FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:



Documentos relacionados
ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA

ANEXO INSTRUÇÃO NORMATIVA SPU - 001

RESOLUÇÃO SMF Nº 2835 DE 05 DE FEVEREIRO DE 2015

28/09/00 ON-GEARP-001 * ASSUNTO:

Regulamenta os incentivos e benefícios fiscais instituídos pela Lei nº 5.780, de 22 de julho de 2014.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 0020, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005

FORMULÁRIOS PARA REGISTRO DE AJUDANTE DE DESPACHANTE ADUANEIRO

PORTARIA DETRO/PRES. Nº 1088 DE 17 DE SETEMBRO DE 2012.

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPU Nº 05, DE 24 AGOSTO DE 2010

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA NACIONAL - PGFN

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal do Brasil Inspetoria da Receita Federal do Brasil em São Paulo

PORTARIA CAU/SP Nº 063, DE 31 DE AGOSTO DE 2015.

INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 7, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2013

DECRETO Nº , DE 20 DE FEVEREIRO DE 2009.

REQUERIMENTO PESSOA JURÍDICA

MINUTA DE CONTRATO CONTRATO DE COMPRA E VENDA

INSTRUÇÕES NORMATIVAS - DNRC

SPU 25/01/02 ON-GEANE-001 ASSUNTO: AFORAMENTO ONEROSO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:

CIRCULAR CEF Nº 506, DE 01 DE FEVEREIRO DE 2010 DOU

DECRETO Nº , DE 18 DE DEZEMBRO DE 2014.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O Prefeito Municipal de Resende, no exercício das atribuições, que lhe são conferidas pela Lei Orgânica do Município, em seu artigo 74, inciso XV,

Quinta-feira, 26 de Abril de 2007 Ano XIII - Edição N.: 2834 Diário Oficial do Município Poder Executivo Secretaria Municipal de Governo

Estado de Goiás PREFEITURA MUNICIPAL DE ANICUNS Adm / 2016 EDITAL CHAMAMENTO PÚBLICO QUALIFICAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA UTILIZAÇÃO DO FGTS (Check list) Modalidade: AQUISIÇÃO À VISTA (DAMP 1)

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.389/12 Dispõe sobre o Registro Profissional dos Contadores e Técnicos em Contabilidade.

PORTARIA RIOPREVIDÊNCIA Nº. 148 DE 09 DE FEVEREIRO DE 2009.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

MINISTÉRIO DA FAZENDA. Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional PORTARIA PGFN Nº 79, DE 03 FEVEREIRO DE 2014

ANEXO I PROCEDIMENTOS REFERENTES À TRANSFORMAÇÃO DE EMPRESÁRIO EM SOCIEDADE E VICE-VERSA 1 TRANSFORMAÇÃO DE EMPRESÁRIO EM SOCIEDADE EMPRESÁRIA

Estatuto é utilizado em casos de sociedades por ações ou entidades sem fins lucrativos.

Código de Processo Civil, encontramos regras nesse sentido nos artigos 1003 e seguintes, 1022 e seguintes, artigo 1026.

PORTARIA GSF N 38/2013 Teresina (PI), 10 de junho de 2013.

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Procuradoria da República no Estado da Bahia

DECRETO Nº , DE 6 DE DEZEMBRO DE 2013.

Lei Municipal N.º 2.956

a.1.4) Em caso de Associação Civil, a aceitação de novos associados, na forma do estatuto;

O Sr. Prefeito Municipal de Volta Redonda, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei;

ORDEM DE SERVIÇO PRFN 3ª REGIÃO Nº 004 de 16 de dezembro de 2009.

PREFEITURA MUNICIPAL DE MATO RICO ESTADO DO PARANÁ CNPJ / COMISSÃO MUNICIPAL DE LICITAÇÃO

TRASLADO DE CERTIDÕES DE REGISTRO CIVIL EMITIDAS NO EXTERIOR

Portaria SPU nº 215, de 25 de novembro de enquadrem na Lei n o , de 27 de novembro de 2009.

Serviços Relacionados à Pessoa Jurídica

INSCRIÇÃO OU RENOVAÇÃO CADASTRAL

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA REGISTRO DE PESSOA JURÍDICA

SECRETARIA GERAL-SEGER. ORIENTAÇÃO N de fevereiro de

PORTARIA Nº 144 DE 07 DE NOVEMBRO DE 2007.

TÍTULO I DAS ENTIDADES

I seja aprovado o projeto arquitetônico;

Relação de Documentos OBRIGATÓRIOS a ser encaminhado pela UTE ao Agente Financeiro UTE CÓDIGO DA PROPOSTA - -

GETRI PARECER Nº. 565/2014/GETRI/CRE/SEFIN

PORTARIA Nº 293, DE 4 DE OUTUBRO DE Art. 4º - Fica revogada a Orientação Normativa GEARP 001, de 28 de setembro de 2000.

4. DOS REQUISITOS PARA PARTICIPAR DO PROCESSO SELETIVO

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões.

RESOLUÇÃO N II - endereços residencial e comercial completos; (Redação dada pela Resolução nº 2.747, de 28/6/2000.)

RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE VENÂNCIO AIRES CONTROLE INTERNO

a) Título (Alteração contratual), recomendando-se indicar o nº de seqüência da alteração;

MUNICÍPIO DE PORTO FERREIRA Estado de São Paulo DIVISÃO DE SUPRIMENTOS Seção de Licitações e Contratos

PUBLICADO NO ÓRGÃO OFICIAL DO MUNICÍPIO Nº 2030 DE 10/02/2014 DECRETO N. 240/2014

Resolução Conjunta SF/PGE - 5, de : Disciplina os procedimentos administrativos necessários ao recolhimento de débitos fiscais do Imposto

4.9 PROJETO DE LEI DO DIREITO DE PREEMPÇÃO

Sumário 1. INTRODUÇÃO

DOCUMENTOS DO VENDEDOR PESSOA FÍSICA. Cópia da Carteira de Identidade com o nome correto, conforme comprovante de estado civil atualizado;

ANEXO I CONTRATO DE MÚTUO (EMPRÉSTIMO) COM DESTINAÇÃO ESPECÍFICA

PROGRAMA DE CRÉDITO EDUCATIVO - INVESTCREDE REGULAMENTO

Serviços Relacionados à Pessoa Jurídica

Dispõe sobre a Autorização Prévia à Análise Técnica de Plano de Manejo Florestal Sustentável- APAT, e dá outras providências

RESOLUÇÃO CFN Nº 510/2012

c Designação do corpo docente, auxiliares, e dos demais profissionais que a atividade necessitar;

RIO GRANDE DO SUL CONTROLE INTERNO

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO GARÇAS CONTROLE INTERNO

Instrução Normativa 004 de 16 de maio de 2005 da Bahia

VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX PREVIDÊNCIA SOCIAL E TRIBUTOS

PORTARIA Nº 98 DE 11/06/2010 (Estadual - Minas Gerais) Data D.O.: 12/06/2010

REGULAMENTO OPERACIONAL DO CERTAME

Presidência da República Subchefia para Assuntos Jurídicos

Manual para preenchimento da Guia de ITBI Lei Municipal 3.398, de 22 de fevereiro de e alterações, Decreto 069 de 03 de março de 1989

RESOLUÇÃO Nº. INSTRUÇÃO Nº CLASSE 12ª - DISTRITO FEDERAL (Brasília).

INSTRUÇÃO NORMATIVA TCE-TO Nº 003, DE 23 DE SETEMBRO DE Consolidada pela IN nº 03/2012 de 02/05/2012.

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA AQUISIÇÃO DE IMÓVEL RESIDENCIAL

Considerando a necessidade de uniformização de procedimentos na formalização e instrução de processos de fiscalização no Crea-ES.

DEPARTAMENTO DA POLÍCIA FEDERAL PORTARIA Nº 1.129, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1995

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº. 030/2011-CONSUNIV DISPÕE sobre revalidação de diplomas de cursos de graduação

SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA A REALIZAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA EM COOPERATIVAS

Válida até 30/03/2011

Parágrafo único. O prazo de validade do CA objeto de pedido de alteração será o mesmo do CA anteriormente concedido.

Informação para quem vai comprar, construir ou reformar.

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

TODAS AS INFORMAÇÕES SÃO EXTREMAMENTE IMPORTANTES!!! CASAMENTO CIVIL (Brasileiros)

Portaria PGFN nº 164, de DOU de

ATO NORMATIVO Nº 021/2014

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

5) COMPROMISSO PARTICULAR DE VENDA E COMPRA E OUTRAS COMPROMISSÁRIO VENDEDOR:..., brasileiro, solteiro, produtor rural, inscrito no CPF sob o

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

PREFEITURA MUNICIPAL DE GRAVATÁ Secretaria de Planejamento e Orçamento Secretaria Executiva de Planejamento Urbano

CHECKLIST DETALHADO PARA AQUISIÇÃO DE IMÓVEL PESSOA JURÍDICA 1. DOCUMENTOS DE ANÁLISE DE CRÉDITO

Transcrição:

25/09/02 ON-GEANE-002 ASSUNTO: AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: MP A presente Orientação Normativa obedece ao disposto nos Decretos -leis nº 9.760, de 5 de setembro de 1946, nº 2.398, de 21 de dezembro de 1987 e na Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998. SPU SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 2 2. CAMPO DE APLICAÇÃO... 2 3. CONCEITUAÇÃO... 2 3.1. Aforamento gratuito... 2 3.2. Valor apreciável... 2 4. DESCRIÇÃO NORMATIVA...2 4.1. Notificação... 2 4.2. Exercício da preferência ao aforamento gratuito... 3 4.3. Fundamentação legal... 3 4.4. Instrução Processual... 3 4.5. Preferência ao aforamento gratuito...... 4 4.6. Dos procedimentos administrativos... 6 4.6.1. Situação do terreno......6 4.6.2. Exame do pedido... 6 4.6.3. Das audiências......6 4.7. Do exame das respostas às audiências... 7 4.8. Elaboração da FATE... 8 4.9. Despacho concessório...8 4.10. Homologação...8 4.11. Contrato...8 4.12. Alterações cadastrais...9 4.13. Disposições gerais... 9 4.14. Anexos...10 ANEXO I Notificação de aforamento... 11 ANEXO II Requerimento de aforamento...12 ANEXO III Ofício de consulta art. 100 do Decreto-lei nº 9.760/46...13 ANEXO IV Despacho concessório de aforamento... 14 ANEXO V Check List Aforamento Gratuito... 15 ANEXO VI Ato de homologação do despacho ad referendum...16 ANEXO VII Contrato de constituição de aforamento... 17 ANEXO VIII Procedimentos Aforamento gratuito de imóveis da União... 20

