Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. IPI - Produtos sujeitos ao selo de controle. ICMS - IPI e Outros 1. INTRODUÇÃO



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Transcrição:

Boletim Manual de Procedimentos Federal IPI - Produtos sujeitos ao selo de controle 1. INTRODUÇÃO Com o objetivo de controlar a quantidade de produtos saídos do estabelecimento, o Secretário da Receita Federal poderá relacionar os produtos que serão sujeitos ao selo de controle do IPI, ou restringir a sua exigência a casos específi cos, bem como dispensar ou proibir o seu uso. Neste texto veremos quais são os produtos sujeitos ao selo de controle do IPI, bem como os casos de dispensa da selagem. (RIPI/2002, art. 223, e Lei n o 4.502/1964, art. 46) 2. PRODUTOS SUJEITOS AO SELO DE CONTROLE 2.1 Bebidas São sujeitas ao selo de controle do IPI as bebidas: a) de fabricação nacional: a.1) destinadas ao mercado interno; a.2) saídas do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial, para exportação, ou em operação equiparada à exportação, para países limítrofes com o Brasil; e b) de procedência estrangeira entradas no País. As bebidas sujeitas ao selo de controle do IPI são as indicadas a seguir, de acordo com a sua classifi - cação fi scal (NCM), que consta na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), aprovada pelo Decreto n o 4.542/2002: A aplicação do selo de controle nos produtos importados ou adquiridos em licitação poderá ser feita no estabelecimento do importador ou do licitante, desde que autorizada pelo chefe da unidade da Secretaria da Receita Federal encarregada do desembaraço aduaneiro ou da liberação dos produtos Código NCM Produto 2205 Vermutes e outros vinhos de uvas frescas aromatizados por plantas ou substâncias aromatizadas 2208.20.00 Conhaque, bagaceira ou graspa e outras aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas 2208.30 Uísques 2208.40.00 Cachaça e caninha (rum e tafi á) 2208.50.00 Gim e genebra 2208.60.00 Vodca 2208.70.00 Licores 2208.90.00 Aguardente composta de alcatrão 2208.90.00 Aguardente composta e bebida alcoólica, de gengibre 2208.90.00 Bebida alcoólica de jurubeba 2208.90.00 Bebida alcoólica de óleos essenciais de frutas 2208.90.00 Aguardentes simples de plantas ou de frutas 2208.90.00 Aguardentes compostas, exceto de alcatrão ou de gengibre 2208.90.00 Aperitivos e amargos, de alcachofra ou de maçã 2208.90.00 Batidas 2208.90.00 Aperitivos e amargos, exceto de alcachofra ou maçã 2208.90.00 Outros, exceto álcool etílico e bebida refrescante com teor alcoólico inferior a 8% As bebidas anteriormente relacionadas não poderão sair do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, ser vendidas ou expostas à venda, mantidas em depósito fora dos referidos estabelecimentos, ainda que em armazénsgerais, nem liberadas pelas repartições fi scais sem que antes sejam seladas. (IN SRF n o 504/2005, arts. 14 e 15, e Anexo I) 2.1.1 Exceções A exigência do uso de selo de controle do IPI não se aplica às bebidas: a) destinadas à exportação para países que não sejam limítrofes com o Brasil; b) objeto de amostra comercial gratuita destinada à exportação; e IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2007 - Fascículo 02 ES 1

Manual de Procedimentos c) procedentes do exterior, observadas as restrições da legislação aduaneira específi ca, quando: c.1) importadas pelas missões diplomáticas e pelas repartições consulares de carreira e de caráter permanente ou pelos respectivos integrantes; c.2) importadas pelas representações de organismos inclusive os de âmbito regional, dos quais o Brasil seja membro, ou por seus integrantes; c.3) introduzidas no País como amostras ou remessas postais internacionais, sem valor comercial; c.4) introduzidas no País como remessas postais e encomendas internacionais destinadas a pessoa física; c.5) constantes de bagagem de viajantes procedentes do exterior; c.6) despachadas