A ProAnima é uma organização não-governamental sem fins lucrativos, de caráter socioambientalista, fundada em 31 de outubro de 2003.



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ORIENTAÇÕES AOS NOVOS VOLUNTÁRIOS ProAnima Associação Protetora dos Animais do DF SHCN CL 116 Bl. I Loja 31-S Brasília DF 70773-590 Tel: 61 3032-3583 Associação sem fins lucrativos CNPJ 05.992.115/0001-23 www.proanima.org.br proanima@proanima.org.br A ProAnima é uma organização não-governamental sem fins lucrativos, de caráter socioambientalista, fundada em 31 de outubro de 2003. Sua missão é promover o bem-estar animal e a harmonia nas interações entre homens e animais. Temos um estatuto e regimento interno que prevê direitos e deveres de associados e formas democráticas de gestão e um ideário que reúne nossos princípios e norteia nosso trabalho. SUMÁRIO 1. Perfil da ProAnima 2. Nossa estrutura 3. O que fazemos - como participar 4. Ser voluntário proanimado é... 5. Perguntas Freqüentes 6. Pequeno dicionário proanimado 7. Anexos (Estatuto, Regimento Interno, Ideário, ficha de sócio colaborador e Ordens Normativas) 1. PERFIL DA PROANIMA Por acreditar que é possível e necessário que nossa sociedade se relacione de forma responsável e respeitosa com os animais, fundamos a ProAnima. A ProAnima é formada por pessoas com experiências diversas, que acreditam no trabalho voluntário, comprometido, solidário e prazeroso. A Associação possui uma diretoria periodicamente renovada, planejamento de ações, divisão de tarefas, equipes coordenadas de trabalhos e realiza prestação de contas periódica. O foco de nosso trabalho é a conscientização para o respeito aos animais e o avanço da legislação de proteção aos animais e sua aplicação. Em específico, atualmente nos concentraremos (1) na mudança nas relações da sociedade e poder público com os animais domésticos (guarda responsável e controle populacional de animais de companhia), (2) eliminação dos veículos de tração animal (VTA) e melhoras na situação dos animais de tração no DF onde este for o avanço possível (3) e proibição de espetáculos com animais no DF. A ProAnima também possui preocupações com a convivência sustentável e ética entre pessoas e meio ambiente. Nesta perspectiva, é filiada ao Fórum de ONG s Ambientalistas do DF. Nossa análise da conexão entre estilos de vida, modos de produção, ambiente e os animais nos faz apoiar iniciativas de preservação de ecossistemas, principalmente o Cerrado, e promoção do consumo ecologicamente consciente e justo e do vegetarianismo. Também é filiada à Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA). Portanto, colabora com entidades nacionais e internacionais em campanhas de combate a práticas que levam ao sofrimento dos animais sejam eles domésticos, silvestres ou exóticos. 1

Nossas ações de proteção aos animais, portanto, têm por estratégias principais: ações de educação; gestões para o aperfeiçoamento e aplicação da legislação; ações e campanhas de combate aos maus-tratos a animais; ações e campanhas de combate à superpopulação de animais de companhia; formação de alianças entre diversos setores da sociedade civil e poder público para a busca de soluções. Como apoio a determinadas ações de autoridades policiais, ambientais e administrativas e clínicas veterinárias parceiras da ProAnima ocorrem situações em que a guarda de animais apreendidos fica sob a responsabilidade da ProAnima. Porém ter animais sob a nossa guarda não é o foco de nossa Associação. Vertentes filosóficas e teóricas da Proteção Animal O movimento de proteção animal, como vários movimentos, tem várias vertentes filosóficas e teóricas. Na época da fundação da ProAnima, tais vertentes não estavam tão claras e distintas como estão hoje para seus fundadores e associados mais antigos. Pela complexidade do tema, podemos apresentar apenas um sumário aqui e situar a ProAnima dentro deste espectro. Tradicionalmente, a proteção animal no Brasil segue o modelo de recolhimento e abrigo de animais domésticos de companhia. A consciência da importância da esterilização cirúrgica como modo de controle populacional e ações de educação e legislação eram incomuns há poucos anos; além disso, o respeito por e defesa da vida de cães e gatos não se estendia, quase, a outras espécies. Este é o modelo do abrigo e a ProAnima surgiu como questionamento à eficácia e viabilidade deste modelo no cenário brasileiro. Atividades bem estruturadas de assistência direta aos animais são importantes auxiliares na defesa dos animais. Contudo há que se distinguir entre programas de abrigos ou lares temporários que maximizem o bem-estar animal, tenham protocolos cuidadosos com a saúde dos animais, pratiquem e difundam a esterilização cirúrgica e atuem dentro de limites criteriosos da atividade de colecionar animais (animal hoarding). O/A colecionador(a) de animais, condição que cada vez mais tem sido compreendido como psicopatologia, não suporta ver nenhum animal na rua e prontamente o recolhe independentemente de condições logísticas e financeiras, o que acarreta muitas vezes uma qualidade de vida pior para o animal do que se estivesse na rua. Como a ProAnima se situa nesse cenário: entendemos que atividades de assistência por si só jamais resolverão os problemas dos animais domésticos de companhia, mas colaboramos com iniciativas sérias e responsáveis de assistência a animais. Por outro lado, condenamos e procuramos conscientizar a sociedade sobre a tragédia inerente à atividade de entulhar animais em abrigos, vivendo de emergência em emergência e eterna inviabilidade. A linha entre uma atuação (proteção responsável) e outra (colecionar animais) no Brasil pode ser tênue. Ajudar potenciais colecionadores a terem ações mais responsáveis e viáveis e informar à imprensa sobre estas diferenças está entre nossas atividades de educação. Quando lidamos diretamente com atividades de assistência, como auxiliares ao nosso trabalho, temos por princípios: o cuidado do mais alto padrão para os animais; vacinação, exame clínico e laboratorial e esterilização cirúrgica de todos os domésticos de companhia sob a nossa guarda. Não praticamos eutanásia de conveniência em nossos animais. E temos critérios cuidadosos para o encaminhamento de animais a adoção. Nos modelos de conservação, o foco está na preservação da espécie e não do indivíduo. Por isso, para uma organização conservacionista matar animais de uma espécie superpopulosa pode ser justificável. 2

