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Transcrição:

Boletim 1466/2018 Ano X 23/07/2018 Saldo líquido de emprego formal foi negativo em 661 vagas em junho O Brasil encerrou o mês de junho com o fechamento de 661 vagas de emprego com carteira assinada, de acordo com o saldo entre contratações e demissões do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho. Um ano antes, a economia havia registrado a abertura de 16.702 vagas com carteira assinada. Junho foi o primeiro mês com queda do emprego formal no ano de 2018. Até poucas semanas, o mercado de trabalho ainda criava vagas. Em abril, o País havia criado 121.146 empregos, mas em maio o número já havia caído expressivamente para 33.659 postos. O último resultado negativo foi registrado em dezembro de 2017, quando o Brasil perdeu 340.087 empregos com carteira assinada. Apesar do resultado negativo no mês passado, o primeiro semestre do ano terminou com saldo positivo de 392.461 vagas e, nos últimos 12 meses até junho, com 280.093 postos. O resultado mensal negativo foi puxado pelo comércio com o fechamento de 20.971 postos, seguido pela indústria da transformação, que perdeu 20.470 vagas e construção civil (-934). (Fonte: DCI 23/07/2018) 1

País perde 661 vagas de empregos em junho, informa Caged Resultado não estava no radar dos analistas; foi o primeiro mês com queda do emprego formal no ano de 2018. Fernando Nakagawa, O Estado de S.Paulo BRASÍLIA - O Brasil encerrou o mês de junho com o fechamento de 661 vagas de emprego com carteira assinada, de acordo com o saldo entre contratações e demissões do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged, divulgado pelo Ministério do Trabalho. Um ano antes, a economia brasileira havia registrado a abertura (líquida) de 16.702 empregos com carteira assinada. Junho foi o primeiro mês com queda do emprego formal no ano de 2018. Até poucas semanas atrás, o mercado de trabalho ainda criava vagas. Em abril, o País havia criado 121.146 empregos, mas em maio o número já havia caído expressivamente para 33.659 postos de trabalho. O último resultado negativo foi registrado em dezembro de 2017, quando o Brasil perdeu 340.087 empregos com carteira assinada. O resultado mensal de junho não estava no radar e veio muito pior que o intervalo das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast. Entre as 17 previsões, a expectativa era de um saldo positivo que previa a criação de 12 mil a 68,8 mil postos, com mediana positiva em 35 mil postos de trabalho, sem ajuste sazonal. Não havia previsão de redução do número de empregos. Apesar do resultado negativo no mês passado, o primeiro semestre do ano terminou com saldo positivo de 392.461 vagas e, nos últimos 12 meses até junho, com 280.093 postos. Setores. O comércio e a indústria de transformação lideraram a destruição de empregos no mercado de trabalho no mês de junho. 2

Juntos, os dois setores demitiram 41.441 pessoas com carteira assinada no mês passado. Por outro lado, o setor agropecuário registrou abertura de 40.917 postos em junho. Em junho, o comércio perdeu 20.971 empregos com carteira assinada. A maioria dessas demissões aconteceu no varejo, que perdeu 18.436 empregos no mês. O comércio atacadista também fechou vagas, mas com ritmo menor: 2.535 postos de trabalho a menos em junho. Já a indústria de transformação perdeu 20.470 empregos em junho. Dos doze ramos industriais acompanhados pelo Ministério do Trabalho, onze perderam tiveram demissões. Os piores resultados foram registrados na indústria têxtil (-6.169 empregos), metalurgia (- 3.427) e calçados (-3.334). Por outro lado, apenas a indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários e de perfumaria terminou o mês com saldo positivo: criação de 1.013 empregos no mês. Por outro lado, a agropecuária foi o grande destaque entre os segmentos que criaram empregos no mês passado. Ao todo, o campo e a agroindústria contrataram 40.917 novos empregados com carteira assinada. O cultivo do café liderou com folga essa criação de postos, com 14.024 empregos, especialmente em Minas Gerais, onde foram registrados 14.583 novos trabalhadores nesse segmento. Em seguida, apareceram atividades de apoio à agricultura (11.297 empregos) e cultivo da laranja (8.903 empregos). (Fonte: Estado de SP 23/07/2018) 3