1. OBJETIVO Orientar sobre os procedimentos administrativos para a constituição de aforamento gratuito de imóveis dominiais da União. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Esta Orientação Normativa se aplica às Gerências Regionais de Patrimônio da União - GRPU e à Gerência de Área de Negócios - GEANE. 3. CONCEITUAÇÃO Para efeito desta Orientação Normativa - ON, são adotados os seguintes conceitos: 3.1. Aforamento gratuito É o ato pelo qual a União atribui a terceiros o domínio útil de imóvel de sua propriedade, independentemente do pagamento do valor correspondente a 83% do valor de avaliação do domínio pleno do imóvel, obrigando-se o foreiro ou enfiteuta ao pagamento de pensão anual, denominada foro, correspondente a 0,6% do valor de avaliação do domínio pleno, que será atualizado anualmente. A enfiteuse ou aforamento é um direito real e perpétuo no bem alheio para uso e gozo, acrescido do poder de disposição. Ao foreiro é atribuído o domínio útil (83%), permanecendo a União (senhorio) com o domínio direto (17%). O somatório dos domínios direto e útil constitui o domínio pleno, reunindo todos os atributos da propriedade. 3.2. Valor apreciável Para concessão de aforamento com base no item 7º do art. 105 do Decreto-lei nº 9.760, de 5 de setembro de 1946, considera-se como valor apreciável o valor correspondente, pelo menos, à metade do valor do domínio útil do terreno ocupado. 4. DESCRIÇÃO NORMATIVA 4.1. Notificação 4.1.1. A Gerência Regional encarregar-se-á da notificação aos interessados (Anexo I), para que requeiram o aforamento dentro do prazo de 180 dias, sob pena de perda dos direitos que porventura lhes assistam, na forma do art. 104 do Decreto-lei nº 9.760, de1946, com a redação que lhe foi dada pelo art. 32 da Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998. 4.1.2. A notificação será feita pela GRPU por edital afixado na repartição arrecadadora da Fazenda Nacional com jurisdição na localidade do imóvel, e publicado no Diário Oficial da União, mediante aviso publicado três vezes, durante o período de convocação, nos dois jornais de maior veiculação local e, sempre que houver interessado conhecido, por carta registrada. AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO PÁGINA 2

4.2. Exercício da preferência ao aforamento gratuito 4.2.1. Ato formal requerendo o aforamento de imóvel da União, independentemente do pagamento do valor correspondente ao domínio útil. 4.2.2. O processo terá início com requerimento de constituição de aforamento (Anexo II), dirigido à GRPU. 4.3. Fundamentação legal 4.3.1. O procedimento relativo à constituição de aforamento gratuito, com amparo nos arts. 105 e 215 do Decreto-lei nº 9.760, de 1946 e no inciso I do art. 5º do Decreto-lei nº 2.398, de 21 de dezembro de 1987, com a redação que lhe foi dada pela Lei nº 9.636, de 1998, deverá ser iniciado no âmbito das Gerências Regionais de Patrimônio da União, mediante apresentação de requerimento do interessado, acompanhado dos documentos comprobatórios dos direitos alegados e demais documentos exigidos para instrução processual. 4.3.2. A preferência ao aforamento gratuito de imóvel da União será verificada após a apresentação, pelo ocupante ou seu representante legal, de documentos que comprovem atender aos requisitos necessários ao enquadramento dos casos previstos nos arts. 105 e 215 do Decreto-lei nº 9.760, de 1946. 4.4. Instrução Processual 4.4.1. Pessoa Física: a) carteira de identidade; b) certidão de nascimento ou casamento com as averbações devidas; c) se estrangeiro - documento de nacionalidade; d) Cadastro de Pessoa Física - CPF; e) título de eleitor e comprovante de votação na última eleição; f) certificado de reservista (requerentes com até 46 anos); g) Certidão Negativa de Débitos Tributários fornecida pela Receita Federal; h) Certidão Negativa de Dívida Ativa fornecida pela Procuradoria da Fazenda Nacional/MF; i) planta de situação do terreno, contendo dimensões e confrontações e planta de localização relativa a logradouros ou acidentes geográficos naturais ou artificiais bem definidos, assinadas por profissional habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA, com comprovação da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica - ART (Recibo do CREA); j) memorial descritivo do terreno contendo os limites, confrontações e medidas lineares e angulares e de superfície, assinado por profissional habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA, com comprovação da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica - ART (Recibo do CREA); k) instrumento de procuração/representação, acompanhado de cópia de documento pessoal do procurador/representante legal, quando conduzido por procurador ou representante legal. Nos casos de procuração com poderes para a alienação do imóvel, o instrumento deverá ser público. AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO PÁGINA 3

4.4.2. Pessoa Jurídica: a) contrato social, estatuto ou declaração de firma individual, com as últimas alterações estatutárias ou contratuais, inclusive aquelas que comprovem os poderes da diretoria da empresa; b) Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ; c) Certidão Negativa de Débitos Tributários fornecida pela Receita Federal; d) Certidão Negativa de Dívida Ativa fornecida pela Procuradoria da Fazenda Nacional/MF; e) Certidão Negativa de Débitos perante o INSS; f) Relação Anual de Informações Sociais RAIS; g) planta de situação do terreno, contendo dimensões e confrontações e planta de localização relativa a logradouros ou acidentes geográficos naturais ou artificiais bem definidos, assinadas por profissional habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA, com comprovação da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica - ART (Recibo do CREA); h) memorial descritivo do terreno contendo os limites, confrontações e medidas lineares e angulares e de superfície, assinado por profissional habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA, com comprovação da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica - ART (Recibo do CREA); i) instrumento de procuração/representação, acompanhado de cópia de documento pessoal do procurador/representant e legal, quando conduzido por procurador ou representante legal. Nos casos de procuração com poderes para a alienação do imóvel, o instrumento deverá ser público. 4.5. Preferências ao aforamento gratuito 4.5.1. Aos pedidos de aforamento com fundamento no art. 105 do Decreto-lei nº 9.760, de 1946, deverão ser juntados os seguintes documentos: I - Item 1º - Os que tiverem título de propriedade devidamente transcrito no Registro de Imóveis : a) título aquisitivo em nome do atual ocupante, devidamente transcrito no Cartório de Registro de Imóveis competente; b) certidão de inteiro teor da cadeia sucessória, retroagindo à edição do Decreto-lei nº 9.760, de 1946, recaindo em título de propriedade devidamente transcrito em Cartório de Registro de Imóveis; c) traslado do instrumento de transferência primitivo, referido na certidão de inteiro teor. II - Item 2º - Os que estejam na posse dos terrenos, com fundamento em título outorgado por Estados ou Municípios : a) título aquisitivo em nome do atual ocupante; b) traslado dos títulos de transferência de posse que compõem a cadeia sucessória, retroagindo à edição do Decreto-lei nº 9.760, de 1946, recaindo em título de transferência do imóvel realizada por estado ou município. III - Item 3º - Os que necessariamente utilizam os terrenos para acesso às suas propriedades : AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO PÁGINA 4

a) certidão do cartório de registro de imóveis competente, atestando a propriedade do imóvel encravado, em nome do interessado; b) certidão da Prefeitura local atestando que o imóvel não pode constitui r unidade autônoma. IV - Item 4º - Os ocupantes inscritos até o ano de 1940, e, que estejam quites com o pagamento das devidas taxas, quanto aos terrenos de marinha e seus acrescidos : a) documentação que comprove a inscrição do imóvel e a situação de regularidade perante o Patrimônio da União; b) instrumento que conferiu ao interessado a ocupação do imóvel. V - Item 6º - Os concessionários de terrenos de marinha, quanto aos seus acrescidos, desde que estes não possam constituir unidades autônomas : a) certidão do cartório de registro de imóveis, do registro do domínio útil do imóvel lindeiro em nome do requerente; b) certidão da Prefeitura atestando que a área não pode constituir unidade autônoma. VI - Item 7º - Os que no terreno possuam benfeitorias, anteriores ao ano de 1940, de valor apreciável em relação ao daquele : a) documentação comprovando a existência de benfeitorias anteriores ao ano de 1940 e os valores correspondentes ao terreno e às benfeitorias, à época; b) documentação do domínio ou posse em nome do ocupante; c) cadeia dominial ou sucessória, retroagindo anteriormente ao ano de 1940. 4.5.2. Casos previstos no art. 215 do Decreto-lei nº 9.760, de 1946: I - Art. 20 do Decreto-lei nº 3.438, de 17 de julho de 1941, a) documentos que comprovem o exercício da posse até o dia 17 de julho de 1941, tais como escritura ou documento de posse do imóvel, carta de habite-se, declaração de órgãos públicos e contas de concessionários de serviços públicos; b) cadeia sucessória do imóvel, retroagindo à data da edição do referido decreto. II - Art 35 do Decreto-lei nº 3.438, de1941: a) carta de aforamento expedida pela então Prefeitura do Distrito Federal, até a vigência do Decreto-lei nº 710, de 16 de setembro de 1938, ou post eriormente a essa data, desde que paga a expedição da carta antes de 17 de setembro de 1938; b) comprovante de quitação do foro, relativo ao ano de 1938; c) certidão circunstanciada do cartório de registro de Imóveis, desde o ano de 1938; d) comprovação da mudança de denominação do logradouro e numeração do imóvel, se houver divergência entre a carta e o título de propriedade, com cópia da guia do imposto predial ou territorial, e, na falta destes, documento equivalente. III - Art. 7º do Decreto-lei nº 5.666, de 15 de julho de 1943: AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO PÁGINA 5

a) título de concessão expedido pelos estados ou municípios até a vigência do Decreto-lei 5.666, de 1943; b) comprovação do foro relativo ao ano de 1943; c) título de propriedade com certidão do registro de imóveis; d) prova de sucessão de propriedade quando houver ocorrido; e) comprovação da mudança de denominação do logradouro e numeração do imóvel, se houver divergência entre a carta e o título de propriedade. 4.6. Dos procedimentos administrativos Apreciada a documentação comprobatória do direito de preferência ao aforamento gratuito, e considerada em ordem, a GRPU dará prosseguimento ao trâmite processual ou comunicará as pendências ou indeferimento do pedido ao interessado. 4.6.1. Situação do terreno 4.6.1.1. Providências a cargo da GRPU: a) data da demarcação da linha de preamar média de 1831 ou linha média das enchentes ordinárias ou se situa em ilha ou terreno nacional interior de propriedade da União; b) localização do terreno em face das zonas de que trata o art. 100 do Decreto-lei nº 9.760, de 1946; c) informar a inexistência de órgão público federal interessado no imóvel, mediante a devida análise e/ou averiguação; d) se constitui logradouro público; e) se está inscrito em nome de terceiros; f) se houve notificação do art. 104 do Decreto-lei nº 9.760, de 1946. 4.6.2. Exame do pedido À vista da documentação apresentada e dos esclarecimentos obtidos, caberá à GRPU: a) indeferir o pedido, se for o caso; b) realizar as audiências de que trata o art. 100 do Decreto-lei nº 9.760, de 1946 e demais audiências necessárias; c) solicitar, por carta registrada (AR), documentos complementares à instrução processual, estipulando prazo de 30 (trinta) dias para sua apresentação, sob pena de arquivamento do processo. 4.6.3. Das audiências A concessão de aforamento deverá ser precedida das seguintes audiências (Anexo III): a) do Comando do Exército, por intermédio das Regiões Militares; da Marinha, por intermédio das Capitanias dos Portos; da Aeronáutica, por intermédio dos Comandos das Zonas Aéreas, quando se tratar de terrenos situados dentro da faixa de fronteira, da faixa de 100 (cem) metros ao longo da costa marítima ou de uma circunferência de AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO PÁGINA 6

