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Transcrição:

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO que entre si celebram, de um lado, o SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CALÇADOS NO ESTADO DE MINAS GERAIS e o SINDICATO DA INDÚSTRIA DE BOLSAS E CINTOS NO ESTADO DE MINAS GERAIS e, de outro lado, a FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, mediante as seguintes cláusulas e condições: 1ª) - CORREÇÃO SALARIAL - A partir de 1 o de março de 2011, as empresas representadas pelas entidades sindicais patronais convenentes, corrigirão os salários de seus empregados representados pela entidade sindical profissional convenente, com o percentual de 7% (sete por cento) que incidirá sobre os salários vigentes em 1 o de março de 2010. Parágrafo Único - Poderão ser compensados todos os aumentos, antecipações ou reajustes salariais espontâneos ou compulsórios, que tenham sido concedidos no período de 1 o de março de 2010 a 28 de fevereiro de 2011, salvo os decorrentes de promoções, transferências, equiparações salariais, implemento de idade e término de aprendizado. 2ª) - ADMISSÕES A PARTIR DE 1 o /03/2010 - Os empregados admitidos a partir de 1 o de março de 2010, terão seus salários corrigidos de acordo com a seguinte tabela: MÊS DE ADMISSÃO ÍNDICE REAJUSTE % 2010 Março 7,00 Abril 6,42 Maio 5,84 Junho 5,25 Julho 4,67 Agosto 4,09 Setembro 3,50 Outubro 2,92 Novembro 2,33 Dezembro 1,75 2011 Janeiro 1,16 Fevereiro 0,58 DE 1 o - Os percentuais incidirão sobre o respectivo salário de admissão, ficando compensados todos e quaisquer aumentos, reajustes ou antecipações salariais que tenham sido concedidos, observadas as normas

2 da Cláusula Primeira desta Convenção. 2 o - Para fazer jus ao percentual do mês, o empregado deverá ter sido admitido até o respectivo dia 15 (quinze), sendo que as admissões posteriores ao dia 15 provocam reajustamento pelo índice do mês imediatamente seguinte. 3 o - Com a aplicação dos critérios desta cláusula o empregado mais novo não poderá ter salário superior ao do mais antigo na empresa, na mesma função. 3ª) - QUITAÇÃO - Com o cumprimento do disposto nas cláusulas anteriores considerar-se-ão integralmente satisfeitas as determinações da Lei 10.192, de 14/02/2001. 4ª) PISO SALARIAL DE CONTRATAÇÃO A partir de 1º de março de 2011 fica convencionado que as empresas poderão contratar trabalhadores com o salário de R$ 550,00 (quinhentos e cinqüenta reais), pelo prazo de 6 (seis) meses, desde que os mesmos não tenham tido experiência anterior na indústria de calçados ou na de bolsas e cintos, conforme o segmento da empresa contratante: calçados ou bolsas e cintos. Parágrafo Único A ausência de experiência será comprovada pela falta de registro de trabalho em empresa do setor, na Carteira Profissional. 5ª) - PISO SALARIAL - A partir de 1º de março de 2011, nenhum empregado representado pela categoria profissional convenente, respeitado o disposto na cláusula anterior e desde que possua pelo menos 6 (seis) meses de experiência comprovada em carteira na indústria de calçados ou na de bolsas e cintos, poderá receber salário inferior a R$ 575,00 (quinhentos e setenta e cinco reais) ressalvadas as condições mais favoráveis. 1 o - O piso salarial aqui fixado será corrigido durante a vigência desta convenção com o mesmo percentual de antecipação ou reajuste salarial que for concedido à categoria profissional. 2 o - Ocorrendo a absorção do piso salarial previsto nesta cláusula pelo salário mínimo, as partes comprometem-se a reabrir negociações, visando sua revisão. 3 o - O salário previsto nesta cláusula não se aplica aos que trabalharem por peça ou tarefa. 6ª) - COMPLEMENTAÇÃO DO AUXÍLIO PREVIDENCIÁRIO - As empresas concederão ao empregado, quando em gozo de benefício previdenciário, entre o 16 o e o 60 o dia de afastamento, uma complementação de salário em valor igual à diferença entre o efetivamente recebido pela Previdência Social e o seu respectivo salário nominal, respeitando-se sempre, para efeito dessa complementação, o limite máximo de contribuição previdenciária. 7ª) - HORAS EXTRAS - As empresas se obrigam a remunerar as horas extras trabalhadas com os seguintes acréscimos ou adicionais: 2

