de benevolência humana A árvore de Jan Karski no Jardim dos Justos Entre as Nações do Instituto Yad Vashem em Jerusalém atividades, o professor Karski divulgou publicamente seu trabalho desde a guerra e disse: D us me determinou o papel de escrever e falar durante a guerra quando, assim me parecia, poderia ajudar. Não consegui. Mais tarde, quando a guerra terminou, aprendi que os governantes, os líderes, os estudiosos, os escritores, que eventualmente tenham surgido é distorcer a imagem que temos da nossa própria capacidade como indivíduos. Nossas crianças não devem aprender sobre o Holocausto exclusivamente como uma acusação à humanidade. Se isso ocorrer, eles poderão nunca compreender quais recursos interiores positivos devem utilizar para fazer o melhor quando se confrontarem com a perversidade. Jan Karski testemunhou e tentou, desesperadamente, impedir, ou ao menos suavizar, a tragédia da traição da Polônia para com seus ali- Karski tentou dissipar as ilusões americanas de um benigno aliado soviético. É também verdade que, quando Karski começou a divulgar os fatos sobre os judeus, desempenhou um grande papel moldando a opinião pública no mundo livre. É verdade, ainda, que a chefia do Departamento de Refugiados de Guerra Norte-Americano deu crédito a Karski motivando Roosvelt a fundar sua organização, que salvou algumas dezenas de milhares de vidas de judeus nos últimos anos da guerra. Não obstante, sua missão falhou.os sacrifícios de Karski, dos poloneses não sabiam o que estava acon- tecendo com os judeus. Eles foram tomados de surpresa. O assassinato de seis milhões de inocentes era um segredo... Minha fé me diz que o segundo pecado original foi praticado pela humanidade através do cometido ou do omitido, ou através da própria ignorância imposta, ou da insensibilidade, ou do egoísmo, ou da hipocrisia, ou da insensível racionalização. Esse pecado assombrará a humanidade até o final dos tempos. Ele me assombra. E é assim que eu quero que seja. 26 Elul 5773 / Tishri 5774