Como a ProAnima se situa: reconhecemos os enormes avanços e contribuições das diversas organizações de conservação atuantes no mundo e no Brasil e nos aliamos às mesmas em várias causas comuns. No entanto, afirmamos que os seres humanos (sendo a pior espécie exótica invasora do mundo) não podem se isentar de suas responsabilidades éticas e cremos na promoção ao respeito às vidas individuais de cada animal independentemente do status de sua espécie. Dentro do movimento de proteção animal atual encontramos ainda o modelo bemestarista e o modelo abolicionista ou de direitos dos animais. Aqui o grande debate se situa sobre os fins e meios e estratégias, além de opções éticas: o que queremos para os animais, como lutaremos para este fim e que tipo de ética pessoal e institucional é compatível com estas escolhas. Esse é um debate extensivo, difícil e muitas vezes acalorado e desagregador no movimento de proteção animal. Por outro lado, é um debate necessário, pois faz avançar nosso questionamento ético. Em um extremo do espectro estaria uma visão bem-estarista radical: podemos usar os animais à vontade (para espetáculos, para consumo, na ciência, etc) desde que eles tenham uma vida razoavelmente poupada de sofrimentos. Ou seja, se os usarmos utilizando gaiolas enriquecidas, abate humanitário, bom alimento, etc. Em outro extremo estaria uma visão abolicionista radical: nenhum tipo de uso ou intervenção (e às vezes, mesmo de convivência) humana seria eticamente aceitável e qualquer medida de promoção gradativa de bem-estar dos animais sendo usados é injustificável e age contra o interesse destes. Na vida real, no entanto, é mais difícil este preto-no-branco e mesmo entidades com fama de abolicionistas agem com estratégias múltiplas (por exemplo, promovendo o vegetarianismo, mas também fazendo pressões junto a corporações para a mudança nos sistemas de confinamento de animais de produção). De sua parte, muitos indivíduos que trabalham na promoção de medidas bem-estaristas não vêem o bem-estar animal como um fim, mas como o melhor possível dentro da situação atual. Na maior parte das questões há concordância: a inadmissibilidade da caça de silvestres ou da matança de animais como modo de controle populacional de domésticos; a inadmissibilidade do uso de animais em espetáculos como circos, rodeios e vaquejadas; o combate de fábricas de filhotes e por aí vai. As divergências começam a aparecer em como lidar com o uso de animais em âmbitos nos quais as chances de mudanças imediatas parecem ser menores por conta de poderes econômicos fortes se opondo e falta de conscientização societária. O dilema é: enquanto as mudanças totais não acontecem, seria a promoção de passos intermediários uma capitulação, ou pior, contribuir com o inimigo? A posição da ProAnima, no momento, é a seguinte: nossa visão é um mundo no qual todas as relações com os animais se pautem pelo respeito e celebremos o valor de suas vidas, quer o animal seja de uma espécie silvestre, exótica, superpopulosa, rara, habitualmente domesticada, o que seja. Reconhecemos em cada animal a capacidade de sentir dor, estresse e medo, assim como o conforto e o prazer e vemos como necessidade ética buscarmos modos de vida que não façam o mal e sim respeitem as necessidades de cada indivíduo. Neste processo, temos a consciência de que ao mesmo tempo em que pesquisamos e divulgamos modos de vida que respeitem a vida dos outros seres, (e nos esforçamos individualmente para avançar neste sentido), haverá situações em que estará no interesse dos animais serem poupados das formas mais abusivas da existência. Assim, em cada momento e em cada caso, avaliaremos quais são as ações e estratégias que mais potencial terão para salvar vidas em prazos diferentes. Não achamos proveitoso um 3

fechamento a iniciativas bem-estaristas (ou parcerias com iniciativas bem-estaristas) desde que pesada a viabilidade das alternativas e a aplicação máximas das leis. Por outro lado, a ProAnima procurará sempre estimular seus associados, amigos, parceiros e membros do público a adotarem um estilo de vida HOJE que seja o mais respeitoso possível das diversas formas de vida. Por outro lado, sabemos, por exemplo, que em determinados âmbitos e esferas, as mudanças serão paulatinas. Onde avaliarmos que o maior avanço possível seja garantida por uma medida bem-estarista, poderemos apoiá-la. 2. NOSSA ESTRUTURA Assembléia Geral de Sócios Conselho Fiscal Cristina Ghidetti, Cristine Carneiro, Rejane Canuto Conselho Consultivo Andréa Costa, Simone Lima Suplentes Elaine Machado, Gustavo Parolin, Juliana Prado Diretoria Geral Diretoria Administrativa Diretoria Financeira Marina Corbucci Ariadne Castro Liliane Bezerra Suplentes 1º Suplente 2º Suplente Alice Macedo Erick Brockes Programas Atividades-meio Campanhas Educação Captação de Recursos Projeto Pangaré Legislação e Políticas Públicas Desenvolvimento de Voluntariado Operação Fênix Pelos Amigos! (Adoção de Animais) Informática Comunicação Geral 4

A Assembléia Geral de associados é a instância soberana da ProAnima, conforme estatuto. Isto é, é a instância máxima de decisão e controle da Associação. O Conselho Fiscal fiscaliza a conduta da Associação em relação às contas e demais aspectos financeiros. A administração da ProAnima é a mais democrática possível. A instância diretiva (Diretorias Geral, Administrativa e Financeira) funciona como um colegiado e conduz a política geral de atuação e determina focos e estratégias da Associação de acordo com sua missão. Tomamos decisões em conjunto (diretoria e coordenadores) e consultamos os associados que estão no yahoogrupos. Nosso Conselho Consultivo é formado por pessoas de reconhecido saber nas áreas de atuação da ProAnima. É uma instancia de consulta e auxílio à gestão da Associação. Temos uma divisão clara de tarefas (mesmo que muitos de nós precisemos ser multiuso em algum momento). Atuamos por meio de programas, atividades-meio e campanhas especiais. Para agilizar e facilitar nosso trabalho, é importante nos dirigirmos diretamente ao responsável pelo assunto de interesse. Então vamos conhecer quais as áreas de atuação da ProAnima e seus responsáveis. 3. O QUE FAZEMOS como participar Diretora Geral Marina Corbucci xuxubeleuza@hotmail.com Representante legal da ProAnima. Apenas a Diretoria Geral representa e fala pela Associação perante terceiros. Isso significa que nenhum associado da ProAnima pode dar entrevistas ou falar em nome da Associação sem autorização da Diretoria Geral. Responsável por firmar parcerias e contratos, orientar coordenadores e responsáveis e fazer cumprir planejamento estratégico. Diretora Administrativa Ariadne Mansú de Castro ariadnecastro1@yahoo.com.br Realiza os registros e cadastros da Associação, faz orçamentos e compras. Produz relatórios de atividades, emissão de circulares e boletins informativos. Presta apoio à Diretoria Geral e à Sede Administrativa. Diretoria Financeira Liliane Bezerra Passos da Silva lilsbezerra@yahoo.com.br Responsável pela entrada das contribuições mensais. É guardiã do planejamento financeiro da Associação e da prestação de contas produz relatórios financeiros para a Associação, Conselho Fiscal e contabilidade. Resolve pepinos com Banco do Brasil. Equipe: Emerson administração do recebimento das contribuições mensais em por débito e boleto. Agradecimentos a Erick Brockes. 5