3 a) 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da hora normal, para as horas extraordinárias trabalhadas até o limite de duas horas diárias; b)70% (setenta por cento) sobre o valor da hora normal, para as horas extraordinárias trabalhadas além do limite de duas horas diárias; c)100% (cem por cento) sobre o valor da hora normal, para as horas extraordinárias trabalhadas em domingos e feriados. 8ª) QUINQUÊNIO INDÚSTRIAS DE CALÇADOS E DE BOLSAS - Fica mantido o adicional por tempo de serviço de 5% (cinco por cento), por quinquênio completo ou que vier a completar-se de serviços prestados pelo empregado à mesma empresa, em períodos contínuos ou descontínuos, a incidir sobre o salário percebido. 1º-O quinquênio será de 5% (cinco por cento) sobre o respectivo salário nominal à medida que os empregados venham completar 05 (cinco) anos ou múltiplos de 05 (cinco) anos. 2º- O percentual referente ao quinquênio será sempre aplicado sobre o salário nominal do mês em curso, devendo as empresas nas respectivas folhas de pagamento, fazer a discriminação constando o valor do salário nominal e o valor do quinquênio. 3º- Para cálculo do adicional por tempo de serviço a que se refere esta cláusula deverão ser considerados períodos contínuos ou descontínuos de serviço na empresa, desde que não haja um lapso de tempo entre um período descontínuo e outro de mais de 12 (doze) meses. 9ª) - TAREFEIROS - Os tarefeiros terão aumento calculado sobre o preço/peça ou tarefa, observados os percentuais, limites e condições dos reajustes salariais concedidos pelas cláusulas primeira e segunda, independentemente do tempo de serviço. 10ª) - FÉRIAS - INÍCIO - A data do início das férias não poderá coincidir com sábados, domingos e feriados, dias já compensados ou com dia de repouso semanal remunerado. 11ª) - UNIFORMES - As empresas que o exigirem, fornecerão os uniformes gratuitamente aos seus empregados. 12ª) - GARANTIA AO EMPREGADO EM VIAS DE APOSENTADORIA - O empregado que contar com mais de 05 (cinco) anos contínuos de serviços prestados à mesma empresa e estiver a 12 meses de completar 35 anos de contribuição previdenciária, ou 25 ou 30 anos, nos casos de aposentadorias especiais, não poderá ser dispensado até que complete o tempo necessário à obtenção de sua aposentadoria. 1 o - A garantia prevista na cláusula somente ocorrerá quando o empregado estiver com 34, 24 ou 29 anos, respectivamente e, completado o tempo necessário à aposentadoria, cessa para a empresa a obrigação prevista na cláusula, mesmo que o empregado não se aposente, por sua vontade ou por culpa do Instituto Previdenciário. 2 o - Os benefícios previstos nesta cláusula somente serão devidos, 3

4 igualmente, caso o empregado, no ato de sua dispensa, informe à empresa, por escrito, encontrar-se em um dos períodos de pré-aposentadoria, previstos no 1 o anterior. 3 o - Caso a empresa resolva dispensar o empregado, dentro de qualquer das hipóteses previstas nesta cláusula, poderá fazê-lo, mas ficará obrigada a reembolsá-lo mensalmente pelo mesmo valor que ele pagar junto à Previdência durante o período que faltar para completar o tempo de contribuição referido no caput, e que permanecer como contribuinte autônomo ou voluntário e que será, portanto, conforme previsto, no máximo de 12 meses. 4 o - Obtendo o empregado novo emprego, cessa para a empresa a obrigação prevista no parágrafo anterior. 5 o - Para efeito do reembolso, competirá ao empregado comprovar, mensalmente, perante a empresa o pagamento que houver feito aos cofres da Previdência. 