TRIAGEM DE GENÓTIPOS E LINHAGENS DE ALFACE AO Lettuce mosaic virus patótipo II (LMV II)

Documentos relacionados
XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

CIRCULAR TÉCNICA. Reação de cultivares de algodoeiro a doenças e nematoides, safra 2017/18

Indexação do Lettuce mosaic virus em sementes e plântulas de genótipos de alface 1

SELEÇÃO DE PLANTAS DE ROMÃ PARA RESISTÊNCIA À ANTRACNOSE

1. Introdução Doenças e nematoides no algodoeiro são um dos principais problemas técnicos enfrentados

RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE PESQUISA

Transmissão de um Isolado do Maize rayado fino virus por Daubulus maidis

Introdução Aspectos a considerar na produção da alface. Principais problemas que ainda persistem

Sintomas provocados pelo nematoide-das-galhas em algodoeiro (Foto: Rafael Galbieri)

AUMENTO DOS PROBLEMAS COM DOENÇAS NO CERRADO DO BRASIL

Tolerância ao florescimento precoce e características comerciais de progênies F 4 de alface do cruzamento Regina 71 x Salinas 88

Efeitos na Fotossíntese e Área Foliar de Cultivares de Alface Inoculadas Mecanicamente com Patótipos do Lettuce mosaic virus e Lettuce mottle virus

EFEITO DA SELEÇÃO EM TERRENO NATURALMENTE INFESTADO PELA FUSARIOSE NO MELHORAMENTO DE VARIEDADES DE ALGODOEIRO RESISTENTES AO PATÓGENO ( 1 ) SINOPSE

CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO HOSPEDEIRO: VÍRUS E VIRÓIDES

REAÇÃO À BRUSONE DE GENÓTIPOS DE TRIGO NO ESTÁDIO DE PLÂNTULA

AVALIAÇÃO DA PERDA DE PRODUTIVIDADE DE PLANTAS DE ALGODÃO COM MOSAICO COMUM

Avaliação de populações F 2 de alface de folhas lisas quanto à tolerância ao florescimento precoce.

MOSAICO DA CITRONELA

Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L., murcha-de-curtobacterium, doença. INTRODUÇÃO

Linhagens de alface-crespa para o verão resistentes ao Meloidogyne javanica e ao vírus mosaico-da-alface

Seleção de Variantes Resistentes a Thielaviopsis Basicola na Alface Lucy Brown.

Reação de cultivares brasileiras de trigo ao Wheat streak mosaic virus

CONTROLE QUÍMICO DE DIFERENTES POPULAÇÕES DE Digitaria insularis (CAPIM-AMARGOSO)

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz De Queiroz Departamento Fitopatologia e Nematologia LFN.

EFICIÊNCIA DE NINFAS E ADULTOS DE Aphis gossypii NA TRANSMISSÃO DO VÍRUS DO MOSAICO DAS NERVURAS EM ALGODOEIRO

Comportamento de genótipos de trigo, oriundos do Paraná, quanto à severidade de oídio, na safra 2008

Doses de potássio na produção de sementes de alface.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE FEIJÃO COM SEMENTES DISPONÍVEIS NO MERCADO

Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental

J. Albersio A. Lima Aline K. Q. Nascimento M. Fátima B. Gonçalves

Aula 1 -Importância e Objetivos do Melhoramento Genético

Desempenho de cultivares de alface em cultivo de verão na região Campo das Vertentes de Minas Gerais

Variabilidade de Alternaria helianthi e avaliação da resistência de girassol à mancha de Alternaria ( )

3. Titulo: Testes para avaliação de linhagens de soja resistentes a percevejos.

Hibridação. Hibridações naturais Hibridações artificiais ou dirigidas

CARACTERES MORFOLÓGICOS PARA AVALIAÇÃO DA SEVERIDADE DA MURCHA-DE-FUSARIUM EM FEIJÃO-CAUPI

Resistência genética no controle de nematoides. Dr. Rafael Galbieri Pesquisador Fitopatologista do IMA