Conselho Fiscal É responsável por analisar e emitir pareceres sobre os balanços e relatórios de desempenho financeiro e contábil e sobre as operações financeiras realizadas. Atualmente tem a seguinte formação: Titulares: Cristina Guidetti Estrela cristina.ghidetti@bcb.gov.br Cristine Carneiro cristinecarneiro@gmail.com Rejane Canuto rejanecanuto@gmail.com Suplentes: Elaine Machado Gustavo Parolin Juliana Prado Conselho Consultivo É formado por pessoas de reconhecido saber nas áreas de atuação da ProAnima. É uma instância de consulta e auxiliar na gestão da Associação. Simone Gonçalves de Lima sgdelima@gmail.com Simone também é responsável pela correspondência eletrônica da ProAnima; responde todas as mensagens que chegam ao proanima@proanima.org.br; pela reestruturação da equipe de edição do boletim mensal (e da grande retrospectiva que está por vir); atualização da página do Pelos Amigos!; elaboração da representação ao MPDFT sobre o CCZ/DF. Em conjunto com outras entidades parceiras, colabora para a construção de um posicionamento coeso, coerente e articulado entre as filiadas da WSPA sobre a proposta de resolução do Conama sobre maus-tratos a animais. Andréa Costa andrea.costa@agenciaclick.com.br Andréa é conselheira de publicidade e identidade visual. Também é responsável pela criação de toda a arte do material educativo da ProAnima e ainda do desenvolvido dos diversos produtos da Associação (adesivos, camisetas, canecas, e muito mais ainda por vir). PROGRAMAS, CAMPANHAS E PROJETOS Programa de Educação Coordenadora: Marina Corbucci xuxubeleuza@hotmail.com O trabalho realizado por esse programa perpassa todas as atividades desenvolvidas pela ProAnima e vai além da concepção de que educar é entrar em sala de aula. Portanto, o Programa de Educação se constrói na medida da demanda dos outros programas da Associação. Ele é responsável pela produção de materiais que apóiam todas nossas oportunidades de educação bem como pela organização de eventos públicos ou atividades internas de capacitação do voluntariado. Marina, que acumula esta coordenação e as tarefas da Diretoria Geral, está construindo o trabalho em conjunto com a equipe, também em formação, do programa. Equipe: Robson Majus, Simone Lima. Programa de Legislação e Políticas Públicas Sem coordenação. Deve acompanhar a tramitação de proposições legais no Congresso Nacional, Câmara Legislativa do DF e Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Acompanhar significa 6

traçar estratégias para aprovação ou rejeição de projetos que atendam ou não aos interesses dos animais, respectivamente e fazer o trabalho de convencimento (corpo-acorpo) de legisladores, conselheiros e possíveis aliados. O trabalho também envolve estudo das matérias para que tenhamos subsídios para emitir pareceres, participar da elaboração de propostas legais e audiências públicas. Equipe: Ariadne Castro, Cristina Portella, Liliane Bezerra, Marina Corbucci, Simone Lima, Lia Fernandes e Ariadne Souza. Agradecimento especial à Petra Kaari. Projeto Pangaré Conjunto de atividades em que atuemos pelo fim do trânsito de veículos de tração animal no Distrito Federal e bem-estar dos eqüinos que hoje estão nesse trabalho. Em abril de 2007, a ProAnima apresentou ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios representação sobre a situação dos carroceiros e eqüídeos carroceiros no Distrito Federal. O documento tem 102 páginas, contou com um ano de pesquisa acadêmica e muito tempo coletivo de reflexão e análise sobre o assunto. Foi nosso ponta-pé para que seja cobrado do GDF o cumprimento da legislação em vigor e o avanço na regulamentação destas normas, além de propormos leis melhores. Por isso, o foco deste programa serão ações que subsidiem o desenrolar da representação e o trabalho das autoridades para que animais apreendidos pelo GDF ou retirados de situações de maus-tratos pelo Judiciário sejam encaminhados para fieis depositários (lares de aposentadoria). Equipe: Daniela Belga Acompanhamento de lares de aposentadoria Liliane Bezerra, Ariadne Castro, Marina Corbucci, Simone Lima, Robson Majus: acompanhamento da regulamentação do decreto e representação no MPDFT. Agradecimentos à Petra Kaari. Operação Fênix Conjunto de ações voltadas à promoção de mudanças na política pública de proteção animal no Distrito Federal, em especial em relação ao método de controle populacional adotada pelo Centro de Controle de Zoonoses do Distrito Federal (extermínio de animais, inclusive os saudáveis). ATIVIDADE DE APOIO Programa Pelos Amigos! Adoção de animais domésticos. Programa de adoção que recebe animais retirados de situações de maus-tratos por meio das relações institucionais de parceria (clínicas veterinárias, autoridades policiais, administrativas e ambientais). O Pelos demanda a maior parte da logística financeira e humana da ProAnima. Está sendo reestruturado em sub-coordenações, uma vez que o trabalho é gigantesco para apenas um coordenador. O trabalho envolve resgate e reabilitação de animais; administração de lares temporários; triagem de adotantes; entrega do animal em seu novo lar; acompanhamento das adoções. Equipe: Elaine Machado: relacionamento com clínicas parceiras e acompanhamento de lares temporários. Valéria Sokal e Elisa Salomon - coordenação da triagem de candidatos à adoção e planilha. Valéria Sokal, Anny Neves, Carla Furlan, Daniela Amado, Alessandra Moraes, Neusa Furlan, Edna Moura: Triagem. Carolina Franco (estagiária) - acompanhamento dos adotados (agradecimentos a Valéria por todo o trabalho desenvolvido). Lorena Tassara: fotógrafa. Simone Lima: orientação e texto de atualização da página do Pelos Amigos no website. 7

Lares temporários: Elaine (Benta, Anita, Geórgia, Tarsila, Lili, Lila, Lyra) Erick (Bravinha) Valéria (Lorena) Liliane, Ana Cláudia, Lilian e Daniela La Cava (Merengue, Catira, Éris e Orson) Cristine (Vivi) Gustavo/Karen (Juca e Zeca) Ariadne (Brownie). ATIVIDADES MEIO Comunicação Geral Sem coordenação local, porém Andréa Costa (andrea.cats@gmail.com) permanece como nossa conselheira na área da publicidade e belezura e guardiã da imagem da ProAnima. A comunicação geral envolve assessoria de imprensa; relações públicas; divulgação das atividades da ProAnima pelo Boletim Informativo; publicidade e propaganda; desenvolvimento e manutenção do website em conjunto com a equipe de Informática; desenvolvimento de produtos; administração da logomarca da ProAnima. Voluntários: Simone Lima, Patrícia Coelho: Atendimento ao público via e-mail. Simone Lima, Liliane Bezerra, Ariadne Castro, Bruna Sodré, Andréa Cats: Redação Andréa Cats: Conselheira em publicidade e identidade visual Boletim- equipe em (re)montagem, coordenada por Simone. Agradecimentos a Beatriz Gagliardo pelos boletins de junho e julho de 2007. Captação de Recursos Sem equipe e por isso desativado. Trabalho vital para a existência da ProAnima! A captação de recursos deve assumir a captação de doações individuais em dinheiro freqüentes ou esporádicas, espontâneas ou estimuladas; doações empresariais, patrocínios e parcerias e apadrinhamentos. Deve ainda pensar o desenvolvimento e distribuição de produtos e a elaboração de projetos mais amplos e sustentáveis de viabilização financeira de Associação. Voluntários: Andrea Cats, Liliane Bezerra, Adriana Brapa, Priscila Calgario - produção de produtos da marca ProAnima Fernanda Lopes : elaboração de projetos Mais voluntários benvindos! Desenvolvimento de Voluntariado Coordenadora: Alice Macedo Ferreira queroajudr@proanima.org.br alissi@gmail.com Contato e recepção dos interessados em se tornar voluntários; engajamento de novos e antigos voluntários em conjunto com os demais coordenadores de atividades e programas; manutenção da base de talentos e disponibilidades e realização de atividades de formação. Sede Administrativa Administração: vago sede@proanima.org.br Manutenção e organização do espaço físico da sede; manutenção do patrimônio, almoxarifado e biblioteca; atendimento ao público no local e por telefone; capacitação dos 8

