LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997



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Transcrição:

LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997 Institui o Código de Trânsito Brasileiro. CAPÍTULO XIV DA HABILITAÇÃO Art. 147. O Candidato à habilitação deverá submeter-se a exames realizados pelo órgão executivo de trânsito, na seguinte ordem: I - de aptidão física e mental; II - (VETADO) III - escrito, sobre legislação de trânsito; IV - de noções de primeiros socorros, conforme regulamentação do CONTRAN; V - de direção veicular, realizado na via pública, em veículo de categoria para a qual estiver habilitando-se. 1º Os resultados dos exames e a identificação dos respectivos examinadores serão registrados no RENACH. * Primitivo parágrafo único transformado em 1º pela Lei nº 9.602, de 21/01/1998. 2º O exame de aptidão física e mental será preliminar e renovável a cada cinco anos, ou a cada três anos para condutores com mais de sessenta e cinco anos de idade, no local de residência ou domicílio do examinado. * 2º acrescido pela Lei nº 9.602, de 21/01/1998. 3º O exame previsto no 2º incluirá avaliação psicológica preliminar e complementar sempre que a ele se submeter o condutor que exerce atividade remunerada ao veículo, incluindo-se esta avaliação para os demais candidatos apenas no exame referente à primeira habilitação. * 3º com redação dada pela Lei nº 10.350, de 21/12/2001. 4º Quando houver indícios de deficiência física, mental, ou de progressividade de doença que possa diminuir a capacidade para conduzir o veículo, o prazo previsto no 2º poderá ser diminuído por proposta do perito examinador. * 4º acrescido pela Lei nº 9.602, de 21/01/1998. 5º O condutor que exerce atividade remunerada ao veículo terá essa informação incluída na sua Carteira Nacional de Habilitação, conforme especificações do Conselho Nacional de Trânsito - Contran. * 5º acrescido pela Lei nº 10.350, de 21/12/2001. Art. 148. Os exames de habilitação, exceto os de direção veicular, poderão ser aplicados por entidades públicas ou privadas credenciadas pelo órgão executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, de acordo com as normas estabelecidas pelo CONTRAN.

1º A formação de condutores deverá incluir, obrigatoriamente, curso de direção defensiva e de conceitos básicos de proteção ao meio ambiente relacionados com trânsito. 2º Ao candidato aprovado será conferida Permissão para Dirigir, com validade de um ano. 3º A Carteira Nacional de Habilitação será conferida ao condutor no término de um ano, desde que o mesmo não tenha cometido nenhuma infração de natureza grave ou gravíssima ou seja reincidente em infração média. 4º A não obtenção da Carteira Nacional de Habilitação, tendo em vista a incapacidade de atendimento do disposto no parágrafo anterior, obriga o candidato a reiniciar todo o processo de habilitação. 5º O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN poderá dispensar os tripulantes de aeronaves que apresentarem o cartão de saúde expedido pelas Forças Armadas ou pelo Departamento de Aeronáutica Civil, respectivamente, da prestação do exame de aptidão física e mental. * 5º acrescido pela Lei nº 9.602, de 21/01/1998.

LEI N. 9.602, DE 21 DE JANEIRO DE 1998 Dispõe sobre legislação de trânsito e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 2º O artigo 147 da Lei n. 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a vigorar acrescido dos seguintes 2º, 3º e 4º, renumerando-se o atual parágrafo único para 1º: Art. 147.... 2º O exame de aptidão física e mental será preliminar e renovável a cada cinco anos, ou a cada três anos para condutores com mais de sessenta e cinco anos de idade, no local de residência ou domicílio do examinado. 3º O exame previsto no parágrafo anterior, quando referente à primeira habilitação, incluirá a avaliação psicológica preliminar e complementar ao referido exame. 4º Quando houver indícios de deficiência física, mental, ou de progressividade de doença que possa diminuir a capacidade para conduzir o veículo, o prazo previsto no 2º poderá ser diminuído por proposta do perito examinador. Art. 3º O inciso II do artigo 281 da Lei n. 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 7º Ficam revogados o inciso IX do artigo 124; o inciso II do artigo 187; e o 3º do artigo 260 da Lei n. 9.503, de 23 de setembro de 1997. Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Fernando Henrique Cardoso - Presidente da República. Iris Rezende.