13ª) - AUXÍLIO FUNERAL - A empresa, por ocasião do falecimento do empregado, se obriga a pagar, juntamente com o saldo de salário e/ou outras verbas rescisórias, o equivalente ao valor de 1 ½ (um e meio) piso salarial da categoria do mês em que se registrar o óbito, a título de auxílio funeral. 14ª) - VALE TRANSPORTE - As empresas se obrigam a fornecer, gratuitamente, vale transporte aos seus empregados que forem convocados para a prestação de horas extras aos sábados ou quando estiverem fazendo compensação para férias coletivas. 15ª) - LICENÇA CASAMENTO - A licença para casamento prevista no item II, art. 473, da CLT será de 03 (três) dias úteis consecutivos. 16ª) - EMPREGADO ESTUDANTE - HORAS EXTRAS - As empresas se obrigam a não exigir trabalho extraordinário ou horas extras do empregado estudante, desde que o mesmo, oportunamente, faça a comprovação da matrícula e de frequência em curso oficial ou reconhecido. 17ª) - EMPREGADO QUE RETORNA DO SERVIÇO MILITAR Fica assegurado ao empregado que retornar à empresa após a cessação (baixa) de prestação de serviço militar obrigatório, a garantia de emprego ou de salário até 30 (trinta) dias após o retorno. 18ª) - RETORNO DE FÉRIAS OU PRÊMIO ASSIDUIDADE - As empresas asseguram a todos os seus empregados, com período aquisitivo de férias completo, sem prejuízo do abono concedido pelo art. 7 o, inc. XVII, da Constituição Federal o pagamento de um prêmio assiduidade, quando do retorno das férias, nas seguintes bases: a. No valor correspondente a 35% (trinta e cinco por cento) do salário nominal, desde que o empregado, durante o período aquisitivo respectivo não tenha faltado ao serviço por mais de dois dias, justificadamente ou não. O valor máximo do benefício a ser pago será de R$ 257,00 (duzentos e cinqüenta e 4

5 sete reais). b. No valor de 20% (vinte por cento) do salário nominal, desde que o empregado, durante o período aquisitivo respectivo, não tenha faltado ao serviço por mais de quatro dias, justificadamente ou não. O valor máximo do benefício a ser pago será de R$ 186,00 (cento e oitenta e seis reais). Parágrafo Único - As faltas legais previstas no art. 473, incisos I e VI da CLT, e as faltas dos dirigentes sindicais, desde que com prévia solicitação da Federação, não poderão ser consideradas para efeito de recebimento do prêmio assiduidade. 19ª) - COMPROVANTE DE PAGAMENTO - As empresas da categoria econômica convenente fornecerão aos seus empregados, em papel timbrado, comprovante do pagamento de seus salários, com discriminação dos valores e respectivos descontos. 20ª) - GARANTIA DE EMPREGO GESTANTE - Fica assegurada às gestantes garantia de emprego pelo período de 60 (sessenta) dias após a data da cessação da licença compulsória prevista na CLT (art. 392, caput ), concedida pelo INSS. 21ª) - GARANTIA - RETORNO EMPREGADO INSS - As empresas se obrigam a dar garantia de emprego ou salário, pelo prazo de 30 (trinta) dias ao empregado que retornar ao serviço após o gozo de benefício previdenciário por prazo superior a 6 (seis) meses, em decorrência de doença. 22ª) - LEITE - As empresas comprometem-se a, durante a jornada de trabalho, fornecer leite aos seus empregados que trabalhem com cola forte e em cabine de pintura. 23ª) - RESCISÃO CONTRATO DE TRABALHO - O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos: a. até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; b. até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa do seu cumprimento. Parágrafo Único - A inobservância do disposto nesta Cláusula sujeitará o infrator à multa prevista no artigo 477 parágrafo 8 o da CLT, salvo quando, comprovadamente o trabalhador der causa à mora. 24ª) - MULTA ESPECIAL - O empregador que não proceder à correção salarial prevista nesta Convenção, ficará sujeito a pagar com 50% (cinquenta por cento) da multa o respectivo débito do não pagamento. A multa será aplicada por ocasião da segunda visita da fiscalização, em que se confirmar a existência do débito, e será destinada ao empregado prejudicado, cabendo à Delegacia Regional do Trabalho proceder a fiscalização. 5