ENSAIO ESTADUAL DE CULTIVARES DE TRIGO DO RIO GRANDE DO SUL REAÇÃO AO BYDV

COMPORTAMENTO DE CLONES DE CAFÉ CONILON DIANTE DE DOENÇAS NO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

VARIABILIDADE FENOTÍPICA ENTRE ISOLADOS DE RAMULARIA AREOLA DO ALGODOEIRO BRASILEIRO

Efeito da temperatura na interação nematoide- planta em genótipos de batata-doce

Boletim de Pesquisa 123 e Desenvolvimento

Frequência De Patótipos De Colletotrichum lindemuthianum Nos Estados Brasileiros Produtores De Feijoeiro Comum


RESPOSTA DE GENÓTIPOS DE ALGODOEIRO À MURCHA DE FUSARIUM E NEMATOIDE DE GALHA

A planta é herbácea, delicada, com caule diminuto, ao qual se prendem as folhas.

RESISTÊNCIA DE BATATA À PINTA-PRETA

Comportamento de genótipos de trigo quanto à severidade de oídio em 2009

Efeito da Inoculação de Plantas de Milho com Isolados Geográficos de S. kunkelii no Teor de Macronutrientes

OCORRÊNCIA DE MURCHA DE FUSARIUM EM MAMONA, LAGES SC* Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC, 2 EMBRAPA CPACT

Efetividade de genes de resistência de trigo a oídio, safra 2005

06/06/2017. Melhoramento de espécies autógamas - Método SSD, Método do Retrocruzamento

Aula 08. Melhoramento de espécies autógamas - Método SSD, Método do Retrocruzamento

Melhoramento de espécies. Método do Retrocruzamento MÉTODO DESCENDENTE DE UMA SEMENTE (SSD - SINGLE SEED DESCENDENT)

6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG

Avaliação de cultivares de alfaces comerciais quanto à resistência a Bremia lactucae

Cultivo do Milho. Sumário. Doenças. Rayado Fino Virus)

1 Medidas possíveis de serem utilizadas visando minimizar a incidência dos

NOVAS TÉCNICAS RECOMENDADAS NO MANEJO DE DOENÇAS DO MARACUJAZEIRO

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

Agiberela, conhecida também por fusariose, é uma

Comunicado 288 Técnico

Potencial agronômico de linhagens de trigo em duas regiões do Estado de São Paulo

Métodos de Melhoramento de Espécies Autógamas

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE ALFACE EM GARÇA S.P

SEVERIDADE DE Puccinia polysora Underw. EM MILHO NO ESTADO DE SÃO PAULO, NA SAFRA 2015/2016 INTRODUÇÃO

CULTIVARES DE ALGODOEIRO HERBÁCEO RECOMENDADAS PARA OS CERRADOS DO MEIO- NORTE DO BRASIL

Cultura da Alface. EEEP PROFESSOR SEBASTIÃO VASCONCELOS SOBRINHO Compromisso com o Sucesso de Nossos Jovens

ESTABILIDADE FENOTÍPICA, UM COMPLEMENTO RELEVANTE NA AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE GENÓTIPOS DE ALGODOEIRO PARA RESISTÊNCIA A DOENÇAS 1

METODOLOGIA DE TRANSMISSÃO DA DOENÇA AZUL COM PULGÕES E USO PARA PURIFICAÇÃO DE NÚCLEOS GENÉTICOS

INCIDÊNCIA E SEVERIDADE DA VIROSE DO ENDURECIMENTO EM GENÓTIPOS DE MARACUJAZEIRO-AZEDO CULTIVADOS NO DISTRITO FEDERAL

Melhoramento para Resistência a Doenças. João Carlos Bespalhok Filho

Comportamento de genótipos de cevada quanto à severidade de oídio (Blumeria graminis f. sp. hordei), na safra 2007

Efeito de fitoviroses na produção de alface transplantada com mudas produzidas em telado a diferentes distâncias da fonte de inóculo

Influência da luz no processo germinativo de cultivares comerciais de alface (Lactuca sativa)

PALAVRAS-CHAVE: Ustilago scitaminea; Saccharum officinarum; Doenças

Acúmulo de Matéria Seca em Genótipos de Alface Sob Cultivo Hidroponico-NFT, nas Condições de Jataí-GO.

