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Transcrição:

Sistema Normativo Corporativo PADRÃO TÉCNICO VERSÃO Nº ATA Nº DATA DATA DA VIGÊNCIA 01-13/11/2012/2012 14/11/2012 APROVADO POR Edson Hideki Takauti DTES-BD

SUMÁRIO 1. RESUMO... 3 2. HISTÓRICO DAS REVISÕES... 3 3. OBJETIVO... 3 4. APLICAÇÃO... 3 5. REFERÊNCIA... 3 6. DEFINIÇÕES... 4 7. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES... 7 7.1. Condições Gerais... 7 7.2. Caixas para Centro de Medição... 8 7.3. Instalação do centro de medição... 8 7.3.1. Caixas de Derivação... 8 7.3.2. Dispositivo de Proteção e Manobra... 9 7.3.3. Localização das caixas de derivação... 9 7.3.4. Eletroduto... 9 7.3.5. Plaqueta de Identificação... 9 7.3.6. Aterramento... 9 7.4. Barramento Blindado BusWay... 10 7.4.1. Tipo de Barramento... 10 7.4.2. Processo de Homologação do Barramento Blindado...... 10 7.4.3. Dimensionamento do Barramento Blindado... 10 7.4.4. Instalação e Montagem do Barramento... 11 7.5. Manuseio, Montagem e Instalação de Equipamentos e Materiais... 12 7.5.1. Instalação do Barramento Blindado... 12 7.5.2. Preservação do Barramento... 12 7.5.3. Comissionamento do Barramento Blindado... 12 7.5.4. Documentação... 13 7.6. Balanceamento da Carga... 14 7.7. Queda de Tensão... 14 7.7.1. Parâmetro Básico... 14 7.7.2. Metodologia de Cálculo... 14 7.7.3. Simulação do Cálculo... 15 7.8. Pedido de inspeção para energização... 16 7.9. Demonstrativos Técnicos... 17 7.9.1. Planilha de Calculo de Queda de Tensão... 17 8. REGISTRO DE QUALIDADE...19 9. ANEXOS...19 Página 2 de 19

1. RESUMO Apresentar as condições mínimas do padrão alternativo de fornecimento de energia ergia elétrica em baixa tensão para edificações de uso coletivo o com finalidade comercial, residencial ou mista com medição centralizada, bem como, os critérios para homologação/cadastro dos fabricantes de barramentos blindados. 2. HISTÓRICO DAS REVISÕES Revisão Data Responsáveis 01 13/11/2012 Elaboração: Hirofumi Takayanagi Revisão: Marcelo Poltronieri Aprovação: Edson Hideki Takauti Emissão inicial. Seções atingidas / Descrição 3. OBJETIVO Estabelecer os parâmetros e critérios gerais para elaboração dos projetos de unidades consumidoras coletiva com medidor de energia eletrônicos para a configuração de medição centralizada com barramento blindado. 4. APLICAÇÃO Este Padrão aplica-se às empresas distribuidoras do Grupo EDP. Abrange os macro-processos: Engenharia e Sistemas Técnicos; Medição; Projetos; Comercial; 5. REFERÊNCIA Na aplicação deste Padrão Técnico, é necessário consultar os documentos abaixo relacionados: NBR 5410 NBR 6880 - Instalações elétricas de baixa tensão - Condutores de cobre para cabos isolados - Características dimensionais NBR 10300 - Cabos de instrumentação com isolação extrudada de PE ou PVC para tensões até 300 V NBR 13057 8133 NBR 15465 NBRIEC 60269-1 NBR IEC 60269-2 - Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, zincado eletroliticamente e com rosca NBR - Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão - Requisitos de desempenho - Dispositivo-fusíveis de baixa tensão - Parte 1: Requisitos gerais - Dispositivo-fusíveis de baixa tensão - Parte 2: Requisitos adicionais para dispositivo- fusível para uso por pessoas autorizadas (dispositivo-fusíveis principalmente para aplicação industrial) Página 3 de 19

NBR IEC 60439-1 NBR IEC 60439-2 NBR IEC 60529 NBR IEC 60947-1 NBR IEC 60947-2 NBR IEC 60947-3 NBR NM 247-3 NBR 16019 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA) - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 2: Requisitos particulares para linhas elétricas pré-fabricadas (sistemas de barramentos blindados) - Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP) - Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Parte 1: Regras gerais - Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Parte 2: Disjuntores - Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão, seccionadores, interruptores - Parte 3: Interruptores, seccionadores, interruptores-seccionadores seccionadores e unidades combinadas de dispositivo fusível - Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até 450/750V, inclusive - Parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) para instalações fixas (IEC 60227-3, MOD) - Linhas elétricas pré-fabricadas de baixa tensão Requisitos para instalação 6. DEFINIÇÕES Para os efeitos deste Padrão, adotar as definições abaixo: ART Anotação de Responsabilidade Técnica CREA: Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Anteparo de Concreto Ponto de Entrega Ramal de Entrada Ramal de Ligação Barramento Blindado Documento a ser apresentado pelo profissional habilitado que comprove a sua responsabilidade pelo projeto e/ou execução da obra. Órgão responsável pela emissão da ART. Proteção mecânica destinada a evitar a infiltração de líquidos. É o ponto de conexão do sistema elétrico da Concessionária com as instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento de energia elétrica, sendo que o mesmo deve estar situado no limite com a via pública. Conjunto de eletrodutos, condutores elétricos e acessórios instalados entre o ponto de entrega e a medição e proteção, inclusive. Trecho de condutores da entrada de serviço, compreendido entre o ponto de derivação da rede da concessionária e o ponto de entrega, com seus acessórios (eletrodutos, terminais, etc.). Elemento de um sistema de linha elétrico pré-fabricado completo com barras, seus suportes e isolação, invólucro externo, bem como eventuais meios de fixação e de conexão a outros elementos, com ou sem recurso de derivação, destinados a alimentar e distribuir energia elétrica em edificações para uso residencial, comercial, público, agrícola e industrial. Página 4 de 19

