Curso/Disciplina: Direito Empresarial Objetivo / 2017 Aula: LPI - Registro / Aula 31 Professor: Priscilla Menezes Monitora: Kelly Silva Aula 31

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Transcrição:

Curso/Disciplina: Direito Empresarial Objetivo / 2017 Aula: LPI - Registro / Aula 31 Professor: Priscilla Menezes Monitora: Kelly Silva Aula 31 EXTINÇÃO DE PATENTE Previsão nos arts. 78 e 83 da Lei de Propriedade Industrial (LPI). Hipóteses e efeito da extinção da patente (art. 78): Expiração do prazo de vigência; Renúncia; Caducidade; Falta de pagamento da retribuição anual; Falta de procurador domiciliado no Brasil no caso de titular domiciliado no estrangeiro. O art. 79 e seguintes explica o que significa cada uma das hipóteses acima. Lembrando que a patente garante um direito de exclusiva. Essa expressão (com utilização no modo feminino) é muito utilizada na doutrina especializada e pode aparecer na sua prova como direito de uso exclusivo ou direito de exclusiva. A extinção da patente quando fulmina o direito de exclusiva significa que caiu em domínio público. Logo, todo mundo pode utilizar sem pedir autorização e sem pagar. Um exemplo de patente que quando cai em domínio público, geralmente, muita gente quer explorar é a patente de medicamentos, que tem um investimento muito alto e longo no tempo. Um ano antes dessa patente expirar, o proprietário já é obrigado a disponibilizar as fórmulas, princípios ativos e modo de fabricação para que os interessados se inteirem de como produzir. Isso porque, no dia que expirar o prazo de proteção da patente (20 anos no máximo) todos vão querer produzir o genérico. Genéricos são os baseados naqueles medicamentos que não tem mais a proteção patentária. O genérico chega a ser de 60 a 70% mais barato do que o medicamento de marca porque não investiu em pesquisa, não investiu em divulgação de marca, em propaganda do remédio. Então, não tem porque ser tão caro. É o mesmo princípio ativo, é uma cópia, mas é uma cópia mais barata. Página1 Expiração do prazo de vigência ultrapassou o prazo de 20 anos contados da data do depósito ou o prazo de 10 anos contados da concessão (se for patente de invenção). No caso da patente modelo de utilidade o prazo máximo é de 15 anos e o mínimo é de 7. Se expirou esse prazo de vigência, a patente caiu em domínio público e todo mundo pode usar.

Renúncia é a segunda modalidade de extinção da patente. Na prática é muito difícil de ser vista. Caducidade quando um proprietário sofre uma licença compulsória sobre a sua patente, ele tem um prazo de dois anos para sanar o problema que motivou a licença compulsória. Ex: licença compulsória porque a patente não era explorada, ou porque havia abuso de poder econômico. Esses problemas vão ter que ser sanados. Se no prazo de dois anos o problema que deu origem a licença compulsória não for sanado, a patente caduca, a proteção é perdida e todo mundo pode utilizar. Falta de pagamento da retribuição anual a retribuição anual é a taxa que se paga no INPI. Falta de procurador domiciliado no Brasil no caso de titular domiciliado no exterior é outro modo de extinção da patente. REGISTRO Serve para proteger determinados bens da propriedade imaterial. Esses bens são as marcas e os desenhos industriais. Desenho Industrial (art. 95) Marca (art. 122) Forma plástica ornamental ou conjunto de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto. Resultado novo e original Passível de aplicação industrial Sinais distintivos. Visualmente perceptíveis Espécies: de produtos, de serviços, de certificação, coletiva. A palavra mágica em registros de desenho industrial é a ornamentalidade. Ex: o Omo era uma caixinha de papelão. Depois passou a ser aquela garrafinha curvilínea. Essa garrafinha tem proteção de desenho industrial. Um móvel de um design pode ter registro de desenho industrial. Quanto às marcas, o que a nossa legislação protege são as visualmente perceptíveis, ou seja, aquelas percebidas através da visão. Assim, a nossa legislação não protege marca sonora (exemplo: plim plim da Globo). Marca gustativa também não tem proteção (ex: o gosto do molho do Big Mac). Marca olfativa também não tem proteção (ex: cheiro do calçado Melissa). A marca que não é protegida pelo registo é protegida por outros mecanismos. Requisitos para registro de desenho industrial: Página2 Os requisitos estão explicados nos arts. 96 (novidade), 97 (originalidade) e 95, parte final (aplicação industrial viável) da LPI. Art. 96. O desenho industrial é considerado novo quando não compreendido no estado da técnica.