em regimes aduaneiros especiais, ou a eles equiparados; c.7) integrantes de bens de residente no exterior por mais de 3 anos ininterruptos, que se tenha transferido para o País a fi m de fi xar residência permanente; c.8) adquiridas, no País, em loja franca; c.9) arrematadas por pessoas físicas em leilão promovido pela SRF; c.10) retiradas para análise pelos órgãos competentes. (IN SRF n o 504/2005, art. 16) 2.2 Cigarros São sujeitos ao selo de controle do IPI os cigarros classifi cados no código 2402.20.00 da TIPI: a) de fabricação nacional: a.1) destinados ao mercado interno; a.2) saídos dos estabelecimentos industriais, ou equiparados a industrial, para exportação ou em operação equiparada à exportação; a.3) destinados à venda, para consumo ou revenda, em embarcações ou aeronaves de bandeira brasileira ou estrangeira em tráfego internacional, inclusive por intermédio de schip s chandler; e b) de procedência estrangeira entrados no País. Os selos serão aplicados em maços, carteiras ou outros recipientes que contenham 20 unidades. Os cigarros sujeitos ao selo de controle do IPI não poderão sair do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, ser vendidos ou expostos à venda, mantidos em depósito fora dos referidos estabelecimentos, ainda que em armazéns-gerais, nem liberados pelas repartições fi scais sem que antes sejam selados. (IN SRF n o 95/2001, arts. 15 e 16) 2.2.1 Exceções O selo de controle não se aplica aos cigarros: a) destinados à distribuição gratuita, a título de propaganda, em embalagem com menos de 20 unidades; b) distribuídos gratuitamente a empregados do próprio estabelecimento fabricante; c) objeto de amostra comercial gratuita destinada à exportação; e d) procedentes do exterior, observadas as restrições da legislação aduaneira específi ca, quando: d.1) importados pelas missões diplomáticas e pelas repartições consulares de carreira e de caráter permanente ou pelos respectivos integrantes; d.2) importados pelas representações de organismos inclusive os de âmbito regional, dos quais o Brasil seja membro, ou por seus integrantes; d.3) introduzidos no País como amostras ou remessas postais internacionais, sem valor comercial; d.4) introduzidos no País como remessas postais ou encomendas internacionais destinadas a pessoa física; d.5) constantes de bagagem de viajantes procedentes do exterior; d.6) adquiridos, no País, em loja franca. (IN SRF n o 95/2001, art. 17) 2 ES Manual de Procedimentos - Jan/2007 - Fascículo 02 - IOB

Manual de Procedimentos 2.3 Fósforos de procedência estrangeira Os fósforos de procedência estrangeira classifi - cados na posição 3605.00.00 da TIPI estão sujeitos ao selo de controle. Portanto, não podem ser liberados pelas repartições fi scais sem que antes sejam selados. Excepcionalmente, a aplicação do selo de controle poderá ser feita no estabelecimento do importador ou do licitante, desde que autorizada pelo chefe da unidade da Secretaria da Receita Federal encarregada do desembaraço aduaneiro ou da liberação dos produtos, mediante pedido do importador ou do licitante que justifi que a medida. Nessa hipótese, o prazo para a selagem será de 8 dias contados da entrada dos produtos no estabelecimento do importador ou do licitante. (IN SRF n o 31/1999, arts. 2 o e 3 o ) 2.3.1 Exceções O selo de controle não se aplica aos fósforos: a) importados pelas missões diplomáticas e pelas repartições consulares de carreira e de caráter permanente ou pelos respectivos integrantes; b) importados pelas representações de organismos inclusive os de âmbito regional, dos quais o Brasil seja membro, ou por seus integrantes; c) introduzidos no País como amostras ou como remessas postais internacionais sem valor comercial; d) constantes de bagagem de viajantes procedentes do exterior; e) despachados em regimes aduaneiros especiais ou a eles equiparados; e f) adquiridos, no País, em loja franca. (IN SRF n o 31/1999, art. 