O JEITO DO MINEIRO É IGUAL A UM BELO GOL: TODO MUNDO ADORA.
A gente sabe da paixão do brasileiro pela bola na rede. Por isso, o Dicionário Popular da Língua Belo-Horizontina, uma homenagem do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte a esse povo único até no jeito de falar, chegou com a versão Futebol. Aqui, você vai encontrar palavras que estão na boca do nosso povo e que fazem a alegria de todo mundo que voa para cá. Se o assunto é Minas, a gente veste a camisa.
bala s. f. Artilheiro. Goleador. Matador. Deu muitas vitórias ao Coelho. Além de talento, tinha uma bala de revólver nas pernas. Talvez fosse isso que o fazia passar como um tiro pelos zagueiros. Era a alegria da torcida e a tristeza dos adversários. Sorte de quem viu Jair entrar em campo. (Enviado por internautas.)
banheira s. f. Banheira é onde o atacante faz marcação cerrada na preguiça. O jogador deixa o torcedor com inveja e assiste à partida de dentro de campo. Quem vive na banheira adora quando o time joga só no chuveirinho.
beija-flor s. m. O atacante que parou no ar e fez a história acontecer. Veio do Rio e fez bonito no futebol mineiro. Além de gols, conquistou milhares de admiradores. Foi além do comum, por isso, recebeu o sobrenome Maravilha. Também conhecido como Dadá Peito de Aço.
bicho s. m. Dinheiro extra. Bufunfa. Premiação. Se correr, o bicho chega. Por isso, todo atleta dá um gás. O bicho costuma aparecer em fases finais dos campeonatos. Se tá no topo, o bicho é pra ser campeão. Se tá lá embaixo, o bicho é pela salvação. Todo jogador quer um bicho pra chamar de seu.
campeonato mineiro s. m. A disputa mais importante do nosso futebol. Alimenta o interior e a rivalidade em BH. Alguns dizem que não vale nada. Já foi chamado de Rural, de Mineirinho e até de Várzea. Chegam a falar que é uma pré-temporada de luxo. Mas basta o time não ganhar pra crise começar. É o início da temporada que se torna o final da linha pra muito técnico e jogador.
coelho s. m. Esperto e rápido. Por isso, foi o primeiro a chegar a Belo Horizonte. Dominou a área por muito tempo e se tornou especialista em caçar grandes animais. Seu habitat natural é o Horto. O verde é a sua bandeira. Quer ver um coelho nervoso? Pergunte se ele é mais galo ou raposa.
filó s. m. Palavra eternizada nas narrações de Fernando Sasso. Quando a bola tá no filó, a alegria toma conta. É o grito que estava entalado na garganta. É a vitória que fica mais próxima. Filó é onde a jogada termina e a emoção começa. Também conhecida como rede. (Enviado por internautas.)
galo s. m. É o dono do terreiro. Seu campo de jogo é conhecido como Cemitério do Horto. Na sua história tem reis, grandes glórias e um Santo. Quem é Galo, já nasce sabendo: é até morrer. Seu canto é tão forte que encara a natureza e nem o vento é capaz de pará-lo.
gigante da pampulha s. m. Quando os seus portões se abrem e suas luzes se acendem, todo mundo se arrepia. Palco das maiores glórias do futebol mineiro, já recebeu craques do Brasil e do mundo. Quando a torcida pula, o Gigante da Pampulha não fica parado. É o estádio que virou cartão postal. E o cartão postal que virou patrimônio da cidade.
coelho kombi s. f. Dia de jogo é dia de s.f. Esperto e rápido. lotar a Kombi. Alguns a enchem de Por isso, foi o primeiro a chegar a amigos. Outros, de cerveja. Os mais Belo Horizonte. Dominou a área por empolgados a enchem de amigos e de muito tempo e se tornou especialista cerveja. Seja pela Catalão, pela Antônio em caçar grandes animais. Seu Carlos ou pela Silviano Brandão, toda habitat natural é o Horto. O verde é Kombi chega animada ao estádio. Em a sua bandeira. Quer ver um coelho BH, Kombi se chama Kombão porque, nervoso? Pergunte se ele é mais mesmo sem lugar, sempre há espaço galo ou raposa. pra um pouco mais de emoção.
meio a meio adv. Definição de festa e beleza. É quando o Mineirão se divide. De um lado, azul e branco. Do outro, preto e branco. Com cantos e bandeiras, as torcidas roubam a cena e se tornam protagonistas. Palavra em desuso nos últimos anos. #saudade
tropeirão s.f. Em BH, futebol praça sete s. f. Para a é apenas uma desculpa pra comer cidade, um símbolo central. Para os o famoso tropeirão. O técnico pode torcedores, ponto de encontro para ser um gênio, o jogador um craque, comemorar grandes conquistas. Aí, mas nenhum recebe tantos elogios não importa se trava o trânsito: o quanto quem prepara o prato. Arroz, negócio é encher a Afonso Pena e feijão tropeiro, torresmo; bife, ovo, festejar até o dia raiar. Vai torcida, couve; tomate e molho de pimenta: a vai jogador, vai dirigente. O time escalação que agrada todo torcedor ganha título, e a gente, ressaca. belo-horizontino.
raposa s. f. Sempre astuta, nunca se cansa de ir em busca das grandes conquistas. No peito, exibe as 5 estrelas. Em campo, uma constelação de craques. Tem a cor do céu porque está sempre no topo. Em cada troféu, faz um mar azul invadir as ruas de BH.
secador s. m. Tem gente que acha que tambores e bandeiras são os melhores instrumentos de um torcedor. Mas se esquecem do secador. Ele está sempre à mão. Não importa se é dia ou noite, se faz sol ou chuva: basta o adversário entrar em campo que o secador entra junto. Em BH, todo secador é profissional.
tostão s. m. Dizem que um tostão não vale nada. Mas esse Tostão, sozinho, acabava com times inteiros. O Rei o venerou, o Brasil se ajoelhou, o continente o admirou. Fez história com a camisa azul e com a camisa amarela. Vestiu a 8, a 9, mas o melhor número para defini-lo é o 10. Sinônimo de gênio.
tropeirão s. m. Em BH, futebol é apenas uma desculpa pra comer o famoso tropeirão. O técnico pode ser um gênio, o jogador um craque, mas nenhum recebe tantos elogios quanto quem prepara o prato. Arroz, feijão tropeiro, torresmo, bife, ovo, couve, tomate e molho de pimenta: a escalação que agrada a todo torcedor belo-horizontino.
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