Medida Provisória n.º 2229-43, de 2001. Emenda Aditiva. Inclua-se no texto da MP da referência os seguintes artigos:



Documentos relacionados
Medida Provisória nº de de 2008

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

LEI Nº DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003

Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação - PCCTAE

ATO NORMATIVO Nº 021/2014

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Programa de Capacitação

Seção I. Das Disposições Gerais

RESOLUÇÃO N 002, DE 11 DE OUTUBRO DE 1991, DA CONGREGAÇÃO.

CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Exemplo de Atribuições: Condições de Trabalho: Requisitos para preenchimento do cargo: b.1) -

PROPOSTA DE ESTRUTURA DO NOVO PLANO DE CARREIRA, SALÁRIOS E EMPREGOS PÚBLICOS DO CENTRO PAULA SOUZA

LEI Nº , DE 6 DE DEZEMBRO DE 2002

I - Técnico de Apoio Fazendário e Financeiro, integrando a categoria funcional de Profissional de Apoio Operacional;

Resumo sobre GQ das Carreiras pesquisadas

R E S O L U Ç Ã O. Fica alterado o Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia, do. São Paulo, 26 de abril de 2012.

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS

ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL BOMBINHAS-SC

CAMPANHA SALARIAL 2015 CARREIRA DE REFORMA E DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO LEI /2005

PROPOSTA DO GOVERNO DE MINAS PARA A EDUCAÇÃO

PROJETO DE LEI Nº de 2013 (do Poder Executivo)

Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais

PLANO DE VALORIZAÇÃO DOS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO REESTRUTURAÇÃO DAS CARREIRAS E MUDANÇA DO PADRÃO REMUNERATÓRIO DOS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO

GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSO OU CONCURSO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 33/2011

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CALDAS NOVAS SECRETARIA MUNICIPAL DE SÁUDE LEI Nº [...],DE[...] DE [...] DE 2006.

b) supervisionar o cumprimento desta política pelas entidades integrantes do Sistema Sicoob;

LEI Nº 3.848, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1960

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

PROJETO DE LEI Nº, DE 2013

LEI Nº DE 27 DE JUNHO DE 2012

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE. CAPÍTULO I DA CARREIRA DOS PROFISSIONAIS DA SEFAZ Seção I Dos Princípios Básicos

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 90, da Constituição do Estado, DECRETA:

FACULDADE DE CAMPINA GRANDE DO SUL Credenciada pela Portaria MEC nº 381/2001, de 05/03/2001 D.O.U. 06/03/2001

Câmara Municipal de Uberaba O progresso passa por aqui LEI COMPLEMENTAR Nº 381

RESOLUÇÃO N. TC-03/2003

Considerando que as Faculdades Integradas Sévigné estão em plena reforma acadêmica que será implementada a partir de 2009 e;

Assessoria de Imprensa e Comunicação

LEI N 2.284/07 DE 14 DE SETEMBRO DE 2007.


TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD VAGA

NOTA TÉCNICA, nº 04/CGGP/SAA/MEC

DESENVOLVIMENTO FUNCIONAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE PAPANDUVA

ATO NORMATIVO Nº 005/2013

PODER EXECUTIVO ANEXO I ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL

PROJETO DE LEI Nº 36/2012. A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, Aprova: ANEXO VII GRUPO OCUPACIONAL FISCO-CONTÁBIL

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE RPPS

SEGUNDA-FEIRA, 08 DE SETEMBRO DE 2014 CADERNO 1 5

ROTEIRO PARA MONTAGEM DE CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE CANOAS

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA Consultor por Produto

PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOS SERVIDORES INTEGRANTES DO PCCTAE

RESOLUÇÃO CFP N 009/2000 DE 20 DE DEZEMBRO DE 2000

É permitido o somatório de cargas horárias de cursos superiores a 20 (vinte) horasaula.