4 o ) 2.4 Relógios de pulso e de bolso Estão sujeitos ao selo de controle do IPI os relógios de pulso e de bolso classificados nas posições 9101 e 9102 da TIPI, inclusive os combinados com máquinas de calcular, receptores de televisão e outros dispositivos eletrônicos, mesmo que classificados em qualquer outra posição da TIPI. Os relógios sujeitos ao selo de controle do IPI não poderão sair dos estabelecimentos industriais ou equiparados a industrial, ser vendidos ou expostos à venda, mantidos em depósito fora dos referidos estabelecimentos, ainda que em armazéns-gerais, nem liberados pelas repartições fiscais sem que antes sejam selados. A aplicação do selo de controle nos produtos importados ou adquiridos em licitação poderá ser feita no estabelecimento do importador ou do licitante, desde que autorizada pelo chefe da unidade da Secretaria da Receita Federal encarregada do desembaraço aduaneiro ou da liberação dos produtos, mediante pedido do importador ou do licitante que justifi que a medida. Hipótese em que o prazo para a selagem será de 8 dias contados da entrada dos produtos no estabelecimento do importador ou do licitante. (IN SRF n o 30/1999, arts. 2 o e 3 o ) 2.4.1 Exceções O selo de controle não será aplicado: a) nos relógios destinados à exportação, inclusive nas amostras comerciais gratuitas; b) nos relógios procedentes do exterior, observadas as restrições da legislação aduaneira específi ca, quando: b.1) importados pelas missões diplomáticas e pelas repartições consulares de carreira e de caráter permanente ou pelos respectivos integrantes; b.2) importados pelas representações de organismos inclusive os de âmbito regional, dos quais o Brasil seja membro, ou por seus integrantes; b.3) introduzidos no País como amostras ou como remessas postais internacionais sem valor comercial; b.4) introduzidos no País como remessas postais e encomendas internacionais destinadas a pessoa física; b.5) constantes de bagagem de viajantes procedentes do exterior; b.6) despachados em regimes aduaneiros especiais, ou a eles equiparados; b.7) integrantes de bens de residente no exterior por mais de 3 anos ininterruptos, que se tenha transferido para o País, a fi m de aqui fi xar residência permanente; IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2007 - Fascículo 02 ES 3

Manual de Procedimentos b.8) adquiridos, no País, em loja franca; e c) nos relógios estrangeiros arrematados por pessoas físicas em leilão promovido pela Secretaria da Receita Federal. (IN SRF n o 30/1999, art. 4 o ) 2.5 Obras audiovisuais As obras audiovisuais classificadas nos códigos 8524.39.00 e 8524.53.00 da TIPI são sujeitas ao selo de controle do IPI e, portanto, não podem sair dos estabelecimentos industriais ou equiparados a industrial, ser vendidas ou expostas à venda, mantidas em depósito fora dos referidos estabelecimentos, ainda que em armazéns-gerais, nem liberadas pelas repartições fiscais sem que antes sejam seladas. A aplicação do selo de controle nos produtos importados poderá ser feita no estabelecimento do importador, desde que autorizada pelo chefe da unidade da Secretaria da Receita Federal encarregada do desembaraço aduaneiro, mediante pedido do importador que justifi que a medida. Nessa hipótese, o prazo para a selagem será de 8 dias contados da entrada dos produtos no estabelecimento do importador. (IN SRF n o 107/1999, arts. 2 o e 3 o ) 2.5.1 Exceções Não se aplicará o selo de controle nas obras audiovisuais: a) importadas pelas missões diplomáticas e pelas repartições consulares de carreira e de caráter permanente ou pelos respectivos integrantes; b) importadas pelas representações de organismos inclusive os de âmbito regional, dos quais o Brasil seja membro, ou por seus integrantes; c) introduzidas no Brasil como amostras ou remessas postais internacionais sem valor comercial; d) despachadas em regimes aduaneiros especiais, ou a eles equiparados; e) adquiridas, no