Cabina de Barramentos Caixa de Derivação Extraível Caixa de Dispositivos de Proteção Caixa de Dispositivos de Proteção Individual Compartimento destinado a receber os condutores do ramal de ligação, ou do ramal de entrada, e alojar barramentos de distribuição, os dispositivos de proteção e manobra e os transformadores de corrente para medição. Caixa destinada a abrigar o dispositivo de proteção e manobra do ramal de distribuição principal sendo acoplada diretamente ao barramento blindado, por meio de conectores extraíveis. Caixa destinada a alojar o disjuntor e/ou chave de abertura sob carga com proteção. Caixa destinada a alojar dispositivo de proteção de um ramal alimentador da unidade de consumo, após a medição. Caixa de Distribuição Caixa de Medição Caixa de Passagem Caixa para Leitura Local Caixa Seccionadora Carga Instalada Centro de Medição Coeficiente de Simultaneidade Concessionária ou Permissionária Condutor de Aterramento Cliente Caixa destinada a receber os condutores do ramal de entrada, ou ramal alimentador, e alojar os barramentos de distribuição e chaves seccionadoras com ou sem fusíveis ou disjuntores. Caixa destinada à instalação de equipamentos de medição, acessórios e dispositivos de proteção ou de seccionamento de uma unidades de consumo. Caixa destinada a facilitar a passagem e possibilitar derivações de condutores. Caixa destinada a alojar o conector de leitura óptico e dispositivo de comunicação remota. Caixa destinada a alojar os barramentos de distribuição e chaves seccionadoras com fusíveis ou disjuntores, com finalidade de seccionar os condutores do ramal de entrada. Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kw). Conjunto formado por caixas para distribuição ou seccionadora, dispositivo de proteção e manobra, de barramentos, medidores e dispositivos de proteção individual. Fator redutor da demanda, em função do número de unidades de consumo. Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de energia elétrica, referenciado, doravante apenas pelo termo concessionária. Condutor para ligação elétrica intencional nal entre uma parte condutora e o barramento de equipotencialização principal (BEP). Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar a concessionária o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexão ou de adesão, conforme cada caso. Página 5 de 19

Demanda Dispositivo de Comunicação Remota Dispositivo de Conexão (Borne) Edificação Edificação de Uso Coletivo Edificação de Uso Individual Eletroduto Eletrodo de Aterramento Entrada Aérea Entrada Coletiva Entrada Individual Entrada Subterrânea Equipotencialização Fator de Carga Fator de Demanda Demanda Diversificada Fator de Diversidade Fator de Coincidência ou Simultaneidade Leitor Óptico Link de Comunicação de Dados Potência em kva, requisitada por determinada carga instalada, aplicadas aos respectivos fatores de demanda. Dispositivo destinado a realizar a transmissão de dados de leitura à Concessionária. Dispositivo destinado a facilitar a interligação dos fios dos transformadores de corrente da medição com a chave de aferição. Toda e qualquer construção reconhecida pelos poderes públicos. Toda edificação que possui mais de uma unidade de consumo e que dispõe de área de uso comum. Toda edificação constituída de uma única unidade de consumo. Conduto destinado a alojar e proteger mecanicamente os condutores elétricos. Infraestrutura de aterramento (ver subseção 6.4 da NBR 5410). Toda entrada consumidora localizada na zona de distribuição aérea e de futura distribuição subterrânea. Toda entrada consumidora com a finalidade de alimentar uma edificação de uso coletivo. Toda entrada consumidora com a finalidade de alimentar uma edificação com uma única unidade de consumo. Toda entrada consumidora localizada na zona de distribuição subterrânea. Procedimento que consiste na interligação de elementos especificados, visando obter a equipotencialidade necessária para fins desejados. Por extensão, a própria rede de elementos interligados resultante. Relação entre a demanda média e a máxima, ambas tomadas na mesma unidade, durante um período de tempo definido (dia, semana, mês, ano, etc.). Relação entre a demanda máxima e a carga instalada ambas tomada na mesma unidade (aptos/casas). Relação entre a demanda do conjunto de cargas e o número de cargas (aptos/casas). Relação entre a soma das demandas máximas individuais e a demanda máxima do conjunto. Razão entre a demanda simultânea máxima de um conjunto de equipamentos ou instalações elétricas e a soma das demandas máximas individuais ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado. Dispositivo destinado a transmitir dados de leitura para o equipamento coletor de dados por meio de aproximação. Ponto de comunicação destinada a transmissão de dados da leitura. Página 6 de 19

