PROPOSTA DA POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO RELATIVA AO EXERCÍCIO DE 2013

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Transcrição:

Exmo. Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral da CCAM de São João da Pesqueira, C.R.L. Assembleia Geral de 17 de Março 2013 PROPOSTA DA POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO RELATIVA AO EXERCÍCIO DE 2013 Nos termos da Lei n.º 282009, de 19 de Junho, do Decreto-Lei nº 1042007, de 3 de Abril, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 882011, de 20 de Julho, e do Aviso n.º 102011 do Banco de Portugal, vem o Conselho de Administração da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO de São João da Pesqueira, CRL submeter à aprovação da Assembleia Geral a sua política de remuneração para os Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Caixa para o ano de 2013. Propõe-se que a política de remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2013 siga os seguintes princípios orientadores: I - PRINCÍPIOS GERAIS Em cumprimento das disposições legais e regulamentares aplicáveis, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de São João da Pesqueira, CRL foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecidos no seio da mesma Instituição. A Política de Remuneração reflecte, em particular, a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a dela decorrente ausência de fins lucrativos, a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição e também o carácter acessório e complementar de outras actividades

económicas de que se reveste, na maioria dos casos, o exercício de funções nos seus Órgãos de Administração e de Fiscalização, factores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insusceptíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário não cooperativo. Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de São João da Pesqueira, CRL todas as disposições da Lei nº 282009, do Decreto-Lei nº 1042007 e do Aviso nº 102011 que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do Ponto 24 do Anexo ao Decreto-Lei nº 1042007 e no art. 3º, nº 1, do Aviso nº 102011. II. CONSIDERAÇÕES GERAIS a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano; b) A descrição da componente variável da remuneração, incluindo os elementos que a compõem, consta das secções seguintes da presente política de remuneração; vistas a natureza e dimensões da Instituição, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, é- lhe impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou de opções, decidiu-se não diferir o pagamento de qualquer parte da mesma remuneração; c) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola, e que, sem prejuízo da atribuição de remuneração acrescida aos Administradores executivos, tem em atenção o carácter economicamente acessório e complementar de outras actividades económicas de que se reveste habitualmente o exercício de funções nos Órgãos de Administração e de Fiscalização;

d) Sempre em consonância com a natureza cooperativa da Instituição e com o princípio cooperativo da gestão democrática, o desempenho do Órgão de Administração é em primeira linha avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, maxime em sede de eleições para os Órgãos Sociais, não podendo estes manter-se em funções contra a vontade expressa dos Associados, bem como pelo Órgão de Fiscalização, no exercício das suas competências legais e estatutárias, reflectindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais. e) No que se refere à remuneração dos restantes colaboradores, a política de remuneração é aprovada pelo órgão de administração. III Proposta de Remuneração dos Membros da Mesa da Assembleia Geral Os membros da Assembleia Geral serão remunerados com base numa Remuneração Fixa associada à sua efectiva presença nas respectivas Assembleias Gerais, auferindo pela respectiva senha de presença o montante já definido e aprovado em Assembleia Geral de 28 de Março de 2004. IV Proposta de Remuneração dos Membros do Conselho Fiscal Os membros do Conselho Fiscal serão remunerados com base numa Remuneração Fixa associada à sua efectiva presença em reuniões, auferindo pela respectiva senha de presença o montante já definido e aprovado em Assembleia Geral de 28 de Março de 2004. V Proposta de Remuneração dos Membros do Conselho de Administração A) Membros Não Executivos do Conselho de Administração Os membros não executivos do Conselho de Administração serão remunerados com base numa Remuneração Fixa associada à sua efectiva presença nas reuniões em que participem (internas ou externas), auferindo pela respectiva senha de presença o montante já definido e aprovado em Assembleia Geral de 28 de Março de 2004. Relativamente aos custos com transporte, alimentação e alojamento, em serviço, serão reembolsados das mesmas mediante apresentação do respectivo recibo comprovativo.

Devido à exigência das suas funções, nomeadamente as deslocações em representação da CCAM, terão ainda direito a um Seguro de Acidentes Pessoais. B) Membro executivo do Conselho de Administração A remuneração do membro executivo do conselho de administração é constituída pelas seguintes componentes: a) Uma remuneração fixa mensal, paga 14 mesesano, no montante definido pela Assembleia Geral de 19 de Dezembro de 2009. Terá ainda direito ao valor relativo às senhas de presença nas reuniões do Conselho de Administração com máximo de três senhas mensais, independentemente do número de vezes que efectivamente reunir o Conselho de Administração, correspondentes ao montante já definido e aprovado em Assembleia Geral de 28 de Março de 2004. b) Uma remuneração variável anual a pagar nos termos abaixo definidos, correspondente a 1,5% do Líquido do exercício a que diz respeito, cujo montante, pago em numerário, não poderá ultrapassar 35% da sua remuneração fixa anual e condicionada ao cumprimento de um conjunto de objectivos estabelecidos no planeamento anual, nos seguintes termos: Indicador de Performance Objectivo Valor Período Evolução Escala Rácio Crédito Vencido Líquido 20% Anual Rácio de Eficiência 20% Anual Produto Bancário 20% Anual Líquido 20% Anual % Carteira de Crédito sem garantias < 10% 20% Anual Objectivo a)se a percentagem média de concretização for igual ou superior a 100% consideram-se cumpridos todos os objectivos independentemente do seu grau de concretização individual; b) Caso contrário, fár-se-á uma avaliação individual de cada indicador, sendo que, se o seu grau de concretização for inferior a 80%, o seu contributo para cálculo da remuneração variável será zero. Relativamente aos custos com transporte, alimentação e alojamento, em serviço, será reembolsado das mesmas mediante apresentação do respectivo recibo comprovativo. Decorrente das suas funções executivas terá ainda direito a um seguro de acidentes de trabalho e de acidentes pessoais bem como à utilização de telemóvel. A responsabilidade da avaliação de desempenho individual do administrador executivo recai sobre os membros não executivos do Conselho de Administração.

Nos termos e com os fundamentos descritos na alínea b) do Ponto 2 da presente Política de remuneração, não é diferido o pagamento de qualquer parcela da remuneração variável, pelo que são inaplicáveis as alíneas d) e e) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 102011 Uma vez que a Instituição possui a natureza jurídica de cooperativa, é-lhe impossível atribuir remuneração variável em acções ou em opções, pelo que são inaplicáveis as alíneas f) e g) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 102011 Em caso de destituição sem justa causa não estão previstos outros direitos de indemnização para além dos estabelecidos no número 5 do artigo 403º do Código das Sociedades Comerciais. VI Revisor Oficial de Contas A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida pelo Conselho de Administração com base nas práticas de mercado e definida no âmbito do contrato de prestação de serviços de revisão de contas. São João da Pesqueira, 17 de Março de 2013 O Conselho de Administração