DECRETO Nº 1040, DE 28 DE ABRIL DE 2015

PROGRESSÃO POR CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS

LEI N 7.350, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2000 D.O

PORTARIA SMS Nº 001/2013. A Secretária de Saúde do município de Salgueiro, no uso de suas atribuições legais:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº D, DE O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Anexo II CARGOS DE DCA

DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS

ESTÁGIO PROBATÓRIO. Universidade Federal Fluminense

Coordenação-Geral de Desenvolvimento de Recursos Humanos - Codrh

PORTARIA MPS N 170/2012 DE 25 DE ABRIL DE 2012 IMPLEMENTAÇÃO DE COMITÊ DE INVESTIMENTOS E OUTROS CONTROLES

DECRETO N DE 05 DE MARÇO DE 1990

ESCOLA SUPERIOR DE CIENCIAS DA SAUDE COORDENAÇÃO DE PÓS GRADUAÇÃO E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

DELIBERAÇÃO N.º 007/99 APROVADO EM 09/04/99

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: Capítulo I Das Disposições Preliminares

ANEXO ÚNICO RESOLUÇÃO CRM-SC N 166, DE 16/8/2015 DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES E REQUISITOS PARA A OCUPAÇÃO DO CARGO DE CONTADOR

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO PARÁ MPCM CONCURSO PÚBLICO N.º 01/2015

ANÁLISE DA NOTA TÉCNICA DPREV/ATUÁRIA 034/2015 PROJETO DE LEI 252/2015

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 27, DE 15 DE JANEIRO DE 2014 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO

Faculdade Marista Regulamento de Monitoria

Art. 3º Os detentores de cargo de Educador Infantil atuarão exclusivamente na educação infantil.

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos)

Termo de Referência para contratação de consultor na modalidade Produto

REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I

PROJETO DE LEI Nº... (Autoria: Poder Executivo) CAPÍTULO I DA CARREIRA

Elaborado por RHUMO CONSULTORIA EMPRESARIAL

RESOLUÇÃO CSA N.º 03, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2015

CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica

RESOLUÇÃO CONJUNTA CEG/CEPG N.º 01/99

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete da Presidência INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 21, DE 24 DE SETEMBRO DE 2010

LEI Nº 3.265, DE 23/12/2009.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 003/2011-CONSUNIV

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 23 DE AGOSTO DE 2011

Art. 1º - Fica reorganizado, nos termos desta Lei, o Quadro de Pessoal Efetivo do Quadro Geral.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE INDAIATUBA

REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Ementa : Estabelece normas para o funcionamento de cursos de Pós-Graduação lato sensu na Universidade de Pernambuco

art. 5º - Para efeito desde Regulamento, considera-se: II - indenização: valor devido aos beneficiários, em caso de sinistro;

PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 4031 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA PROCESSO DE SELEÇÃO - EDITAL Nº

PORTARIA-TCU Nº 385, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2009 (Revogada) (Portaria - TCU nº 36, de 31/01/2011, BTCU nº 03, de 31/01/2011)

Transcrição:

Medida Provisória n.º 2229-43, de 2001 Emenda Aditiva Inclua-se no texto da MP da referência os seguintes artigos: Art.. Fica reestruturada Carreira Previdenciária, de que trata a Lei nº 10.355, de 26 de dezembro de 2001, no grupo de gestão da administração pública federal, que passa a denominar-se Carreira de Especialista em Políticas e Gestão Previdenciária, integrada por cargos efetivos, estruturado em Classes A, B, C e Especial e respectivos padrões, enquadrando-se os servidores ativos, aposentados, bem como pensionistas, ocupantes dos cargos efetivos dos Quadros de Pessoal do Ministério da Previdência Social MPS e do Instituto Nacional do Seguro Social INSS, sem qualquer alteração de nível e padrão de vencimento, de acordo com a natureza das atribuições, a nova estrutura de cargos e os macroprocessos organizacionais. Art. São transformados em cargos efetivos da Carreira de Especialista em Políticas e Gestão Previdenciária os seguintes cargos efetivos ocupados e vagos, de que tratam a Lei nº 10.355, de 26 de dezembro de 2001 e a Lei nº10.483, de 03 de julho de 2002, e os criados na Carreira Previdenciária pela Lei nº10.667, de 14 de maio de 2003, integrantes dos Quadros de Pessoal do Ministério da Previdência Social MPS e do Instituto Nacional do Seguro Social INSS:

I - os cargos de níveis superior, intermediário e auxiliar, regidos pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, de que trata a Lei nº 10.355, de 26 de dezembro de 2001 e os cargos de Analista Previdenciário e Técnico Previdenciário criados na Carreira Previdenciária pela Lei nº10.667, de 14 de maio de 2003, integrantes do Quadro de Pessoal do Instituto Nacional do Seguro Social INSS: II - os cargos de níveis superior, intermediário e auxiliar, regidos pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, de que trata a Lei nº10.483, de 03 de julho de 2002, da Carreira Seguridade Social e Trabalho, integrantes do Quadro de Pessoal do Ministério da Previdência Social MPS; Parágrafo único. O desenvolvimento nos cargos efetivos da Carreira de Especialista em Políticas e Gestão Previdenciária ocorrerá mediante avaliação de desempenho e treinamento, observados os interstícios e processo de capacitação e aperfeiçoamento específicos definidos de acordo com a natureza das atribuições e os macroprocessos organizacionais. Art. O Poder Executivo fixará, em ato próprio, no prazo máximo de 30 (trinta) dias a partir da publicação da lei, as atribuições básicas; quantidade, denominação e estrutura de cargos efetivos; tabela de enquadramento; tabela de vencimentos; ingresso por concurso público; a forma de desenvolvimento, bem como os demais requisitos e condições necessárias ao enquadramento imediato na Carreira de Especialista em Políticas e Gestão Previdenciária, observado o exercício das competências

do Ministério da Previdência Social MPS e do Instituto Nacional do Seguro Social INSS, e outras questões determinadas em função de exigências legais ou a critério da administração pública federal. Justificativa A Previdência Social é um órgão de grande magnitude e diferenciado na estrutura administrativa do Governo Federal. Sua movimentação financeira anual supera a casa dos R$ 200 bilhões; o número de beneficiários alcança o patamar de 21 milhões de pessoas e o de contribuintes ultrapassa 27 milhões de trabalhadores. Além disso, a Previdência Social atua disseminada, por todo o País, nos mais distantes municípios, cumprindo seu nobre papel de prestar atendimento e cobertura previdenciária a milhões de cidadãos brasileiros,

cuja a dimensão e importância social não tem paralelo na própria Administração Federal. Essa crescente discrepância entre a missão da Previdência Social e a estrutura funcional que lhe dá sustentação tem trazido enormes problemas para sua vasta clientela e para os próprios servidores, submetidos a uma pressão insuportável, realizando um trabalho meritório, complexo e de grande responsabilidade, sem qualquer perspectiva de crescimento e profissionalização. A proposta de reestruturação da denominada Carreira Previdenciária, criada pela Lei nº 10.355/01, busca adequações funcionais compatíveis com os grandes objetivos e o macroprocessos organizacionais da Previdência Social, é um imperativo de governo, capaz de assegurar um desenvolvimento constante do Órgão, em proveito especialmente de sua clientela.

