ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS ENCONTRADAS NAS MATAS CILIARES URBANAS DE VOTUPORANGA/SP SEGUNDO A BASE DE DADOS I3N BRASIL

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Transcrição:

1 ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS ENCONTRADAS NAS MATAS CILIARES URBANAS DE VOTUPORANGA/SP SEGUNDO A BASE DE DADOS I3N BRASIL Autores: AMALIA LUIZA POIANI GOMES GISELE HERBST VAZQUEZ UNIVERSIDADE BRASIL 2017

2 Finalidade: Contabilizar e identificar as principais espécies arbóreas exóticas invasoras presentes nas matas ciliares urbanas de Votuporanga - SP. Localização das glebas avaliadas e do perímetro urbano da cidade, Votuporanga/SP, 2016. 20º 25 54, 25 S / 49º 58 26, 25 O. Fonte: Google Earth (adaptado pelas autoras), 2017. Define-se, em acordo com a Convenção Internacional sobre Diversidade Biológica: a) espécie nativa aquela que se encontra na área de distribuição geográfica onde evoluiu e forma parte de uma comunidade biótica em equilíbrio; b) espécie exótica aquela que se encontra fora de sua área de distribuição natural, passada ou presente; c) espécie exótica invasora aquela espécie exótica que ameaça hábitats, ecossistemas ou outras espécies, causando impactos e alterações em ambientes naturais. Fonte: Base de dados nacional de espécies exóticas invasoras I3N Brasil, Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, Florianópolis SC. Disponível em: <http://i3n.institutohorus.org.br/www>. Acesso em: 20 ago. 2017. BERALDI, A. L. P. G. Diagnóstico das matas ciliares urbanas de Votuporanga/SP: levantamento da vegetação exótica invasora. 2017. 118 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) Universidade Brasil, Fernandópolis, 2017.

3 1. Glebas selecionadas para estudo Gleba 1 A gleba 1 pertence ao Córrego Boa Vista, está localizada a uma latitude de 20 25'54,25"S e longitude de 49 58'26,25"O (Figura 1), apresenta uma área de 2,62 hectares e todas as suas faces estão urbanizadas. Figura 1: Gleba 1. Mata ciliar do Córrego Boa Vista. Fonte: Google Earth (adaptado pelas autoras), 2016. Gleba 2 A gleba 2 também pertencente ao Córrego Boa Vista (Figura 2) possui área de 11,04 hectares e está localizada a uma latitude de 20 25'54,90"S e longitude 49 59'16,61"O. Apenas sua face leste encontra-se urbanizada. Figura 2: Gleba 2. Mata ciliar do córrego Boa Vista. Fonte: Google Earth (adaptado pelas autoras), 2016.

4 Gleba 3 A gleba 3 também pertencente ao córrego Boa Vista (Figura 3), possui área de 3,41 hectares e está a uma latitude 20 25'15,69"S e longitude 49 59'38,43"O. Encontrase com sua face leste urbanizada. Figura 3: Gleba 3. Mata ciliar do Córrego Boa Vista. Fonte: Google Earth (adaptado pelas autoras), 2016. Gleba 4 A gleba 4 pertence ao Córrego Olaria (Figura 4), possui área de 3,90 hectares, localizada na latitude 20 23'47,59"S e longitude 49 59'18,10"O. A área encontra-se com a face leste urbanizada e a face oeste, lindeira à Rodovia Péricles Beline. Figura 4: Gleba 4. Mata ciliar do Córrego Olaria. Fonte: Google Earth (adaptado pelas autoras), 2016.

5 Gleba 5 A gleba 5 pertence ao córrego Colinas (Figura 5), possui área de 0,60 hectares e está localizada a uma latitude de 20 23'25,29"S e longitude de 49 58'26,08"O. Encontrase com sua face leste urbanizada e sua face oeste em processo de urbanização. Figura 5: Gleba 5. Mata ciliar do Córrego Colinas. Fonte: Google Earth (adaptado pelas autoras), 2016. Gleba 6 A gleba 6 pertencente ao Córrego Marinheirinho (Figura 6), possui uma área de 13,30 hectares e está localizada a uma latitude de 20 23'27,11"S e longitude de 49 57'50,40"O. Encontra-se com sua face oeste urbanizada. Figura 6: Gleba 6. Mata ciliar do Córrego Marinheirinho. Fonte: Google Earth (adaptado pelas autoras), 2016.

6 Gleba 7 A gleba 7 também pertencente ao Córrego Marinheirinho (Figura 7), possui área de 8,58 hectares e está localizada a uma latitude de 20 23'27,11"S e longitude de 49 57'5,.40"O. A área encontra-se com sua face oeste e sul urbanizadas. Figura 7: Gleba 7. Mata ciliar do córrego Marinheirinho. Fonte: Google Earth (adaptado pelas autoras), 2016. Gleba 8 A gleba 8 pertencente ao Córrego das Paineiras (Figura 8), com área de 8,64 hectares e está localizada a uma latitude de 20 25'14,78"S e longitude de 49 56'47,83"O. A área encontra-se com sua face oeste urbanizada. Figura 8: Gleba 8. Mata ciliar do Córrego das Paineiras. Fonte: Google Earth (adaptado pelas autoras), 2016.

7 Gleba 9 A gleba 9 também pertence ao Córrego Marinheirinho (Figura 9), possui uma área de 8,50 hectares e está localizada a uma latitude de 20 25'59,57"S e longitude de 49 57'32,09"O. A área encontra-se com as faces Norte, Leste e Oeste urbanizadas e a face Sul está em processo de urbanização. Figura 9: Gleba 9. Mata ciliar do Córrego Marinheirinho. Fonte: Google Earth (adaptado pelas autoras), 2016. Tabela 1: Espécies exóticas invasoras presentes nas glebas analisadas segundo a classificação do Instituto Hórus (2008). Votuporanga/SP, 2016-2017. Nome Nível de risco para Número de Nome científico Família popular invasão biológica glebas presente Leucena Leucaena leucocephala Fabaceae Alto risco 8 Ipê de Jardim Tecoma stans Bignoniaceae Alto risco 8 Bambu Bambusa Vulgaris Poaceae Alto risco 3 Jambolão Syzygium cumini Myrtaceae Risco Moderado 4 Fonte: As autoras, 2017. Tabela 2: Relação das espécies encontradas em cada gleba. Votuporanga/SP, 2016-2017. Área Nº de indivíduos Densidade/ha % Nativas % Exóticas % Invasoras Gleba 1 194 329 37 16 47 Gleba 2 700 396 41 18 41 Gleba 3 209 266 31 7 62 Gleba 4 350 446 37 13 50 Gleba 5 63 160 27 10 63 Gleba 6 726 411 74 1 25 Gleba 7 691 352 64 3 33 Gleba 8 542 307 46 10 44 Gleba 9 411 349 64 4 32 Média 432 335 47 9 44 Desvio padrão - - 17 6 13 Fonte: As autoras, 2017.

8 Bambusa vulgaris Gênero Família Ordem Classe Phylum Reino Nome popular: Bambu Taxonomia Autor: Schrad. ex J.C. Wendl. Bambusa Poaceae Poales Liliopsida Magnoliophyta Plantae

9 Informações Gerais Área de distribuição natural Não se sabe exatamente, provavelmente sul da China ou Madagascar (Ohrnberger 1999). Ambientes naturais Florestas, zonas ripárias. Descrição da espécie Única espécie de bambu com colmos amarelos e listrados de verde, brilhantes. Colmos com 6-15 m de altura e 5-10 cm de diâmetro. Nós com anéis estreitos, ligeiramente salientes. Entrenós com 25-45 cm de comprimento, de paredes finas. Bainha dos colmos com 15-25 e 17,5-22,5 cm, recoberta com pilosidade marrom. Lâminas com forma triangular, acuminada, com 5-15 x 10 cm de largura, geralmente listradas como os colmos quando jovens, com uma franja de cerdas. Lígula de 0,5-0,8 cm de largura, denteada. Folhas lanceoladas lineares, acuminadas, de cor verde claro, com 15-25 x 1,8-4,3 cm, pecíolos com 6,5 cm. Estéril - de acordo com alguns autores a espécie não é observada com sementes desde a sua descrição em 1810. Forma biológica Arbusto Reprodução Rizomas Dispersão Vento Uso econômico Artesanato Horticultura Material de construção Medicina Uso alimentar Sombra ou quebra-vento Uso econômico - descrição Ornamental, construção civil, quebra-vento, fins alimentícios, medicinais, artesanato, controle de erosão e celulose. Invasão Vetores de Dispersão Humano Vias de Dispersão Comércio de mudas Pessoas trocando recursos naturais Uso ornamental Ambientes Preferenciais de Invasão Área Úmida Terras baixas e ambientes úmidos. Tolera uma elevada variedade de condições climáticas e tipos de solos. Comumente se torna invasora, formando blocos monoespecíficos ao longo de rios, rodovias e áreas abertas. Altitudes de zero até 4800 metros. Resistente a baixas temperaturas.

10 Outros Locais Onde a Espécie é Invasora Caribe, Estados Unidos (Havaí), Ilhas Cook, Fiji, Niue, Palau, Tonga, Nova Zelândia, França (La Réunion) e Ilhas do Pacífico. Impactos Ecológicos Formam touceiras extensas, aumentando o sombreamento e comprometendo a regeneração de espécies nativas e o processo de sucesso em formações florestais. Manejo Controle Mecânico e Químico Corte dos ramos bem próximo ao solo, com foice, facão ou motosserra. Aplicação de herbicida à base de glifosato na concentração de 3% nas rebrotas dos tocos, quando as mesmas tiverem de 10 a 15 cm de altura. Resultados de Análise de Riscos Risco alto, I3N Instituto Hórus, www.institutohorus.org.br, Brasil, 2008. Análise de Riscos Amplitude Ecológica Tolera distúrbios Capacidade de Estabelecimento Velocidade de crescimento e maturação Reprodução vegetativa Ramos ou Rizomas Produção de sementes Não produz sementes viáveis Dispersão associada a atividades Dispersada intencionalmente por pessoas humanas (intencional) Dispersão associada a atividades humanas (acidental) Cresce em áreas de trânsito de pessoas e tem estruturas que favorecem seu transporte Capacidade de dominância Indivíduos formam núcleos de alta densidade Alelopatia Hibridação Não há espécies do mesmo gênero ou se descarta o risco de hibridação Toxicidade para a fauna silvestre Toda ou parte da planta é tóxica Hospedeira de parasitas ou patógenos Leva à alteração de ciclos ecológicos Não tem características que levem ao aumento da frequência ou da intensidade de incêndios Causa mudanças na estrutura do hábitat ou na forma de vida dominante Impacto na economia e saúde Tipo de hábitat Terrestre Capacidade de rebrote Alta capacidade de rebrote a partir de ramos cortados Banco de sementes Não há sementes viáveis ou a viabilidade é menor do que 1 ano Resposta ao pastoreio Viabilidade de controle O controle é extremamente difícil

11 Syzygium cumini Gênero Família Ordem Classe Phylum Reino Nome popular: Jambolão Taxonomia Autor: (L.) Skeels. Syzygium Myrtaceae Myrtales Magnoliopsida Magnoliophyta Plantae