voluntários de atendimento e supervisão da estagiária. O atendimento ao público na Sede é um dos principais gargalos da ProAnima. Agradecimentos à Rosa e Alex pelo trabalho de organização e compras desenvolvido. Coordenação de Informática Coordenador: Gustavo Parolin gustavo@parolin.net Responsável pelo desenvolvimento e manutenção do sistema para cadastro de e-mails e envio de mailing e dos sistemas de gerenciamento de informação e documentos; construção do novo e manutenção e atualização do atual website da ProAnima em conjunto com Coordenação de Comunicação; suporte aos micros da Sede; administração de registro e hospedagem de domínios da ProAnima. Voluntários: Elisa Salomon: atualização do Achados e Perdidos. Nena Medeiros (execução): atualização do Pelos Amigos! Lorena Tassara: atualização do Últimas notícias e ProAnima em ação. Bruna Sodré, Bruno Marota, Gustavo Parolin, Amanda Tresbach e Erick Brockes: desenvolvimento do novo website. Daniel Maia e Bruno Marota desenvolvimento do sistema. Eventos Coordenadora: Juliana Prado Silveira Martins julianaprado79@yahoo.com.br Recebe convites para participação em eventos, concebe os eventos da própria Associação e providencia a logística para o acontecimento de tais eventos chamada de voluntários, montagem de infra-estrutura, esclarecimento dos participantes etc. Equipe: montada a cada evento. 4. SER VOLUNTÁRIO PROANIMADO É... As ações desenvolvidas pela ProAnima são sustentadas pelo trabalho e doações voluntárias de seus associados e amigos. Existem diversas possibilidades de atuar para as diversas disponibilidades e personalidades. Todos podem ser voluntários. Não é necessário ser especialista em alguma coisa. A ProAnima oferece capacitação independentemente de formação. Em quatro anos de vida, aprendemos que a realidade do voluntariado é muito diversa e que coordenar a colaboração de indivíduos para um objetivo em comum é uma via de mão dupla. Por isso, esteja sempre à vontade para nos falar acerca de suas dificuldades e facilidades em seu engajamento como voluntário. O voluntariado da ProAnima é especial. São pessoas que trabalham com muito prazer, responsabilidade e compromisso, compartilham valores semelhantes em relação às causas da Associação. É um grupo talentoso que cria e promove em conjunto e não apenas segue ordens e normas. Neste ponto, é crucial o entendimento de que A ProAnima é o que é na medida em que o seu voluntariado se engaja 9

O perfil de nosso voluntariado Temos flexibilidade, mas também compromisso O trabalho voluntário é compromisso contínuo e ativo, porém flexível. Cada um contribui na medida de suas possibilidades, mas a seriedade e compromisso com o cumprimento daquilo a que cada um se propôs é essencial. Sabemos que cada um tem ritmos e momentos diferentes e nestes variam as possibilidades de engajamento. Todos os tipos de engajamento são benvindos, mas é essencial que, uma vez assumido o compromisso, na impossibilidade de cumprir o combinado, avisar o grupo para que a tarefa seja assumida por outra pessoa. É simples. Não somos um grupo de cobranças e amargura; temos uma atitude positiva. Mas isso não nos isenta de sermos extremamente sérios no que fazemos. É o que esperamos de novos voluntários. Estudamos Outro aspecto muito importante de nosso trabalho é nos prepararmos para fazemos a defesa dos animais. Usamos argumentos técnicos, econômicos, científicos e éticos para propor soluções. Não mudaremos o estado das coisas com argumentos emocionais do tipo os animais sofrem tanto, o mundo é tão cruel para com eles.... Exercitamos limites financieros logísticos e emocionais Trabalhamos dentro de limites. Não acumulamos dívidas com parceiros e isso implica não assumir a responsabilidade pela grande parte das solicitações de ação que recebemos. Também não podemos colocar em práticas todas as boas idéias que temos, nem desenvolver ações de proteção em relação a todos os animais do Brasil e do mundo. Também não estimulamos que ninguém se mate, negligenciando sua família, trabalho ou estudos para o trabalho voluntário. Embora nosso pequeno grupo de linha de frente tenha que ser de certa forma malabarista, multitarefa e parecer tirar tempo do chapéu, não somos e não queremos ser um grupo de mártires. Cada vez mais procuramos um equilíbrio entre as mais diversas esferas de nossas vidas e convidamos todos a fazer o mesmo. Muitas pessoas em sinergia Algumas figuras são mais públicas na ProAnima - dão mais entrevistas, são vistas mais com animais nas clínicas, mas nosso trabalho envolve dezenas de pessoas em muitas frentes. Cada pedaço é importante e conta muito. Mas isso significa que precisamos saber trabalhar com outras pessoas (o voluntariado da ProAnima simplesmente não é lugar para quem odeia gente: a maioria dos nossos voluntários é gente!), e precisamos ter um bom equilíbrio entre autonomia e saber se reportar com quem trabalha conosco. OK! Identifico-me com as idéias e o trabalho. Como posso botar a mão na massa? Há três maneiras de se relacionar com a ProAnima: 1. Como amigo da Associação, relação em que não existe nenhum vínculo com a ProAnima. Os amigos da ProAnima recebem boletins informativos, colaboram eventualmente e apóiam e divulgam as causas defendidas pela Associação. 2. Como contribuinte, que contribui regularmente com valores e/ou bens, sem se filiar ao quadro dos associados da ProAnima, não tendo demais obrigações com a Instituição. Possuem direito apenas à voz (não votam) na Assembléia Geral e acesso periódico à prestação de contas e ao relatório de atividades da Instituição. (Estatuto, arts. 25 e 26). 10