Limite de Propriedade Medição Eletrônica Centralizada Ponto de Entrega Poste Particular Projeto da Entrada Consumidora Rede de Distribuição Aérea Rede de Distribuição Subterrânea Repetidora Demarcações que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenos adjacentes de propriedades riedades de terceiros no alinhamento designado pelos poderes públicos. Sistema de medição onde o medidor de energia das empresas distribuidoras do Grupo EDP está interligado a um sistema de comunicação que concentra as leituras das diversas unidades consumidoras para leitura remota e devidamente homologada pelo INMETRO. Ponto de conexão do sistema elétrico da concessionária com as instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento. Poste situado na divisa de propriedade do consumidor com finalidade de ancorar o ramal de ligação. Desenho ilustrativo, em formato padronizado, com detalhamento da montagem da entrada consumidora ou o seu dimensionamento. Rede elétrica constituída de cabos e acessórios instalados em poste sobre a superfície do solo. Rede elétrica constituída de cabos e acessórios isolados instalados sob a superfície do solo, diretamente enterrados ou em dutos. Amplificador de sinal do sistema de comunicação. 7. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES 7.1. Condições Gerais O interessado não deve iniciar a execução das instalações elétricas da entrada consumidora antes da liberação dos projetos elétricos pela empresa Distribuidora do Grupo EDP no Brasil. Os projetos devem ser apresentados em três vias com as respectivas Anotações de Responsabilidade Técnicas ART, contemplando os seguintes itens: 7.1.1. Centro(s) de medição típico(s) (andar, conexão do barramento com a proteção, administração, bomba de incêndio e outros, planta, vista frontal com detalhes internos das caixas e cortes, em escala 1:10, detalhando o recinto de instalação dos medidores nos andares, identificando obstáculos e demais prumadas que compartilharam o recinto, entre outros). 7.1.2. Indicação da localização da entrada consumidora com vista frontal, cortes e detalhes, em escala 1:10, mostrando a conexão do barramento blindado com o ramal de entrada, da chave de proteção geral do barramento blindado, incluindo localização do poste particular, e outros detalhes e documentos necessários constantes no manual de Fornecimento. 7.1.3. Indicação em projeto do diagrama esquemático/prumada desde o ponto de entrega ate a ultima medição, com as devidas distâncias de cada trecho, indicando a corrente nominal de demanda e o respectivo fator k para o cos Ø = 0,92 para carga concentrada, e quando houver os pontos de redução com os respectivos dispositivos de proteção, 7.1.4. Cálculo de queda de tensão da instalação, desde o ponto de entrega até a última medição, em folha A4, onde deve constar a corrente nominal mínima estabelecida para o barramento blindado e o fator de queda de tensão (k) considerado para o mesmo para carga concentrada e cos Ø = 0,92, conforme item 7.7 e 7.9 desta 7.1.5. Relação das cargas instaladas, discriminadas por unidade consumidora, cálculo demanda para a entrada geral de energia e parciais, cronograma de ligação da obra, em folha A4; Página 7 de 19

Notas: 1. É necessário apresentar projeto do encaminhamento dos eletrodutos, de todas as caixas. 2. A apresentação dos desenhos deve ser feita em folhas com formatos padronizados pela ABNT; 3. Na ocasião do pedido de inspeção para a ligação do empreendimento deve ser apresentado: a. 3.1. ART do barramento com o respectivo projeto de encaminhamento planilhas do calculo da queda de tensão e das características técnica do barramento, conforme item 7.8.2, em papel timbrado e devidamente preenchida e assinada pelo fabricante do barramento homologado. b. ART de instalação do barramento. c. ART de comissionamento d. As planilhas do calculo de queda de tensão apresentado pelo fabricante de barramento deverá estar coerente com a planilha apresentada na ocasião da aprovação do projeto Os casos não abordados nesta Norma devem ser objetos de consulta junto às empresas distribuidoras do Grupo EDP no Brasil. 7.2. Caixas para Centro de Medição A configuração do centro de medição deverá ser formada com a caixa para medidor individual direta ou indireta e os condutores do lado fonte, serão derivados diretamente do barramento principal com a proteção de um disjuntor geral. A caixa para medidor deverá ser contemplado com tampa em policarbonato transparente e, atender a norma NBR 15820. Os fornecedores deverão estar cadastrados junto às empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil para comercialização na área de concessão das mesmas. A quantidade das caixas para medidor é determinada em função do número de unidades consumidora a serem ligadas, bem como, da corrente de demanda de cada unidade consumidora. Nota: Tendo em vista a necessidade de acoplar o conjunto das caixas dos medidores no barramento, e responsabilidade do fabricante do barramento blindado a parceria junto aos fabricantes das caixas para montagem do centro de medição. Obs.: Serão aceito somente as caixas para medidores de fabricantes cadastrados nas empresas distribuidoras do Grupo EDP. 7.3. Instalação do centro de medição As caixas para os medidores nos andares devem ser individual tipo, modular com a tampa em policarbonato transparente, instaladas de forma contigua ou sobrepostas ao barramento blindado e alimentadas exclusivamente por meio de caixa de derivação. O local destinado à instalação da caixa de medição deve ser provido de iluminação própria e independente da iluminação do andar por meio de interruptor exclusivo. A iluminação destinada a este fim deve garantir luminosidade suficiente na parte frontal da caixa. As caixas de medição podem ser protegidas por portas suplementares com ventilação permanente, devendo permitir a abertura das portas da caixa à 90º e um vão livre entre a extremidade da porta e qualquer parede ou obstáculo, de no mínimo 300 mm. Para corrente de demanda acima de 150A a medição será indireta, na empresa EDP Bandeirante. Não será permitida a instalação da caixa de medição, em recinto exclusivo no andar para tubulações ou válvulas de gás ou água. 7.3.1. Caixas de Derivação Consiste numa caixa destinada a alojar os dispositivos de proteção e manobra que são inseridos Página 8 de 19

