Rio Grande do Sul. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio Grande do Sul (1991, 2000 e 2010)

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Rio Grande do Sul Em 21, no estado do Rio Grande do Sul (RS), moravam 1,7 milhões de pessoas, onde parcela importante (9,3%, 989,9 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 496 municípios, dos quais 331 (66,7%) com menos de dez mil habitantes e um com mais de um milhão de habitantes. Cerca de 13% (1,4 milhões) da população vivia na capital, Porto Alegre. A esperança de vida ao nascer no estado era de 75,4 anos, variando entre 71, e 78,4 anos nos diferentes municípios. Indicadores sociodemográficos selecionados estão apresentados na tabela 1. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio Grande do Sul (, 2 e 21) Indicador Ano Mediana 1º Quartil 3º Quartil Taxa de mortalidade infantil por mil NV Taxa de mortalidade na infância por mil NV Proporção da população em condição de pobreza (%) Proporção da população analfabeta (%) Proporção da população sem acesso à água encanada (%) 22,2 19,1,4 2 18,1 15,8 2,5 21 12,3 11,3 13,4 26, 22,4 29,7 2 21,1 18,3 23,8 21 14,3 13,2 15,6 41, 27, 55,2 2 2,8 12,2 31,4 21 7,2 3,5 12,7 13,6 9,8 18,1 2 9,1 6,5 12,8 21 6,8 4,3 9,4 19,1 1,2 32,5 2 11,4 5,3 24,6 21 5,8 2,6 11,4 27

ATLAS de Desenvolvimento Sustentável e Saúde Brasil a 21 Figura 1: Distribuição de indicadores selecionados nos municípios do Rio Grande do Sul, comparada com as medianas da região Sul e do Brasil (, 2 e 21) A. Taxa de mortalidade infantil (por mil NV) B. Proporção da população em condição de pobreza (%) 4 3 1 75 Observação mais detalhada do desempenho dos municípios em relação aos quatro indicadores analisados está disponível na figura 2, cuja diagonal indica manutenção do valor do indicador em ambos os anos estudados. 2 1 2 21 5 2 21 De forma geral, quase a totalidade dos municípios do estado está abaixo das diagonais, indicando tendências temporais consistentes de melhoria nos quatro indicadores analisados (figura 2). C. Proporção da população analfabeta (%) D. Proporção da população sem acesso à água encanada (%) 1 75 5 2 21 Rio Grande do Sul Mediana e distribuição 2 21 Em, as medianas estaduais da taxa de mortalidade infantil, da proporção da população em condição de pobreza, da proporção da população analfabeta e da proporção da população sem acesso à água encanada eram melhores que as medianas do Brasil, e todas, exceto a mediana da taxa de mortalidade infantil, eram semelhantes às medianas da região sul (figura 1). Em 21, todos esses indicadores apresentaram melhorias no RS, acompanhando as quedas das medianas regionais, enquanto que as medianas nacionais tinham quedas mais acentuadas. Destaca-se a queda da mediana da taxa de mortalidade infantil, de 22,2 para 12,3 por mil NV, entre os anos de e 21, respectivamente. Por outro lado, no que se refere à proporção da população em condição de pobreza e à proporção da população sem acesso à água encanada, em 21, alguns municípios do RS ainda persistiram em condições bastante desiguais e marcadamente piores quando comparados às medianas do estado, da região e do Brasil (figuras 1B e 1D). 1 75 5 Sul Mediana Brasil Mediana Com relação à taxa de mortalidade infantil, em, 14 (2,8%) municípios tinham uma taxa igual ou menor que a meta 15,7 por mil NV (linha vermelha, meta a ser alcançada pelo Brasil até 215 segundo os ODM). No ano de 21, 473 (95,4%) deles já tinham alcançado valores inferiores a essa meta (figura 2A). Os demais indicadores também mostraram melhorias entre os anos estudados, observadas tanto na redução dos valores desses indicadores no conjunto dos municípios quanto na redução das desigualdades. Esta última, evidenciada em 21, pela menor dispersão dos valores quando comparada ao ano de. Quanto à proporção da população sem acesso à água encanada, em geral os municípios tinham valores já baixos em, e mantiveram-se assim ou reduziram seus valores ainda mais em 21 (figura 2D), com exceção de um conjunto de municípios que apresentou retrocesso nesse indicador. 28