País, em loja franca; f) constantes de bagagem de viajantes procedentes do exterior; g) introduzidas no País como remessas postais e encomendas internacionais destinadas a pessoa física; h) integrantes de bens de residente no exterior por mais de 3 anos ininterruptos, que se tenha transferido para o País a fim de fixar residência permanente. (IN SRF n o 107/1999, art 4 o ) 2.6 Produtos fonográficos Sujeitam-se ao selo de controle do IPI os discos e fi tas fonográfi cos classifi cados nos códigos 8524.10.00, 8524.32.00 e 8524.51.10 da TIPI. Os referidos discos e fi tas não poderão sair dos estabelecimentos industriais ou equiparados a industrial, ser vendidos ou expostos à venda, mantidos em depósito fora dos referidos estabelecimentos, ainda que em armazéns-gerais, nem liberados pelas repartições fi scais sem que antes sejam selados. A aplicação do selo de controle nos produtos importados poderá ser feita no estabelecimento do importador, desde que autorizada pelo chefe da unidade da Secretaria da Receita Federal encarregada do desembaraço aduaneiro, mediante pedido do importador que justifique a medida. Hipótese em que o prazo para a selagem será de 8 dias contados da entrada dos produtos no estabelecimento do importador. (IN SRF n o 106/1999, arts. 2 o e 3 o, e RIPI/2002, art. 223, parágrafo único) 2.6.1 Exceções O selo de controle não será aplicado nos produtos fonográfi cos: a) importados pelas missões diplomáticas e pelas repartições consulares de carreira e de caráter permanente ou pelos respectivos integrantes; b) importados pelas representações de organismos inclusive os de âmbito regional, dos quais o Brasil seja membro, ou por seus integrantes; c) introduzidos no Brasil como amostras ou remessas postais internacionais sem valor comercial; d) despachados em regimes aduaneiros especiais, ou a eles equiparados; 4 ES Manual de Procedimentos - Jan/2007 - Fascículo 02 - IOB

Manual de Procedimentos e) adquiridos, no País, em loja franca; f) constantes de bagagem de viajantes procedentes do exterior; g) introduzidos no País como remessas postais e encomendas internacionais destinadas a pessoa física; h) integrantes de bens de residente no exterior por mais de 3 anos ininterruptos, que se tenha transferido para o País a fim de fixar residência permanente. (IN SRF n o 106/1999, art. 4 o ) Estadual ICMS - Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário 1. INTRODUÇÃO Os prestadores de serviços de transporte contribuintes do ICMS estão obrigados, entre as demais obrigações acessórias, a emitir o correspondente documento fi scal. Relativamente ao prestador de serviço de transporte ferroviário, o documento fi scal a ser emitido é a Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário, modelo 27. 2. UTILIZAÇÃO DO DOCUMENTO E SUAS INDICAÇÕES A Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário poderá ser utilizada pelos transportadores ferroviários de cargas em substituição à Nota Fiscal de Serviço de Transporte e conterá, no mínimo, as seguintes indicações: a) a denominação Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário ; b) o número de ordem, a série e subsérie e o número da via; c) a natureza da prestação do serviço, acrescida do respectivo código fi scal de operação ou prestação; d) a data da emissão; e) a identificação do emitente: o nome, o endereço, os números da inscrição estadual e no CNPJ; f) a identifi cação do tomador do serviço: o nome, o endereço e os números da inscrição estadual e no CNPJ ou CPF; g) a origem e o destino; h) a discriminação do serviço prestado, de modo que permita sua perfeita identifi cação; i) o valor do serviço prestado e os acréscimos a qualquer título; j) o valor total dos serviços prestados; l) a base de cálculo do imposto; m) a alíquota aplicável; n) o valor do imposto; o) o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do impressor da nota fi scal, a data e a quantidade