diretamente ao barramento blindado através de conectores extraíveis. 7.3.2. Dispositivo de Proteção e Manobra Quando for utilizado o disjuntor como dispositivo de proteção e manobra na caixa de derivação, esta pode ser instalada sob a caixa de medição. Em caso de utilização de chave seccionadora com fusíveis como dispositivo de proteção a caixa de derivação deve ser instalada a uma altura mínima de 600 mm em relação ao piso acabado. Os conectores extraíveis da caixa de derivação devem ter capacidade de condução de corrente compatível com a capacidade dos condutores de alimentação das caixas de medição. Estes só devem ser extraídos pelo fabricante do barramento blindado ou aquele por ele indicado e não podem ser extraídos em carga e em tensão. 7.3.3. Localização das caixas de derivação A caixa de derivação deve ser instalada sobre o barramento blindado a altura mínima de 600 mm e máxima de 1.100 mm, considerando a base da caixa em relação ao piso acabado. É permitida a sua instalação sob a caixa de medição somente se o dispositivo de proteção for feito através de disjuntores O local onde será posicionada a caixa de derivação deve dar condições mínimas que permitam a abertura da porta de acesso ao dispositivo de proteção e manobra a 90º. 7.3.4. Eletroduto Os eletrodutos para condutores elétricos e de aterramento instalados no interior do shaft ou área técnica podem ser de PVC rígido rosqueável ou aço carbono, sendo vedada a utilização de eletroduto de polietileno de alta densidade corrugado. 7.3.5. Plaqueta de Identificação Todas as unidades de consumo, caixas do centro de medição, assim como os dispositivos de proteção e manobra, devem ser identificadas através de plaquetas metálicas gravadas, esmaltadas a fogo ou material acrílico gravado em relevo, devidamente fixado em locais apropriados através de parafusos, rebites ou coladas. As plaquetas de identificação das unidades de consumo devem ser fixadas, externamente, sob a tampa de policarbonato e internamente, junto ao eletroduto de saída do seu respectivo alimentador, de modo que seja visível após a instalação do medidor. Os dispositivos de proteção individual das unidades de consumo também devem ser devidamente identificados no interior da caixa, não podendo ser utilizado o corpo do dispositivo de proteção para fixação da plaqueta. 7.3.6. Aterramento Aterramento é a ligação elétrica intencional com a terra, com os objetivos funcionais, ou seja, ligação do conector neutro a terra com objetivos de proteção e ligação a terra das partes metálicas não destinadas a conduzir correntes elétricas. O consumidor deve prover, em sua instalação, uma infraestrutura de aterramento conforme prescreve a seção 6.4 da Norma NBR 5410 da ABNT. O aterramento do neutro e das partes metálicas da entrada de energia e centro de medição, bem como o aterramento das caixas de medição centralizadas, de comunicação, caixa de derivação e demais caixas, deve ser feito de acordo com o Manual do Fornecimento de Energia Elétrica, observando o sistema de distribuição de energia da região, aéreo ou subterrâneo. As partes metálicas do Barramento Blindado devem ser aterradas na origem de conexão deste o seu dispositivo de proteção geral, observando que a seção do condutor deve estar em conformidade com os Página 9 de 19