Mesa Redonda 1: Viroses transmitidas por vetores

Documentos. online. Oídio de trigo: avaliação de linhagens da Embrapa em ensaios em ISSN Dezembro, 2014

TÍTULO: EFICÁCIA DO BIOLÓGICO BACILLUS SUBTILIS QST-713 NO CONTROLE DE NEMATÓIDE- DE- GALHAS NA CULTURA DO ALFACE

05/05/2016 F 1 F 2. Métodos da População (Bulk) e Single-Seed Descent (SSD)

Ferrugem de soja: avaliação de resistência de linhagens, safra 2015/2016

Nome do candidato (a):

Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE CULTURAL DE DOENÇAS DE PLANTAS

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

COMPORTAMENTO VARIETAL DE ALGODOEIROS À RAMULOSE CAUSADA POR Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides

RESISTÊNCIA DE GERMOPLASMA DE ABÓBORA E MORANGA A Phytophthora capsici.

Manejo de cafeeiro em áreas infestadas pelos nematoides-das-galhas com uso de cultivar resistente

Métodos da População (bulk) e Single-Seed Descendent (SSD)

7º Congresso Brasileiro de Melhoramento de Plantas. Analista da Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO.

RESISTÊNCIA GENÉTICA A DOENÇAS E NEMATÓIDES EM CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO DISPONÍVEIS NO BRASIL 1

Viroses da bananeira

SEVERIDADE DA MANCHA DE RAMULÁRIA EM GENÓTIPOS DE ALGODOEIRO EM DUAS REGIÕES PRODUTORAS DO BRASIL 1 INTRODUÇÃO

Raquel Caserta. Alessandra Alves de Souza

EFICIENCIA DO EXTRATO AQUOSO DE URTIGA NO CONTROLE DO MÍLDIO EM TRÊS CULTIVARES DE ALFACE

SELETIVIDADE DOS HERBICIDAS BENTAZON E NICOSULFURON PARA Crotalaria juncea e Crotalaria spectabilis

Comunicado. Técnico. Reação de genótipos de trigo ao mosaico comum análise de dados 2010

BIOENSAIO PARA IDENTIFICAÇÃO DE GIRASSOL RESISTENTE AO HERBICIDA IMAZAPYR

Transcrição:

TRIAGEM DE GENÓTIPOS E LINHAGENS DE ALFACE AO Lettuce mosaic virus patótipo II (LMV II) Samantha H. de Mello 1, Valdir A. Yuki 2, Julio M. Marubayashi 3, Walter H. Banja 3, Marlon R. A. Ortiz 3 1 Bacharelando em Ciências Biológicas pela Universidade Paulista UNIP Campus Sorocaba, samantha_mello@yahoo.com.br; 2 Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fitossanidade, IAC, Campinas, SP, vayuki@iac.sp.gov.br ; 3 HORTEC Tecnologia de Sementes Ltda,Bragança Paulista, SP. julio.marubayashi@hortec.com.br RESUMO O objetivo do trabalho foi o de avaliar 135 genótipos e linhagens de alface (Lactuca sativa L.), do BAG da empresa HORTEC Tecnologia de Sementes Ltda, visando determinar resistência ao Lettuce mosaic vírus patótipo II (LMV II). As avaliações foram realizadas em plantas inoculadas mecanicamente, através da observação dos sintomas, atribuindo notas de 1 a 5, sendo consideradas as notas 1,0 a 2,0, tolerantes ou resistentes, 2,1 a 3,0 medianamente susceptíveis, 3,1 a 4,0, susceptíveis e, acima de 4,1 altamente susceptíveis. Os resultados mostraram que 34 delas foram tolerantes e somente uma resistente, após confirmado por testes de ELISA. Palavras-chave: Controle, resistência, tolerância, melhoramento 1. Introdução A alface vem sofrendo modificações genéticas ao longo dos anos através de cruzamentos, para se obter hortaliças mais resistentes e com melhores qualidades comerciais. Dentro destas qualidades, uma das características desejadas é a resistência aos patógenos que afetam essa cultura. A ocorrência de fitoviroses, em várias regiões produtoras tem sido apontada como a principal responsável por frustrações de safra. Dentre os patógenos que mais afetam as plantações de alface o mosaico da alface (Lettuce Mosaic Virus patótipo II, LMV II) é a virose mais importante afetando plantações em todas as regiões produtoras, e podendo as perdas chegar de 80-100% (DINANT e LOT, 1992), incluindo o Brasil (PAVAN et al., 2008). Esse vírus pertence a família Potyviridae, gênero Potyvirus, e é transmitido por muitas espécies de afídeos de forma não persistente, sendo o Myzus persicae (Sulz.), o mais importante (TOMLINSON, 1970). Além dos vetores, o LMV é transmitido por sementes em