de impressão, o número de ordem da primeira e da última nota fi scal impressa e respectivas série e subsérie, e o número da autorização para a impressão dos documentos fi scais. A Nota Fiscal de Serviços de Transporte Ferroviário será de tamanho não inferior a 148 milímetros por 210 milímetros, em qualquer sentido, e deverá conter as indicações das letras a, b, e e o impressas. (Decreto n o 1.090-R/2002, art. 563-A) 3. QUANTIDADE E DESTINAÇÃO DAS VIAS Na prestação de serviço de transporte ferroviário, a Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário será emitida, no mínimo, em 2 vias, que terão a seguinte destinação: a) a 1 a via será entregue ao tomador do serviço; b) a 2 a via fi cará fi xa ao bloco para exibição ao Fisco. (Decreto n o 1.090-R/2002, art. 563-B) IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2007 - Fascículo 02 ES 5

Manual de Procedimentos 4. MODELO NOTA FISCAL DESERVIÇO DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO MODELO 27 Razão Social N o 000.000 Endereço: SÉRIE Bairro: Município: UF: Telefone: Fax: CEP: DATA LIMITE P/ EMISSÃO: NATUREZA DA OPERAÇÃO CFOP EMITENTE DATA DA EMISSÃO CNPJ N. o INSCRIÇÃO ESTADUAL N. o DUPLICATA / N o DE ORDEM VALOR PRAÇA DE PAGAMENTO VALOR POR EXTENSO Tomador do Serviço NOME / RAZÃO SOCIAL CNPJ / CPF INSCRIÇÃO ESTADUAL ENDEREÇO BAIRRO / DISTRITO CEP MUNICÍPIO UF TELEFONE FAX Remetente NOME / RAZÃO SOCIAL CNPJ / CPF INSCRIÇÃO ESTADUAL ENDEREÇO BAIRRO / DISTRITO MUNICÍPIO UF CEP Destinatário NOME / RAZÃO SOCIAL CNPJ / CPF INSCRIÇÃO ESTADUAL ENDEREÇO BAIRRO / DISTRITO MUNICÍPIO UF CEP 6 ES Manual de Procedimentos - Jan/2007 - Fascículo 02 - IOB

Boletim Informativo IOB Atualiza FEDERAL DCTF - Novas normas para apresentação Por meio da Instrução Normativa SRF n o 695/2006 - DOU 1 de 20.12.2006, publicada nesta Edição, no Caderno Textos Legais, foi disciplinada a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), relativamente aos fatos geradores que ocorreram a partir de 1 o.01.2006. DIPJ - Normas para apresentação no exercício de 2007 ICMS n o 143/2006, que deve ser observado pelos contribuintes do ICMS e do IPI para a geração de arquivos digitais. Veja a íntegra deste ato no Site do Cliente (www.iob.com.br/ sitedocliente). ICMS - Prorrogação dos efeitos do Ato Cotepe/ICMS n o 35/2005 Síntese Este ato altera o Ato Cotepe/ICMS n o 35/2005, que dispõe sobre as especifi cações técnicas para a geração, o armazenamento e o envio de arquivos em meio digital, relativos aos registros de documentos fi scais, livros fi scais, lançamentos e demonstrações contábeis, documentos de informação econômico-fi scais e outras informações de interesse do Fisco, com o objetivo de prorrogar a data de início de seus efeitos. Por meio da Instrução Normativa SRF n o 696/2006 - DOU 1 de 20.12.2006, publicada nesta Edição, no Caderno Textos Legais, foram divulgadas as normas para a apresentação da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), relativa ao exercício de 2007. ICMS - Escrituração Fiscal Digital (EFD) - Instituição do Manual de Orientação do Leiaute Ato Cotepe/ICMS n o 82, de 19.12.2006 - DOU 1 de 22.12.2006 Síntese Este ato dispõe sobre o Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital (EFD), instituída pelo Convênio Ato Cotepe/ICMS n o 83, de 19.12.2006 - DOU 1 de 20.12.2006 Altera o Ato COTEPE/ICMS 35/05, que dispõe sobre as especificações técnicas para a geração, o armazenamento e o envio de arquivos em meio digital relativos aos registros de documentos fiscais, livros fiscais, lançamentos contábeis, demonstrações contábeis, documentos de informação econômico-fiscais e outras informações de interesse do fisco. O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, no uso de suas atribuições que lhe confere o art. 12, XIII, do Regimento da COTEPE/ICMS, de 12 de dezembro de 1997, por este ato, torna público que a Comissão Técnica Permanente do ICMS - COTEPE/ICMS, na sua 126 a reunião ordinária, realizada nos dias 20 a 22 de setembro de 2006, em Curitiba, PR, resolveu: Art. 1 o Os incisos I e II do art. 2 o do Ato COTEPE/ICMS 35/05, de 5 de julho de 2006, passam a vigorar com as seguintes redações: I - 1 o de janeiro de 2006, para o Distrito Federal e o Estado de Pernambuco; ; III - 1 o de janeiro de 2008, para a Secretaria da Receita Federal e as demais Unidades da Federação.. Art. 2 o Fica revogado o inciso II do art. 1 o do Ato COTEPE/ ICMS 35/05. IOB - Informativo - Jan/2007 - N o 02 ES 1

