ELEMENTOS ANAFÓRICOS NA COORDENAÇÃO 1

Documentos relacionados
AQUISIÇÃO DA ESCRITA DO PORTUGUÊS POR SURDOS

ELEMENTOS DÊITICOS EM NARRATIVAS EM LIBRAS 43

A SELEÇÃO ARGUMENTAL NA AQUISIÇÃO DE PORTUGUÊS ESCRITO POR SURDOS

O OBJETO DIRETO ANAFÓRICO E SUAS MÚLTIPLAS REALIZAÇÕES NO PORTUGUÊS BRASILEIRO

A CATEGORIA VERBAL DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS- LIBRAS

AQUISIÇÃO DE CLÍTICOS E ESCOLARIZAÇÃO

A AQUISIÇÃO DE SUJEITO NULO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO (PB): UM ESTUDO COMPARATIVO 1

ASPECTOS TRIDIMENSIONAIS DA SENTENÇA EM LIBRAS

AQUISIÇÃO DAS RELATIVAS PADRÃO EM PB DURANTE A ESCOLARIZAÇÃO

A LIBRAS FALADA EM VITÓRIA DA CONQUISTA: ORDEM DOS CONSTITUINTES NA SENTENÇA 39

A ORDEM DE AQUISIÇÃO DOS PRONOMES SUJEITO E OBJETO: UM ESTUDO COMPARATIVO 10

AS CATEGORIAS NOME E VERBO NA ESCRITA DA INTERLÍNGUA PORTUGUÊS-LIBRAS

A REALIZAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL DE REFERÊNCIA ARBITRÁRIA NA COMUNIDADE LINGUÍSTICA DE VITÓRIA DA CONQUISTA *

V SEMINÁRIO DE PESQUISA E ESTUDOS LINGUÍSTICOS

A CATEGORIA TEMPO NA INTERLÍNGUA PORTUGUÊS- LIBRAS

A CONCORDÂNCIA VERBAL DE TERCEIRA PESSOA DO PLURAL NO PORTUGUÊS POPULAR DA COMUNIDADE RURAL DE RIO DAS RÃS - BA

Eixo: Tradução de/para a escrita de sinais

INFLUÊNCIA DA ORALIDADE NA ESCRITA DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO

LIBRAS: ESTUDO DE ELEMENTOS DÊITICOS * Lizandra Caires do Prado ** (UESB) Adriana Stella Cardoso Lessa-de-Oliveira *** (UESB)

ASPECTOS MORFOSSINTÁTICOS DA LIBRAS: NOME E VERBO NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO

GRAMATICALIZAÇÃO DO PRONOME PESSOAL DE TERCEIRA PESSOA NA FUNÇÃO ACUSATIVA

ESTARÁ O PORTUGUÊS BRASILEIRO DEIXANDO DE SER LÍNGUA DE SUJEITO-PREDICADO? *

CARACTERIZAÇÃO DE ITENS LEXICAIS EM LIBRAS

4 Metodologia. 4.1 Metodologia naturalista: produção da fala espontânea

Avaliar o comportamento das crianças DEL no que concerne ao valor dado à informação de pessoa em Dmax e no afixo verbal;

A VARIAÇÃO DO MODO SUBJUNTIVO: UMA RELAÇÃO COM O PROCESSO DE EXPRESSÃO DE MODALIDADES

1 Introdução. atrasos e/ou desordens no processo de aquisição da gramática em ausência de qualquer comprometimento de outra natureza.

a) houve uma mudança na direção de cliticização do PB (NUNES, 1996); b) os pronomes retos estão sendo aceitos em função acusativa;

DISCUTINDO ASPECTOS TRIDIMENSIONAIS EM LÍNGUAS DE SINAIS

UFAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE PESQUISA

CATEGORIAS LEXICAIS EM LIBRAS

ISSN: X COLÓQUIO DO MUSEU PEDAGÓGICO 28 a 30 de agosto de 2013

CONSIDERAÇÕES SOBRE A ESCRITA INICIAL DE SUJEITOS ATÍPICOS

INFLUÊNCIAS PROSÓDICAS, ACÚSTICAS E GRAMATICAIS SOBRE A PONTUAÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS

VARIAÇÃO NO USO DAS PREPOSIÇÕES EM E PARA/A COM VERBOS DE MOVIMENTO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO

A FLEXÃO PORTUGUESA: ELEMENTOS QUE DESMISTIFICAM O CONCEITO DE QUE FLEXÃO E CONCORDÂNCIA SÃO CATEGORIAS SINTÁTICAS DEPENDENTES 27

sintaticamente relevante para a língua e sobre os quais o sistema computacional opera. O resultado da computação lingüística, que é interno ao