porcentagens variáveis de acordo com a suscetibilidade das cultivares, JADÃO et al. (2002), verificaram que na cultivar White Boston, susceptível ao LMV II mostrou uma taxa de transmissão de 16,5%, enquanto que na tolerante Elisa, foi de 1,9%. Em razão da ineficiência do controle dos vetores e uso de sementes sadias, devido a ocorrência de revoadas dos afídeos vetores e o plantio escalonado durante todo o ano, favorece a disseminação do vírus no campo, tornando seu manejo impraticável. Por esses motivos a utilização de variedades resistentes ou tolerantes seria a forma desejável para uma produção viável e econômica dessa cultura (NAGAI e COSTA, 1971). Visando, portanto, detectar algum genótipo resistente ou mesmo tolerante ao LMV II, o presente trabalho teve como objetivo testar 135 genótipos do BAG da empresa Hortec Tecnologia de Sementes Ltda. 2. Materiais e métodos A triagem foi realizada em uma casa de vegetação do setor de Virologia do IAC. Inicialmente, as sementes dos 135 genótipos, foram semeadas em placas de isopor e 20 dias depois, transplantadas para vasos plásticos 14 X 10 cm de altura, contendo substrato onde foram mantidas até o final do experimento. Para cada genótipo foram transplantas 6 plantas, sendo que a sexta planta foi mantida como testemunha não inoculada. Como testemunha susceptível foi utilizada a cv. Baba de Verão. Foram realizadas duas inoculações mecânicas, da forma tradicional, espaçadas em 7 dias. O inóculo utilizado foram plantas da cv. Baba de Verão, infectadas com o LMV II, de acordo com a classificação de Pink et al. (1992) previamente identificados por teste ELISA e molecularmente. Avaliações semanais foram realizadas durante 6 semanas, visando verificar o desenvolvimento dos sintomas, aplicando-se notas de 1 a 5, para os sintomas, sendo de 1 a 2 consideradas resistentes ou tolerantes, de 2 a 3 medianamente tolerantes, de 3 a 4 suscetíveis e acima de 4 extremamente suscetíveis. Após esse período os genótipos que não apresentaram sintomas, ou apresentaram sintomas muito fracos ou duvidosos, passaram por testes de ELISA, a fim de se verificar se eles eram resistentes ou tolerantes. 3. Resultados e Discussão Na tabela 1, podem ser vistas os genótipos e os resultados das médias das notas de

cada uma delas, e ainda, os resultados dos dois testes ELISA realizados. Tabela 1- Resultados dos testes de inoculação em genótipos de alface ao LMV II Genótipos Número Características Médias das notas Testes de ELISA Resultados * Datas 13/07 19/05 588 Alface lisa (Tipo manteiga) 3,0 n.t. n.t. 589 Alface lisa (Tipo manteiga) 3,2 n.t n.t 590 Alface lisa (Tipo manteiga) 3,8 n.t. n.t. 591 Alface lisa (Tipo manteiga) 3,8 n.t. n.t. 592 Alface lisa (Tipo manteiga) 4,0 n.t. n.t. 593 Alface lisa (Tipo manteiga) 2,2 + n.t 594 Alface lisa (Tipo manteiga) 3,8 n.t. n.t. 595 Alface lisa (Tipo manteiga) 4,0 + n.t. 596 Alface lisa (Tipo manteiga) 3,4 n.t. n.t. 597 Alface lisa (Tipo manteiga) 3,2 n.t. n.t. 598 Alface lisa (Tipo manteiga) 3,7 + n.t. 599 Alface lisa (Tipo manteiga) 4,0 n.t. n.t. 600 Alface lisa (Tipo manteiga) 4,0 n.t. n.t. 601 Alface lisa (Tipo manteiga) 3,6 n.t. n.t. 602 Alface lisa (Tipo manteiga) 3,8 n.t. n.t. 603 Alface lisa (Tipo manteiga) 2,0 n.t. n.t. 604 Alface lisa (Tipo manteiga) 2,0 n.t. n.t. 605 Alface lisa (Tipo manteiga) 3,2 + n.t. 922 Alface americana 3,0 n.t. n.t. 923 Alface americana 1,0 + n.t 924 Alface americana 1,0 + n.t 925 Alface americana 1,0 + n.t 926 Alface americana 1,8 + n.t 927 Alface americana 3,8 n.t. n.t. 928 Alface americana 3,4 n.t. n.t. 929 Alface americana 3,6 n.t. n.t. 930 Alface americana 3,6 n.t. n.t. 931 Alface americana 3,4 n.t. n.t. 932 Alface americana 3,4 n.t. n.t. 933 Alface americana 3,8 n.t. n.t. 934 Alface americana 3,4 n.t. n.t. 935 Alface americana 3,4 n.t. n.t. 936 Alface americana 3,2 + n.t. 937 Alface americana 3,8 n.t. n.t. 938 Alface roxa 3,4 n.t. n.t. 939 Alface roxa 2,8 n.t. n.t. 940 Não germinou - - - 988 Alface mimosa 1,4 + n.t. 989 Alface mimosa 4,0 n.t. n.t. 990 Alface mimosa 3,4 n.t. n.t.

