RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO OPERACIONAL



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Transcrição:

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO OPERACIONAL AERONAVE EA500 (ECLIPSE AEROSPACE INC., ICAO EA50) RIO DE JANEIRO, BRASIL ORIGINAL OUTUBRO, 2012 ANAC, Rio de Janeiro, Brasil 1

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 4 2. RESUMO DESCRITIVO DA AERONAVE... 5 3. HABILITAÇÃO DE TIPO DO PILOTO... 6 4. REQUISITOS DE DIFERENÇAS MASTER (MDR)... 6 5. REQUISITOS DE DIFERENÇAS OPERACIONAIS (ODR)... 6 6. ESPECIFICAÇÕES PARA TREINAMENTO DE PILOTO... 7 7. ESPECIFICAÇÕES PARA EXAME DE PROFICIÊNCIA... 9 8. DISPOSITIVO DE TREINAMENTO PARA SIMULAÇÃO DE VOO (FSTD)... 9 9. OBSERVÂNCIA DO RBHA 91 E RBAC 135... 9 10. MANUAIS... 9 ANAC, Rio de Janeiro, Brasil 3

1. INTRODUÇÃO Esse relatório apresenta os resultados da Avaliação Operacional da ANAC para a aeronave Eclipse EA500. Essa avaliação seguiu um processo de catch-up. A ANAC usou como guias os seguintes documentos: FAA AC 120-53A, EASA Common Procedures Document, e ANAC IAC 121-1009. 1.1. Propósito Esse relatório: - Define a Habilitação de Tipo atribuída para a aeronave EA500; - Define os requisitos aplicáveis para treinamento, exame e manutenção de proficiência; - Provê os Requisitos de Diferenças Master (MDR, em inglês), para tripulações que requeiram treinamentos de diferenças; - Descreve o Dispositivo de Treinamento para Simulação de Voo (FSTD, em inglês) para treinamento e exame de piloto. 1.2. Aplicabilidade Esse relatório é aplicável a: - Operadores brasileiros de Eclipse EA500 sob regras dos RBHA 91 ou RBAC 135; - Centros de Treinamento regulados pelo RBAC 142; - Inspetores de Aviação Civil (INSPAC) que realizem exames de proficiência no EA500; - Inspetores responsáveis pela certificação de empresas que operem EA500. 1.3. Responsabilidade/Autoridade da ANAC Determinações feitas neste relatório são baseadas em avaliações do tipo específico de aeronave Eclipse EA500 e modelo equipado em uma determinada configuração, e de acordo com as normas e orientações vigentes. Modificações e atualizações feitas no modelo avaliado, ou a introdução de variantes de novas aeronaves, podem exigir a alteração das conclusões deste relatório. ANAC tem a responsabilidade e autoridade para reavaliar e modificar seções deste relatório com base em material consultivo novo ou regulamentos, a experiência operacional de aeronaves, ou ensaio de novas aeronaves ou modificado. ANAC, Rio de Janeiro, Brasil 4

2. RESUMO DESCRITIVO DA AERONAVE 2.1. Eclipse EA500 O Eclipse EA500 é uma aeronave turbofan bimotor certificada de acordo com o RBAC 23. O EA500 é classificado como centerline thrust, pelo fato de a aeronave estolar antes da velocidade de mínimo controle (VMC). Por conseqüência, a VMC não é publicada. Um sumário das especificações da aeronave é apresentado na Tabela 1 abaixo. Para maiores informações, consulte as Especificações de Tipo (TCDS), emitidas pela ANAC, e o Manual de Voo da Aeronave (AFM) aprovado. Caso as informações contidas na tabela abaixo estejam conflitantes com as Especificações de Tipo, estas devem prevalecer. Tabela 1 Informações do Eclipse EA500 EA500 Base de Certificação RBAC 23 Motores PW610F-A Tripulação Mínima Um piloto no assento esquerdo Máximo de Passageiros 5 (cinco) Peso Máximo de Decolagem (PMD) 2722 kg Velocidades 2.2. Três Vistas Maximum Operating Airspeed (V MO ): 285 KEAS Maximum Operating Mach (M MO ): 0.64 ANAC, Rio de Janeiro, Brasil 5

3. HABILITAÇÃO DE TIPO DO PILOTO O Grupo de Avaliação de Aeronaves (GAA-EA50) recomenda atualizar a lista de habilitações da ANAC como indicado na tabela 2. Tabela 2 Revisão da Lista de Habilitações da ANAC IX Habilitação de Tipo (Avião) Terrestre Operação Single Pilot, Multi Engine (Motor a Reação) FABRICANTE (1) AERONAVE (2) OBS (3) DESIGNATIVO (4) MODELO NOME ANAC Eclipse Aerospace EA500 Eclipse 500 AAD EA50/S, EA50/D 4. REQUISITOS DE DIFERENÇAS MASTER (MDR) Não aplicável. 5. REQUISITOS DE DIFERENÇAS OPERACIONAIS (ODR) Não aplicável. ANAC, Rio de Janeiro, Brasil 6

