SANGUE NATIVO ELABORAÇÃO: Eng Seg. Reginaldo Beserra Alves Dezembro - 2012 1
LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE 1. APRESENTAÇÃO A elaboração do Laudo Técnico de Periculosidade cumpre determinação das Normas Regulamentadoras NR-16, Decreto 93.412 de 14/10/86, e NR-20 respectivamente, os quais devem ser elaborados por profissional devidamente habilitado e registrado no respectivo conselho de classe. O exercício de trabalho em condições de periculosidade, de acordo com a Norma Regulamentadora NR-16 do Ministério do Trabalho de 08 de junho de 1978, assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário base (sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios, ou participação nos lucros da empresa. O pagamento do adicional de periculosidade, não exime o empregador de implantar medidas que possam neutralizar e até eliminar a situação de risco. A eliminação através de medida de proteção coletiva ou individual da situação de risco realizada por especialista será comprovada através de avaliação pericial que permitirá a cessação do pagamento do adicional de periculosidade. Para que haja monitoramento da situação de risco, faz-se necessário uma revisão anual do respectivo laudo. 2. OBJETIVO GERAL Cumprir determinações legais, através de parecer técnico de situações de riscos nos quais possam caracterizar periculosidade. 3. OBJETIVO ESPECÍFICO O Laudo técnico de periculosidade tem o objetivo de analisar a existência de atividades que coloquem em risco a integridade física dos colaboradores, informando se a atividade se enquadra para fins de pagamento do respectivo adicional e as medidas de controle necessárias. 2
4. METODOLOGIA GERAL Visita in loco nas instalações da empresa, NR-16, Artigos 193 a 197 da CLT, Portaria 93.412 de 14/10/86 e outros requisitos legais. 5. IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE 5.1 DADOS DA EMPRESA: NOME: FUNDAÇÃO DE APOIO AO HEMOAM SANGUE NATIVO CNPJ: 02.827.461/0001-68 ENDEREÇO: AV. THEOMARIO, N 2114 CHAPADA CIDADE: MANAUS / AM CNAE: 8660-7-00 GRAU DE RISCO: 03 6. DADOS DAS INSPEÇÕES 6.1 PERÍODOS: De 03/12/2012 à 07/12/2012. 6.2 HORÁRIOS: De 14:00h ás 16:00h. 6.3 IDENTIFICAÇÃO DOS LOCAIS DE INSPEÇÕES 6.3.1 As inspeções foram realizadas no estabelecimento da SANGUE NATIVO (Chapada) e nas demais unidades lotadas nos hospitais: Beneficente Portuguesa, Instituto da Mulher (hospital 28 de agosto), Maternidade Ana Braga e Hemoam. 3
6.4 DESCRIÇÕES DOS AMBIENTES DE TRABALHO 6.4.1 Características estruturais A sede da Fundação Sangue Nativo apresenta estrutura em concreto armado, com vedação em alvenaria, piso cerâmico, cobertura com telhas, forro de gesso, iluminação artificial e ambiente climatizado. 6.5 SETORES Coordenação, Financeiro, Faturamento, Compras, Recursos Humanos, Recepção do laboratório, Posto de coleta, Laboratório e Sala de preparação de amostras para ser descartado. 6.6 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS As instalações elétricas da Fundação Sangue Nativo (sede) e das unidades na qual presta serviços, são instalações convencionais, cuja voltagem utilizada é de 220V. 6.7 MEDIDAS DE PROTEÇÕES EXISTENTES Não necessária. OBS: Para pequenos serviços de manutenção elétrica na Fundação Sangue Nativo (sede), o serviço é terceirizado. Nas unidades na qual a Fundação Sangue Nativo atua, os serviços de manutenção elétrica é de responsabilidade da unidade. 7. QUANTITATIVO DE TRABALHADORES EXPOSTOS AOS RISCOS Não há trabalhadores da Fundação Sangue Nativo expostos a riscos. 4
8. METODOLOGIA A metodologia utilizada para avaliação do exercício do trabalho em condições de periculosidade nas instalações da Fundação Sangue Nativo é resultante das inspeções realizadas na sede e demais unidades onde se encontram lotados, os demais colaboradores da Sangue Nativo, conforme supracitado no item 6.3.1. 9. ANÁLISE QUALITATIVA 9.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 9.1.1 Aspectos gerais Os serviços de manutenções elétricas na Fundação Sangue Nativo são realizados mediante contratação de empresa terceirizada. 10. CONCLUSÃO Mediante embasamento em fundamentações técnicas legais, conclui-se que nenhum colaborador da Fundação Sangue Nativo se encontra exposto a riscos que caracterizem periculosidade, portanto, não se faz jus a percepção do adicional de periculosidade. 5
11. BIBLIOGRAFIA - NR 16 da Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978; - Lei 6.514, de 22/12/77, aprovadas pela Portaria 3.214/78 da NR-16, tendo sua existência jurídica assegurada através dos artigos 193 a 197 da CLT; - Lei 7.369/85 e do Decreto 93.412/86; - Lei nº 7.369/85, regulamentada pelo Decreto nº 92.212/85; - Decreto nº 93.412 de 14/10/86; e - NBR 5460/81. Manaus AM, Dezembro de 2012 REGINALDO BESERRA ALVES Eng Seg. do Trabalho CREA 5.907-D/PB 6