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Curso: Bacharelado em Arqueologia PROGRAMA DE DISCIPLINA Código da disciplina: ARQ30133 Nome da disciplina: Arqueologia Amazônica I. Carga Horária Geral: 80h Pré-requisito: ARQ30125 Introdução à Arqueologia Docente: Carlos A. Zimpel Neto Semestre: 2019-2 Turma: 3 período 1. EMENTA O curso abordará um conjunto de estudos empíricos arqueológicos voltados para a interpretação do registro arqueológico da Amazônia. Por meio destes estudos, buscar-se-á apresentar os diferentes modelos interpretativos sobre a história dos povos que habitaram a floresta Amazônica. 2. OBJETIVOS Apresentar e discutir os principais debates teóricos presentes nas pesquisas arqueológicas amazônicas desde o século XIX; Abordar pesquisas recentes desenvolvidas em diferentes áreas geográficas da Amazônia; 3. CONTEÚDO GERAL introdução a arqueologia da amazônia; as ocupações do holocento inicial e médio na amazônia; manejo de plantas e a persistência agroecológica; as terras pretas indígenas; ocupações ceramistas e a diversidade do registro arqueológico; estruturas em terra na amazônia; arqueologia e história indígena: as expansões dos povos na amazônia; arqueologia e povos indígenas no panorâma político atual. 4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Aula 1 Apresentação do programa de curso. Aula 2 Introdução a arqueologia amazônica NEVES, Eduardo Góes. 1999/2000. O Velho e o novo na arqueologia Amazônica. 87-111. Revista USP, São Paulo, n. 44: 32-51 (Dossiê Antes de Cabral: Arqueologia Brasileira I). Aula 3 Modelos interpretativos MEGGERS, Betty. Amazônia: a ilusão de um paraíso. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1987, p.29-69. LATHRAP, Donald. O Alto Amazonas. Lisboa, Editorial Verbo, 1975, p. 47-72.. El Alto Amazonas. Lima: Chataro Editores, 2010, p. 79-117. Aula 4 BUENO, Lucas. A Amazônia brasileira no Holoceno Inicial: tecnologia lítica, cronologia e processos de ocupação. In: Edithe Pereira & Vera Guapindaia (org). Arqueologia Amazônica 2, Belém: MPEG, IPHAN, SECULT, 2010, p. 545-560. 1

NEVES, E. G. Não existe Neolítico ao sul do Equador: as primeiras cerâmicas amazônicas e sua falta de relação com a agricultura. In: Cristiana Barreto; Helena P. Lima e Carla Jaimes Betancourt (Org.). Cerâmicas arqueológicas na Amazônia. Belém: MPEG, IPHAN, 2016, 32-39. Aula 5 SCHMIDT, M. J. A formação da terra preta: análise de sedimentos e solos no contexto arqueológico. In: Marcos Pereira Magalhães (Org.). Amazônia Antropogênica. Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, 2016, p. 121-176. SILVA, F. M.; SHOCK, M. P.; NEVES, E. G. ; SCHEEL-YBERT, R. Vestígios macrobotânicos carbonizados na Amazônia Central: o que eles nos dizem sobre as plantas na pré-história? Cadernos Leparq, Vol. XIII n 25 2016, p. 367-385. IMAZIO DA SILVEIRA, Maura; SCHAAN, D. P. Onde a Amazônia encontra o mar: estudando os sambaquis do Pará. Revista de Arqueologia, 18: 67-79, 2005. Aula 6 NEVES, E. G.; GUAPINDAIA, V. L. C.; LIMA, H. P.; COSTA, B. L. S. & GOMES, J. A tradição Pocó-Açutuba e os primeiros sinais visíveis de modificações de paisagens na calha do Amazonas. In: Stéphen Rostain (Org.). Amazonía: Memorias de lãs conferencias magistrales Del 3er Encuentro Internacional de Arqueología Amazónica. Quito: Ekseption Publicidad, 2014: 137-158. LIMA, H. P. As cerâmicas Açutuba e Manacapuru da Amazônia Central. In: Cristiana Barreto; Helena P. Lima e Carla Jaimes Betancourt (org). Cerâmicas arqueológicas na Amazônia. Belém: MPEG, IPHAN, 2016, 303-333. Aula 7 