itens 6.4.3.1.2 e 6.4.3.2.2 da NBR 5410. Os pontos de junção dos barramentos blindados ao longo do trajeto devem ser devidamente interligados de modo que atendam as exigências contidas nos itens 6.4.3.2 e 6.4.3.3 da NBR 5410. O dimensionamento do condutor de proteção do barramento blindado (neutro e partes metálicas) é de responsabilidade do projetista/fabricante que deve obedecer às prescrições contidas na NBR 5410 Nota: A função do condutor de proteção (PE) pode ser exercida pela carcaça do barramento blindado, conforme seção equivalente informada pelo fabricante e relatórios de ensaios da eficácia do circuito de proteção, conforme NBR-IEC-60439-2. 7.4. Barramento Blindado BusWay Sistema de linha elétrico pré-fabricado completo com barras, seus suportes e isolação, invólucro externo, bem como eventuais meios de fixação e de conexão a outros elementos, com ou sem recurso de derivação, destinados a alimentar e distribuir energia elétrica em edificações para uso residencial, comercial, público e industrial, comumente conhecido como Barramento Blindado ou somente BusWay. 7.4.1. Tipo de Barramento Os condutores ativos do barramento blindado devem ser constituídos de barras de cobre eletrolítico ou alumínio. Os barramentos blindados são fabricados para uma corrente de demanda compreendida entre 160 a 6.000A, que variam em função da capacidade de corrente, tipo de ventilação, quantidade, seção transversal das barras e tecnologia e modelo empregada na construção de cada fabricante. Nota: Só serão aceitos a utilização de barramentos blindados devidamente cadastrados/homologados pelas empresas distribuidoras do grupo EDP no Brasil. 7.4.2. Processo de Homologação do Barramento Blindado Os fabricantes interessados quanto ao cadastro/homologação dos barramentos, deverão apresentar todos os relatórios de ensaios de acordo com a NBR IEC 60439-2, emitido por laboratório oficial, ou certificação do barramento e as características técnicas de cada tipo de barramento com os respectivos parâmetros de queda de tensão e em conformidade com os demais procedimentos descritos nas especificações técnicas em vigor. No processo de cadastro/homologação, devera constar as parcerias firmado com os fabricantes de caixas para medidores. Toda nova parceria deverá ser comunicado às empresas distribuidoras do grupo EDP. A relação dos fabricantes de todo e qualquer barramento blindado submetido e aprovado no processo de cadastro junto às Empresas distribuidoras do Grupo EDP, será disponibilizada nos site das respectivas empresas distribuidoras do Grupo EDP com os respectivos tipos, modelos de barramento e fornecedor das caixas para medidor. Nota: As empresas distribuidoras do Grupo EDP no Brasil reserva o direito de não atender a solicitação de ligação nos barramentos blindados de fabricantes não cadastrados ou em processo de cadastro, quando da solicitação. 7.4.3. Dimensionamento do Barramento Blindado O barramento blindado a ser utilizado para a alimentação das cargas das unidades consumidoras nos andares deve obedecer ao critério capacidade de condução da corrente de demanda mínima prevista no trecho, limite de queda de tensão máxima admissível e, definido também pelo parâmetro k do barramento para carga concentrada e fator de potência igual a 0,92, conforme orme especificados nos itens 7.4 e 7.9.2 desta. Página 10 de 19

O barramento blindado deve possuir dispositivo de proteção para abertura em carga, de acordo com a Norma NBR 5355, na origem da instalação no interior da caixa de dispositivo de proteção e manobra ou caixa independente destinada a este fim contemplados com dispositivos para instalação do lacre. Todo o ponto de junção, derivação e interligação nos barramentos blindados, utilizados em toda a sua extensão, que tenham como objetivo realizar o encaminhamento dos mesmos entre a origem da instalação e o shaft de subida para os andares a fim de desviar das interferências físicas, deverão ser feitos por elementos apropriados para esta finalidade e fornecidos pelo fabricante do barramento blindado. Quando houver redução na seção do barramento blindado, neste ponto, deve ser instalado um dispositivo de seccionamento com abertura sob carga e proteção devendo este ser conectado diretamente ao barramento. Obs.: 1. Este dispositivo de proteção pode ser dispensado se o dispositivo de proteção a montante deste ponto, garantir a proteção do trecho de menor capacidade de corrente, sendo que devem ser observados os critérios de proteção da NBR 5410; 2. O dispositivo de proteção do barramento blindado deve ter a capacidade de interrupção contra curto- circuito igual ou superior à corrente de curto-circuito circuito presumida no ponto onde o dispositivo for instalado. 3. Pode ser utilizado cabo isolado de capacidade de corrente equivalente à do barramento blindado para a interligação entre o dispositivo de proteção e manobra e o barramento, no interior da caixa destinada a este fim. Neste caso o cabo deve ter comprimento máximo de 1,5 m. 4. O grau de proteção mínimo é IP31 conforme definido na NBR IEC 60529. Para os trechos contidos nos shafts dos andares, o projetista responsável deve especificar outros graus de proteção acima do citado em função das influências externas em áreas como, fachadas, garagens e de circulação de pessoas, de acordo com as prescrições contidas na NBR 5410 da ABNT. 5. Em trechos de intersecção com conexões ou válvulas hidráulicas, ou ainda sujeitos a presença acidental de água por gotejamento (IPX2), aspersão (IPX4) ou jatos (IPX5), o barramento blindado deve ter grau de proteção adequado em toda a extensão ou serem constituídos de barreiras não inflamáveis. 6. O ponto de junção do barramento ramento blindado ao dispositivo de proteção geral, no interior da caixa de dispositivo de proteção e manobra deve ser devidamente protegido por meio de barreira de material isolante transparente, não inflamável, e grau de proteção mínimo IP2X. 7.4.4. Instalação e Montagem do Barramento a. Toda instalação, manutenção preventiva e corretiva, do barramento blindado é de responsabilidade do interessado ou seu representante legal devidamente habilitado. Quando houver necessidade de manutenção o interessado deve solicitar junto às empresas distribuidoras do Grupo EDP no Brasil a retirada dos lacres e posterior vistoria para liberação e a reinstalação dos lacres. b. Nos casos de manutenção preventiva, corretiva ou atendimento de emergência, no barramento blindado e seus acessórios, é de inteira responsabilidade do interessado ou seu representante legal as manobras nos equipamentos assim como garantir o perfeito funcionamento destes, para o qual deverá ter recolhida a Anotação Responsabilidade Técnica - ART. Todos os profissionais envolvidos nesta atividade deverão atender os requisitos mínimos exigidos por legislação especifica em vigor e ainda, as Normas Regulamentares para cada atividade a ser exercida. c. O barramento blindado instalado sob a laje ou junto à parede deve ser devidamente fixado por meio de suportes metálicos, mão francesa, travessa ou suporte apropriado devidamente parafusado ou Página 11 de 19