1.320 (mil trezentos e vinte) metros de raio, em torno das fortificações e estabelecimentos militares; b) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por intermédio de seu órgão local, quando se tratar de terras suscetíveis de aproveitamento agrícola ou pastoril; c) do Ministério dos Transportes, por intermédio de seu órgão local, quan do se tratar de terrenos situados nas proximidades de obras portuárias e ferroviárias; d) do Ministério da Integração Nacional, por intermédio do seu órgão local, quando se tratar de terrenos situados nas proximidades de obras de irrigação; e) das prefeituras locais, quando se tratar de terreno situado em zona que esteja sendo urbanizada; f) da Secretaria Especial do Desenvolvimento Urbano da Presidência de República, quando se tratar de terrenos situados nas proximidades de obras de saneamento básico; g) do órgão do Meio Ambiente competente, quando houver envolvimento de área de preservação ambiental; h) do Conselho de Defesa Nacional, nos casos previstos na Lei nº 6.634, de 2 de maio de 1979, observado o Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980; i) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, quando se tratar de ilhas oceânicas e costeiras, nos termos do art. 44 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. 4.6.3.1. Atendidas as peculiaridades da área a ser submetida ao regime enfitêutico, o Gerente Regional de Patrimônio da União poderá promover a audiência de outros órgãos públicos. 4.6.3.2. A consulta versará sobre zona determinada, devidamente caracterizada. 4.6.3.3. Os órgãos consultados por força do art. 100 do Decreto-lei nº 9.760, de 1946, deverão se pronunciar dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data do recebimento da consulta, que poderá ser prorrogado por outros 30 (trinta) dias, quando solicitado, importando o silêncio em assentimento à aplicação do regime enfitêutico na zona caracterizada na consulta. 4.6.3.4. As impugnações, que se poderão restringir a parte da zona objeto da consulta, deverão ser devidamente fundamentadas. 4.6.3.5. O aforamento, à vista de ponderações dos órgãos consultados, po derá subordinar-se a condições especiais. 4.6.3.6. Quando se tratar de unidade autônoma de condomínio ou loteamento e desde que o imóvel esteja situado em zona urbana, admitir-se-á uma única audiência para todas as unidades. 4.7. Do exame das respostas às audiências 4.7.1. Indeferimento do pedido, à vista da impugnação oferecida. AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO PÁGINA 7

4.7.2. Não-aceitação da impugnação oferecida e, em decorrência, encaminhamento do processo ao órgão central, com vistas à deliberação do Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão. 4.7.3. Informar se há necessidade da autorização de que trata o art. 205 do Decreto-lei nº 9.760, de 1946. 4.7.4. Prosseguimento do pedido. 4.8. Elaboração da FATE Não havendo impugnação por parte dos órgãos consultados, caberá à GRPU elaborar a FATE, e verificar a ex istência de débitos porventura devidos à Fazenda Nacional. 4.9. Despacho concessório Confirmada a situação de regularidade dos tributos perante a Fazenda Nacional e formuladas as consultas do art. 100 do Decreto-lei nº 9.760, de 1946, o gerente regional conc ederá o aforamento ad referendum do Secretário do Patrimônio da União, após exarar parecer conclusivo da conveniência e oportunidade de atendimento do pleito (Anexo IV). 4.10. Homologação 4.10.1. O processo será encaminhado à Gerência da Área de Negócios - GEANE, acompanhado de check -list (Anexo V), para revisão e posterior encaminhamento ao Sr. Secretário, para homologação do ato concessório e autorização para a lavratura do respectivo contrato enfitêutico. 4.10.2. Providências a cargo da GEANE: a) verificar a regularidade da proposição da GRPU nos aspectos relativos à alçada, enquadramento legal, instrução processual e diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Desestatização, adotando as providências necessárias à homologação do aforamento (Anexo VI); b) adotar as provi dências relativas à autorização do Sr. Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão nas concessões de aforamento referidas no item 4.7.3. 4.10.3. Homologado o ato concessório, o processo será encaminhado à GRPU para adoção dos procedimentos subseqüentes. 4.11. Contrato Homologado o despacho concessório, caberá à GRPU elaborar a minuta do contrato de constituição de aforamento (Anexo VII), encaminhando o processo à PFN local para exame, aprovação e assinatura do contrato enfitêutico, observando-se que a avaliação do domínio pleno do terreno, para efeito de cálculo do foro, deverá ser atualizada, por ocasião da assinatura do contrato enfitêutico. AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO PÁGINA 8

4.12. Alterações cadastrais 4.12.1. Assinado o contrato enfitêutico, impresso em folhas soltas, pelo sistema mecanográfico adotado em cada Gerência Regional, será fornecida uma via ao outorgado, arquivando -se outra no livro de contratos e uma terceira, no processo de aforamento. 4.12.2. Após a formalização do contrato de constituição de aforamento com a representação da União pela PFN local e providenciado o respectivo registro pelo interessado, a GRPU promoverá as alterações cadastrais de imóvel ocupado para imóvel aforado. 4.13. Disposições gerais 4.13.1. O pedido para confirmação de aforamento, na forma do art. 7º do Decreto-lei nº 5.666, de 1943, das concessões enfitêuticas de terrenos, feitas pelos Estados ou Municípios, por supô-los de sua propriedade, deverá ser feito no prazo de seis meses, contado a partir da notificação de que trata o art. 104 do Decreto-lei nº 9.760, de 1946. Inobservado esse prazo, será declarada a caducidade do aforamento. 4.13.2. A cobrança do foro em substituição à taxa de ocupação será implantada no exercício em curso, se o registro do contrato ocorrer até a edição da portaria que estabelecer os prazos para o recolhimento de foros e taxas de ocupação relativos aos terrenos da União e implantada para o exercício seguinte, caso o registro seja posterior à edição da mencionada portaria. 4.13.3. Se em qualquer época for verificado, por força de demarcaç ão, que o terreno objeto de aforamento não está compreendido em área de marinha ou de acrescidos, marginal de rio ou interior da União, será declarada tal circunstância, por despacho, no processo. 4.13.4. Se o terreno já tiver sido aforado, tal particularidade será declarada por despacho, à margem da folha do livro do contrato enfitêutico. 4.13.5. Serão extraídas cópias das folhas do livro e juntadas ao processo de aforamento, procedendo-se às anotações necessárias, nas plantas da Regional, à margem de outros eventuais contratos enfitêuticos anteriores, nas certidões, fichas ou livros de ocupação e no cadastro do registro imobiliário patrimonial da SPU, mediante preenchimento do documento de cadastro. 4.13.6. Os contratos de aforamento constituídos em terrenos presumidamente de propriedade da União ressalvarão que, após a demarcação das linhas, a qualquer tempo, poderão ser alteradas as dimensões do terreno e reajustado, proporcionalmente, o foro. 4.13.7. Não poderá, entretanto, ser exigida do foreiro ou reclamada da União qualquer dife rença ou valor, anterior à demarcação. 4.13.8. As porções de terreno, classificadas como área de recuo em projetos de alinhamento, serão mencionadas nos contratos de aforamento, sendo excluídas, a requerimento do foreiro, quando, efetivamente, desincorporadas da propriedade particular, por disposição do poder público. 4.13.9. A correção da área e o conseqüente reajustamento proporcional do valor do foro serão apostilados nos respectivos contratos. AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO PÁGINA 9

4.13.10. Ficam dispensados de revisão pelo Órgão Central os processos de aforament o de unidades em edifícios em condomínio, quando já tiver sido homologado, anteriormente, pelo Secretário do Patrimônio da União, o aforamento de uma daquelas unidades autônomas. 4.13.11. A cada novo processo de aforamento posterior ao primeiro, deverão ser juntad as cópias da Folha de Avaliação de Terreno (FATE) ou da fração ideal, do despacho ad referendum do Secretário do Patrimônio da União e do contrato enfitêutico do primeiro processo de aforamento da unidade do edifício em condomínio. 4.13.12. Os procedimentos relativos à concessão de aforamento gratuito de imóveis da União encontram-se especificados no Anexo VIII desta Orientação Normativa. 4.14. Anexos Esta Orientação Normativa é integrada pelos Anexos I a VIII, adotados nos procedimentos por ela disciplinados. MARIA JOSÉ VILALVA BARROS LEITE AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO PÁGINA 10

ANEXO I MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO GERÊNCIA REGIONAL NO ESTADO Notificação GRPU/ nº / Em de de Ilmo. Sr Endereço Pelo presente, fica V. Sa. notificado para requerer o aforamento do imóvel situado, nos termos e sob as penas do art. 104 do Decreto-lei nº 9.760, de 5 de setembro de 1946, com a redação que lhe foi dada pelo art. 32 da Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, devendo a petição ser acompanhada da documentação pertinente. 2. O prazo para requerer é de 180 (cento e oitenta) dias, contados do recebimento comprovado desta Notificação, e o não-atendimento, nos prazos da lei, acarretará a perda dos direitos que porventura lhe assista. 3. Quaisquer outras informações poderão ser obtidas nesta Gerência, localizada, nos dias úteis, de às e de às horas. Gerente Regional AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO PÁGINA 11

ANEXO II RIP Nº MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO GERÊNCIA REGIONAL NO ESTADO... PROCESSO ANTERIOR Nº Ilmo Sr(a) Gerente Regional do Patrimônio da União no Estado O abaixo assinado vem requerer a V.S ª aforamento do imóvel adiante descrito, de acordo com a qualificação e demais elementos a seguir fornecidos. LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL LOGRADOURO COMPLEMENTO (casa, apartamento, sala, loja) MUNICÍPIO-UF NÚMERO BAIRRO/DISTRITO CEP NOME CPF/CGC DADOS DO REQUERENTE NACIONALIDADE IDENTIDADE ÓRGÃO EXPEDIDOR ESTADO CIVIL SEPARADO SOLTEIRO ( ) CASADO ( ) JUDICIALMENTE ( ) VIÚVO ( ) DIVORCIADO ( ) REGIME DE CASAMENTO COMUNHÃO TOTAL ( ) COMUNHÃO PARCIAL ( ) SEPARAÇÃO DE BENS ( ) NOME DO CÔNJUGE CPF NACIONALIDADE IDENTIDADE ÓRGÃO EXPEDIDOR ENDEREÇO PARA LOGRADOURO COMPLEMENTO (casa, apartamento, sala, loja) NÚMERO BAIRRO/DISTRITO CORRESPONDÊNCIA MUNICÍPIO-UF CEP TELEFONE TEL CELULAR DADOS NOME LOGRADOURO CPF/CGC NÚMERO DO PROCURADOR COMPLEMENTO (casa, apartamento, sala, loja) BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF CEP TEL. RESIDÊNCIA TEL. TRABALHO TEL. CELULAR Declaro, sob as penas da lei e de nulidade do aforamento solicitado, que as informações prestadas nest e requerimento e nos documentos em anexo são a mais pura expressão da verdade e que o imóvel ora requerido não se encontra sub judice. Enquadramento: Decreto-lei nº 9.760, de 5 de setembro de16946, art. 105, item ; ou art. 215 ; ou (especificar). Local e data Assinatura do Declarante, ou seu Representante legal AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO PÁGINA 12

ANEXO III MINUTA DE CONSULTA CONFORME ART. 100 DO DECRETO -LEI Nº 9.760/46 MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO GERÊNCIA REGIONAL NO ESTADO Ofício nº /GRPU/ Em, de de. Prezado Senhor, Cogita-se da aplicação do regime de aforamento ao imóvel situado (endereço), requerido por (nome do requerente), conforme processo nº, e, assim sendo, solicito, nos termos do art. 100 do Decreto-lei nº 9.760, de 5 setembro de 1946, que se digne Vossa Senhoria de informar se há por parte desse/dessa (nome do Órgão consultado) algum impedimento a tal concessão. Cumpre salientar a Vossa Senhoria que, na forma do 2º do mesmo dispositivo legal, se a resposta não for dada dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados da data do recebimento desta consulta, a não-manifestação implicará à aceitação das impugnações porventura formuladas. Atenciosamente, Gerente Regional Ilmo Sr./Sra. (nome) (cargo) (endereço) AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO PÁGINA 13

ANEXO IV MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO GERÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DESPACHO CONCESSÓRIO DE AFORAMENTO Processo nº Interessado: Caracterização do imóvel: Terreno de marinha/acrescido de marinha situado (endereço), com área de m². DESPACHO De acordo com as atribuições que me são conferidas pela (Portaria de atribuições de competências da Secretaria do Patrimônio da União, vigente), e pelo art. 108 do Decreto-lei nº 9.760, de 5 de setembro de 1946 e com fundamento no (fundamentação legal para a concessão do aforamento), CONCEDO, ad referendum do Senhor Secretário do Patrimônio da União, o aforamento do imóvel indicado em epígrafe e descrito às fls. do presente processo. Em, de de. Gerente Regional AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO PÁGINA 14

ANEXO V MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO GERÊNCIA REGIONAL NO ESTADO Processo: Interessado: Assunto: Constituição de Aforamento Gratuito Identificação: (área do terreno, endereço, município e estado) Situação Ocupacional: (quem está ocupando atualmente o imóvel ou se está desocupado) RIP: item DOCUMENTOS CONSTANTES DO PROCESSO 1 - Requerimento de aforamento. 2 - Identificação do interessado/prova de nacionalidade do interessado. 3 - CPF, título de eleitor com comprovante de votação na última eleição. 4 - CNPJ, Contrato Social, RAIS (pessoa jurídica). 5 - Planta de situação do terreno analisada pe lo técnico responsável. 6 - Memorial descritivo. 7 - Título de propriedade ou posse (escritura, formal de partilha e outros), se for o caso. 8 - Certidão de Registro de Imóveis que remonte cadeira sucessória, se for o caso, e de acordo com o enquadra mento legal. 9 - Audiências do art. 100, alíneas a, b, c e d ou declaração de não sujeição/outras audiências necessárias. Fls. 10 - FATE atualizada. 11 - Cópia do Despacho ad referendum do aforamento primitivo de unidade autônoma de edifício em condomínio. 12 - Cópia da FATE do aforamento primitivo de unidade autônoma em edifício em condomínio. 13 - Cópia do contrato enfitêutico do aforamento primitivo de unidade autônoma de edifício em condomínio. 14 - Inscrição de ocupação (se for o caso). 15 - Comprovação de quitação de taxas e laudêmios (SIAPA). 16 - Informação da inexistência de órgão público interessado no imóvel. 17 - Outro documento que justifique ou esclareça o pedido. 18 - Parecer circunstanciado/conclusivo. 19 - Ato concessório do aforamento. 20 - Certidão Negativa de Débitos. 21 - Certidão Negativa de Dívida Ativa. AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO PÁGINA 15

ANEXO VI ATO DE HOMOLOGAÇÃO DO DESPACHO AD REFERENDUM Processo nº HOMOLOGO o ato concessório, exarado às fls., de aforamento da fração ideal de (se houver fração ideal) do terreno de (marinha/acrescido de marinha), com área total da União de m², (endereço completo), com base no (dispositivo legal), combinado com o inciso I do art. 5º do Decreto-lei nº 2.398, de 21 de dezembro de 1987, observado o contido na Resolução nº 5 do CND, de 21/03/2000. A autorização para a lavratura do contrato enfitêutico fica condicionada à at ualização do valor do terreno (caso a FATE esteja desatualizada), à regularidade quanto a débitos de tributos e contribuições federais e comprovação do pagamento de todas as taxas e laudêmios porventura vencidos até a data de formalização do contrato de constituição do aforamento. Restituam-se os autos à Gerência Regional do Patrimônio da União no Estado, para adoção das providências subseqüentes. Em de de. Secretário do Patrimônio da União AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO PÁGINA 16

ANEXO VII SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO GERÊNCIA REGIONAL NO ESTADO LIVRO: FOLHAS: PROCESSO Nº: RIP Nº: CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE AFORAMENTO do imóvel situado na (endereço). 1. OUTORGANTE: A UNIÃO FEDERAL, representada neste ato pelos procuradores da Fazenda Nacional de 1ª Categoria, (nome, matrícula), nos termos da Portaria nº 458, de 12 de Agosto de 1998, da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. 2. OUTORGADO: (nome, qualificação). 3. OBJETO: Localização e descrição do imóvel:. Obs.: LPM homologada/presumida em / /, conforme processo nº. O terreno está localizado (dentro/fora) da faixa de 100 (cem) metros ao longo da costa marítima e (dentro/fora) de uma circunferência de 1.320 (um mil trezentos e vinte) metros em torno de fortificações e estabelecimentos militares. Nas audiências realizadas na forma do art. 100 do Decreto-lei nº 9.760/46, não foram apresentados óbices à realização do aforamento. 4. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:. 5. DESPACHO AUTORIZATIVO: Do Sr. Gerente de Patrimônio da União no Estado do, de / /, aprovado por despacho do Sr. Secretário do AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO PÁGINA 17

