Introdução Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira
Barragens 2/22 As barragens, açude ou represa são definidas como obstáculos artificiais com a capacidade de reter água, qualquer outro líquido, rejeitos, detritos, para fins de armazenamento ou controle.
Finalidade Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira
4/22 Finalidade das Barragens Irrigação Dessedentação animal (gado, aves) Aquicultura (peixe, camarão, ostra) Abastecimento Combate à seca Contenção de rejeitos de mineração Contenção de resíduos industriais Defesa contra inundações Geração de energia Proteção do meio ambiente Recreação ou paisagismo Regularização de vazão Controle de poluição e qualidade da água Perenização de rios Navegação Controle de marés Aprimorar as condições ambientais (umidificação) Contenção de sedimentos e/ou controle de erosão Interrupção de fluxos de lavas Barragem Trussu - CE: Abastecimento d'água e projetos de irrigação
Finalidade das Barragens 5/22 Barragem do Açude de Cocorobó BA, Rio Vaza Barris: irrigação, controle de cheias, piscicultura e o abastecimento d'água da vila de Nova Canudos.
Finalidade das Barragens 6/22 UHE Itaipu PR, Rio Paraná (14.000 MW): Geração de energia elétrica
Finalidade das Barragens 7/22 No Brasil a Agência Nacional de Energia Elétrica, ANEEL, distingue as barragens destinadas à geração de energia elétrica segundo os seguintes critérios: Centrais de Geração Hidrelétrica: potência instalada de até 3 MW; Pequenas Centrais Elétricas: potência instalada superior a 3 MW e igual ou inferior a 30 MW (observar ainda área do reservatório e nível d água de jusante Resolução 673: 2015 da ANEEL); Grandes Centrais Elétricas: potência instalada maior que 30 MW.
Carácter Multidisciplinar Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira
9/22 Caráter multidisciplinar do conhecimento envolvido na construção de barragens: Topografia e Geodésia Hidrologia e Hidráulica Modelagens numéricas Cálculo estrutural Arquitetura Engenharia Florestal Licenciamento Ambiental Geologia Geotecnia Tecnologia dos Materiais Concreto Solos Asfalto e Geossintéticos Controle Tecnológico Instrumentação, Monitoramento e Segurança de Barragens Eletrônica e Eletrotécnica Mecânica Biologia Antropologia
Topografia e Geodésia 10/22 UHE Retiro Baixo MG (82 MW), Rio Paraopeba (jan 2009)
Hidrologia e Hidráulica 11/22 Acompanhamento hidrológico do Rio Paraíba do Sul: régua limnimétrica Modelo reduzido da UHE Mascarenhas de Moraes: Vertedouro complementar UHE Mascarenhas de Moraes: Vertedouro complementar
Modelagem e cálculo estrutural 12/22 UHE Santo Antônio: Otimização de ombreira
Modelagem e cálculo estrutural 13/22 UHE Santo Antônio: modelo CFD do vertedouro
Engenharia ambiental e florestal 14/22 Coleta de amostra de água em reservatório Limnologia: Coleta de macrófitas aquáticas Sonda para determinação de características físico-químicas da água
Geologia e geotecnia 15/22 Cachoeira de Santo Antônio - Eixo previsto para implantação do empreendimento Investigações de sub-solo na margem do Rio Madeira na Cachoeira do Jirau Tratamento de fundação
Geologia e geotecnia 16/22 Ensaio de cisalhamento direto in situ Ensaio de compressão triaxial em rocha Ensaio de compressão unidimensional em enrocamento
Tecnologia dos Materiais 17/22 Confecção de pista experimental de CCR Ensaios especiais em concreto: Fluência Durabilidade do concreto armado frente a ação de névoa salina
Controle Tecnológico 18/22 Laboratório de ensaios mecânicos Sala de dosagem Câmara úmida
Segurança de Barragens 19/22 Leitura de inclinômetro Instalação de piezômetro Manutenção da instrumentação
Eletrônica e Eletrotécnica 20/22 Instalação do gerador de Itaipu
Mecânica 21/22 Instalação da turbina Francis de Itaipu
Biologia e Antropologia 22/22 Itaipú indenizações (1981) - Mais de 40 mil receberam compensação para deixar a área onde seria feito o reservatório, levando consigo casas inteiras Macaco ilhado durante a inundação do reservatório de Itaipú No início da construção de Belo Monte, índios invadiram a obra para protestar contra a execução do projeto, o maior de geração de energia no país