12 Informações Gerais Área de distribuição natural Índia, Paquistão, Bangladesh, Nepal e Butão, Sri Lanka e ilhas Maldivas (ou seja, todo o subcontinente indiano, com exceção das regiões semi-áridas de Sind, Rajasthan e Punjab). Ambientes naturais Florestas naturais, sob climas tropicais e subtropicais, em uma grande variação de condições ambientais. Mantêm-se em vários tipos de solos úmidos, secos e bem secos. Descrição da espécie Árvore com cerca de 15m de altura. Copa com folhagem abundante, ramos de coloração acinzentada-claro, com fissuras escuras e cicatrizes foliares bastante aparentes. Folhas simples, opostas, lanceoladas ou lanceolado-oblongas até elípticas, curtamente acuminadas, com a nervura central bastante saliente na face inferior e nervuras laterais numerosas, unidas em uma nervura marginal muito próxima do bordo da folha. Inflorescência com flores numerosas, pequenas, de coloração creme, hermafroditas. Frutos numerosos, ovoides, carnosos, negro-arroxeados, de 2 a 3 cm de comprimento, com uma única semente. Forma biológica Árvore Reprodução Dispersão Sementes Pássaros Uso econômico Horticultura Medicina Uso alimentar Uso econômico - descrição A espécie tem propriedades medicinais, principalmente na casca e sementes (taninos, flavonóides, antocianidinas, iridóides, alcalóides e heterosídeos fenólicos simples). É muito cultivada como planta ornamental, além de seus frutos também serem comestíveis. Invasão Descrição da introdução Introduzida entre 1998 e 2003 pelo IBAMA e pela Marinha Brasileira para fins de recuperação de áreas degradadas (dados não publicados) na Ilha de Trindade (ES) Vetores de Dispersão Animal vetor Humano

13 Vias de Dispersão Jardins botânicos/zoológicos Pessoas trocando recursos naturais Uso ornamental Ambientes Preferenciais de Invasão Área degradada Floresta Florestas secundárias, áreas agrícolas abandonadas Outros Locais Onde a Espécie é Invasora Impactos Ecológicos Controle Mecânico e Químico Medidas preventivas Resultados de Análise de Riscos África do Sul, Nova Zelândia (ilhas Cook), ilhas Fiji, Polinésia Francesa, Estados Unidos (Guam, Havaí, Florida), França (Nova Caledônia), Niue, Palau, Tonga, China, Indonésia, Malásia, Austrália. Compete com espécies nativas, dificultando o processo de regeneração e interferindo na sucessão vegetal. Manejo Arranquio de plântulas e indivíduos jovens. Corte na base do tronco e aplicação no toco de herbicida à base de Triclopir a 4%, diluído em óleo vegetal. Anelamento para eliminação em pé com aplicação do mesmo herbicida em toda a base do anel. Não plantar como ornamental e substituir árvores existentes por espécies nativas ou exóticas não invasoras. Risco moderado - Instituto Hórus, 2008. Risco alto para a Flórida, EUA (Gordon, D.R., D.A. Onderdonk, A.M. Fox, R.K. Stocker, and C. Gantz. 2008. Predicting Invasive Plants in Florida using the Australian Weed Risk Assessment. Invasive Plant Science and Management 1: 178-195.) Análise de Riscos Amplitude Ecológica Capacidade de Estabelecimento Velocidade de crescimento e maturação Reprodução vegetativa Produção de sementes Dispersão natural de sementes Dispersão associada a atividades humanas (intencional) Generalista Alta Anual ou perene, desenvolvimento rápido Não tem capacidade de reprodução vegetativa Entre 1 e 1.000 sementes viáveis por m2 Por aves e mamíferos (associada ou não a outras formas) Dispersada intencionalmente por pessoas

14 Dispersão associada a atividades humanas (acidental) Capacidade de dominância Alelopatia Hibridação Toxicidade para a fauna silvestre Hospedeira de parasitas ou patógenos Não cresce em áreas de trânsito de pessoas e não tem estruturas que favorecem seu transporte Indivíduos formam núcleos de alta densidade Produz compostos alelopáticos Nenhuma parte da planta é tóxica Não há evidência de que hospede patógenos ou parasitas Leva à alteração de ciclos ecológicos Não foram encontrados dados relacionados a incêndios Não foram encontrados dados relacionados a processos ecossistêmicos Causa mudanças na estrutura do hábitat ou na forma de vida dominante Impacto na economia e saúde Tipo de hábitat Características indesejáveis Capacidade de rebrote Tempo de maturação Banco de sementes Resposta ao pastoreio Resposta ao fogo Viabilidade de controle A invasão traz mudanças significativas a estrutura do hábitat ou a forma de vida dominante Impacto econômico baixo ou nulo Terrestre Sem espinhos ou acúleos Alta capacidade de rebrote a partir de ramos cortados Produz sementes com 4 anos ou mais Não há sementes viáveis ou a viabilidade é menor do que 1 ano

15 Leucaena leococephala Gênero Família Ordem Classe Phylum Reino Nome popular: Leucena Taxonomia Autor: (Lam.) de Wit Leucaena Fabaceae Fabales Magnoliopsida Magnoliophyta Plantae

16 Informações Gerais Área de distribuição natural Ambientes naturais Descrição da espécie Forma biológica Reprodução América Central e México. Ambientes abertos, principalmente em zonas ripárias ou costeiras, e em clima tropical seco. Árvore de pequeno porte, com 5-10 m de altura. Folhas alternas bi pinadas, com 25 cm de comprimento e 4-9 pares de pinas com 8-10 cm. Cada pina com 11-17 pares de folíolos, de 9-12 mm, opostos, lanceolados, acuminados, de coloração verdeacinzentada. Inflorescência globosa, com pedúnculo de 5-6 cm de comprimento. Flores com corola e estames brancos, cálice com 2,5 mm, pétalas lineares, estames em número de 10 com aproximadamente 1 cm de comprimento e anteras pilosas. Ovário fracamente pubescente no ápice. Vagens agrupadas, lineares, achatadas, com 10-15 cm de comprimento e 2 cm de largura, marrom-escuras, com um bico no ápice. Cada vagem contém aproximadamente 20 sementes de coloração marrom brilhante, oblongas-ovais, achatadas, com 6 mm de comprimento. Reproduz-se principalmente por autofecundação, de forma que até mesmo indivíduos isolados produzem sementes. Reproduz-se também por fecundação cruzada, sendo os indivíduos polinizados por um grande número de espécies de insetos generalistas, incluindo abelhas de pequeno e grande portes. Floresce e frutifica continuamente ao longo do ano, podendo cada indivíduo produzir até 2000 sementes por ano. Regenera-se rapidamente após queimadas ou corte. Os indivíduos adultos vivem de 20 e 40 anos e o banco de sementes pode durar entre 10 e 20 anos. Árvore Sementes Dispersão Auto dispersão Animais Uso econômico Horticultura Combustível Forragem Uso econômico - descrição Folhas e vagens utilizadas como forragem para animais, especialmente cabras, e madeira utilizada como lenha. Também tem uso em arborização urbana. Invasão Descrição da introdução Introduzida pelo IBAMA e pela Marinha Brasileira para fins de recuperação de hábitats (dados não publicados). Local: Ilha de Trindade em 1998.

17 Vetores de Dispersão Animal vetor Humano Maquinário Solo Vias de Dispersão Agricultura Jardins botânicos/zoológicos Pessoas trocando recursos naturais Uso ornamental Vendas via internet/serviços postais Ambientes Preferenciais de Invasão Área degradada Solos de baixa acidez, mesmo degradados. Ambientes secos a mésicos. Largamente encontrada ao longo de rodovias, em áreas degradadas e agrícolas, em pastagens e em afloramentos rochosos, principalmente nos domínios das de formações florestais, mas também em restingas e mangues. Outros Locais Onde a Espécie é Invasora Impactos Ecológicos Samoa Americana, Angola, Anguilla, Antigua e Barbuda, Argentina, Aruba, Austrália, Bahamas, Bangladesh, Barbados, Benin, Bermuda, Bolívia, Botswana, Brunei, Darussalam, Burkina Faso, Burundi, Camboja, Camarões, Cabo Verde, Ilhas Caimã, República Central Africana, Chad, China, Ilhas Cocos (Keeling), Colômbia, Congo, Ilhas Cook, Costa Rica, Costa do Marfim, Cuba, Djibouti, República Dominicana, Equador, Egito, El Salvador, Equatorial Guinea, Eritrea, Etiópia, Estados Federados da Micronésia, Fiji, Guiana Francesa, Polinésia Francesa, Gabão, Gambia, Ghana, Grenada, Guadalupe, Guam, Guatemala, Guinea, Guinea-Bissau, Guyana, Haiti, Honduras, Índia, Indonésia, Jamaica, Kenia, Kiribati, Laos, Libéria, Madagascar, Malawi, Malásia, Mali, Martinica, Mauritius, Montserrat, Marrocos, Moçambique, Myanmar (Burma), Nepal, Antilhas Finlandesas, Nova Calcedônia, Niger, Nigéria, Paquistão, Panamá, Papua Nova Guiné, Paraguai, Peru, Filipinas, Porto Rico, Reunião, Ruanda, Santa Helena, Saint Kitts e Nevis, Santa Lúcia, Saint Vincent e Grenadines, Samoa, Senegal, Seicheles, Serra Leoa, Singapura, Ilhas Solomon, Somália, África do Sul, Sri Lanka, Sudão, Suriname, Swazilândia, Tanzânia, Tailândia, Timor Leste, Togo, Tonga, Trinidad e Tobago, Tunísia, Turks e Caicos, Uganda, Estados Unidos, Uruguai, Vanuatu, Venezuela, Vietnã, Ilhas Virgens, Zaire, Zâmbia e Zimbábue. Forma densos aglomerados, dominando o ambiente e impedindo o estabelecimento de plantas nativas. No Havaí, altera o curso da sucessão vegetal em áreas com derrames de lava ainda não colonizados por plantas nativas. Siqueira (2002) mostrou que, em projetos de restauração realizados no interior do estado de São Paulo, o estrato de regeneração apresentou baixa riqueza de espécies, sendo a maior parte dos indivíduos amostrados pertencentes à leucena, que parece limitar o

18 Impactos econômicos Controle Mecânico Controle Químico Controle biológico Resultados de Análise de Riscos Amplitude Ecológica Capacidade de Estabelecimento Velocidade de crescimento e maturação Reprodução vegetativa Produção de sementes Dispersão natural de sementes Dispersão associada a atividades humanas (intencional) processo de regeneração natural nessas áreas, em função de sua atividade alelopática. Possui altos teores de mimosina, substância tóxica aos animais não ruminantes, que provoca a queda dos pelos quando ingerida em grande quantidade. Manejo Roçadas sempre antes do início da produção de sementes. Controle por pastoreio de caprinos (Motooka et. al., 2002). O controle mecânico é pouco eficiente porquê a espécie rebrota vigorosamente. Não usar anelamento porque estimula a brotação. Corte e aplicação de herbicida à base de triclopyr, diluído em óleo vegetal, na concentração de 4%. A aplicação do mesmo herbicida diretamente sobre a casca, na base, em anel ao redor de todo o tronco, é eficiente especialmente para plantas com até 10 ou 15 cm de diâmetro. Foi testada a eficácia do inseto Psyllide heterophylla na África do Sul e chegou-se à conclusão de que o inseto pode causar desfoliação cíclica das plantas, porém não as elimina, tendo assim resultados pouco eficientes. Risco alto para a Austrália e as lhas do Pacífico (http://www.hear.org/pier/species/leucaena_leucocephala.htm). Risco alto, I3N Instituto Hórus, www.institutohorus.org.br, Brasil, 2008. Análise de Riscos Generalista Perene, desenvolvimento lento - estruturas vegetativas Não tem capacidade de reprodução vegetativa Entre 1 e 1.000 sementes viáveis por m2 A planta não produz sementes viáveis Dispersada intencionalmente por pessoas

19 Dispersão associada a atividades humanas (acidental) Capacidade de dominância Alelopatia Hibridação Toxicidade para a fauna silvestre Hospedeira de parasitas ou patógenos Leva à alteração de ciclos ecológicos Causa mudanças na estrutura do hábitat ou na forma de vida dominante Impacto na economia Impacto na saúde Tipo de hábitat Capacidade de rebrote Tempo de maturação Banco de sementes Resposta ao pastoreio Resposta ao fogo Viabilidade de controle Cresce em áreas de trânsito de pessoas e tem estruturas que favorecem seu transporte Indivíduos formam núcleos de alta densidade Toda ou parte da planta é tóxica Hospeda parasitas ou patógenos Não tem características que levem ao aumento da frequência ou da intensidade de incêndios Impacto a saúde baixo ou nulo Terrestre Capacidade de rebrote moderada Produz sementes entre idade de 1 e 3 anos Viabilidade entre 2 e 9 anos Tolera pastoreio de gado ou outros herbívoros Tolerantes ao fogo O controle é viável, mas não há experiência local ou meios para implementá-lo

20 Tecoma stans Gênero Família Ordem Classe Phylum Reino Nome popular: Ipê-de-jardim Taxonomia Autor: (L.) Juss. ex Kunth Tecoma Bignoniaceae Scrophulariales Magnoliopsida Magnoliophyta Plantae

21 Área de distribuição natural Ambientes naturais Descrição da espécie Informações Gerais Forma biológica Reprodução Sementes Vegetativa Dispersão Vento Uso econômico Horticultura México e EUA (porção sul). Ecossistemas abertos, secos a pleno sol. Arbusto ou árvore pequena, muito ramificada. Casca quase lisa, de cor pardo-esverdeada. Folhas opostas, compostas, com 1-9 folíolos, geralmente 3-7, ovados-lanceolados, ápice acuminado, base aguda, curto-pecíolados ou sub-sésseis, com margens serreadas. Inflorescências em racemos axilares ou terminais, com pedicelos curtos, irregularmente curvadas ou torcidas, geralmente com poucas flores. Cálice estreito e cilíndrico-campanulado, com 5-7 cm de comprimento e 5 dentes sub-iguais acuminados, glabros. Corola gamopétala amarelo brilhante, estreita, comprimida dorsoventralmente, com 2 dobras longitudinais no lado ventral, algumas linhas fracas avermelhadas no interior do tubo da corola. Flores com 4 estames epipétalos, formando 2 pares com tamanhos diferentes, com filetes pilosos na base, anteras versáteis, amarelas, pilosas, quinto "estame atrofiado" muito reduzido. Pistilo parecido com os estames, ovário estreito e cilíndrico, filiforme, glabro, estigma chato, elíptico. Fruto linear, comprimido, com 10-20 cm de comprimento, marrom quando maduro, com linhas salientes ou suturas longitudinais onde ocorrerá a deiscência. Septo paralelo ao lado achatado, rígido, sementes oblongas, achatadas, com alas membranosas, desiguais. Árvore Uso econômico - descrição Utilizada como ornamental em centros urbanos, na arborização de praças, ruas e jardins. Invasão Descrição da introdução Introdução deliberada para fins ornamentais. Manaus 1955. Vetores de Dispersão Humano Solo Vias de Dispersão Comércio de mudas Pessoas trocando recursos naturais Uso ornamental Ambientes Preferenciais de Invasão Agricultura Área degradada