Patrimônio da União, de / /, exarados às fls. e, respectivamente, do processo acima referenciado. 6. CLÁUSULA PRIMEIRA - FORO E LAUDÊMIO - Que o outorgado assume a condição de foreiro, ficando sujeito ao pagamento do foro anual em importância equivalente a 0,6% (seis décimos por cento) do valor do domínio pleno do terreno objeto do presente contrato, estipulado pela Secretaria do Patrimônio da União com base na Planta de Valores Genéricos para a localidade do imóvel, e anualmente atualizado na forma do art. 101 do Decreto-lei nº 9.760/46, com a redação dada pelo art. 88 da Lei nº 7.450, de 23 de dezembro de 1985, a ser cobrado na forma e condições previstas em portaria do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e do laudêmio em valor equivalente a 5% (cinco por cento) sobre o valor do domínio pleno do terreno e benfeitorias, na transferência onerosa, entre vivos, ainda que por força de decisão judicial transitada em julgado, bem assim sobre a cessão de direitos a eles relativos (art. 67 do Decreto-lei nº 9.760/46, art. 3º do Decreto-lei nº 2.398/87 e Decreto nº 95.760/88). PARÁGRAFO PRIMEIRO - Se o imóvel objeto do presente contrato estiver situado em zona que tenha sido declarada de interesse público, mediante portaria do Sr. Secretário do Patrimônio da União, a transferência do aforamento não poderá ser feita (art. 3º, 2º, alínea b, do Decreto-lei nº 2.398/87, e art. 7º do Decreto nº 95.760/88, com redação do art. 33 da Lei nº 9.636/98). PARÁGRAFO SEGUNDO - O outorgado foreiro fica sujeito à observância da legislação que dispõe sobre o meio ambiente. CLÁUSULA SEGUNDA - INADIMPLEMENTO - O atraso no pagamento do foro acarretará para o outorgado foreiro a incidência de multa, juros moratórios e demais cominações legais. PARÁGRAFO PRIMEIRO - A falta de pagamento do foro implicará a inscrição do débito em dívida ativa. PARÁGRAFO SEGUNDO - O não-pagamento do foro durante 3 (três) anos consecutivos, ou 4 (quatro) anos intercalados, importará na caducidade do aforamento (art. 31 da Lei nº 9.636/98), procedendo-se na forma do disposto nos arts. 118 a 121 do Decreto-lei nº 9.760/46. PARÁGRAFO TERCEIRO - Será nula a transmissão do domínio útil do terreno realizada sem o prévio assentimento da Secretaria do Patrimônio da União - SPU. CLÁUSULA TERCEIRA - EXTINÇÃO DO AFORAMENTO - O aforamento extinguir-se-á por inadimplemento de cláusula contratual, por acordo entre as partes, ou, a critério do presidente da República, por proposta do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, pela remição do foro nas zonas onde não mais subsistam os motivos determinantes da aplicação do regime enfitêutico. PARÁGRAFO PRIMEIRO - Consistindo o inadimplemento de cláusula contratual no nãopagamento do foro durante 3 (três) anos consecutivos ou 4 (quatro) anos intercalados, é facultado ao foreiro, sem prejuízo do disposto no art. 120 do Decreto-lei nº 9.760/46, revigorar o aforamento mediante as condições que lhe forem impostas. PARÁGRAFO SEGUNDO - Na consolidação pela União do domínio pleno do terreno que haja concedido em aforamento, deduzir-se-á do valor do mesmo domínio a importância equivalente a 17%, correspondente ao domínio direto. PARÁGRAFO TERCEIRO - A remição do aforamento será feita pela importância correspondente a 17% do valor do domínio pleno do terreno. 7. OUTRAS ESTIPULAÇÕES: AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO PÁGINA 18

I) O presente contrato de aforamento será regido pelo Decreto-lei nº 9.760/46 e Lei nº 9.636/98, e legislação superveniente; II) As despesas de transmissão e de registros cartorários, porventura incidentes, correrão por conta do outorgado. 8. FORO - Fica eleito o foro da Justiça Federal do Estado do, com renúncia a qualquer outro, por mais privilegiado que seja, para dirimir quaisquer dúvidas decorrentes do presente contrato. 9. O outorgado foreiro apresentou as certidões negativas de Débitos Tributários para com a Receita Federal, Dívida Ativa, bem como débitos com o INSS, em se tratando de pessoa jurídica., de de. E eu,, matrícula, lavrei o presente contrato em três vias de igual teor e forma, com força de escritura pública (art. 13, item VI, do Decreto-lei nº 147/67, com redação dada pelo art. 10 da Lei nº 5.421/68), que subscrevo e assino. ASSINATURAS: OUTORGANTE: OUTORGADO: TESTEMUNHAS: 1) (nome, identidade, CPF) 2) (nome, identidade, CPF) AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO PÁGINA 19

ANEXO VIII PROCEDIMENTOS AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DA UNIÃO ÓRGÃO/ÁREA PASSO N o DESCRIÇÃO 001 Informa ao interessado a documentação necessária para o requerimento do aforamento e fornece-lhe formulário próprio. Apoio/GRPU 002 Confere a documentação recebida e protocola o requerimento do interessado. SECAD SEDAP 003 Verifica a existência de processo de ocupação relativo ao imóvel: - em caso positivo, prossegue a instrução no mesmo processo ou conforme conveniência, abre-se um novo, fazendo constar o número do processo primitivo; - em caso negativo, instrui-se processo. 004 Analisa a situação do terreno, quanto aos tópicos abaixo: - se pertence ou não à União; - localização do imóvel em relação a LPM/LMEO (homologada ou presumida); - planta e memorial descritivo do terreno; - se constitui logradouro público; - se está inscrito em nome de terceiros; - localização (art. 100, alíneas a a d do Decreto-lei nº 9.760, de 5 de setembro de 1946); - caso o terreno não seja cadastrado, promove a inscrição da ocupação mediante o recolhimento das taxas devidas. 005 Analisa a situação do terreno, quanto aos tópicos abaixo: - se está sub judice; - se houve notificação do art. 104 do Decreto-lei nº 9.760, de 1946, alterado pela Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998; se não houve, notifica o interessado a requerer a publicação do edital. 006 Junta ao processo o edital publicado e aguarda o decurso de prazo de 180 dias. SEONE 007 Examina a documentação apresentada e verifica a preferência ao aforamento gratuito. SENES 008 Constata a preferência e promove a realização das audiências do art. 100 do Decreto-lei nº 9.760, de 1946, quando couber. 009 Observa o prazo de 30 dias para resposta dos órgãos consultados, findo o qual, e não havendo pedido de prorrogação, dá continuidade ao pleito (anexar AR). 010 Examina as respostas às audiências. AFORAMENTO GRATUITO DE IMÓVEIS DOMINIAIS DA UNIÃO PÁGINA 20