991 Alface mimosa 3,4 + n.t. 992 Alface mimosa (roxa) 2,0 + n.t. 993 Alface mimosa (roxa) 2,0 + n.t. 994 Alface mimosa (roxa) 2,0 + n.t. 995 Alface mimosa (roxa) 2,0 + n.t. 996 Alface mimosa 2,2 n.t. n.t. 997 Alface mimosa 3,0 n.t. n.t. 998 Alface mimosa 2,4 + n.t. 999 Alface mimosa 2,2, + n.t. 1000 Alface mimosa 2,6 n.t. n.t. 1001 Alface mimosa (roxa) 2,8 n.t. n.t. 1002 Alface mimosa (roxa) 2,4 n.t. n.t. 1003 Alface mimosa (roxa) 3,2 n.t. n.t. 1004 Alface mimosa (roxa) 3,6 n.t. n.t. 1005 Alface mimosa (roxa) 4,0 n.t. n.t. 1006 Alface mimosa 1,2 + n.t. 1007 Alface mimosa 1,2 + n.t. 1008 Alface mimosa 1,0 + n.t. 1009 Alface mimosa 1,0 + n.t. 1010 Alface mimosa 3,8 n.t. n.t. 1011 Alface mimosa 1,8 + + 1012 Alface mimosa 3,0 n.t. n.t. 1013 Alface mimosa 1,8 + + 1014 Alface mimosa 3,8 n.t. n.t. 1015 Alface mimosa 4,0 n.t. n.t. 1016 Alface mimosa 3,0 n.t. n.t. 1017 Alface mimosa 4,0 n.t. n.t. 1018 Alface mimosa 1,6 + n.t. 1019 Alface mimosa 1,0 + + 1020 Alface mimosa 1,2 n.t. n.t. 1021 Alface mimosa (roxa) 2,8 + n.t. 1022 Alface mimosa (roxa) 3,0 n.t. n.t. 1023 Não germinou - - -!024 Não germinou - - - 1025 Não germinou - - - 1688 Alface crespa 3,0 n.t. n.t. 1689 Alface crespa 3,0 n.t. n.t. 1690 Alface crespa 2,0 + n.t. 1691 Alface crespa 2,0 + n.t. 1692 Alface crespa 2,2 + n.t. 1693 Alface crespa 2,4 n.t. n.t. 1694 Alface crespa 2,8 + + 1695 Alface crespa 3,6 n.t. n.t. 1696 Alface crespa 3,0 n.t. n.t. 1697 Alface crespa 4,0 n.t. n.t. 1698 Alface crespa 4,0 n.t. n.t. 1699 Alface crespa 3,0 n.t. n.t. 1700 Alface crespa 4,0 n.t. n.t.