3. Como associado, relação em que há vínculo com a ProAnima. Os associados são pessoas que se filiam à Associação após participação em uma reunião para novos voluntários, aprovação da Diretoria e assinatura obrigatória do termo de serviço voluntário (em anexo, de acordo com a Lei nº 9.608 de 18/02/1998, que regulamenta o trabalho voluntário no Brasil). Os associados também são chamados, informalmente, de voluntários. A primeira forma de associação é como sócio colaborador. Sócio colaborador é aquele que contribui com serviços periódicos, não tendo demais obrigações para com a entidade, na forma do Regimento Interno (Estatuto, art. 6º, 5º). Após dois meses de engajamento continuo, o sócio colaborador pode se tornar sócio efetivo. Sócio efetivo é aquele que contribui regularmente com valores ou bens e envolve-se ativa e continuamente na consecução das finalidades da Instituição. A proposta de conversão de sócio colaborador em sócio efetivo deve ser aprovada pela Diretoria, na forma do Regimento Interno (Estatuto, art. 6º, 2º). Comunicação entre os voluntários O dia-a-dia da Associação acontece no endereço eletrônico proanima@yahogrupos.com.br. Esta é a nossa lista para comunicação e troca de idéias. Nela, distribuímos tarefas, discutimos posições mais emergenciais, marcamos e divulgamos reuniões dos grupos, compartilhamos experiências da ProAnima e de entidades parceiras. Também divulgamos materiais para estudo, debatemos e aprendemos. Ao decidir se associar à ProAnima, você será convidado por um moderador a participar da lista. Você pode participar (1) de modo contínuo, recebendo cada e-mail em sua conta, (2) no modo resumo (uma mensagem por dia) ou (3) apenas acessando a página do yahoogrupos (modo web) se o volume for muito para você. Sugerimos que você se familiarize com os programas e atividades em desenvolvimento e fique atento na lista a chamadas para Tarefas específicas Treinamentos Eventos E se voluntarie assim que possível. Na medida do possível, as chamadas serão bem específicas, com descrição de perfil de habilidades, disponibilidade de tempo, e outros requisitos necessários para a execução das tarefas. Se sentir que pode ajudar, mas não foi convidado, pergunte, sugira!!! Muitas vezes nossos coordenadores ficam tão assoberbados que mal sobra tempo para pedir ajuda. Por outro lado, entenda que para a ProAnima funcionar bem, precisamos ter prioridades. Não poderemos jamais executar TODAS as boas idéias, nos engajarmos em TODAS as lutas importantes, etc. O importante é usar o espaço da lista e o telefone para conversar com quem está na coordenação de atividades e sugerir, propor, se dispor. Como mais você pode ajudar enquanto espera uma chamada na qual se encaixe? Imprimindo, copiando e afixando cartazes da ProAnima em seu local de trabalho, estudo, compras, lazer... Todos disponíveis no website. Indicando-nos amigos que possam ter interesse em receber nossos informativos e conhecer um pouco mais sobre o trabalho da ProAnima e sobre temas relacionados a proteção dos animais. 11

Convencendo amigos e parentes a tornarem-se colaboradores mensais da ProAnima! ESTUDANDO!!! Familiarize-se com as cartilhas da ProAnima e todos os textos disponíveis em nosso website. Assim você se capacita não apenas para atuar na ProAnima como para ser uma voz em defesa dos animais em todo e qualquer lugar. 5. PERGUNTAS FREQUENTES Perguntas freqüentes de novos voluntários: 1. A ProAnima tem abrigo? Não. Como mencionado acima, o foco de nosso trabalho não é achar lares para animais abandonados, é atuar nas raízes do ciclo que leva ao abandono. Portanto, a ProAnima não tem e não terá abrigo. Nossos animais ficam todos em lares temporários, que são os espaços mais apropriados para cuidar de animais de companhia. Ao contrário do que teriam na vida em um abrigo, nossos animais têm socialização, vida em grupo, carinho e atenção diária. Nosso programa Pelos Amigos trabalha com os cuidados com estes animais, que incluem a vacinação, vermifugação, testes e sorologias e a esterilização cirúrgica de todos os animais, além de seu encaminhamento para novos lares e acompanhamento nos mesmos. 2. Mas não seria legal ter um abrigo? Soube de um que é tão legal! Somos contra a abertura de novos abrigos no Brasil na situação atual, pois estes se tornam chamarizes para o abandono e contribuem para a ausência de uma tomada de responsabilidade de governo e sociedade para as causas mais profundas da superpopulação de animais. Em geral iniciativas que começam como abrigos viram "depósitos" de animais e seus mantenedores se desestabilizam financeira e emocionalmente pela sobrecarga previsível de animais em grandes centros domésticos sem política pública de nenhuma espécie de guarda responsável e controle populacional. As entidades mais progressistas do Brasil que têm abrigo estão gradativamente substituindo esta atividade pelas atividades de esterilização e educação. Compreenderam que os recursos financeiros e logísticos usados em um abrigo salvariam um número muito maior de vidas se aplicados em ações de prevenção. No DF estima-se que existam 40 mil animais nas ruas. Todos os dias recebemos dezenas de pedidos de recolhimento de animais. A ProAnima acredita que o movimento de proteção precisa ir além da dinâmica desesperada emergência após emergência e estruturar ações estratégicas de longo alcance. Precisamos reverter a idéia de que protetor de animal é aquele que "cata" todos os bichos que vê pela frente e que vive de desespero em desespero. 3. Eu preciso ter espaço em minha casa para receber animais se quiser ser voluntário/a? Não. Apenas uma pequena parte de nossos voluntários é lar temporário de nossos animais. Outros desenvolvem atividades extremamente diversas, incluindo de transporte de animais, atividades de educação, eventos, tarefas administrativas, redação, manutenção do website, manutenção de bases de dados, etc. 4. Vi coisas sobre vegetarianismo em seus eventos. Eu como carne, será que não posso ajudar a ProAnima? Como um coletivo de pessoas que se preocupam com todos os animais- não só cães e gatos, procuramos sempre nos informar sobre como vivem todos os animais, inclusive os que são freqüentemente consumidos em nossa cultura, e esta informação leva muitos 12

de nós a buscar cada um no seu ritmo, no seu desejo formas de vida que não façam mal aos animais. Em nossos eventos, em respeito e celebração a esta consciência partilhada, servimos produtos vegetarianos e procuramos sempre divulgar opções de consumo que respeitem a vida. E em nosso convívio, com alegria, acolhimento e pesquisa coletiva, procuramos pensar juntos sobre estas opções e isto estimula muitos de nós a nos tornarmos vegetarianos! 5. Tenho cães e gatos para vender! Posso fazer isso na ProAnima? Não! E conversaremos bastante sobre o que significa o comércio de animais, o que são os critérios éticos que um criador deveria seguir, etc. 6. Ao me afiliar à ProAnima, quando achar um animal abandonado poderei trazer para o grupo cuidar/ tratar a preço de custo/ etc. Não (leia acima sobre o Programa Pelos Amigos!). Mas partilharemos todo o conhecimento construído no grupo, dicas de como cuidar, medicamentos e rações, se tivermos, e o espaço do website para o anúncio. Mas você, se escolher resgatar um animal, será responsável por ele. 7. Recebo muitas mensagens desesperadas sobre animais que precisam de cuidado em todo o Brasil!!! Posso repassar para a lista da ProAnima? Já recebemos a maioria e optamos por nos concentrarmos naquilo que podemos mudar. 8. Posso buscar na lista orientações e dicas para dar a amigos, parentes, etc sobre como cuidar dos animais? Sim!!!! Isso é ser ProAnimado! 9. Posso dar uma entrevista pela ProAnima no jornal da minha quadra/ escola/ etc? Quem fala pela ProAnima é nossa Diretora Geral ou, conforme a delegação dela, outros coordenadores e conselheiros. Isso é importante, pois temos uma imagem conquistada com muito trabalho. 10. Eu sofro muito... É muito comum que as pessoas sensíveis ao sofrimento dos outros - sejam estes animais ou pessoas - acabem se contagiando deste sofrimento e sofrendo junto, às vezes de forma avassaladora. É claro que esta empatia - o sentir um pouco do que o outro está sentindo - é uma condição para que ajudemos os outros, é uma habilidade humana importante, a base da ética e da solidariedade. O problema é quando a empatia torna-se um contágio, quando sofremos junto, quando sofremos pelo outro ou ás vezes até mais que os outros. Porque aí, não fazemos bem nem a nós mesmos nem ao outro. De certa forma, é um jeito de ficarmos tão centrados na nossa dor, na nossa tristeza, que abandonamos o outro. Dizemos isso não como alguém que quer dar lição de moral, mas como alguém que partilha do problema e vê diariamente este tipo de queixa: "eu sofro tanto com o sofrimento dos animais"! Bem, vamos deixar então o cuidado dos animais, o combate aos maus tratos e àqueles que são insensíveis à dor e ao sofrimento destes? Cremos que não! Cremos que nosso exercício diário deve ser focar nossa atenção naquilo que podemos fazer, e não naquilo que foi impossível fazer. Explicamos sempre que a grande questão na proteção animal é sair do desespero da ação mobilizada pela demanda emergencial, que se torna um saco sem fundo, e partir para mudanças mais substanciais por meio de trabalho de educação, mudanças de políticas 13