SUL Rio Grande do Sul RS Figura 2: Desempenho dos municípios segundo mudanças nos indicadores selecionados, estado do Rio Grande do Sul ( e 21) A. Taxa de mortalidade infantil (por mil NV) B. Proporção da população em condição de pobreza (%) C. Proporção da população analfabeta (%) D. Proporção da população sem acesso à água encanada (%) Taxa em 21 1 2 3 4 Proporção(%) em 21 5 75 1 Proporção(%) em 21 5 75 1 Proporção(%) em 21 5 75 1 1 2 3 4 Taxa em 5 75 1 Proporção(%) em 5 75 1 Proporção(%) em 5 75 1 Proporção(%) em Figura 3: Desempenho dos municípios segundo indicadores selecionados nas quatro dimensões de análise (saúde, social, econômica e ambiental), estado do Rio Grande do Sul (, 2 e 21) E A. B. 2 C. 21 S 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 A Legenda: Triângulo: S: Dimensão Social (% alfabetizados) E: Dimensão Econômica (% não pobres ) A: Dimensão Ambiental (% com acesso à água encanada) 3 quartil E 1 quartil S 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 A E S 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Círculo: Taxa de mortalidade infantil (por mil NV) 3 quartil 1 quartil A A figura 3 mostra a evolução dos indicadores que representam as quatro dimensões estudadas nos anos de, 2 e 21. Houve, no período, grande redução da taxa de mortalidade infantil nos municípios do estado do RS, ao mesmo tempo esses municípios tornaram-se menos desiguais para esse indicador. Isso é observado no movimento do círculo central, tornando-se mais fino (intervalo interquartílico) e em direção ao centro do triângulo. Os quartis 1 o e 3 o variaram (respectivamente) de 19,1 e,4 por mil NV, em, para 11,3 e 13,4 por mil NV, em 21. As demais dimensões estudadas também apresentaram melhorias dos indicadores, evidenciadas pela aproximação das linhas (verdes e vermelhas) aos vértices do triângulo (condição ideal). Destaca-se, no estado, a dimensão econômica (E, proporção de não pobres), para a qual houve grande incremento nos municípios incluídos no 1 o quartil, que passaram de 44,8% para 87,3%, entre os anos de e 21, respectivamente, enquanto que aqueles do 3 o quartil passaram de 73,% para 96,5% no mesmo período. 29

ATLAS de Desenvolvimento Sustentável e Saúde Brasil a 21 As figuras 4 a 7 permitem identificar as microrregiões (borda cinza) e o desempenho dos indicadores estudados por município nos anos de, 2 e 21. A taxa de mortalidade infantil (por mil NV) variou (valores mínimos e máximos) de 14,6 a 39,7 em, de 11,2 a 3,5 em 2 e de 8,5 a 19, em 21. É possível notar a grande diminuição do risco de vida infantil de forma geral no estado. Tendo como referência o quintil de 2, em a grande parte dos municípios do RS estava situada no pior quintil, e no ano de 21, a grande parte estava situada no melhor quintil. Com a estratificação em quintis definidos em 2, não se observa um padrão geográfico na evolução da melhoria deste indicador. De maneira semelhante, a distribuição espacial da proporção da população em condição de pobreza apresenta melhoria entre os municípios. As proporções (valores mínimos e máximos) deste indicador variaram de 5,2% a 91,3% em, de 1,% a 63,6% em 2 e de % a 43,6% em 21. Figura 4: Distribuição espacial da taxa de mortalidade infantil, por mil NV, nos municípios do estado do Rio Grande do Sul (, 2 e 21)1 A A B 2 B 2 C 21 C 21 Taxa (por mil NV) 8.49 15.1 15.1 17.8 17.8 19.4 19.4 2.9 2.9 39.69 1 21 Mapas foram construídos segundo quintis definidos para o ano de 2. Mapas com os quintis para o ano de 21 estão disponíveis no anexo 2. Figura 5: Distribuição espacial da proporção (%) da população em condição de pobreza nos municípios do estado do Rio Grande do Sul (, 2 e 21)1 Proporção (%) 2 21 1234 1234 1234 1.6 1.6 17.18 17.18 24.11 24.11 34.11 34.11 91.32 1 2 3 2 1 2 3 21 1 2 3

SUL Rio Grande do Sul Figura 6: D istribuição espacial da proporção (%) da população analfabeta nos municípios do estado do Rio Grande do Sul (, 2 e 21)1 Figura 7: D istribuição espacial da proporção (%) da população da população sem acesso à água encanada nos municípios do estado do Rio Grande do Sul (, 2 e 21)1 A A RS O indicador proporção da população analfabeta (figura 6) possui comportamento semelhante aos indicadores anteriormente estudados. As proporções deste indicador variaram (valores mínimos e máximos) de 2,3% a 34,2% em, de 1,7% a 26,5% em 2 e de 1,% a 21,7% em 21. O indicador proporção de pessoas sem acesso à água encanada (figura 7) apresentou comportamento semelhante e variou (valores mínimos e máximos) de,9% a 77,6% em, de,4% a 92,5% em 2 e de % a 5,7% em 21. B 2 B 2 A série de mapas (figuras 4 a 7) apresentada evidencia semelhanças nas tendências espacial e temporal para os indicadores selecionados, segundo os municípios do estado do RS. C 21 C 21 Proporção (%).97 5.88 5.88 7.98 7.98 1.52 1.52 13.63 13.63 34.18 51152 2 51152 21 51152 Proporção (%) 4.59 4.59 9.17 9.17 14.59 14.59 29.1 29.1 92.51 2 21 5 1152 5 1152 5 1152 Mapas foram construídos segundo quintis definidos para o ano de 2. Mapas com os quintis para o ano de 21 estão disponíveis no anexo 2. 1 211