Informativo Art. 3 o Este ato entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. MANUEL DOS ANJOS MARQUES TEIXEIRA ICMS - Redução de base de cálculo - Relação de empresas nacionais de materiais aeronáuticos Ato Cotepe/ICMS n o 84, de 20.12.2006 - DOU 1 de 22.12.2006 Síntese Este ato divulga a relação das empresas nacionais que produzem, comercializam e importam materiais aeronáuticos, benefi - ciárias de redução de base de cálculo do ICMS. Veja a íntegra deste ato no Site do Cliente (www.iob.com.br/ sitedocliente). ICMS - Alterações na base de cálculo do imposto de mercadorias sujeitas à substituição tributária - Publicação do Boletim de Preços n o 3/2006 pelo Estado de Rondônia Síntese Este ato torna público que a Secretaria de Estado de Finanças de Rondônia publicou o Boletim de Preços n o 3/2006, que promove diversas alterações na base de cálculo do ICMS de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, com vigência a partir de 20.12.2006. Despacho SE n o 19, de 19.12.2006 - DOU 1 de 20.12.2006 A Secretaria de Estado de Finanças de Rondônia, informa a publicação do Boletim de Preços n o 03/2006, que promove alterações diversas na base de cálculo de mercadorias sujeitas à substituição tributária. N o 19 - O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso IX, do art. 5 o do Regimento desse Conselho e tendo em vista o disposto no inciso I, cláusula décima quinta do Convênio ICMS 81/93, de 10 de setembro de 2003, torna público, em atendimento à solicitação da Secretaria de Estado de Finanças de Rondônia, que aquele Estado publicou, na edição de n o 656 do Diário Oficial do Estado de 13 de dezembro de 2006, o Boletim de Preços n o 03/2006, de 11 de dezembro de 2006, que promove alterações diversas na base de cálculo de mercadorias sujeitas à substituição tributária, em vigência a partir de 20 de dezembro de 2006 e está disponível para consulta no site daquela Secretaria: http://www.sefin.ro.gov.br/pautas_e_boletins.asp. MANUEL DOS ANJOS MARQUES TEIXEIRA ESTADUAL IPVA - Valores da base de cálculo Com a edição do Decreto n o 1.766-R, de 22.12.2006 - DOE ES de 26.12.2006, foram estabelecidos os valores da base de cálculo do imposto, para veículos usados, relativos ao exercício de 2007. Veja a íntegra deste ato no Site do Cliente (www.iob.com.br/ sitedocliente). MUNICIPAL Vitória - IPTU - Obtenção da isenção para imóveis tombados Com a edição do Decreto n o 13.113, de 22.12.2006 - DOM Vitória de 27.12.2006, foram estabelecidas as normas e os procedimentos para obtenção da isenção do imposto, relativo aos imóveis urbanos tombados ou sujeitos às restrições impostas pelo tombamento vizinho, bem como aqueles identifi cados como de interesse de preservação. Veja a íntegra deste ato no Site do Cliente (www.iob.com.br/ sitedocliente). Vitória - IPTU - Cotas e prazo de pagamento Com a edição do Decreto n o 13.119, de 27.12.2006 - DOM Vitória de 28.12.2006, foram estabelecidas as quantidades de cotas, as datas de pagamento parcelado do imposto e as taxas de serviços referentes ao exercício de 2007. Veja a íntegra deste ato no Site do Cliente (www.iob.com.br/ sitedocliente). Responde Um serviço de informações prestado por meio da Internet e especializado nas áreas contábil, tributária, societária, trabalhista e previdenciária. Você tem acesso a respostas analisadas e pesquisadas pela equipe de consultores da IOB, com eficiência e segurança, em no máximo 2 dias úteis. 2 ES Informativo - Jan/2007 - N o 02 - IOB