6 25ª) - EPI s - PROTEÇÃO E SEGURANÇA - As empresas se obrigam a fornecer, gratuitamente a todos os seus empregados, que deles necessitarem, equipamentos de proteção e segurança do trabalho, tudo conforme exige a legislação em vigor. 26ª) - LANCHE - As empresas se obrigam a fornecer a seus empregados, no período da manhã e antes do início do trabalho, um lanche composto de um pão francês (50 gramas) com manteiga ou margarina, acompanhado de um copo de leite ou café. 27ª) - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO - Ficam as empresas obrigadas a enviar ao Sindicato Profissional, cópia da Comunicação de Acidentes do Trabalho CAT encaminhada à Previdência Social, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas após o sinistro. 28ª) - ATESTADO AFASTAMENTO E SALÁRIOS - As empresas obrigam-se a fornecer ao empregado, quando de sua dispensa, o Atestado de Afastamento e Salários (AAS), para fins previdenciários. 29ª) - RECEBIMENTO DO PIS - As empresas que não mantém sistema de pagamento direto do PIS, deverão conceder a seus empregados 2 (duas) horas durante o expediente normal de trabalho e preferencialmente antes ou depois do intervalo para almoço, para recebimento do PIS, desde que previamente avisadas com antecedência de 24 horas. 30ª) - READMISSÃO DE EMPREGADOS - Não será celebrado contrato de experiência, nos casos de readmissão de empregados para a mesma função anteriormente exercida na empresa, num prazo máximo de 12 (doze) meses e desde que o empregado tenha cumprido integralmente o contrato de experiência anterior. Parágrafo Único: Sempre que possível, as empresas procurarão readmitir empregados que tenham sido despedidos em momentos de crise de mercado. 31ª) - REEMBOLSO CRECHE - As empresas em que trabalharem pelo menos 30 (trinta) mulheres com mais de 16 (dezesseis) anos de idade, poderão adotar o sistema de reembolso-creche, em substituição ao disposto no artigo 389, 1º da CLT, conforme determina a Portaria MTb nº 3.296/86. 1º- Serão reembolsadas as despesas comprovadas mediante recibo com efeitos contábeis, que a empregada tiver com a creche para seu filho, até este completar 6 (seis) meses de idade, no limite máximo mensal de R$ 60,20 (sessenta reais e vinte centavos). 2º- O reembolso previsto nesta cláusula não integra o salário ou remuneração da empregada para nenhum efeito. 3º- As empresas que efetuarem o reembolso especial acima estabelecido ficam desobrigadas da manutenção ou credenciamento de creche. 4º- Na hipótese de rescisão ou extinção do contrato de trabalho da empregada, por qualquer motivo, o reembolso não será devido após o último dia de trabalho efetivo da empregada. 6

7 32ª) - REFEITÓRIOS/VESTIÁRIOS - Recomenda-se às empresas a observância das NRs relativas a refeitórios e vestiários. 33ª) - QUADRO DE AVISOS - As empresas reservarão local para a afixação de avisos da Federação Profissional, limitados os avisos porém, aos interesses da categoria, sendo vedada, por conseguinte, além do que é expressamente defeso por lei, a utilização de expressões desrespeitosas em relação aos empregadores ou à categoria profissional. Tais afixações deverão ser prévia e formalmente autorizadas pelas empresas. 34ª) - ACIDENTES DO TRABALHO - TRANSPORTE - As empresas se obrigam a garantir o transporte gratuito, imediatamente após a ocorrência de acidente do trabalho, com o empregado, até o local da efetivação do atendimento médico. 35ª) - MULTA POR ATRASO DE SALÁRIOS - Salvo motivo de força maior, o não pagamento dos salários no prazo legal, acarretará multa diária, revertida ao empregado, de 0,5% (meio por cento) do seu salário nominal, vigente na época do evento, não podendo ultrapassar a 1 (um) salário nominal do empregado na época do efetivo pagamento. 