Novas regras trabalhistas ajudam a salvar negócio sazonal Empresas que esperam picos de demanda nas férias adotam contratos temporários e intermitentes Tatiana Vaz - SÃO PAULO Neste semestre, contratar profissionais temporários pode ser uma saída para empresas que têm aumento sazonal de demanda. A reforma trabalhista, sancionada em 2017, flexibiliza a relação profissional, o que pode ser interessante neste período de incerteza econômica. O tempo máximo dos contratos temporários passou de três meses para 180 dias. Também foram criados os contratos intermitentes, de tempo indeterminado e sem jornada de trabalho definida. É preciso, porém, pensar muito bem em como e por que contratar nessas modalidades, levando em consideração seus riscos, diz Thereza Christina Nahas, 47, doutora em direito do trabalho e juíza do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP). O ideal é que as empresas invistam no preventivo, com contratos bem elaborados e detalhados sobre como se darão as relações com os empregados e fornecedores. O departamento de recursos humanos deve estar bem treinado para entender as diferenças de contratações e explicar com clareza aos empregados como o vínculo se dará. Também é importante contar com o respaldo de uma boa área jurídica, afirma Thereza Nahas. As novas regras deram à empresária Luciane Motta, 44, mais liberdade na montagem de equipes para seus dois negócios em São Paulo: a Casa do Brincar, um espaço de permanência e lazer para crianças em São Paulo, e Tudo É Brincadeira, empresa que faz eventos infantis em shoppings. Para o primeiro negócio, profissionais que fazem apresentações de música, por exemplo, puderam ter vínculo como autônomos. Nos eventos, os trabalhadores que antes eram contratados em período de experiência são hoje intermitentes. 4

Com as mudanças, melhoramos as relações que mantínhamos com pessoas nas quais confiamos e que já trabalhavam conosco, afirma a empresária. Devemos seguir assim no segundo semestre, quando a demanda aumenta com férias e feriados. A contratação de intermitentes também foi a solução para Roseni Ivano, 62, que precisava adequar o quadro de funcionários à demanda maior nos finais de semana de seu café, o Nature Dog House, em São Paulo. Nele, clientes bebem enquanto seus bichos brincam na piscina, tomam banho e são tosados. Temos o dobro de funcionários intermitentes nos finais de semana e chegamos a ter o triplo no verão. Agora, eles têm mais segurança em relação aos seus direitos, diz. A área de pequenos e médios bares e restaurantes é uma das que mais deve ser favorecida com a reforma, diz Paulo Solmucci, 57, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes. A expectativa é que de outubro a dezembro, quando as vendas do segmento aumentam, o número de contratados chegue a 100 mil. Aos poucos, as empresas entendem como se beneficiar com essas mudanças. As novas regras permitiram que o restaurante japonês Rasf, de Mossoró (RN), passasse a abrir para almoço e não só para o jantar, como fazia havia dois anos. Para funcionar nos dois turnos, o empresário Rawlinson Amâncio, 47, teria de gastar o mesmo que iria faturar se contratasse a equipe pelo regime convencional. Contratando três intermitentes, teve incremento de receita de 20% ao mês. Para empresas maiores, diante das incertezas econômicas, tem sido mais vantajoso contratar temporários e arcar com custos menores para o caso de demissões, afirma Gutemberg Leite, 64, diretor da Meta RH, que atende mais de cem companhias. É uma forma de atender a demanda, com a possibilidade de estender os vínculos trabalhistas caso a economia melhore até o final do ano. (Fonte: Folha de SP 23/07/2018) 5