Informativo IOB Setorial ESTADUAL ICMS - Setor pecuarista - Tratamento tributário diferenciado nas operações com leite Introduzida no território capixaba, há muitos anos, a pecuária bovina sempre foi conduzida como um complemento às demais atividades agropecuárias, limitando-se ao abastecimento de pequenos aglomerados urbanos. Com o passar do tempo e com a instalação do primeiro núcleo de bovinocultura leiteira com vistas à exploração comercial, a pecuária passou a ser considerada uma das atividades econômicas mais importantes do Estado. A partir de então, surgiram as cooperativas de laticínios, impulsionando a pecuária de leite e transformando a região numa importante bacia leiteira. Logo, a pecuária bovina se distribuiu espacialmente no Estado com rebanhos especializados em leite e/ou carne, bem como rebanhos mistos, em que parte do rebanho tem a carne como produto principal e o leite como subproduto ou vice-versa. A partir da década de 60, várias ações/programas foram implantados visando o desenvolvimento da pecuária com crédito facilitado e assistência técnica intensiva. Ressalte-se que em termos de ICMS a legislação estadual guarda capítulo específi co para as diversas operações com leite, disciplinando as obrigações, principal e acessórias, pertinentes ao imposto. Ainda, no tocante ao tratamento tributário dispensado às operações com leite, vale destacar o benefício isencional na saída interna, do estabelecimento varejista, de leite pasteurizado dos tipos A, B e C especial com 3,2% de gordura; leite pasteurizado magro, reconstituído ou não, com 2% de gordura, com destino a consumidor fi nal, hipótese em que não se exigirá a anulação do crédito relativo à entrada, exceto se oriundo de outras Unidades da Federação. (Decreto n o 1.090-R/2002, art. 5 o e arts. 333 a 338-A, XX, e www.seag.es.gov.br) Boletim Se você tem sugestões ou comentários sobre as matérias publicadas no Boletim IOB, envie e-mail para boletimiob@iob.com.br. A equipe Editorial IOB quer saber sua opinião sobre o produto mais tradicional do mercado regulatório. IOB - Informativo - Jan/2007 - N o 02 ES 3

Informativo IOB Perguntas e Respostas ICMS/ES - Contribuinte - Defi nição 1) Qual a defi nição de contribuinte? R.: Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. (Decreto n o 1.090-R/2002, art. 15) ICMS/ES - Entrega de mercadoria em local diverso do destinatário 2) O contribuinte do ICMS pode mandar entregar mercadoria em local diferente do indicado no documento fi scal? R.: Sim. A entrega de mercadorias remetidas a contribuinte do Estado do Espírito Santo poderá ser feita em outro estabelecimento pertencente ao mesmo titular do estabelecimento destinatário, quando: a) ambos os estabelecimentos do destinatário estiverem situados em território capixaba; b) do documento fi scal emitido pelo remetente constarem os endereços e os números de inscrição de ambos os estabelecimentos do destinatário, bem como a indicação expressa do local da entrega da mercadoria. Vale ressaltar que, nesse caso, o documento fi s- cal será registrado unicamente no estabelecimento em que efetivamente entraram as mercadorias. (Decreto n o 1.090-R/2002, art. 541, 3 o e 4 o ) ICMS/ES - Denúncia espontânea 3) O contribuinte do ICMS pode efetuar denúncia espontânea quando estiver sob ação fi scal? R.: Não se considera espontânea a denúncia apresentada pelo contribuinte após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fi scalização relacionados com a infração. (Decreto n o 1.090-R/2002, art. 798, parágrafo único) Se você precisa de agilidade na solução de suas dúvidas, assine o IOB Antecipa. Antecipa Um banco de dados com mais de 16.000 perguntas e respostas relacionadas às seguintes áreas: Trabalhista e Previdenciária; Imposto de Renda; Impostos, ICMS, IPI e Outros. 4 ES Informativo - Jan/2007 - N o 02 - IOB