36ª) - SEGURO DE VIDA Faculta-se às empresas abrangidas por esta convenção fazer em favor de seus empregados que optarem expressamente pelo benefício contido nesta cláusula, um Seguro de Vida e Acidentes Pessoais em grupo, observadas as seguintes coberturas mínimas: COBERTURAS, GARANTIAS E CUSTO Evento Morte Titular 100% Invalidez permanente por acidente Titular Até 100% PAED Pagamento antecipado especial por conseqüência de doença profissional Titular Até 100% Morte Cônjuge do titular 50% Morte * Filhos do Titular 25% Nascimento com doença congênita** Filhos Titular 25% Valor da Indenização 6.000,00 6.000,00 6.000,00 3.000,00 1.500,00 1.500,00 2,92 do Investimento Mensal por Empregado 7

8 Benefícios Complementares Alimentação Auxílio Funeral *** Ocorrendo a morte do titular do seguro, os beneficiários do seguro receberão, a título de doação, duas cestas-básicas de 25 kg cada, de comprovada qualidade. Ocorrendo a morte do titular do seguro, o PASI garante o reembolso das despesas com o sepultamento do mesmo, no valor de até R$ 2.160,00 (Dois mil cento e sessenta reais)*** Reembolso Empresa Rescisão Trabalhista à por Ocorrendo a morte do titular do seguro, a empresa ou empregador receberá uma indenização de até 10% (dez por cento) do capital básico vigente, a título do reembolso das despesas efetivadas, para o acerto rescisório trabalhista, devidamente comprovado. * Filhos até 21 anos, limitado a quatro. ** A invalidez deverá ser caracterizada em até seis meses após o parto. *** Não cobre a aquisição de jazigo, túmulo, terreno ou carneiro. I - R$ 6.000,00 (Cinco mil reais), em caso de Morte do empregado (a), independentemente do local ocorrido; II - R$ 6.000,00 (Cinco mil reais), em caso de Invalidez Permanente (Total ou Parcial) do empregado (a), causada por acidente, independentemente do local ocorrido, atestado por médico devidamente qualificado, discriminando detalhadamente, no laudo médico, as seqüelas definitivas, mencionando o grau ou percentagem, respectivamente, da invalidez deixada pelo acidente. III R$ 6.000,00 (cinco mil reais), em caso de Invalidez Permanente total adquirida no exercício profissional, será pago ao empregado 100% (cem por cento) do Capital Básico Segurado para a Cobertura de MORTE, limitado ao Capital Segurado mínimo exigido pela Convenção Coletiva de Trabalho da Categoria, mediante declaração médica, em modelo próprio fornecido pela seguradora, assinada pelo médico ou junta médica, responsável pelo laudo, caracterizando a incapacidade decorrente da doença profissional, obedecendo ao seguinte critério de pagamento: Parágrafo 1º: Fica entendido que empregado fará jus através da cobertura PAED, somente será devida no caso em que o próprio segurado seja considerado INVÁLIDO DE FORMA DEFINITIVA E PERMANENTE POR DOENÇA PROFISSIONAL, cuja doença seja caracterizada com DOENÇA PROFISSIONAL que o impeça de desenvolver definitivamente suas funções e pela qual não se pode esperar recuperação ou reabilitação com os recursos terapêuticos disponíveis no momento de sua constatação e desde que a data do início de tratamento e/ou diagnóstico da doença profissional caracterizada seja posterior à data de sua inclusão no seguro, e quando haver sua permanência contratual na empresa contratante, devidamente comprovada por relação ou proposta de adesão. 8

9 Parágrafo 2º: Desde que devidamente comprovada e antecipada a indenização de invalidez de doença profissional, o segurado será excluído do seguro, em caráter definitivo, não cabendo o direito de nenhuma outra indenização futura ao mesmo segurado, mesmo que este segurado venha desempenhar outras funções na empresa ou em qualquer outra atividade neste ou outra empresa no País ou Exterior. Parágrafo 3º: Caso não seja comprovada a caracterizada da Invalidez adquirida no exercício profissional, o segurado continuará em vigor, observado as demais condições contratuais. Parágrafo 4º: Caso o Empregado já tenha recebido indenizações contempladas pelo Benefício PAED ou outro semelhante, em outra seguradora, fica o mesmo Empregado sujeito às condições desta cláusula, sem direito a qualquer indenização. IV- R$ 3.000,00 (Dois mil e quinhentos mil reais) em caso de Morte do Cônjuge do empregado (a); V - R$ 1.500,00 (Hum mil, duzentos e cinqüenta reais), em caso de morte de cada filho de até 21 (vinte um) anos, limitado a 04 (quatro); VI - R$ 1.500,00 (Hum mil, duzentos e cinqüenta reais), em favor do empregado quando ocorrer o nascimento de filho (a) portador de Invalidez causada por Doença Congênita, o (a) qual não poderá exercer qualquer atividade remunerada, e que seja caracterizada por atestado médico até o sexto mês após o dia do seu nascimento; VII - Ocorrendo a morte do empregado (a), independentemente do local ocorrido, os beneficiários do seguro deverão receber 50 kg de alimentos; VIII - Ocorrendo à morte do empregado (a), a apólice de Seguro de Vida em Grupo deverá contemplar uma cobertura para os gastos com a realização do sepultamento do mesmo, no valor de até R$ 2.160,00 (Dois mil cento e sessenta reais); IX - Ocorrendo a morte do empregado (a), a empresa ou empregador receberá uma indenização de até 10% (dez por cento) do capital básico vigente, a título de reembolso das despesas efetivadas para o acerto rescisório trabalhista, devidamente comprovado; Parágrafo 1º - As indenizações, independentemente da cobertura, deverão ser processadas e pagas aos beneficiários do seguro, no prazo não superior a 24 (vinte e quatro) horas após a entrega da documentação completa exigida pela Seguradora; Parágrafo 2º - A partir do valor mínimo estipulado e das demais condições constantes do caput desta Cláusula, ficam as empresas livres para pactuarem com os seus empregados outros valores, critérios e condições para concessão do seguro, bem como a existência ou não de subsídios por parte da empresa e a efetivação ou não de desconto no salário do empregado (a), o qual deverá se for o caso, incidir apenas na parcela que exceder ao limite acima. 9

10 Parágrafo 3º - Aplica-se o disposto na presente Cláusula a todas as empresas e empregadores, inclusive os empregados (as) em regime de trabalho temporário, autônomos (as) e estagiários (as) devidamente comprovado o seu vínculo. Parágrafo 4º - As coberturas e as indenizações por morte e/ou por invalidez, previstas nos incisos I e II, do caput desta cláusula, não serão cumuláveis, sendo que o pagamento de uma exclui a outra. Parágrafo 5º - As empresas e/ou empregadores não serão responsabilizadas, sob qualquer forma, solidária ou subsidiariamente, na eventualidade da Seguradora contratada não cumprir com as condições mínimas aqui estabelecidas, salvo quando houver prova de culpa ou dolo. Parágrafo 6º - A presente cláusula não tem natureza salarial, por não se constituir em contraprestação de serviços. Parágrafo 8º. - Para satisfazer todas as coberturas acima e seus respectivos capitais segurados mínimos, tomando como base o mês de março de 2011, o custo a ser rateado entre a empresa e o empregado será de R$ 2,92 (dois reais e noventa e dois centavos), como limite máximo. Parágrafo 9º - O custo acima deverá ser rateado entre e o empregado optante na proporção de 50% (cinqüenta por cento) para cada uma das partes. Parágrafo 10º - A implementação do seguro nestes termos deverá ter a anuência expressa do empregado, uma vez que o desconto de sua cota parte será efetuado em folha. 37ª) - AUSÊNCIA DO TRABALHO - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo dos salários, por 1(um) dia por ano, em caso de internação hospitalar, devidamente comprovada, de filho menor de 14 (quatorze) anos. 38ª) - ATESTADOS MÉDICOS/ODONTOLÓGICOS - As empresas aceitarão como válidos os atestados médicos ou odontológicos expedidos pelos profissionais que prestam serviços à entidade sindical dos empregados, desde que esta mantenha convênio com o INSS, e caso as empresas não tenham serviços médicos/odontológicos próprios ou conveniados. 39ª) - SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO - Fica assegurado ao empregado substituto, nas substituições superiores a 30 (trinta) dias consecutivos, mesmo quando eventuais, o direito de receber salário igual ao do empregado substituído. Parágrafo único - O SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE CALÇADOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS e o SINDICATO DA INDÚSTRIA DE 10