chumbado à alvenaria observando que estes não poderão ser aplicados nos pontos de junção ou emenda e o distanciamento máximo entre eles não deverá ser superior a 1.500 mm. d. Estando o barramento blindado aparente, deverá possuir adesivo de advertência indicando rede energizada ao longo do encaminhamento. e. Nos locais de circulação de veículos o distanciamento mínimo entre o barramento blindado e o piso acabado não deve ser inferior a 2.300 mm, ou ainda quando instalados sob parede nesta área de circulação este deve possuir barreiras mecânicas que impeça eventuais impactos que venham a causar danos. f. As aberturas das lajes destinadas à passagem do barramento blindado pelos andares devem ser providas de anteparo que impeça a precipitação de água pela abertura em caso de vazamentos acidentais, que possam afetar o correto funcionamento do barramento, g. Ao longo do trajeto do barramento blindado pode haver derivação no sentido horizontal nos andares devendo ser previstos furos para lacre em todo o barramento e proteção no ponto de derivação. h. Com a finalidade de garantir o limite máximo de queda de tensão ou conveniência técnica será aceito a utilização de cabos entre o dispositivo de proteção e manobra e o barramento blindado no início do shaft devendo neste ponto ser previsto a instalação de um dispositivo de seccionamento em carga que efetuará a transição entre cabos e barramento, ou se necessário com proteção a fim de possibilitar a coordenação. Notas: 1. O trecho de cabos deverá ser instalado em eletrodutos de aço galvanizado em toda a extensão do trecho exposto. 2. A caixa destinada a realizar a interligação dos cabos ao barramento blindado, bem como o seu dispositivo de proteção e/ou manobra, deve ser fornecida pelo fabricante do barramento blindado, dotada de dispositivo para lacre e estar devidamente homologada pelas empresas distribuidoras do Grupo EDP no Brasil. A função do condutor de proteção (PE) pode ser exercida pela carcaça do Barramento Blindado, conforme seção equivalente informada pelo fabricante. 7.5. Manuseio, Montagem e Instalação de Equipamentos e Materiais O manuseio, montagem e instalação do conjunto dos barramentos blindados, caixas de medição centralizada devem ser instalados pelo interessado. O medidor, dispositivo de comunicação remota, conversor, repetidor e leitor ótico para coleta de dados, serão instalados pelas empresas distribuidoras do Grupo EDP no Brasil. 7.5.1. Instalação do Barramento Blindado Sugerimos que o instalador do barramento blindado tenha equipe com qualificação técnica para a realização do serviço seguindo as recomendações dos fabricantes cadastrados. 7.5.2. Preservação do Barramento O barramento blindado deve ser transportado, manuseado e armazenado seguindo as recomendações do fabricante de maneira a preservar a sua integridade e características originais. 7.5.3. Comissionamento do Barramento Blindado O grau de proteção do barramento foi especificado baseado nas condições ambientais projetadas para o local da instalação. Cabe ao instalador verificar que essas condições não se alteraram durante a execução Página 12 de 19

da obra. 7.5.3.1. Ensaio Elétrico Ensaios elétricos na obra devem ser realizados após a instalação e antes da energização do barramento blindado observando que estes devem ser feitos com equipamentos de ensaio apropriados para cada finalidade e devidamente calibrados. Medição da resistência de isolação A resistência de isolação deve ser medida com uma fonte de, 500 ou 1000V. Devem-se fazer medições de isolamento entre fase e fase, fases e neutro e entre cada fase e neutro contra a terra (carcaça). Observar que a leitura do megôhmetro é inversamente proporcional ao comprimento da instalação e as dimensões das barras condutoras. Leituras menores do que 5MΩ para uma instalação de trecho até 30m de comprimento devem ser investigadas. OBS: Caso venha ocorrer uma variação da medição do valor da resistência entre as fases, por exemplo, entre as fases R e S encontrou-se 3MΩ, entre R e T 5MΩ, este pode ser um sério indicativo de um problema na instalação. A avaliação da variação e a adoção de ações decorrentes disso são de inteira responsabilidade do instalador. 7.5.3.2. Tensão Aplicada Um ensaio de tensão aplicada deve ser realizado no barramento instalado. O ensaio deve ser feito entre fases e neutro e entre cada fase e neutro contra a terra (carcaça). Os cuidados usuais para a preservação dos equipamentos adjacentes ao barramento (disjuntores, T.C. s, etc.) devem ser tomados. Tensão do ensaio: Para sistemas 220/127 V = 1.600 V Para sistemas 380/220 V = 2.000 V Tempo de cada aplicação: 5 s. Resultado a se obter: não deve haver perfurações ou descargas. Notas de Segurança: 1. Eventuais T.C. s que estejam instalados em caixas de medição ou de entrada devem ter seus terminais secundários aterrados. 2. Em hipótese alguma deverá ser realizado qualquer ensaio em barramentos blindados com os medidores de energia instalados. Os ensaios nestas condições requeremem a desconexão das caixas para medidor do barramento, ou que as extremidades dos cabos para conexão aos medidores estejam devidamente isoladas, o que só poderá ser feito mediante a aprovação das empresas distribuidoras idoras do Grupo EDP no Brasil. 7.5.4. Documentação Um relatório das verificações descritas acima deve ser emitido pelo instalador, onde deve constar: 1. Nome e dados da empresa instaladora; 2. Identificação da obra; 3. Identificação do barramento; 4. Fabricante e modelo; Página 13 de 19