Daí que, a Carreira de Especialista em Políticas e Gestão Previdenciária, de que trata a presente emenda, mediante um moderno tratamento nessa matéria, compatibiliza a estrutura previdenciária com uma forma de gestão apropriada, reduzindo a multiplicidade de cargos inadequadamente estruturados hoje existentes na Previdência Social, que passam a ser organizados em uma única carreira com classes e padrões de acordo com as natureza das atribuições, o que facilita, simplifica e flexibiliza a gestão dos recursos humanos, ao mesmo tempo que estimula definitivamente o funcionalismo da Casa, que passa a ter concretamente a perspectiva de crescer na carreira, mediante um sistemático processo de capacitação e aperfeiçoamento profissional. As vantagens da nova Carreira podem ser assim sintetizadas : simplificação e flexibilidade no aproveitamento e movimentação de recursos humanos; redução do número de cargos, com ampliação e adequação da natureza das atribuições;

não impacta, de imediato, a folha de pagamento dos servidores do MPS e do INSS, eis que eles serão enquadrados no mesmo nível e padrão da tabela de vencimentos em que atualmente se encontram; organiza e otimiza os quadros de pessoal dos dois Orgãos, melhorando e harmonizando a gestão dos recursos humanos, de forma coerente com os objetivos e metas institucionais; enseja a profissionalização do servidor, uma necessidade urgente na sensível área previdenciária; incentiva o auto-desenvolvimento do servidor em função da possibilidade futura de melhor posicionamento em função do desempenho e do processos de capacitação e aperfeiçoamento, observados os superiores interesses da Administração.

Por fim, a emenda comete ao Poder Executivo, no prazo de trinta dias, definir as atribuições básicas, tabela de vencimentos, formas de ingresso e de desenvolvimento funcional na Carreira e outras ações destinadas à pronta implantação da nova Carreira de Especialista em Políticas e Gestão Previdenciária que, temos certeza, marcará um novo tempo na Previdência Social brasileira. Sala das Sessões em Senador Paulo Octávio

CARREIRA ESPECIALISTA EM POLÍTICAS E GESTÃO PREVIDENCIÁRIA - 2003/2004. ESTUDOS PRELIMINARES: PROPOSTAS A e PROPOSTA B. PROPOSTA A CARREIRA ESPECIALISTA EM POLÍTICAS E GESTÃO PREVIDENCIÁRIA Art. Esta dispõe sobre a reestruturação da Carreira Previdenciária, de que trata as Lei n 10.355, de 26 de dezembro de 2001, no grupo de gestão da administração pública federal, que passa a denominar-se Carreira de Especialista em Políticas e Gestão Previdenciária, Art. 2 A Carreira Previdenciária, de que trata as Lei n 10.355, de 26 de dezembro de 2001, passa a denominar-se Carreira de Especialista e Gestão Previdenciária, integrada pelos cargos efetivos de Analista Previdenciário, de nível superior, Técnico Previdenciário, de nível médio, e Auxiliar Previdenciário, de nível básico, estruturados em classes e padrões, na forma dos Anexos I. Art. São atribuições dos cargos efetivos da Carreira de Especialista e Gestão Previdenciária, no exercício das competências do Ministério da Previdência Social MPS e no Instituto Nacional do Seguro Social - INSS I de Analista Previdenciário desempenho de todas as atividades de caráter técnico de nível superior, inerentes a administração, planejamento, organização, supervisão, controle, benefícios, arrecadação, auditoria interna, cálculos atuárias, estudos técnicos e estatísticos, tecnologia e informações, contábeis e outras de natureza organizacional, administrativas, logísticas, formulação e implementação de políticas e gestão de instituições previdenciárias. II de Técnico Previdenciário desempenho das atividades de suporte técnico, administrativo e logísticas especializadas em todas as áreas institucionais. III de Auxiliar Previdenciário - desempenho das atividades administrativas e logísticas da área de serviços gerais. Parágrafo único O detalhamento das atribuições, as áreas de atividades, requisitos e demais condições serão estabelecidos em ato próprio do Poder Executivo, de acordo com as áreas de atuação e especialidades concernentes ao exercício das competências a cargo do MPS e do INSS, determinadas em função de exigências legais ou a critério da administração.

Art- O ingresso nos cargos da Carreira Especialista e Gestão Previdenciária far-se-á mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, para o padrão inicial da classe inicial do respectivo cargo, observados os requisitos de escolaridade, formação e experiências específicas e demais condições fixadas no respectivo edital. Art. São requisitos de escolaridade para ingresso na Carreira de Especialista e Gestão Previdenciária: I para o cargo de Analista Previdenciário diploma de conclusão de nível superior ou habilitação legal equivalente e, se for o caso, com habilitação legal específica, conforme definido no edital do concurso; II para o cargo de Técnico Previdenciário - certificado de conclusão de ensino médio e, se for o caso, habilitação legal específica, conforme definido no edital do concurso. III para o cargo de Auxiliar Previdenciário certificado de conclusão do ensino fundamental Art 3 Serão transformados em cargos de Analista Previdenciário, Técnico Previdenciário e Auxilar Previdenciário, na Carreira Especialista e Gestão Previdenciária, e organizados na forma desta medida provisória, os seguintes cargos efetivos ocupados e vagos dos quadros de pessoal do INSS e do MPS. I em Analista Previdenciário, de nível superior:: a) os cargos efetivos de nível superior, regidos pela Lei 8112, integrantes do quadro de pessoal do INSS, da Carreira Previdenciária de que trata a Lei 10.355 b) os cargos efetivos de nivel superior, regidos pela Lei 8112, integrantes do quadro de pessoal do MPS, da Carreira de Seguridade Social e trabalho, de que trata a Lei 10483 de 03 de julho de 2002 c) os cargos de Analista Previdenciário, de nível superior, criados pela Medida Provisória, no quadro de pessoal do INSS, da Carreira Previdenciária de que trata a lei10.355, de 26 de dezembro de 2001. II em Técnico Previdenciário, de nível médio: a) os cargos efetivos de nível intermediário, regidos pela Lei 8112, integrantes do quadro de pessoal do INSS, da Carreira Previdenciária de que trata a Lei 10.355 b) os cargos efetivos de nivel intermediário, regidos pela Lei 8112, integrantes do quadro de pessoal do MPS, da Carreira de Seguridade Social e trabalho, de que trata a Lei 10483 de 03 de julho de 2002. c) os cargos de Tecnico Previdenciário, de nível intermediário, criados pela Medida Provisória, no quadro de pessoal do INSS, na Carreira Previdenciária de que trata a lei10.355, de 26 de dezembro de 2001. III em Auxiliar Previdenciário, de nível básico: a) os cargos efetivos de nível auxiliar, regidos pela Lei 8112, integrantes do quadro de pessoal do INSS, da Carreira Previdenciária de que trata a Lei 10.355 b)os cargos efetivos de nível auxiliar, regidos pela Lei 8112, integrantes do quadro de pessoal do MPS, da Carreira de Seguridade Social e trabalho, de que trata a Lei 10483 de 03 de julho de 2002. Art O enquadramento dos servidores ativos, aposentados e pensionistas ocupantes dos cargos efetivos dos quadros de pessoal do INSS e do MPS, de que trata o artigo anterior,

nos cargos da Carreira de Especialista e Gestão Previdenciária, ocorrerá de acordo com as respectivas atribuições, requisitos de formação profissional e posição relativa na tabela de vencimentos, conforme definido no Anexo II. Paragrafo único. O posicionamento nos Padrões IV, V e VI, da Classe Especial, no cargo de Analista Previdenciário na Carreira de Especiaslista e Gestão Previdenciária, deve observar a comprovação da titulação a nível de pós-graduação exigidas: a) no Padrão IV Certificado de conclusão de Curso de pós-graduação Latu Sensu ou MBA, com carga horária mínima de 360 horas aula b) no Padrão V Diploma de Mestre c) no Padrão VI Diploma de Doutor Art - O desenvolvimento do servidor na Carreira Especialista e Gestão Previdenciária, ocorrerá mediante progressão funcional e promoção. 1 o Progressão funcional é a passagem do servidor para o padrão de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe, observado o intervalo de um ano de efetivo exercício. 2 o Promoção, a passagem do servidor do último padrão de uma classe para o primeiro da classe imediatamente superior, mediante avaliação de desempenho e treinamento, observado o interstício de um ano em relação a progressão anterior. 3 o A progressão funcional e a promoção observarão os demais requisitos e condições a serem fixados em regulamento, devendo levar em consideração os resultados da avaliação de desempenho e potencial do servidor, em especial a titulação, capacitação e desenvolvimento profissional do servidor compatíveis com o exercício de suas atribuições. Art. o Os valores de vencimento básico dos cargos da Carreira Previdenciária são os constantes do Anexo II. - São devidas aos servidores integrantes da Carreira de Especialista e Gestão Previdenciária as vantagens pessoais incorporadas nos termos da legislação aplicável, bem como, as revisões concedidas aos servidores civis da união. Art - Constatada a redução de remuneração decorrente da aplicação desta Medida Provisória, a diferença será paga a título de vantagem pessoal nominalmente identificada. Art. o Os integrantes da Carreira Especialista e Gestão Previdenciária não fazem juz a percepção da Gratificação de Atividade de que trata a Lei Delegada nº13, de 27 de agosto de 1992, a Gratificação de Desempenho de Atividade Previdenciária GDAP, instituída pela Lei nº 10.355, de 26 de dezembro de 2001, e a Gratificação de Desempenho de Atividade da Seguridade Social e do Trabalho GDASST, de que trata a Lei nº10.483, de 03 de julho de 2002, devida aos integrantes da Carreira da Seguridade Social e do Trabalho.

Art. o. Fica mantida para os integrantes da Carreira de Especialista e Gestão Previdenciária a jornada semanal de trabalho dos cargos originários, conforme estabelecida no artigo da Lei nº 10.355, de 26 de dezembro de 2001, e legislação vigente em 31 de outubro de 2001. Art. O disposto nesta Medida provisória não se aplica aos servidores ocupantes dos cargos de Auditor Fiscal da Previdência Social e Supervisor Medico Pericial, integrantes de carreiras específicas de igual denominação, do Instituto Nacional do Seguro Social. Art. Aos ocupantes dos cargos da Carreira de Especialista e Gestão Previdenciária não é devido o Adiantamento Pecuniário do Plano de Classificação de Cargos e Salários PCCS, de que trata a lei 7.686, de 02 de dezembro de 1998. PROPOSTA B CARREIRA ESPECIALISTA EM POLÍTICAS E GESTÃO PREVIDENCIÁRIA ART. Esta dispõe sobre a implantação da Carreira, de que trata as Lei n 10.355, de 26 de dezembro de 2001, que passa a denominar-se Carreira de Especialista em Políticas e Gestão Previdenciária, no grupo de gestão da administração pública federal. Art. 2 A Carreira Previdenciária, de que trata as Lei n 10.355, de 26 de dezembro de 2001, passa a denominar-se Carreira de Especialista em Políticas e Gestão Previdenciária, integrada pelos cargos efetivos de Especialista Gestor Previdenciário, de nível superior, Tecnico Especializado em Gestão Previdenciária, de nível médio, e Auxilar Técnico em Gestão Previdenciária, de nível básico, estruturada em classes e padrões, na forma do Anexo I. Art. São definições sintéticas das classes e respectivos padrões de atuação dos cargos efetivos da Carreira de Especialista em Políticas e Gestão Previdenciária, no exercício das competências do Ministério da Previdência Social MPS e no Instituto Nacional do Seguro Social - INSS I na Classe Especial desempenho de atividades superiores com alta complexidade, inclusive na formulação, reformulação e implementação de políticas, diretrizes, planos programas, projetos, normas, padrões, métodos, técnicas e procedimentos, assessoramento especializado, estudos sócio-econômicos, planos de custeio e benefícios, projeções estatísticas e atuarias, emisssão de pareceres e julgamento independente para tomada de decisões que envolvam problemas institucionais, altamente técnicos e constantes, exigindo,

além da formação de nível superior, conhecimentos específicos e titulação em cursos de pós-graduação latu sensu e estrito sensu, ficando restrito o acesso aos padrões desta classe apenas mediante promoção. II na Classe C desempenho de tarefas técnicas, administrativas e logísticas complexas e variadas inerentes aos macroprocessos organizacionais, executadas segundo normas ou políticas gerais das instituições previdenciárias, usando julgamento independente para tomar decisões que envolvam a solução de problemas originais, propor e executar de estudos, pesquisas, cálculos atuarias, programas, projetos, balanços, balancetes, pareceres e outras ações altamente técnicas e constantes, inclusive as que exigem conhecimentos especializados em legislação previdenciária pública e privada, básica ou complementar, em jurisprudência administrativa e outros inerentes a gestão previdenciária, observadas as especialidades e o registro nos respectivos órgãos de classe exigidos por determinação legal ou a critério da administração pública federal. II na Classe B - desempenho de tarefas rotineiras e variadas de suporte técnico, administrativo e logísticas especializadas inerentes a gestão previdenciária, executadas segundo métodos ou procedimentos padronizados, sendo exigido julgamento e iniciativa que dependem de aprovação superior. III na Classe A - desempenho de tarefas técnicas, administrativas e logísticas básicas de apoio operacional e serviços gerais, simples e repetitivas, executadas mecanicamente ou seguindo instruções pormenorizadas, que exige pouco julgamento individual para execução e apresenta alternativas de fácil escolha. Parágrafo único O detalhamento das atribuições, as áreas de atividades, conhecimentos específicos e demais condições serão estabelecidos em ato próprio do Poder Executivo, de acordo com as áreas de atuação e especialidades concernentes ao exercício das competências a cargo do MPS e do INSS, determinadas em função de exigências legais ou a critério da administração pública federal. Art- O ingresso no cargo da Carreira Especialista em Políticas e Gestão Previdenciária farse-á mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, para o Padrão I (inicial) da Classe A, B e C, observados os requisitos básicos de conhecimentos, área de atividades, especialidades, formação profissional e experiências específicas e demais condições fixadas no respectivo edital. Art 3 Serão transformados em cargos da Carreira de Especialista em Políticas e Gestão Previdenciária e organizados na forma a seguir os seguintes cargos efetivos ocupados e vagos dos quadros de pessoal do INSS e do MPS. a) os cargos efetivos de níveis superior, intermediário e auxiliar, regidos pela Lei 8112, integrantes do quadro de pessoal do INSS, da Carreira Previdenciária de que trata a Lei 10.355 b) os cargos efetivos de níveis superior, intermediário e auxiliar, regidos pela Lei 8112, integrantes do quadro de pessoal do MPS, da Carreira de Seguridade Social e trabalho, de que trata a Lei 10483 de 03 de julho de 2002