Apresentação 11 Lista de abreviações 13. Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM

A QUESTÃO FLUENTE VERSUS DISFLUENTE NO CONTEXTO DAS AFASIAS

DETERMINANTES E SENTENÇAS RELATIVAS NA LÍNGUA DE SINAIS BRASILEIRA (LSB): DESCRIÇÃO E VERIFICAÇÃO DE HIPÓTESES

UFAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE PESQUISA

A referencialidade do sujeito como condicionamento semântico para a ocorrência do sujeito nulo na comunidade lingüística de Vitória da Conquista-BA

OS PRONOMES PESSOAIS-SUJEITO NO PORTUGUÊS DO BRASIL: NÓS E A GENTE SEGUNDO OS DADOS DO PROJETO ATLAS LINGÜÍSTICO DO BRASIL

UM PROCESSO FONOLÓGICO NA AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA

Entrevista com Sonia Cyrino

PRONOMES E CATEGORIAS VAZIAS EM PORTUGUÊS E NAS LÍNGUAS ROMÂNICAS, UMA CONVERSA COM SONIA CYRINO

UMA ANÁLISE SOCIOFUNCIONALISTA DA DUPLA NEGAÇÃO NO SERTÃO DA RESSACA

CONSCIÊNCIA E AUTOMATISMO NA AQUISIÇÃO DA ESCRITA

A SINGULARIDADE NA ESCRITA INICIAL DE MV

Apresentação Conceitos básicos Gramática, variação e normas Saberes gramaticais na escola... 31

A VARIAÇÃO/ESTRATIFICAÇÃO DO SUBJUNTIVO EM ORAÇÕES PARENTÉTICAS

DOMÍNIOS DE Revista Eletrônica de Lingüística Ano 1, nº1 1º Semestre de 2007 ISSN

ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE ARTIGOS DEFINIDOS DIANTE DE POSSESSIVOS PRÉ-NOMINAIS E ANTROPÔNIMOS EM DADOS DE FALA* 1

Sumarizando: o que é uma língua. Métodos para seu estudo...44

(1) A análise dos resultados experimentais indicaram um efeito principal de número do núcleo interveniente no processamento da concordância.

1.1 Qual a relevância do sistema pronominal para uma teoria da aquisição da linguagem? Por que os complementos pronominais?

CRIAÇÃO LEXICAL: O USO DE NEOLOGISMOS NO PORTUGUÊS FALADO EM DOURADOS

Cadernos do CNLF, Vol. XIII, Nº 04

A HIPOSSEGMENTAÇÃO E HIPERSEGMENTAÇÃO NOS DOCUMENTOS INÁBEIS PORTUGUESES E BRASILEIROS 30

INSTITUTO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO PANORAMA. do PORTUGUÊS ORAL. de MAPUTO VOLUME III ESTRUTURAS GRAMATICAIS DO PORTUGUÊS:

VARIANTE CÊ E SUA GRAMATICALIZAÇÃO: UM ESTUDO FUNCIONAL ATRAVÉS DA LINGUÍSTICA DE CORPUS

A PERDA DO TRAÇO LOCATIVO DO PRONOME RELATIVO ONDE NO PORTUGUÊS BRASILEIRO

INVESTIGAÇÃO ACERCA DOS PROCESSOS DE REESTRUTURAÇÃO SILÁBICA CVC NO PORTUGUÊS BRASILEIRO E NO INGLÊS: UMA ANÁLISE FONÉTICO-ACÚSTICA

REALIZAÇÕES DAS VOGAIS MÉDIAS ABERTAS NO DIALETO DE VITÓRIA DA CONQUISTA BA

A VARIAÇÃO NÓS/ A GENTE NO PORTUGUÊS FALADO DE FEIRA DE SANTANA: COMPARAÇÃO ENTRE FALARES DO PB

ESTRUTURA DE CONSTITUINTES FUNDAMENTOS DE SINTAXE APOIO PEDAGÓGICO 02/05/2018 SAULO SANTOS

METÁFORAS COM VERBOS PONTUAIS DO PB E DO INGLÊS: UMA ANÁLISE DESCRITIVA E COMPARATIVA.

Plano de ensino: CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

1 Introdução. (1) a. A placa dos automóveis está amassada. b. O álbum das fotos ficou rasgado.

1 Introdução. 1 Neste estudo, será utilizando tanto o termo em inglês parsing, como o termo traduzido análise

Revista de Estudos Acadêmicos de Letras.

Oferta de optativas área de Linguística e Língua Portuguesa

Linguística e Língua Portuguesa 2016/01

A COMPETÊNCIA LINGUÍSTICA. Felipe Venâncio Barbosa

P R O G R A M A EMENTA: OBJETIVOS:

A VARIAÇÃO DE PLURALIDADE NO SN E O ENSINO DA VARIEDADE PADRÃO (THE VARIATION OF PLURALITY IN THE SN AND THE TEACHING OF THE STANDARD VARIATION)

A ORALIDADE E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

A ESCOLHA DO PRONOME POSSESSIVO DE TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA ESCRITA

Produção do Português Escrito

Disciplinas Optativas

1 Introdução. de gramática tradicional, em que esse termo engloba a noção de substantivo e adjetivo.

Funções gramaticais: Sujeito e predicado. Luiz Arthur Pagani (UFPR)

VOGAIS NASAIS EM AMBIENTES NÃO NASAIS EM ALGUNS DIALETOS BAIANOS: DADOS PRELIMINARES 1

O PRONOME RELATIVO QUE E ESTRATÉGIAS DE RELATIVIZAÇÃO EM PRODUÇÕES ESCRITAS DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL 2 1

1 Apresentação e justificativa

ANÁLISE DESCRITIVA DOS ASPECTOS SEMÂNTICO-PRAGMÁTICOS QUE PREJUDICAM A INTERCOMPREENSÃO DOS ALUNOS TIMORENSES DA UNILAB

OS CLÍTICOS, PRONOMES LEXICAIS E OBJETOS NULOS NAS TRÊS CAPITAIS DO SUL.

ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA: OS CLÍTICOS ACUSATIVOS Marilza de Oliveira (FFLCH/USP)

conteúdo apresentado e disponibilizado seja capaz de promover a preparação do aluno para o concurso vestibular Unicentro e demais

A AQUISIÇÃO DO NOME NU SINGULAR E DO NOME DEFINIDO NA POSIÇÃO PÓS-VERBAL NO PB

MONITORES: Horário Título do trabalho Autor

O EMPREGO DO PRONOME LEXICAL COMO OBJETO DIRETO

O conhecimento explícito da língua. Voltar a ensinar gramática

EFFE-ON: NOVA BASE DE DADOS ONLINE Correspondência de escrita e fala de 1º Ciclo do EB

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA

Introdução à Psicolingüística. Disciplina: Teorias Lingüísticas II Professor: Márcio Leitão

Sujeitos deslocados à esquerda em gêneros textuais orais e escritos no Português Brasileiro

PADRÃO FORMÂNTICA DA VOGAL [A] REALIZADA POR CONQUISTENSES: UM ESTUDO COMPARATIVO

Dados de mudança no sistema de relativização em português brasileiro

A natureza do SN e do clítico acusativo de 3 a. pessoa no processo de aprendizagem do PB

Transcrição:

47 de 368 ELEMENTOS ANAFÓRICOS NA COORDENAÇÃO 1 Jaqueline Feitoza Santos * (Uesb) Adriana Stella Cardoso Lessa-de-Oliveira (Uesb) RESUMO O presente trabalho focaliza os aspectos elipse de constituintes e pronomes anafóricos no processo da aquisição de sentenças coordenadas. Nos corpora investigados, observamos que a aquisição desses fenômenos entre as modalidades de língua oral e de língua escrita ocorre de forma distinta. Os informantes mostraram mais dificuldade em empregar elipses e pronomes anafóricos na modalidade escrita do que na oral. Verificamos, portanto, que o padrão adulto é alcançado mais tardiamente na gramática infantil e que no português brasileiro oral e o no escrito há diferenças paramétricas no emprego de elipses e de pronomes anafóricos. PALAVRAS-CHAVE: Elipse; Pronome Anafórico; Sentença Coordenada INTRODUÇÃO O trabalho em questão tem por objetivo investigar a aquisição de estruturas coordenadas e fenômenos que envolvam estruturas anafóricas, no processo de aquisição de L1 (Língua Materna). A preocupação central desse projeto é descrever sentenças coordenadas produzidas por crianças falantes do português brasileiro (PB), em

48 de 368 neste tipo de sentença. O processo de elipses em sentenças coordenadas engloba a elipse do sintagma nominal (NP), a elipse do sintagma verbal (VP) e a ocorrência de objeto nulo. Dessa forma, essa pesquisa tem por fim comprovar a hipótese de que a implementação de sofisticações sintáticas, como o uso de elementos anafóricos, ocorre numa etapa posterior a um uso mais simples de sentenças coordenadas. MATERIAL E MÉTODOS Na realização desse trabalho, empregamos o método transversal na coleta de dados, ou seja, utilizamos um corpus composto por dados de fala espontânea de sujeitos-informantes de diferentes idades consecutivas, que juntos permitem observar o período de aquisição da linguagem que vai dos 3;0.0 (três anos de idade) aos 10;0.0 (dez anos de idade). Investigamos, além de dados orais, dados escritos dos informantes já alfabetizados, cobrindo a faixa etária dos 6;0.0 aos 10;0.0 anos. Todos os informantes são do estado da Bahia. As falas das crianças foram registradas em gravador digital e transcritas grafematicamente. Em seguida, fizemos a seleção das sentenças coordenadas presentes nas amostras do corpus oral coletado, encontrando um total de 1.106 ocorrências dessas sentenças, distribuídas entre os tipos: aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva e explicativa. Além disso, foram coletadas as amostras de escrita espontânea (textos produzidos como tarefa pedagógica, em ambiente escolar), nas quais observamos a ocorrência de 54 sentenças coordenadas.

49 de 368 tava crescendo, e ele colocou a pedra (I.G. 6:0.0), em que ele substitui José. RESULTADOS E DISCUSSÃO Quanto aos dados da oralidade, observamos um crescimento significativo de coordenadas dos 3:0.0 para os 4;0.0, saltando de 1,8% para 9%. Nas faixas etárias seguintes, mantiveram-se índices entre 5,1% e 28,7%. Também há, nesse período, um relativo aumento de ocorrências de sofisticação como o uso de elipses e pronomes anafóricos. Considerando a aquisição das modalidades oral e escrita, verificamos nos dados que, no período de aquisição da escrita dos 6;0.0 aos 10;0.0, as crianças apresentam certa dificuldade quanto ao emprego de elipses e pronomes anafóricos. Além disso, os dados demonstram diferenças, na aquisição da modalidade de língua escrita, entre as duas estruturas anafóricas em estudo. Comparando dados escritos com os dados orais, observamos que, na escrita, as crianças empregaram com maior frequência elipses que pronomes anafóricos, conforme o gráfico a seguir.

50 de 368 Elipses e pronomes anafóricos em coordenadas O gráfico acima mostra que, o fenômeno de elipses de SVs e NPs, em sentenças coordenadas ocorre, na oralidade, numa curva ascendente no período entre os 3;0.0 e 10;0.0, com uma pequena oscilação para baixo ente os 7;0.0 e 9;0.0 e dois saltos, um dos 3;0.0 para os 4;0.0 e outro dos 9;0.0 para os 10;0.0. Na escrita, há grande oscilação, com frequência inferior às ocorrências desta na oralidade, com exceção do período de 8;0.0. O gráfico também mostra que os pronomes anafóricos foram menos frequentes nas amostras da escrita do que nas amostras da oralidade. Na oralidade, os pronomes anafóricos apresentaram um aumento de frequência a partir dos 5;0.0; e, na escrita, manteve os menores índices. Assim, quanto à aquisição de sentenças coordenadas na modalidade escrita, constatamos uma maior dificuldade na aquisição de pronomes anafóricos que no uso de elipse. Com base na hipótese inatista de aquisição da linguagem (cf. CHOMSKY, 1986) e na discussão feita por Cyrino (2006), a respeito da elipse de sintagma verbal e objetos nulos em PB, por Kato (2001), a respeito da aquisição de pronomes em PB, e por Kato (1995/2005), a respeito da aquisição da escrita, o presente trabalho procura explicar os dados encontrados considerando que tais fenômenos sintáticos estão diretamente relacionados a: a) aspectos paramétricos que caracterizam o português brasileiro; e b) diferenças entre as gramáticas do português oral e do português escrito, trazendo reflexos para aquisição.

51 de 368 especificidades peculiares à aquisição da escrita, cuja gramática não seria exatamente a da modalidade oral da língua. Assim, podemos dizer que a aquisição da escrita tem input próprio. REFERÊNCIAS CHOMSKY, N. Knowledge of Language: its nature, origin and use. New York: Praeger, 1986. 323 p. CYRINO, S.M.L. Algumas questões sobre a elipse de VP e objeto nulo em PB e PE. In Guedes, M; Berlinck, R. de A.; Murakawa, C. de A. A. (Orgs.) Teoria e análise linguísticas: novas trilhas. Araraquara: Laboratório Editorial FCL/UNESP,SP, Cultura Acadêmica, p. 53-79. 2006. ISBN 85-87361-54-6. KATO, M. A. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística. 5. ed. São Paulo: Ática. 1995.. Nomes e pronomes na aquisição, in: Letras de Hoje. Porto Alegre. V. 36, n.3, p.101-112, setembro, 2001.. A gramática do letrado: questões para a teoria gramatical. In: MARQUES M.A. et al. (Orgs.). Ciências da Linguagem: 30 anos de investigação e ensino. Braga: CEHUM (Universidade do Minho), 2005, p. 131-145.