22 Formação arbustiva Urbano Vegetação costeira Outros Locais Onde a Espécie é Invasora Impactos Ecológicos Impactos econômicos Impactos sociais Controle Mecânico Controle Químico Áreas degradadas e áreas de florestas convertidas para pastagens e agricultura. Solos arenosos em áreas de restinga. África do Sul, Austrália, Argentina, Madagascar, Índia, Paquistão, Panamá, França (Polinésia Francesa - Ilhas Marquesas), Estados Unidos (Havaí). Compete com espécies nativas no processo de sucessão ecológica e na regeneração natural em áreas degradadas. Forma densos aglomerados, o que leva ao sufocamento da vegetação nativa em regeneração e à perda de biodiversidade. Perda de área pastoril por invasão e dominância. O controle é caro, pois a espécie rebrota vigorosamente após o corte. Impede o uso de 10.000 hectares para fins de pastagem na região de Londrina (PR), onde o prejuízo é estimado em R$ 45.000.000 por ano (Pedrosa- Macedo, 2003). Perda de terras para produção pastoril e agrícola. Manejo Arranquio de mudas. Na Austrália, a viabilidade de sementes enterradas é menor do que 3% após 12 meses. Logo, recomenda-se que as áreas de manejo da espécie sejam monitoradas pelo tempo mínimo de um ano após o controle. Corte na base do tronco e aplicação local, no toco, de herbicida à base de triclopir a 5%. Também se mostra eficiente o controle com herbicida à base de triclopir a 5%, em aspersão direta na base do tronco, em toda a circunferência, para plantas de até 10cm de diâmetro. Tende a haver rebrota, portanto, o monitoramento é fundamental e os repasses devem ser feitos com aspersão foliar com herbicida à base de glifosato em diluição de 2 a 4%. Herbicidas à base de picloram são indicados para a espécie, porém o princípio ativo é exsudado pelas raízes da planta e pode gerar contaminação do solo por essa razão o uso de produtos à base de triclopir é preferencial, ainda que requeira repetição do controle. Controle biológico Há pesquisas na UFPR sobre o uso do fungo Prospodium appendiculatum para controle biológico da espécie (Diniz, 2004). Medidas preventivas Conforme determinado pela Resolução Estadual nº 151/97, são proibidos o uso, o transporte e a comercialização da espécie no estado do Paraná. Resultados de Análise de Riscos Risco alto para as ilhas do Pacífico (http://www.hear.org/pier/wra/pacific/tecoma_stans_htmlwra.htm). Risco alto, análise de risco I3N Instituto Hórus, www.institutohorus.org.br, Brasil, 2008.

23 Análise de Riscos Amplitude Ecológica Tolera distúrbios Capacidade de Estabelecimento Alta Velocidade de crescimento e maturação Reprodução vegetativa Ramos ou rizomas Produção de sementes Entre 1 e 1.000 sementes viáveis por m2 Dispersão natural de sementes Por agentes físicos (água, vento, etc.) mas não por fauna Dispersão associada a atividades humanas (intencional) Dispersão associada a atividades humanas (acidental) Capacidade de dominância Alelopatia Hibridação Toxicidade para a fauna silvestre Hospedeira de parasitas ou patógenos Leva à alteração de ciclos ecológicos Causa mudanças na estrutura do hábitat ou na forma de vida dominante Impacto na economia Impacto na saúde Tipo de hábitat Capacidade de rebrote Tempo de maturação Banco de sementes Resposta ao pastoreio Resposta ao fogo Viabilidade de controle Dispersada intencionalmente por pessoas Cresce em áreas de trânsito de pessoas e tem estruturas que favorecem seu transporte Indivíduos formam núcleos de alta densidade Não produz compostos alelopáticos Nenhuma parte da planta é tóxica Hospeda parasitas ou patógenos Não tem características que levem ao aumento da frequência ou da intensidade de incêndios Não tem características que levem a modificação de processos ecossistêmico A invasão não traz mudanças significativas a estrutura do hábitat ou a forma de vida dominante Impacto econômico alto Impacto a saúde baixo ou nulo Terrestre Alta capacidade de rebrote a partir de ramos cortados Produz sementes entre idade de 1 e 3 anos Tolera pastoreio de gado ou outros herbívoros O controle é extremamente difícil