públicas e esterilização. Por isso procuramos sempre colocar mais gás nestas ações. Obviamente que agimos em um caso emergencial ou outro, mas esta não é a missão da ProAnima, de ser um serviço de pronto socorro de animais nas ruas, e por mais romântico e legal que possa parecer, acredite, é o que mais leva protetores iniciantes a darem tudo de si por um tempo e depois desistirem da empreitada. Isso não significa que cada um de nós vá individualmente fechar os olhos a uma situação de desamparo. Quando passamos por um animal assim, sempre procuramos ao menos dar um toque, levar ração e vermífugo, deixar uma cartilha com o dono, conversar, etc. Mas isso significa que precisamos trabalhar com prioridades. Não faz sentido largar a montagem de um curso de combate a maus-tratos ou um pedido de financiamento para um projeto de esterilização para sair tentando checar todas as dezenas de situação de desamparo que nos chegam diariamente, entende? Isto fazíamos antes, e vimos que era enxugar gelo. Quando atuamos com equilíbrio, com limites, vamos vendo resultados de mais longo prazo e mais alcance emergirem. Isso nos gratifica e nos dá força para seguir adiante. Perguntas freqüentes do público em geral 1. Vocês recolhem animais??? Recebemos diariamente dezenas de mensagens sobre animais que já estão ou estão prestes a ficarem sem lar. A ProAnima não tem abrigo, pois acreditamos que abrigos não fazem parte da solução do problema do abandono e da superpopulação dos animais. As soluções estão nas ações de educação, repressão aos maus-tratos e na diminuição da população via esterilização cirúrgica em massa de animais. Os abrigos, por mais legais que pareçam, ao contrário, acabam criando mais problemas do que resolvendo. (Leia abaixo). Os animais sob nossa guarda estão em lares temporários, e estes estão todos em sua capacidade máxima. Não existe em Brasília nenhum serviço ilimitado de "recolhimento" de animais que os abrigue... São 40 mil animais nas ruas do DF, vagando sem lar. Nem que alguém ganhasse na mega-sena, o problema se resolveria na base do recolhimento, pois novos animais iriam bater nas ruas. Existe sim o serviço de extermínio de animais recolhidos pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ)!!! NUNCA leve um animal para o CCZ; as chances de infecção são altíssimas, as de adoção baixas, e as de morte gigantescas. Mas eu soube que tem uma mulher/entidade/ que recolhe... Desconfie. Não recomendamos nenhuma destas iniciativas de abrigo da cidade que continue recebendo animais, sem limites. Todas que conhecemos colocam animais em situação de risco e baixa qualidade de vida, pois mais estocam do que protegem animais. Outras pessoas recebem animais dizendo ser protetores, mas na verdade os usam como fábricas de filhotes, explorando-os comercialmente. Então, o que se pode fazer? Se cada um fizer a sua parte, a coisa fica bem mais simples. Se você encontrou um animal com necessidades na rua, considere acolhê-lo temporariamente até que ele encontre um bom lar. Não é tão complicado assim. Cative-o, leve-o a um veterinário, peça que seja examinado, vacinado e vermifugado, e veja em quanto tempo poderá ser esterilizado, para que não tenha mais filhotes. Nós podemos partilhar medicações e rações caso tenhamos em estoque na sede. Também podemos indicar veterinários, mas saiba que não podemos negociar o preço do serviço de um profissional; converse diretamente com o profissional e vejo como ele pode ajudar você. 14

Aí, leve-o para sua casa, reservando para ele um espaço separado de outros animais que você tenha em caso de doença contagiosa diagnosticada pelo veterinário ou caso o animal esteja muito debilitado para se relacionar com outros. Se você acha que não tem espaço, lembre-se de que em geral numa clínica ele ficaria numa gaiola. Então, um banheirinho, uma área de serviço, pode servir emergencialmente para o acolhimento do animal. Leia nossas cartilhas sobre como cuidar de um animal, disponíveis no nosso website (www.proanima.org.br) e comece a procurar um lar para o animal. (veja mais abaixo) Se você realmente não pode acolher... Quando a gente encontra um animal e está impossibilitado de acolhê-lo, o que a gente pode fazer é alimentá-lo, mesmo que na rua, tratá-lo, mesmo que na rua, e buscar amigos, parentes ou outras pessoas que gostem de animais e que possam acolhê-lo. Podemos dar dicas de como ajudar um animal, mesmo na rua. Além, é claro, de comunicar o "avistamento" para nós, que anunciaremos no website. Pode ser que ele esteja perdido, ou pode ser que alguém tope adotá-lo, diretamente da rua. Mas um bicho de rua não pode ter doenças? Sim, assim como qualquer ser vivo - inclusive as pessoas - podem ter doenças infectocontagiosas (aliás, todas as doenças contagiosas das pessoas passam para outras pessoas, enquanto poucas doenças dos animais passam para pessoas...). Claro que se deve ter cautela, mas EM GERAL os animais de rua foram abandonados há pouco tempo (raros sobrevivem por muito tempo) e basta uma(s) visita(s) ao veterinário, vermífugo, vacinas, alguns cuidados básicos com a pele e pêlo e boa nutrição para que o animal recupere a saúde. Tipicamente no caso do Distrito Federal, encontramos animais com pulgas, carrapatos e alguns afecções de pele. Destas, a única com a qual ter cuidados (usar luvas) é a sarna, que passa para pessoas imunosuprimidas. E se o animal for filhote, bem novinho? Podemos enviar nossa cartilha Como cuidar de filhotes órfãos. E o animal é seu e você não pode ficar com ele? Avalie bem a sua decisão. Há muitas situações - problemas em condomínio, comportamento, alergias, mudanças - que podem ser contornadas com um pouco de boa vontade e investimento e que causarão bem menos sofrimento ao animal. Podemos aconselhar você a respeito. Se o animal tem problemas de comportamento, já procurou alguém que possa ajudá-lo com treinamento, dicas, etc? Há especialistas em comportamento de animais e livros com muitas dicas úteis para a solução de problemas comuns. Se você não tem recursos, procure ao menos conseguir dicas com proprietários mais experientes. Nós também tentaremos ajudá-lo. Se o animal tem problemas de saúde com os quais você não pode arcar financeiramente, já procurou um veterinário que possa facilitar o pagamento ou hospital universitário que tenha preços mais em conta? Lembre-se de que os médicos veterinários precisam cobrar por seu trabalho, pois são profissionais e este é seu sustento. Mas muitos estão dispostos a flexibilizar as condições de pagamento, conseguir medicamentos mais acessíveis, etc. Face a um problema financeiro real de um proprietário que mostra disposição de fazer sua parte, uma opção é a "vaquinha" entre amigos que gostem dos animais para o tratamento. Afinal, se algum amigo seu estivesse gravemente doente, você faria isto, não? 15