1701 Alface crespa 4,0 n.t. n.t. 1702 Alface crespa 3,0 n.t. n.t. 1703 Alface crespa 3,0 n.t. n.t. 1704 Alface crespa 3,0 n.t. n.t. 1705 Alface crespa 3,6 + n.t. 1706 Alface crespa 3,0 n.t. n.t. 1707 Alface crespa 4,0 n.t. n.t. 1708 Alface crespa 3,8 n.t. n.t. 1709 Alface crespa 3,6 n.t. n.t. 1710 Alface crespa 4,0 n.t. n.t. 1711 Alface crespa 3,0 n.t. n.t. 1712 Alface crespa 3,0 n.t. n.t. 1713 Alface crespa 3,0 n.t. n.t. 1714 Alface crespa 3,8 n.t. n.t. 1715 Alface crespa 4,0 n.t. n.t. 1716 Alface crespa 4,0 n.t. n.t. 1717 Alface crespa 4,0 n.t. n.t. 1718 Alface crespa 3,4 n.t. n.t. 1719 Alface crespa 1,3 - - 1720 Alface crespa 2,8 n.t. n.t. 1721 Alface crespa 1,8 + + 1722 Alface crespa 1,2 + + 1723 Alface crespa 1,0 + + 1724 Alface crespa 1,2 + + 1725 Alface crespa 1,4 + + 1726 Alface crespa 3,0 n.t. n.t. 1727 Alface crespa 2,6 n.t. n.t. 1728 Alface crespa (roxa) 1,0 + + 1729 Alface crespa (roxa) 2,0 n.t. n.t. 1730 Alface crespa (roxa) 3,0 n.t. + 1731 Alface crespa (roxa) 1,7 + + 1732 Alface crespa (roxa) 1,6 + + 1733 Alface crespa (roxa) 3,0 n.t. n.t. 1734 Alface crespa 3,0 n.t. n.t. 1735 Alface crespa 3,8 n.t. n.t. 1736 Alface crespa 3,0 n.t. n.t. 1737 Alface crespa 3,0 n.t. n.t. 1738 Alface crespa 3,0 n.t. n.t. 1739 Alface crespa 1,5 + + 1740 Alface crespa 1,4 + + 1741 Alface crespa 1,0 - + 1742 Alface crespa 1,2 + + 1743 Alface crespa 1,0 + + 1744 Alface crespa 1,2 + + 1745 Alface crespa 4,0 n.t. n.t. 1746 Alface crespa 4,0 n.t. n.t. 1747 Alface crespa 4,0 n.t. n.t. Testemunha Baba de Verão 4,0 + +

*n.t. não testado; + positivo para o teste; - negativo para o teste. Dos 135 genótipos testados, 34 mostraram-se tolerantes ao LMV II, pois, se infectaram com o vírus e não exibiram sintomas ou exibiram sintomas fracos e 1 não se infectou com o LMV II, nos dois testes ELISA realizados. A Baba de Verão, utilizada como testemunha susceptível, se infectou como vírus, mostrando-se altamente susceptível. Essa cultivar foi utilizada nos testes de ELISA, como controle positivo. Os 34 genótipos que se mostraram tolerantes e uma que se mostrou resistente, deverão ser novamente testados e verificados quanto a sua qualidade comercial ou utilizados para trabalhos de melhoramento. 4. Referências DINANT, S. e LOT, H. 1992. Lettuce mosaic virus: A review. Plant Pathol. 41:529-542. JADÃO, A. S.; PAVAN, M.A.; da SILVA, N.; ZERBINI, F.M. Transmissão via semente do Lettuce mosaic vírus (LMV) patótipos II e IV em diferentes genótipos de alface. Summa Phytopathologica, 28:58-61. 2002. NAGAI, H. e COSTA, A.S. Incorporação de resistência ao vírus do mosaico em alface do tipo manteiga. Arq. Inst. Biol. 38(3):95-98. 1971. PAVAN, M.A.; KRAUSE-SAKATE, R.; da SILVA, N.; ZERBINI, F.M. e LE GALL, O. (2008). Virus diseases of lettuce in Brazil. Plant viruses, 2: 35-41. PINK, D.A.C., KOSTOVA, K. & WALKEY, D.G.A.Differentiation of pathotypes of lettuce mosaic virus.plant Pathology 41:5-12. 1992. TOMLINSON, J.A. Control of lettuce mosaic by the use of health seed. Plant Pathology 11:61 64. 1962.