11 BOLSAS E CINTOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS, aos quais se destinam a contribuição, expedirão as guias próprias para o recolhimento. 40º) - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL INDUSTRIAL Conforme decidido pela Assembléia Geral do Sindicato das Indústrias de Calçados, as empresas associadas ou não, ficam obrigadas a recolher ao mesmo a Contribuição Assistencial Industrial, no valor de R$ 1,20 (um real e vinte centavos) por empregado, por mês. Parágrafo único - O Sindicato expedirá as guias próprias para o recolhimento, de acordo com os seguintes critérios: até 5 empregados um recolhimento anual de R$ 60,00 (sessenta reais) de 6 a 10 empregados R$ 1,20 (um real e vinte centavos) por empregado em dois recolhimentos semestrais 11 a 15 empregados R$ 1,20 (um real e vinte centavos) por empregado em três pagamentos quadrimestrais 16 a 20 empregados R$ 1,20 (um real e vinte centavos) por empregado em quatro pagamentos trimestrais 21 a 35 empregados R$ 1,20 (um real e vinte centavos) por empregado em seis pagamentos bimestrais a partir de 36 empregados R$ 1,20 (um real e vinte centavos) por empregado em pagamentos mensais 41ª) CONTRIBUIÇÃO PATRONAL NEGOCIAL - As empresas abrangidas pela presente Convenção, deverão recolher ao sindicato patronal respectivo, uma Contribuição Patronal Negocial, única, no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais). 1º - A título de incentivo ao associativismo, os associados que estiverem em dia com a Contribuição Assistencial Industrial, não pagarão a contribuição negocial prevista nesta cláusula. 2º - O SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE CALÇADOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS e o SINDICATO DA INDÚSTRIA DE BOLSAS E CINTOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS, aos quais se destinam a contribuição, expedirão as guias próprias para o recolhimento. 42ª) - MULTA LEGAL - Fica estipulada uma multa correspondente a ½ (meio) piso salarial previsto neste instrumento, a ser paga pela parte que descumprir qualquer cláusula da Convenção, que contenha obrigação de fazer, a ser paga em favor da parte prejudicada. 43ª) VIGÊNCIA DATA BASE - A vigência da presente Convenção é de 12 (doze) meses, de 1 o de março de 2011 a 28 de fevereiro de 2012. Parágrafo Único - As cláusulas, condições e benefícios desta Convenção Coletiva de Trabalho terão vigência restrita ao período pactuado para sua 11

12 vigência, perdendo integralmente o seu valor normativo, com o advento do termo final prévia e expressamente fixado. 44ª) - PRAZO PARA PAGAMENTO - As diferenças salariais referentes ao mês de março de 2011, advindas da aplicação deste instrumento poderão ser pagas juntamente com os salários de abril de 2011. Assim, estando as partes devidamente ajustadas, firmam o presente para os fins de direito. Belo Horizonte, 23 de março de 2011. SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE CALÇADOS INDÚSTRIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS Luiz Raul Aleixo Barcelos CPF 746.138.806-10 SINDICATO DA INDÚSTRIA DE BOLSAS E CINTOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS Getúlio Vargas Álvares Guimarães CPF Nº 079888186-00 FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Cláudio Jesus Ferreira CPF nº 772.386.726-34 12