De mudança? De dezembro a fevereiro, muitas viagens não são apenas para férias, mas para mudanças. Neste período, recebemos muitos chamados de pessoas que não podem (ou presumem que não podem) levar seus animais para novas casas. A maioria das pessoas deixa isso para a última hora, o que resulta não raramente em situações desastrosas para os animais. Antes de tudo, não presuma imediatamente que não poderá levar animal para a nova casa. Mesmo em uma mudança de casa para apartamentos, com cães grandes, é importante se questionar o mito de que cão sofre em apartamento. Cães sofrem quando não tem carinho e companhia humana e assim vivem muitos cães em casas! Cães são animais sociais, que co-evoluíram com as pessoas por milhares de anos. Principalmente se forem exercitados (o que faz bem também para as pessoas!), podem se ajustar muito bem em apartamentos. Resistências de vizinhos muitas vezes são vencidas com polidez, seu comprometimento e responsabilidade como alguém que pratica a guarda responsável. Procurando um novo lar. Mas se você realmente precisa procurar um novo lar para o bicho de estimação, procure com a maior antecedência possível. Antes de tudo, veja como anda a saúde de seu animal. Ele já sentirá a mudança, de modo que quanto mais saudável e imunizado estiver, melhor para ele! Comunique sua intenção de achar um bom lar para o seu animal em vários meios. Ao invés de anunciar um animal grátis!, o que mostra disposição de se desfazer do animal, anuncie que você está à procura de um novo lar, e fique à vontade para especificar que lar seria este. Anuncie em pet shops, clínicas veterinárias, em nosso website (www.proanima.org.br), entre amigos, em seu local de trabalho, etc. Seja muito honesto com os candidatos a adotantes sobre a personalidade, demandas e características de seu animal. Não esconda os problemas - é melhor demorar mais e encontrar alguém que o aceite como ele é. Não o entregue para a primeira pessoa que o procurar, pois há pessoas mal intencionadas que procuram animais em anúncios e há as bem-intencionadas, mas sem condições financeiras, logísticas ou psicológicas para manter um animal. Escolha com cuidado para quem você vai transferir a guarda de seu animal. Visite o local onde ele ficará. Finalmente, depois de tomada a decisão, passe o máximo possível de informação sobre o animal para o adotante e esteja disponível para facilitar sua transição e adaptação. Finalmente, considere seriamente esterilizar o seu animal! Esta é a sua garantia de que ele não será usado como fábrica de filhotes e já afastará automaticamente muitas pessoas mal-intencionadas. Esta também é a sua garantia de que você não estará lançando centenas de descendentes de seu cão ou gato à própria sorte. E aquele abrigo? No imaginário popular, existe um lugar mítico com espaço ilimitado para receber todos animais sem lar. Repetimos, ESTE LOCAL NÃO EXISTE EM BRASILIA e em nenhum centro urbano. A qualidade de vida nos poucos locais que se denominam abrigos é, na melhor das hipóteses, precária. Também não leve seu animal para um Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), achando que lá ele será adotado. As chances disto acontecer são remotas. Na verdade há boas chances de ele sentir muita tristeza e terror antes de ser morto de forma cruel. Mesmo que ele consiga ser adotado, (de novo, as chances são mínimas!) ele poderá sair de lá com doenças e traumas - e nada garante que ele não será abandonado mais uma vez. 16

Bicho não é lixo! Um dia você optou por trazer este animal para o seu convívio; você se responsabilizou por ele. A vida e felicidade dele dependem de você. Agora, mantenha este compromisso até achar outro alguém que possa assumí-lo! Para mais informações, consulte a ProAnima. Visite nosso website ou escreva para proanima@proanima.org.br. 2. Quero adotar um filhote de cão ou gato da raça X. É muito raro que qualquer entidade de proteção tenha filhotes de raça sob sua guarda. Em geral, filhotes de raça são vendidos ou doados a pessoas amigas dos criadores. Ocorre, infelizmente, que muitas vezes esta venda/doação não é feita com informação, triagem, cuidado e acompanhamento. Por isso, muitos destes animais (em geral a partir de 8-10 meses, quando se tornam "adolescentes" trabalhosos e a "novidade" passou) acabam sendo "passados adiante" de forma às vezes irresponsável, perdidos, abandonados ou mesmo levados para serem mortos no CCZ. Outros "proprietários" esperam até que fiquem idosos e aí os abandonam. Em outros casos, há reviravoltas na vida das pessoas e os donos encontram-se sem condições de continuar a cuidar de seus animais. A MAIORIA destes animais não tem nenhum problema. Freqüentemente, trata-se de características da raça desconhecidas pelo proprietário, que não as pesquisou antes de levar o animal para casa. Outros não foram minimamente educados e desenvolveram maus hábitos - em grande parte reversíveis. Alguns desenvolveram problemas de saúde e foram abandonados. Enfim, "sobram" muitos cães e gatos de raça, mas em geral, jovens, adultos ou idosos. Se você se interessa por um animal de uma determinada raça, primeiro, pesquise a raça, suas propensões naturais, necessidades e particularidades. Depois, considere adotar um adulto desta raça! 3. Por que vocês esterilizam cães e gatos? A resposta é muito simples: não há lares para todos. A cada criança que nasce, nascem 15 cães e 45 gatos nos centros urbanos onde não há política de controle populacional destes animais de companhia. No Distrito Federal, há milhares de cães e gatos sem lar vagando pelas ruas e sendo maltratados. É certo que poucas pessoas têm dificuldades de doarem filhotes. No entanto, é MUITO comum que uma parte considerável desses filhotes (até os de raça, e os que foram vendidos a preços caros) sejam "passados para frente" indefinidamente, abandonados nas ruas ou mesmo LEVADOS por seus donos ao Centro de Controle de Zoonoses para serem mortos! Existe ainda o problema das cadelas e gatas de raça que são utilizadas como "fábricas de filhotes", cio após cio, vivendo em condições precárias para sustentar seus proprietários gananciosos. Muitas são abandonadas quando não conseguem mais reproduzir. Gatos e cães esterilizados não ficam apáticos, não perdem seus outros instintos (de proteção, de caça, etc). Enquanto alguns podem ganhar peso após a cirurgia (o que é controlável com exercícios e ajustes na dieta), outros nunca apresentam este problema. Vivem vidas ativas, com algumas diferenças. Nos machos, cai a propensão de fugas e evita-se o contágio de doenças sexualmente transmissíveis, pois não vão querer cruzar; diminui a agressividade, principalmente em relação a outros machos; diminuem as brigas. Nas fêmeas, a possibilidade de câncer no útero e piometra nas fêmeas é eliminada e a de câncer nas mamas é reduzida. 17