c) os cargos de Analista Previdenciário, de nível superior, e Técnico Previdenciário, de nível intermediário, criados pela Medida Provisória, no quadro de pessoal do INSS, da Carreira Previdenciária de que trata a lei10.355, de 26 de dezembro de 2001. Art O enquadramento dos servidores ativos, aposentados e pensionistas ocupantes dos cargos efetivos dos quadros de pessoal do INSS e do MPS, de que trata o artigo anterior, no cargo da Carreira de Especialista e Gestão Previdenciária, ocorrerá sem qualquer mudança de nível, de acordo com as respectivas atribuições, requisitos de escolaridade e posição relativa na tabela de vencimentos, conforme definido no Anexo II. Art - O desenvolvimento do servidor na Carreira Especialista e Gestão Previdenciária, ocorrerá mediante progressão funcional e promoção. 1 o Progressão funcional é a passagem do servidor para o padrão de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe, observado os requisitos de escolaridade exigidos e intervalo de um ano de efetivo exercício. 2 o Promoção, a passagem do servidor do último padrão para o primeiro da classe imediatamente superior, mediante avaliação de desempenho e potencial, observados os requisitos de escolaridade, capacitação e desenvolvimento profissional do servidor compatíveis com os níveis de atribuições, bem como o interstício de um ano em relação a progressão anterior. 3 o A Promoção poderá ocorrer em padrões distintos do inicial somente para a Classe Especial, desde que comprovados os requisitos de escolaridade e de titulação especializada a nível de pós-graduação exigidos para posicionamento nos respectivos padrões, bem como o intervalo de um ano de efetivo exercício. 3 o A progressão funcional e a promoção observarão os demais requisitos, restrições e condições a serem fixados em regulamento e normas específicas, podendo ser definidos pelos MPS e INSS critérios adicionais de formação e experiência profissional. Art. - O posicionamento nos padrões da Classe Especial do cargo de Especialista em Políticas e Gestão Previdenciária, ocorrerá mediante a comprovação de Diploma de conclusão de nível superior ou habilitação legal equivalente e titulação especialiazada em Cursos de Pós-graduação, observada a correlação existente entre as atribuições do cargo, as área de atividades, as especialidades e o exercício das competências do Ministério da Previdência Social MPS e no Instituto Nacional do Seguro Social INSS: I - em Curso de Pós-graduação Lacto Sensu, a nível de especialização, com carga/horária mínima de 360 horas, para o Padrão I, II - em Curso de Mestrado com Diploma de Mestre, para o Padrão II, III - em Curso de Doutorado com Diploma de Doutor, para o Padrão III; IV - em Curso Pós-doutorado (PHD), para o Padrão IV, Art. o Os valores de vencimento básico do cargo da Carreira de Especialista em Políticas e Gestão Previdenciária são os constantes do Anexo II.

Art São devidas aos servidores integrantes da Carreira de Especialista em Políticas e Gestão Previdenciária as vantagens pessoais incorporadas nos termos da legislação aplicável, bem como, as revisões concedidas aos servidores civis da união. Art - Constatada a redução de remuneração decorrente da aplicação desta Medida Provisória, a diferença será paga a título de vantagem pessoal nominalmente identificada. Art. o Os integrantes da Carreira Especialista em Políticas e Gestão Previdenciária não fazem juz a percepção da Gratificação de Atividade de que trata a Lei Delegada nº13, de 27 de agosto de 1992, a Gratificação de Desempenho de Atividade Previdenciária GDAP, instituída pela Lei nº 10.355, de 26 de dezembro de 2001, e a Gratificação de Desempenho de Atividade da Seguridade Social e do Trabalho GDASST, de que trata a Lei nº10.483, de 03 de julho de 2002, devida aos integrantes da Carreira da Seguridade Social e do Trabalho. Art. o. Fica mantida para os integrantes da Carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Previdenciária a jornada semanal de trabalho dos cargos originários, conforme estabelecida no artigo da Lei nº 10.355, de 26 de dezembro de 2001, e legislação vigente em 31 de outubro de 2001. Art. O disposto nesta Medida provisória não se aplica aos servidores ocupantes dos cargos de Auditor Fiscal da Previdência Social e Supervisor Medico Pericial, integrantes de carreiras específicas de igual denominação, do Instituto Nacional do Seguro Social. Art. Aos ocupantes do cargo da Carreira de Especialista em Políticas e Gestão Previdenciária não é devido o Adiantamento Pecuniário do Plano de Classificação de Cargos e Salários PCCS, de que trata a lei 7.686, de 02 de dezembro de 1998. Art. Esta medida provisória entrará em vigor na data de sua publicação revogados os efeitos da Lei 10355, Lei e ------, para os servidores do quadro de pessoal do INSS e MPS intergarantes da Crreira de Especialista em Políticas e Gestão Previdenciária.