6. ESPECIFICAÇÕES PARA TREINAMENTO DE PILOTO 6.1. Pré-Requisitos do Treinamento para Concessão de Habilitação de Tipo Licença de Piloto Privado; Habilitação de Tipo de aeronave multimotor, ou Multimotor Terrestre (MLTE); Habilitação de Voo por Instrumento (IFR); Pelo menos 200 horas de experiência total; e 70 horas como Piloto em Comando (PIC). Adicionalmente, o piloto precisa completar outros elementos do programa de qualificação de piloto do EA500 antes de começar o treinamento de voo: Aircraft upset; Fisiologia e hipoxia; e Introdução ao Jato. 6.2. Treinamento Inicial Segundo a seção Limitações do AFM, os tripulantes só podem ser treinados de acordo com um programa de treinamento mínimo da Eclipse Aerospace ou equivalente aprovado pela ANAC. O currículo a seguir deve ser considerado como o recomendado para o de treinamento inicial: TREINAMENTO EM SOLO HORAS Aircraft General 2.0 Engines 2.0 Fuel System 2.0 Flight Control Systems 2.0 Electrical and Lighting Systems 3.0 Landing Gear and Brake Systems 2.0 Ice and Rain Protection 1.0 Enviromental Systems 2.0 Flight Instrumentation/Avionics Systems 8.0 SRM and Risk Management 4.0 Systems Integration Training 4.0 Weight and Balance 1.0 Adverse Weather 0.5 Flight Planning 0.5 Aircraft Manuals 0.5 ANAC-Approved Flight Manual 0.5 Aircraft Performance 1.0 Systems Integration Training 4.0 Preflight Inspection 1.0 Review and Examination 3.0 Systems Integration Training 4.0 ANAC, Rio de Janeiro, Brasil 7

SESSÕES DE SIMULADOR DE VOO HORAS Normal Procedures 4.0 Instrument Procedures 4.0 Engine Inoperative Procedures 4.0 Abnormal & Emergency Procedures 4.0 Line Oriented Flight Training L.O.F.T. 4.0 Procedure Review or Additional L.O.F.T. 4.0 Proficiency and Recommendation 4.0 Simulator Segment of Practical Test 4.0 6.3. Considerações Especiais de Treinamento Os seguintes itens devem receber ênfase especial durante o treinamento: AVIO NG 1.5 avionics suite; O uso do Garmin400 e sua integração com o Autopilot/Flight Director; Uso do Standby Artificial Horizon e Garmin 400 com falha do Primary Flight; Electronic Flight Bag EFB; Performance-Based Navigation PBN; Sidestick pusher system; e Display/Multi Function Display. 6.4. Mentoring Program A não ser que o piloto possua uma habilitação de tipo em uma aeronave a jato com pelo menos 1.000 horas de voo, será necessário um mínimo de 25 horas de voo sob a observação direta de um instrutor de EA500. O programa de mentoria é aplicável a EA50/S (Single Pilot) e EA50/D PIC (Dual / Piloto em Comando). Não é aplicável à habilitação de Segundo em Comando (EA50/D SIC); entretanto, antes de converter uma habilitação EA50/D SIC em EA50/D PIC ou EA50/S, é necessário pelo menos 50 horas de voo no EA500, e um mínimo de 300 horas totais como Piloto em Comando. 6.5. Treinamento Recorrente O currículo a seguir deve ser considerado como recomendado para um treinamento recorrente: GROUND TRAINING SYLLABUS HOURS Aircraft General/Preflight Inspection 1.0 Engines 1.5 Electrical and Lighting Systems 2.0 Flight Instrumentation/Avionics 2.0 Environmental Systems 1.5 Fuel System 1.0 Flight Control Systems 1.0 Landing Gear/Brakes 1.0 Ice and Rain Protection Systems 1.0 Weight and Balance 1.0 Aircraft Performance 1.0 Review and Examination 2.0 ANAC, Rio de Janeiro, Brasil 8

FLIGHT TRAINING SESSIONS HOURS Proficiency & Recommendation 4.0 Abnormal/Emergency 4.0 Proficiency Check PIC 4.0 Aircraft, Normal Procedures 4.0 Proficiency Demonstration SIC 4.0 7. ESPECIFICAÇÕES PARA EXAME DE PROFICIÊNCIA Os exames de proficiência devem seguir preferencialmente o perfil de voo de Aeronaves de Alto Desempenho da ANAC, ficando a critério do examinador. 8. DISPOSITIVO DE TREINAMENTO PARA SIMULAÇÃO DE VOO (FSTD) Os Simuladores de voo usados como descrito na Seção 6 devem ser qualificados pela ANAC. 9. OBSERVÂNCIA DO RBHA 91 E RBAC 135 Uma lista de verificação do cumprimento do RBHA 91 e do RBAC 135 foi apresentada e considerada satisfatória. 10. MANUAIS 10.1. Master Minimum Equipment List - MMEL A MMEL ANAC do EA500 deve ser usada pelos operadores brasileiros como base para o desenvolvimento de suas Listas de Equipamentos Mínimos (MEL). 10.2. Airplane Flight Manual - AFM O AFM brasileiro do EA500, aprovado pela ANAC, deve ser usado pelos operadores brasileiros como base para o desenvolvimento de seus próprios Manuais de Operações de Aeronaves (AOM), se necessário. ANAC, Rio de Janeiro, Brasil 9