4. Eu quero esterilizar meu animal! Como devo proceder? Parabéns pela decisão de esterilizar o/a seu/sua animal. Se quiser mais informações a respeito, leia mais em nossa cartilha, em http://www.proanima.org.br/arquivos/cartilha-sobre-esterilizacao/view. Em Brasília, infelizmente, não existe um serviço público de esterilização de animais, a despeito de nossas gestões neste sentido. O que recomendamos que você faça é procurar diretamente um dos veterinários parceiros nossos (veja a lista em http://www.proanima.org.br/nossos-parceiros) e negociar com eles o preço. Não intermediamos estas negociações, pois não podemos interferir no trabalho de profissionais que já têm doado muito de seu tempo para animais carentes. Cada um faz o que é possível em sua situação, e é importante lembrar que estes profissionais se sustentam com o seu trabalho. Outra opção é procurar a UPIS e a UnB e ver em que medida eles podem fazer um preço ou condições de pagamento melhores. 5. Perdi um animal. O que faço? Não perca tempo. Vá logo procurar o animal nas redondezas e perguntar aos vizinhos. Procure deixar alguém em casa para o caso de o animal voltar. Mande a descrição do animal, se possível com foto, e seus contatos para o e-mail proanima@proanima.org.br, para que coloquemos em nosso website. Mande confeccionar faixas e as coloque nas vias de entrada e saída de sua quadra, rua, condomínio. Confeccione cartazinhos e coloque-os em lojas e clínicas veterinárias próximas à sua casa. Coloque o cartaz também no Centro de Controle de Zoonoses - Tel: (61) 3341-2084, em Brasília, para o caso de ele ter sido apreendido ou deixado lá por qualquer pessoa. Publique anúncio na imprensa local. 6. Encontrei um animal. O que faço? Se possível, e se o animal parecer dócil, o atraia para a sua casa. Mantenha-o isolado de seus animais. Às vezes deixamos de salvar uma vida por que ficamos em dúvida se o animal está perdido ou só passeando. Lembre-se que nenhum proprietário de animal tem o direito de reclamar por você ter prendido (em boas condições, é claro) um animal solto, dado que é obrigação do proprietário mantê-lo sob controle. Mande a descrição do animal, se possível com foto, e seus contatos para o e-mail proanima@proanima.org.br, para que coloquemos em nosso website. Mande confeccionar faixas e as coloque nas vias de entrada e saída de sua quadra, rua, condomínio. Confeccione cartazinhos e coloque-os em lojas e clínicas veterinárias próximas à sua casa. Coloque o cartaz também no Centro de Controle de Zoonoses - Tel: (61) 3341-2084, em Brasília, para o caso dele ser procurado lá. Publique anúncio na imprensa local. 18

7. Presenciei maus-tratos, o que posso fazer? Antes de tudo, esclarecemos que a ProAnima - assim como qualquer outra ONG de proteção animal- é uma entidade da sociedade civil que não tem poder de polícia ou de julgamento. Somos voluntários e nosso trabalho de combate a maus-tratos se dá primordialmente na divulgação da legislação de proteção animal, que estabelece que maltratar animais é crime e que é dever do Estado fazer cumprir a legislação. Ou seja, toda denúncia de maus-tratos pode e deve ser encaminhada às autoridades policiais e é dever do Estado investigar e fazer cumprir a Lei. Indicamos que você leia, em nosso website, a cartilha ProAnima de Proteção Animal e o passo-a-passo para denunciar maus tratos, ambos disponíveis em http://www.proanima.org.br/animais-tem-direitos. Esperamos que o material possa orientar você sobre como denunciar às autoridades a situação de maus-tratos que motivou seu contato conosco. Obrigada por se preocupar com os animais. 6. PEQUNO DICIONÁRIO PROANIMADO (precisa de boa atualização) Queridos novos: Sabemos que entrar numa lista preestabelecida às vezes é difícil, por que parece que todo mundo já se conhece e às vezes fala em códigos. Então, vamos lá! Atendentes da sede : grupo de voluntárias e estagiária que fazem o atendimento ao público na sede. PV: Prontovet, clínica parceira, na SQN 413. Empório: Empório dos Bichos, clínica parceira, na SQS 302. SA: Saúde Animal, clínica parceira, no Lago Norte Pelos: apelido do programa Pelos Amigos!, nosso programa de acolhimento, tratamento e encaminhamento de animais para adoação. Vax: vacina VVE: vacinado, vermifugado e esterilizado também pronto TVT: tumor venéreo transmissível, condição com a qual alguns dos cães chegam para nós. V8: vacina óctupla (cães) V5: vacina quíntupla (gatos) AR: anti-rábica Gato feral: gato sem (ou com pouca) socialização, para o qual se usa, em geral, o sistema de TNR, ou em português, CER (captura, esterilização, reliberação). Erlichiose, erliquiose: doença conhecida como doença do carrapato, na verdade uma das doenças transmissíveis por carrapatos, cujo vetor é a ricketsia erlichia, bastante comum em nossos cães. Trata-se com o antibiótico de nome doxiciclina, ou doxi para os íntimos. 19

Fiv: conhecida com Aids felina. Felv: leucemia infecciosa felina, idem acima. SRD: sem raça definida. Proanimadinho: os bichos que admitimos no nosso programa pelos amigos. no seu Amarildo : Loja Bicho & Cia, da 412 norte, nossa parceira, com o vendedor de rações mais gente boa de Brasília. na SEDE : nosso lar coletivo. SCLN 116 norte, bloco I, subsolo, em frente à Sex Shop Magia do Amor. Daí as referencias à deixo a chave para você no sex shop e quetais. Inacan: fica no Centro de Atividades do Lago Norte, pet shop e zôo hotel parceiro que abre vagas de hospedagem para nossos animais. OSH: respire fundo e repita comigo: ovariosalpingohisterectomia. Mais rápido agora! :) Esterilização de fêmeas. Orquiectomia: esterilização cirúrgica de machos. Técnica Mackie / técnica do gancho: técnica de esterilização cirúrgica de pequena incisão para OSH s, método de preferência em mutirões de esterilização. Panga-girls/ boys/ povos: a turma do cavalo. O REBOQUE: nosso lindo e principal patrimônio confeccionado para o transporte de cavalos, implica em incríveis e-mails sobre logística complexa, compatibilidade de sistemas de encaixe, tração e outros elementos mecânicos sobre os quais você nunca achou que ia ter que entender. VTA: veículo de tração animal. Tecno-proanimados: a turma da informática. Li, Si, Danis mis, Cats, a Vidal, a Sokal, etc: Não estranhe se com pouco tempo de ProAnima seu nome ganhar novas formas, diferenciais e contornos. Desde sobrenomes inventados (Cats, Johnson), a formas de diferenciar nossa super-safra de Danis (Beth, La Cava, Belga, Hosken...), é apenas uma forma a mais de sermos proanimados. Ficou enigmático, apite!!!!!!! A ProAnima é filiada às seguintes entidades: 2003-2008 ProAnima - Permitida a reprodução impressa integral desse material, para fins educativos não comerciais, com os devidos créditos à ProAnima, conforme a Lei de Direitos Autorais N.º 9.610/98. 20