1º O estado da técnica é constituído por tudo aquilo tornado acessível ao público antes da data de depósito do pedido, no Brasil ou no exterior, por uso ou qualquer outro meio, ressalvado o disposto no 3º deste artigo e no art. 99. Art. 97. O desenho industrial é considerado original quando dele resulte uma configuração visual distintiva, em relação a outros objetos anteriores. Art. 95. Considera-se desenho industrial a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial. Novidade criações não compreendidas no estado da técnica, ou seja, aquilo ainda não foi feito naquela área. Um técnico no assunto olha e identifica que aquela forma ornamental ainda não existe naquele formato. Originalidade afasta a forma vulgar. Aplicação industrial viável ex: a mesa tem que ficar em pé. O art. 98 da lei nº 9.279/96 (lei de propriedade industrial) diz o que não se considera desenho industrial: Art. 98. Não se considera desenho industrial qualquer obra de caráter puramente artístico. Ou seja, não são considerados desenhos industriais porque não cumprem os requisitos legais. O art. 100 da mesma lei diz quais desenhos industriais não são registráveis: Art. 100. Não é registrável como desenho industrial: I - o que for contrário à moral e aos bons costumes ou que ofenda a honra ou imagem de pessoas, ou atente contra liberdade de consciência, crença, culto religioso ou ideia e sentimentos dignos de respeito e veneração; II - a forma necessária comum ou vulgar do objeto ou, ainda, aquela determinada essencialmente por considerações técnicas ou funcionais. O artigo acima veda o registro por uma opção legislativa. Prazo de proteção do desenho industrial: Desenho Industrial 10 anos Prorrogável por 3 períodos de 5 anos cada Marca 10 anos Prorrogável por iguais períodos sucessivos indefinidamente. Página3 O desenho industrial certamente vai cair em domínio público, tendo em vista que seu prazo máximo de proteção é de 25 anos. Por outro lado, a marca pode nunca cair em domínio público. Ex. de proteção de desenho industrial: desenho de carros e motos, mochilas com formato anatômico, jóias.

As marcas são protegidas através de registros e tem prazo de proteção de 10 anos, prorrogável por igual período, indefinidamente. Além disso, as marcas são sinais visualmente perceptíveis. As marcas servem para diferenciar um produto ou serviço de outros similares no mercado. Existem quatro categorias de marcas: as de produto, as de serviço, coletivas e de certificação. Exemplo de marcas de produtos: Casas Bahia, Renault, Burger King, Volkswagen, Ambev, etc. Exemplo de marcas de serviços: Tim, Vivo, Banco do Brasil, Itaú, etc. Marcas coletivas: são aquelas que pertencem a grupos. Ex: P&G, Pão de Açúcar (dona da rede de supermercados Pão de Açúcar, Extra e Assaí, das lojas Casas Bahia e Ponto Frio), etc. Marcas de certificação: são aquelas que atestam que determinado produto ou serviço está de acordo com as especificações técnicas. Ex: Inmetro, Isso 9001, etc. Requisitos para registro das Marcas: Novidade a marca tem que ser inédita na classe que ela vai atuar. Ex: a palavra Continental, em que se tem Continental pneus, Continental companhia aérea e Continental fogão, e não se trata de um grupo econômico. Os três produtos usam a mesma marca, mas não há potencial de confusão pelo consumidor. Assim o requisito da novidade é uma novidade relativa, que deve ser verificada na área de atuação. Essa é a regra geral, mas existem exceções, que serão vistas mais à frente. Veracidade a marca tem que ser verdadeira, ou seja, condizente com o produto ou serviço que ela está anunciando. Territorialidade a marca precisa ser registrada no INPI. Além disso, não pode violar a ordem pública, nem a moral nem os bons costumes. Existem exceções ao princípio da especialidade e ao princípio da territorialidade (arts. 125 e 126). Art. 125. À marca registrada no Brasil considerada de alto renome será assegurada proteção especial, em todos os ramos de atividade. Art. 126. A marca notoriamente conhecida em seu ramo de atividade nos termos do art. 6º bis (I), da Convenção da União de Paris para Proteção da Propriedade Industrial, goza de proteção especial, independentemente de estar previamente depositada ou registrada no Brasil. 1º A proteção de que trata este artigo aplica-se também às marcas de serviço. 2º O INPI poderá indeferir de ofício pedido de registro de marca que reproduza ou imite, no todo ou em parte, marca notoriamente conhecida. Página4 Marca de alto renome (art. 125, LPI) Ampla proteção (em todas as classes) desde que registrada no Brasil. Exceção ao princípio da especialidade Marca notoriamente conhecida (art. 126, LPI) Protegida em seu ramo de atividade independente de registro no Brasil Exceção ao princípio da territorialidade

Ex: Um terceiro não pode dar à sua rede de academia ou companhia aérea o nome de Coca-Cola. Isso é uma exceção ao princípio da especialidade. Ex: Imagina que a marca IPhone não seja registrada no Brasil. Nesse caso, um terceiro poderia utilizar a marca IPhone para um aparelho de celular? Não, porque é uma marca notoriamente conhecida e ainda que não existisse registro gozaria de proteção em sua área de atuação, excepcionando o princípio da territorialidade. Conseguimos ver marcas, desenhos industriais, requisitos e prazos de proteção e as exceções em relação às marcas de alto renome e notoriamente conhecida. Diante disso, encerramos o ponto de bens protegidos via registro. Próxima aula serão estudados as licenças espontâneas, licenças compulsórias e sistema de coibição da concorrência desleal. Página5