ATLAS de Desenvolvimento Sustentável e Saúde Brasil a 21 Figura 8: Distribuição dos indicadores componentes (educação, renda e longevidade) do Índice de Desenvolvimento Humano nos municípios do estado do Rio Grande do Sul e medianas da região Sul e do Brasil (, 2 e 21) 1..8 IDHM. Além disso, observa-se importante movimento de verticalização dessa curva de para 21, indicando que os municípios passaram a ser mais parecidos segundo os valores do IDHM. Figura 9: Evolução do Índice de Desenvolvimento Humano segundo proporção acumulada da população nos municípios do estado do Rio Grande do Sul (, 2 e 21).6 1.4.2. POPULAÇÃO (%) 75 5 2 21 Educação Mediana e distribuição Renda 2 Mediana e distribuição 21 Longevidade Mediana e distribuição 2 Sul Brasil Mediana 21..1.2.3.4.5.6.7.8.9 1. IDHM: Muito baixo Baixo Médio Alto Muito alto 2 21 Melhorias relevantes ao longo do período de análise nos municípios do estado do RS podem ser notadas nos três componentes (educação, longevidade e renda) do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (figura 8). Em especial, são observadas notáveis reduções dos intervalos interquartílicos dos componentes renda e longevidade. Esse fato revela que os municípios apresentaram, nos anos mais recentes, valores mais semelhantes entre si para esses componentes. As medianas apresentadas pelo estado são, em geral, semelhantes às da região Sul e melhores que as do Brasil. Na figura 9 são descritas as linhas das proporções acumuladas da população dos municípios do estado segundo os níveis do IDHM em, 2 e 21. Essas linhas mostram a grande evolução experimentada pela população no período, com o deslocamento da esquerda para a direita dessas curvas, indicando melhoria do indicador e maior concentração da população vivendo em municípios com mais alto Tabela 2: Número de municípios (e população) em cada nível do Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios IDHM Muito baixo (,499) Baixo (,5,599) Médio (,6,699) Alto (,7,799) Muito alto (,8 1) Número de Municípios 2 21 Número de População Municípios Número de População Municípios População 338 2.593.965 2 117.565 154 4.994.918 22 1.622.653 1 14.38 4 1.549.852 262 6.71.783 185 1.674.664 12 2.375.81 39 7.595.534 1 1.49.351 212

SUL Rio Grande do Sul Em, nenhum município do RS enquadrava-se na classificação de IDHM alto ou muito alto (tabela 2). Em 2, 12 (2,3%) municípios, com 2,4 milhões (23,3%) de habitantes, foram classificados com IDHM alto. Finalmente, em 21, são 31 (62,5%) municípios, com 9, milhões de habitantes (84,2%), classificados com IDHM alto ou muito alto. No RS, no ano de 21, nenhum município foi classificado com IDHM muito baixo, e apenas um com IDHM baixo. 21 (figura 1). As TMIn observadas em 21 para o grupo de municípios classificados com os mais baixos IDHM eram marcadamente inferiores às taxas do grupo com mais alto IDHM no ano e 2 (figura 1A). De maneira semelhante, o perfil muito mais horizontal das TMIn dos municípios em 21 descrito na figura 1B evidencia a tendência favorável no sentido de tornar os municípios do estado com valores mais baixos e mais semelhantes quanto ao indicador de estudo. Figura 1: D esigualdades na taxa de mortalidade na infância segundo o Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios do estado do Rio Grande do Sul (, 2 e 21) Figura 11: Taxa de mortalidade na infância segundo quintis de indicadores selecionados e ano, nos municípios do estado do Rio Grande do Sul (, 2 e 21) IDHM (quintis) 5º (Mais alto) Grupos (quintis) Ausência de água encanada (%) A. TMIn média segundo quintis do IDHM. 2 21 21 1º (Mais favorecido) 2 2º 3º (Intermediário) Pobreza (%) 4º 4º 21 3º (Médio) 5º (Menos favorecido) 2 2º Pop. < 5 anos (totais) Analfabetismo (%) 1º (Mais baixo) 1 2 3 1 2 3 1 2 3 Taxa (por mil NV) RS 1e+5 21 2e+5 2 3e+5 15 2 3 4e+5 Taxa (por mil NV) B. TMIn dos municípios segundo gradiente do IDHM. A tendência da TMIn no estado pode ser também observada segundo quintis das três dimensões selecionadas nesta análise (figura 11). Partindo de para 21, o movimento para a esquerda dos gráficos indica que a taxa se reduz no período. Além disso, a diminuição da distância entre os círculos reflete a diminuição absoluta da desigualdade na TMIn dos municípios agregados segundo quintis do indicador selecionado (ausência de água encanada, pobreza ou analfabetismo). 4 3 2 1...5.75 1. População na infância acumulada segundo IDHM As desigualdades na probabilidade de morrer antes de completar cinco anos de idade, segundo o IDHM dos 496 municípios do RS, vêm reduzindo no período de a O estado do Rio Grande do Sul apresentou desempenho favorável no período de estudo para os indicadores selecionados. Ações voltadas para o conjunto de municípios em condições mais desfavoráveis poderiam colocar o estado em uma situação de equidade ainda maior para as dimensões analisadas. 213