BELETTI, Jaqueline. A Tradição Polícroma da Amazônia. In: Cristiana Barreto; Helena P. Lima e Carla Jaimes Betancourt (org). Cerâmicas arqueológicas na Amazônia. Belém: MPEG, IPHAN, 2016, 348-360. Aula 8 Avaliação Aula 9 SALDANHA, João Darcy de Moura et. al. Os complexos cerâmicos do Amapá: proposta de uma nova sistematização. In: Cristiana Barreto; Helena P. Lima e Carla Jaimes Betancourt (org). Cerâmicas arqueológicas na Amazônia. Belém: MPEG, IPHAN, 2016, 86-96. BARRETO, Cristiana. O que a cerâmica Marajoara nos ensina sobre fluxo estilístico na Amazônia. In: Cristiana Barreto; Helena P. Lima e Carla Jaimes Betancourt (org). Cerâmicas arqueológicas na Amazônia. Belém: MPEG, IPHAN, 2016, 115-124. SCHAAN, Denise. Marajó: Arqueologia, Iconografia, História e Patrimônio. Textos selecionados. Erechim, Habilis, 2009, p. 43-66. Aula 10 MORAES, C.P.; NEVES, E.G. Adensamento Populacional, Interação e Conflito na Amazônia Central. Amazônica - Revista de Antropologia, 4, 2012, pp.122-148. Aula 11: CABRAL, Mariana. P.; SALDANHA, João. D. M. Paisagens Megalíticas na Costa Norte do Amapá. Revista de Arqueologia SAB, Belém, v. 21, 2008. SCHAAN, Denise et al. Construindo Paisagens Como Espaços Sociais: o caso dos geoglifos do Acre. Revista de Arqueologia, volume 23 - n. 1: 10-29 2010. 2

Aula 12 NOELLI, F. S. As hipóteses e sobre o centro de origem e rotas de expansão dos Tupi. Revista de Antropologia, 39 (2); São Paulo. p. 7-53. 1996. Aula 13 HECKENBERGUER, Michael. 2001. Estrutura, história e transformação: a cultura xinguana na longue dureé, 1000-2000 d.c. In: Bruna Franchetto e Michael Heckenberger (Org.). Os povos do Alto Xingu. Rio de Janeiro: Editora UFRJ. Aula 14 COSTA, D. M. Arqueologia Histórica Amazônida: Entre sínteses e Perspectivas. Revista de Arqueologia, Vol 30, n. 1, 2017. p. 154-174. Aula 15 Avaliação Aula 16: avaliação repositiva. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A avaliação do aluno será feita a partir da avaliação de duas provas escritas. Além destes quesito também serão levados em consideração a presença do aluno nas atividades, sua participação e efetividade para as tarefas. A média aritmética da soma das duas provas escritas representa 80% da nota, os demais itens avaliativos reunidos somam a média final, contemplando a nota de discente. 6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARRETO, Cristiana. O que a cerâmica Marajoara nos ensina sobre fluxo estilístico na Amazônia. In: Cristiana Barreto; Helena P. Lima e Carla Jaimes Betancourt (org). Cerâmicas arqueológicas na Amazônia. Belém: MPEG, IPHAN, 2016, 115-124. BELETTI, Jaqueline. A Tradição Polícroma da Amazônia. In: Cristiana Barreto; Helena P. Lima e Carla Jaimes Betancourt (org). Cerâmicas arqueológicas na Amazônia. Belém: MPEG, IPHAN, 2016, 348-360. BUENO, Lucas. A Amazônia brasileira no Holoceno Inicial: tecnologia lítica, cronologia e processos de ocupação. In: Edithe Pereira & Vera Guapindaia (org). Arqueologia Amazônica 2, Belém: MPEG, IPHAN, SECULT, 2010, p. 545-560. CABRAL, Mariana. P.; SALDANHA, João. D. M. Paisagens Megalíticas na Costa Norte do Amapá. Revista de Arqueologia SAB, Belém, v. 21, 2008. COSTA, D. M. Arqueologia Histórica Amazônida: Entre sínteses e Perspectivas. Revista de Arqueologia, Vol 30, n. 1, 2017. p. 154-174. HECKENBERGUER, Michael. 2001. Estrutura, história e transformação: a cultura xinguana na longue dureé, 1000-2000 d.c. In: Bruna Franchetto e Michael Heckenberger (Org.). Os povos do Alto Xingu. Rio de Janeiro: Editora UFRJ. IMAZIO DA SILVEIRA, Maura; SCHAAN, D. P. Onde a Amazônia encontra o mar: estudando os sambaquis do Pará. Revista de Arqueologia, 18: 67-79, 2005. LATHRAP, Donald. O Alto Amazonas. Lisboa, Editorial Verbo, 1975, p. 47-72.. El Alto Amazonas. Lima: Chataro Editores, 2010, p. 79-117. 3