5. Ensaios Elétricos; 6. Lista de equipamentos utilizados com seus respectivos laudos de calibração; 7. Data da realização; 8. Cópia da ART emitida para a instalação do barramento blindado; 9. Cópia da carteira de registro no CREA do profissional responsável pela realização da instalação e ensaios. 7.6. Balanceamento da Carga Nos casos em que as unidades consumidoras são alimentadas por sistema monofásico ou bifásico, deve ser definido em projeto as fases utilizadas, visando garantir o balanceamento de carga. 7.7. Queda de Tensão A máxima queda de tensão admissível no trecho, entre o ponto de entrega e o ponto de medição, considerando carga concentrada trecho a trecho, exclusivamente para os projetos de medição eletrônica utilizando barramento blindado, deve ser de 2% tanto para edifícios comerciais como residenciais ou mistos Se a distância do barramento secundário de transformação até a cabine de barramentos for superior a 10 metros, será permitido limite de queda de tensão de mais 1 % entre os mesmos. Ficando assim 3 % do secundário do barramento de transformação até as cargas do ultimo pavimento. 7.7.1. Parâmetro Básico Os valores correspondentes às resistências em corrente alternada, a temperatura de operação, e as reatâncias dos barramentos blindados devem ser levantados nas tabelas com características técnicas dos mesmos, preenchida e assinado pelo fabricante, vide anexo. 7.7.2. Metodologia de Cálculo As quedas de tensões em barramentos devem ser calculadas através das seguintes fórmulas: Onde: R Resistência de fase, em corrente alternada e a temperatura de operação, do barramento blindado, em mω/m; X Reatância de fase do barramento blindado, em mω/m; Z Impedância de fase do barramento blindado, em mω/m; cos φ Fator de potência; L Comprimento do trecho de barramento blindado, em m; I Corrente da carga máxima do trecho, em A; V(3f) Queda de tensão, na extremidade do trecho, em V; V Tensão nominal de fase a fase, em V; V(%)(3f) Queda de tensão na extremidade do trecho, em porcentagem. Para facilitar a elaboração dos cálculos podem ser utilizados parâmetros auxiliares conforme mostrado a seguir. Página 14 de 19

7.7.3. Simulação do Cálculo Rede de Distribuição Aérea 5 m 700 A POSTE OU COLUNA KC TRECHO DE CABOS 3 CIRCUITOS DE ENTRADA 20 m Utilizando parâmetros de queda de tensão estimados pelo projetista para os cabos e barramento, por exemplo: KC = 0,00250 V/100 m.a, para cabo de 185 mm² em duto, sistema trifásico. Se considerar 3 circuitos de entrada para atender-se a corrente demandada, então: KNC = 0,00250 3 = 0,00083 V/ 100 m.a. KBW = 0,01615 V/100 m.a, carga concentrada e cos Ø = 0,92 Tensão de operação de V = 220 Volts, temos: ΔV(3F) = ΔV(3F) CABOS + ΔV(3F) BARRAMENTO ΔV(3F) = [KNC X L X I] + [KBW TOTAL X L X I] ΔV(3F) = [0,00083 X (25X700)] + [0,01615 x (26X500 + 3X400 + 3X300 + 3X200)] ΔV(3F) = [0,00083 X (17500)] + [0,01615 x (15700)] ΔV(3F) = 2,68080 ΔV(%) = (2,68080 220) x 100 ΔV(%) = 1,22 CDPM ADM 200 A Ex: EDIFÍCIO DE USO RESIDENCIAL OU COMERCIAL KBW BARRAMENTO BLINDADO BUSWAY 26 m 3 m 3 m 3 m 1º PAVTO 100 A 2º PAVTO 100 A Parâmetro menor que o limite máximo de 2%. Assim sendo, as condições para o atendimento deste empreendimento na sua fase de projeto deve atender aos seguintes critérios: 1. Três circuitos de entrada para o atendimento nto da corrente de demanda calculada (700 A) composto com 4 condutores (3 fases e neutro) de 185 mm², cada circuito, e com parâmetro de queda de tensão máximo de 0,00250 V/100 m.a; 2. Barramento Blindado com corrente nominal igual ou superior a 500 A que é a corrente de demanda calculada para o exemplo; 3. Parâmetro máximo de queda de tensão para o barramento blindado k de 0,01615 V/100 m. A em carga concentrada e cos Ø = 0,92; 4. Proteção geral do circuito de corrente medida do barramento blindado devidamente dimensionada para a corrente máxima de demanda, no exemplo em questão, 500 A; 5. Limite máximo de queda de tensão não superior a 2%. 3º PAVTO 100 A ÚLTIMO PAVTO 200 A Página 15 de 19

Notas: 1. Na fase de projeto e com base nas informações contidas no item 7.7 desta, o projetista deve apresentar a planilha de queda de tensão, trecho a trecho, conforme modelo do item 7.8, adotando a queda declarada pelo fabricante do barramento. 2. Na fase de inspeção ou solicitação de ligação do empreendimento, o interessado deverá apresentar as ART s e os demonstrativos técnicos, cos, conforme nota 4 do item 7.1. desta. 7.8. Pedido de inspeção para energização Conforme item 7.1 nota 3, no ato do pedido de inspeção o interessado deve fornecer: a. ART do barramento com o respectivo projeto de encaminhamento, planilhas do calculo da queda de tensão e das características técnica do barramento, conforme item 7.9, em papel timbrado e devidamente preenchida e assinada pelo fabricante do barramento homologado. b. Obs: A mesma deverá estar coerente com a planilha apresentada na ocasião da aprovação do projeto c. ART de instalação do barramento; d. Relatório e ART de comissionamento; e. Cópia das carteiras do CREA dos responsáveis técnicos; f. Relatório de comissionamento do sistema de aterramento devidamente assinado pelo responsável técnico habilitado e a cópia da carteira do CREA Nota: 1. A solicitação de ligação será atendida após a análise das documentações mencionadas nos itens acima, bem como da liberação final da inspeção nas instalações. Página 16 de 19

7.9. Demonstrativos Técnicos 7.9.1. Planilha de Calculo de Queda de Tensão ENDEREÇO DA OBRA: TORRE/BLOCO: CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO TRECHO A TRECHO TRECHO DIST. QTDE I DEM. B.W. k QT QTA DE ATÉ (m) Coluna CDPM Cabina CDPM 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 11 11 N UNID. (A) I (A) V/100 m.a (%) (%) N Último Fabricante/Projetista: Responsável: Assinatura: TRECHO = nomenclatura dos trechos ou andares ou pavimentos ou intervalos de pavimentos. DIST. = distância de cada trecho em metros. QTDE = quantidade de unidades de consumo instaladas no trecho. I DEM. = corrente de demanda no trecho. BW = mínima corrente nominal do barramento blindado. k = parâmetro de queda de tensão do barramento blindado em V/100 m.a QT(%) = queda de tensão no trecho. QTA(%) = queda de tensão acumulada. Página 17 de 19

7.9.2. Tabela das Característica Técnica do Barramento Blindado ENDEREÇO DA OBRA: TORRE/BLOCO: CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE BARRAMENTOS BLINDADOS (BUSWAY) A SER PREENCHIDA E ASSINADA PELO FABRICANTE HOMOLOGADO NÚMERO DE HOMOLOGAÇÃO: IDENTIFICAÇÃO DO BARRAMENTO: 1. CORRENTE NOMINAL (A) 1.1. HORIZONTAL (A) 1.2. VERTICAL (A) 2. TEMPERATURA AMBIENTE (ºC) 3. TEMPERATURA DE OPERAÇÃO (ºC) 4. TENSÃO NOMINAL (V) 5. FASES 5.1. MATERIAL 5.2. DIMENSÕES (mm x mm) 5.3. SEÇÃO CIRCULAR EQUIVALENTE (mm²) 6. NEUTRO 6.1. MATERIAL 6.2. DIMENSÕES (mm x mm) 6.3. SEÇÃO CIRCULAR EQUIVALENTE (mm²) 7. CONDUTOR DE PROTEÇÃO 7.1. MATERIAL 7.2. DIMENSÕES (mm x mm) 7.3. SEÇÃO CIRCULAR EQUIVALENTE (mm²) 8. CORRENTE DE CURTA DURAÇÃO (1s) kaef 8.1. FASE 8.2. NEUTRO 8.3. CONDUTOR DE PROTEÇÃO Página 18 de 19

9. CORRENTE DE CRISTA (ka Pico) 9.1. FASE 9.2. NEUTRO 9.3. CONDUTOR DE PROTEÇÃO 10. RESISTÊNCIA POR FASE NA TEMPERATURA OPERATIVA (mω/m) 11. REATÂNCIA POR FASE NA TEMPERATURA OPERATIVA (mω/m) 12. GRAU DE PROTEÇÃO 13. PESO (kg/m) 14. NORMAS 15. PARÂMETRO DE QUEDA DE TENSÃO (V/100 m.a) K COS Ø = 0,92 NOTA: Valores de carga concentrada, trecho a trecho e na corrente nominal. LOGOTIPO DO FABRICANTE EM FABRICANTE: FOLHA DE PAPEL TIMBRADO RESPONSÁVEL TÉCNICO: DATA: ASSINATURA: 8. REGISTRO DE QUALIDADE Não aplicável. 9. ANEXOS Não aplicável. Página 19 de 19