RESOLUÇÃO Nº. 51, DE 21 DE MAIO DE 1998 Dispõe sobre os exames de aptidão física e mental e os exames de avaliação psicológica a que se refere o inciso I, do art. 147 do Código de Trânsito Brasileiro e os 3 º e 4 º do art. 2 º da Lei 9.602/98. O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO, no uso das atribuições legais que lhe confere o art. 12, Inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 que institui o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e conforme o Decreto nº 2327, de 23 de setembro de 1997, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve: Art. 1º Os exames de aptidão física e mental disciplinado no art. 147 do Código de Trânsito Brasileiro, seus procedimentos e critérios de credenciamento dos profissionais da área médica, obedecerão ao disposto no Anexo I desta Resolução. Art. 2º Os procedimentos e os critérios de credenciamento dos profissionais de área de psicologia para realização de exames de avaliação psicológica constante do art. 2º da Lei 9.602, de 21 de janeiro de 1998, são os disciplinados no Anexo II desta Resolução. Art. 3º Esta Resolução entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a data de sua publicação. RENAN CALHEIROS Ministério da Justiça ELISEU PADILHA Ministério dos Transportes LINDOLPHO DE CARVALHO DIAS - Suplente Ministério da Ciência e Tecnologia ZENILDO GONZAGA ZOROASTRO DE LUCENA Ministério do Exército LUCIANO OLIVA PATRÍCIO - Suplente Ministério da Educação e do Desporto GUSTAVO KRAUSE Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e da Amazônia Legal BARJAS NEGRI - Suplente Ministério da Saúde

.. ANEXO II 1 - O exame de Avaliação Psicológica deverá aferir psicometricamente as seguintes áreas de concentração de características psicológicas: 1.1 - Área Cognitiva 1.2 - Área Práxica 1.3 - Área do Equilíbrio Psíquico 2 - O candidato a Permissão Para Dirigir, portador de defeito físico, será avaliado do ponto de vista psicológico a partir de técnicas psicológicas que sejam compatíveis com a condição de cada um. 3 - A área cognitiva será avaliada através de técnicas psicológicas padronizadas e validadas para uso nacional na aferição da capacidade intelectual do candidato à Permissão Para Dirigir ou condutor. 4 - A área práxica será avaliada através de técnicas psicológicas padronizadas e validadas para uso nacional e fim de aferir as capacidades: de memorização, de atenção difusa e estímulos visuais e auditivos, de coordenação viso-motora, de dissociação e coordenação de movimentos de membros inferiores e/ou superiores. 4.1 - Nas constatações de lentidão psicomotora e outros sintomas provenientes de distúrbios das funções motoras advindos de fatores tóxico-etílicos, psicofármacos e síndromes degenerativas progressivas, o candidato a Permissão Para Dirigir ou condutor de veículo automotor deverá ser avaliado em teste de tempo de reação. 5 - A área de equilíbrio psíquico será avaliada através de técnicas psicológicas padronizadas e validadas para uso nacional com o fim de aferir os traços de personalidade tais como: estabilidade emocional, hetero e auto agressão, depressão e elação, traços de personalidade indicativos de quadros reconhecidamente patológicos, ajustamento pessoal-social e outros problemas correlatos que posam detectar contra-indicações para a segurança de trânsito. 5.1 - A entrevista psicológica deve investigar a história de vida familiar, escolar, profissional, de saúde e outros fatos julgados relevantes pelo Psicólogo Perito Examinador. 6 - Da área cognitiva 6.1 - Categorias A e B - percentil mínimo: 10 6.2 - Categorias C, D e E - percentil mínimo: 25 7 - Da área práxica 7.1 - Categorias A e B - percentil mínimo: 10 7.2 - Categorias C, D e E - percentil mínimo: 25 8 - Da área de equilíbrio psíquico 8.1 - Categorias A e B - até tetron +/- 8 8.2 - Categorias C, D e E - até tetron +/- 6 8.3 - No caso de não serem alcançados os parâmetros, exames complementares devem ser realizados para a conclusão final do laudo psicológico sumário.