LIMA, H. P. As cerâmicas Açutuba e Manacapuru da Amazônia Central. In: Cristiana Barreto; Helena P. Lima e Carla Jaimes Betancourt (org). Cerâmicas arqueológicas na Amazônia. Belém: MPEG, IPHAN, 2016, 303-333. MEGGERS, Betty. Amazônia: a ilusão de um paraíso. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1987, p.29-69. MORAES, C.P.; NEVES, E.G. Adensamento Populacional, Interação e Conflito na Amazônia Central. Amazônica - Revista de Antropologia, 4, 2012, pp.122-148. NEVES, E. G.; GUAPINDAIA, V. L. C.; LIMA, H. P.; COSTA, B. L. S. & GOMES, J. A tradição Pocó-Açutuba e os primeiros sinais visíveis de modificações de paisagens na calha do Amazonas. In: Stéphen Rostain (Org.). Amazonía: Memorias de lãs conferencias magistrales Del 3er Encuentro Internacional de Arqueología Amazónica. Quito: Ekseption Publicidad, 2014: 137-158. NEVES, E. G. Não existe Neolítico ao sul do Equador: as primeiras cerâmicas amazônicas e sua falta de relação com a agricultura. In: Cristiana Barreto; Helena P. Lima e Carla Jaimes Betancourt (Org.). Cerâmicas arqueológicas na Amazônia. Belém: MPEG, IPHAN, 2016, 32-39. NEVES, Eduardo Góes. 1999/2000. O Velho e o novo na arqueologia Amazônica. 87-111. Revista USP, São Paulo, n. 44: 32-51 (Dossiê Antes de Cabral: Arqueologia Brasileira I). NOELLI, F. S. As hipóteses e sobre o centro de origem e rotas de expansão dos Tupi. Revista de Antropologia, 39 (2); São Paulo. p. 7-53. 1996. SALDANHA, João Darcy de Moura et. al. Os complexos cerâmicos do Amapá: proposta de uma nova sistematização. In: Cristiana Barreto; Helena P. Lima e Carla Jaimes Betancourt (org). Cerâmicas arqueológicas na Amazônia. Belém: MPEG, IPHAN, 2016, 86-96. SCHAAN, Denise. Marajó: Arqueologia, Iconografia, História e Patrimônio. Textos selecionados. Erechim, Habilis, 2009, p. 43-66. SCHAAN, Denise et al. Construindo Paisagens Como Espaços Sociais: o caso dos geoglifos do Acre. Revista de Arqueologia, volume 23 - n. 1: 10-29 2010. SILVA, F. M.; SHOCK, M. P.; NEVES, E. G. ; SCHEEL-YBERT, R. Vestígios macrobotânicos carbonizados na Amazônia Central: o que eles nos dizem sobre as plantas na pré-história? Cadernos Leparq, Vol. XIII n 25 2016, p. 367-385 7. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALCONINI MCELHINNY, Sônia & RIVERA CASANOVAS, Cláudia. La tradicion cerâmica estampada e Incisa de bordes dobladaos em lavertiente oriental de losandesun caso de interacion e influencia desde las zonas bajas. In: Gabriela Ortiz e Beatriz Ventura (Org.). La mitad verde del mundo andino. Investigaciones arqueológicas em lavertiente oriental de los Andes y lastierras bajas de Bolívia y Argentina.Universidad Nacional de Jujuy, 2003, p. 153-177. ALMEIDA, Fernando Ozório de O Complexo Tupi da Amazônica Oriental. Dissertação de Mestrado apresentada no Museu de Arqueologia e Etnologia/USP, 2008. ARROYO-KALIN, Manuel. A domesticação da paisagem: os solos antropogênicos e o formativo na Amazônia. In: Edithe Pereira & Vera Guapindaia (Org.). Arqueologia Amazônica 1. Belém: MPEG, IPHAN, SECULT, 2010, 879-908. BALEÉ, William. Biodiversidade e os índios Amazônicos. In: Eduardo Viveiros de Casto e Manuela Carneiro da Cunha (Org.). Amazônia: Etnologia e História Indígena. São Paulo, NHII/USP: FAPESP, 1993, p. 385-393. 4

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