9 - O laudo psicológico será único em todo território nacional de acordo com a determinação do DENATRAN, em planilha própria distribuída pelo DETRAN. Constam do laudo psicológico: sumário, a simulação dos aspectos psicológicos avaliados e a conclusão ou parecer psicológico. 10 - O candidato a Permissão Para Dirigir ou condutor de veículo automotor será considerado, segundo o parecer do psicólogo: 10.1 - APTO - quando apresentar desempenho condizente na avaliação psicológica para a condução de veículo automotor na categoria pretendida. 10.2 - APTO TEMPORARIAMENTE - quando apresentar distúrbios ou comprometimento psicológico, que esteja na atualidade, temporariamente sob controle ou em que haja probabilidade de progressão no quadro apresentado. Neste caso, definir-se-á a necessidade de ser novamente avaliado dentro do ponto de vista psicológico, fazendo constar o prazo de validade para a revalidação na C.N.H. 10.3 - INAPTO TEMPORARIAMENTE - quando apresentar alguma deficiência nos aspectos psicológicos avaliados, que sejam porém, passíveis de recuperação ou correção. 10.4 - INAPTO - quando apresentar deficiência intelectual, práxica ou desequilíbrio psicológico que esteja fora dos padrões de normalidade e de natureza não recuperável. 10.5 - O laudo da avaliação psicológica deverá ser integrado ao exame de aptidão física e mental, para que seja dado o resultado final ao candidato pelo profissional responsável pelo exame de aptidão física e mental. 10.6 - O arquivo dos resultados na Clínica deverá seguir os seguintes parâmetros: Súmula: Parecer Final:, / /. Assinatura e Carimbo do psicólogo. 11 - Serão utilizados os seguintes instrumentos: 11.1 - Entrevista 11.2 - Testes - para análise das áreas aferidas na avaliação psicológica serão utilizados os de: inteligência geral ( área cognitiva ) com material não verbal; de personalidade ( área do equilíbrio psíquico ); de atenção difusa, memorização e coordenação psicomotora ( área práxica ). 11.3 - Técnicas de observação do comportamento do examinando durante o período de testes.. 11.4 - A devolutiva será realizada nos moldes exigidos pelo Conselho Federal de Psicologia, sendo extensiva se a problemática assim o exigir. 12 - As instalações para realização da avaliação psicológica deverão constar de: 12.1 - Sala de recepção e espera 12.2 - Sala para avaliações psicológicas coletivas 12.3 - Sala para avaliação psicológica individual e/ou entrevista 12.4 - Demais instalações exigidas pela Vigilância Sanitária 13 - Dos equipamentos técnicos necessários:

13.1 - Mesa específica para aplicação de teste miocinético 13.2 - Aparelho de avaliação da atenção difusa com estímulos visuais e auditivos 13.3 - Aparelho para avaliação de coordenação bimanual 14 - O credenciamento de psicólogos será feito pelos órgãos executivos de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, de acordo com os critérios aqui estabelecidos: 14.1 - Ter concluído o "Curso de Capacitação para Psicólogo Perito Examinador", ministrado por universidades públicas ou privadas reconhecidas pelo Ministério da Educação e do Desporto, de acordo com as normas dos Setores de Psicologia do Trânsito dos órgãos executivos de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, com supervisão e parceria dos Conselhos Regionais de Psicologia e dos Órgãos Representativos da classe. 14.2 - O conteúdo programático será o seguinte: 14.2.1 - Multidisciplinar : 14.2.1.1 - Psicologia do Trânsito 14.2.1.2 - Sociologia 14.2.1.3 - Medicina do Tráfego 14.2.1.4 - Engenharia de Trânsito 14.2.1.5 - Legislação 14.2.2 - Técnico-formativo: 50 ( cinqüenta ) % do conteúdo. 14.2.2.1 - Rotinas da regulamentação 14.2.2.2 - Capacitação para uso das técnicas e instrumentos exigidos na avaliação psicológica, normas e procedimentos. 14.2.2.3 - Noções básicas de: Psicologia Clínica e patologias específicas na área de incapacitação de condutores e dos aspectos psicossociais no trânsito. 14.2.2.4 - Noções básicas de metodologia de pesquisa na área. 14.3 - da carga horária: 120 horas, sendo 80 horas de atividades teóricas e 40 horas de atividades práticas. 14.4 - da aprovação: ter cumprido 90% da carga horária estabelecida, apresentar trabalho de conclusão de curso e nota mínima de 7,0 na prova de avaliação final. 14.5 - Os psicólogos já credenciados têm prazo de 2 anos para a realização do "Curso de Capacitação para Psicólogos Perito Examinador do Trânsito". 14.5.1 - O registro do Psicólogo deve estar atualizado nos Conselhos Regionais de Psicologia. 15 - O preço da avaliação psicológica será o equivalente, no máximo, ao da tabela diferencial de honorários dos psicólogos que consta no Conselho Federal de Psicologia, padronizada para o território nacional. 16 - A fiscalização será realizada de forma integrada entre os Conselhos Regionais de Psicologia e os Setores de Psicologia do Trânsito dos órgãos executivos de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal e sob a supervisão dos Conselhos Estaduais de Psicologia. 17 - Os locais de realização da avaliação dos exames deverão ser exclusivos para tal finalidade. 18 - A comprovação da inadequação dos serviços na avaliação psicológica, acarretarão no

descredenciamento, de acordo com normas legais estabelecidas pelos órgãos executivos de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal.