Verões curtos (1-2 meses) e frios Invernos longos (~10 meses) e muito frios Polar / Tundra
Sempre chuvoso (sempre úmido) Não apresenta sazonalidade na temperatura Equatorial / Floresta pluvial tropical
Chuvas no verão (estação chuvosa de verão) Seca no inverno Tropical / Floresta tropical sazonal/savana
Clima relativamente frio e com máxima de precipitação no verão Temperado quente / Floresta pluvial temperada
Verões frios e invernos frios e longos Boreal / Floresta boreal
Chuvas de inverno (estação chuvosa) Verão seco Mediterrâneo / Bosque/arbusto
Altamente sazonal Clima árido Foto: Nathangie Subtropical / Deserto subtropical
Clima árido, com verões mornos ou quentes Invernos frios Continental / Campo/deserto temperado
O clima e a floresta amazônica Avaliar alterações na biodiversidade escalas de tempo (décadas anos) escala de espaço (regional e global). identificação de vários outros fatores 7 trilhões de toneladas de água
O clima e a floresta amazônica
O clima e a floresta amazônica Alguns modelos preveem que sem a floresta as chuvas da região seriam reduzidas na ordem de 20 a 30% e a temperatura média sofreria aumentos de 3 a 5 ºC. 1,8 milhões ha/ano G.Bianconi
Ameaças além desmatamento Fogo florestal Manejo florestal (1 1,5 milhão de ha/ano)
Ameaças além desmatamento Fogo florestal Manejo florestal (1 1,5 milhão de ha/ano)
Ameaças além desmatamento A fumaça interfere na formação de gotas de chuva
Ameaças além desmatamento Secas intensas: qual o fenômeno?
Ameaças além desmatamento El Niño na Amazônia ou aquecimento global? Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE
Ameaças além desmatamento Secas prolongadas Incidência de incêndios Alterações nos Ciclos Biogeoquímicos (1) Condições de umidade (2) Fragmentação da paisagem (3) Fontes de ignição
A biodiversidade e o clima da Amazônia Qual o primeiro passo para tentar reduzir a perda da biodiversidade amazônica no futuro?
GRANDES BIOMAS MUNDIAIS Bioma Tundra Taiga (Florestas Boreais) Florestas Temperadas Campos de Gramíneas Florestas Tropicais Savanas Tropicais Desertos Precipitação e umidade umidade e frio perpétuo Floresta pluvial chuva verão muito moderadas tropical curto Floresta umidade e tropical inverno sazonal/savana chuva muito frio e moderadas verão frio Deserto subtropical chuva estações homogênea quente e fria e Bosque/arbusto moderada estação seca inverno frio Floresta longa pluvial e verão moderado temperada muita chuva, quente o ano umidade todo Floresta sazonal alta, pouca sazonalidade temperada Campo/deserto estações alta a seca temperados e úmida moderada bem Floresta marcadas boreal pouca Tundra umidade e chuva Temperatura Vegetação Solo Diversidade grande variação diária I. Equatorial: herbéceas sempre solo congelado úmido e ausente baixíssima de líquens na maior parte sazonalidade na temperatura musgos do ano II. Tropical: árvores estação solo chuvosa raso, de muito verão baixa e estação seca de perenifólias, inverno pedregoso arbustos III. Subtropical (desertos quentes): altamente sazonal, clima árvores árido fértil moderada caducifólias IV. Mediterrâneo: estação chuvosa de inverno e verão seco principalmente moderado a baixa V. gramíneas Temperado quente: fértil ocasionalmente gelado, frequentemente com máxima de precipitação no verão árvores pobre a altíssima VI. Nemoral: perenes, climamoderado moderadamente com congelamento no arbustos, fértil inverno cipós, epífitas VII. gramíneas, Continental (desertos pobre a e frios): árido, alta com verões mornos árvores baixas ou quentes moderadamente e invernos longos e arbustos fértil VIII. Boreal: temperado frio com verões frios e invernos longos arbustos, pobre a fértil baixa a IX. Polar: cactos verões muito curtos e moderada frios invernos longos e muito frios
A AMAZÔNIA Definida pela bacia do rio Amazonas
A AMAZÔNIA Estende-se por nove países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. No Brasil, ocupa 49,3% do território, sendo o maior bioma terrestre. Ecossistemas associados: floresta ombrófila aberta floresta ombrófila densa (a chamada Floresta Amazônica) floresta estacional decidual e semidecidual campinarana formações pioneiras refúgios montanos savanas amazônicas matas de terra firme matas de várzea matas de igapós
Colonização da Amazônia brasileira podem ser divididas em três fases: Período colonial: missões (jesuítas) para catequese dos índios e também exploração das chamadas drogas do sertão. Tentativas (desastrosas) de cultivo baseado em padrões europeus, o que promoveu esgotamento dos solos e colheitas muito irregulares. República: ciclo da borracha (início do século XX) que foi explorada intensamente por empresas nacionais e multinacionais. O ciclo terminou quando a produção no Sudeste Asiático tornou-se mais barata que a amazônica. Últimos 50 anos: o governo vem tentando integrar o território amazônico com uma série de iniciativas que recebem muitas críticas dos especialistas e da comunidade internacional; inclusive algumas experiências de agricultura em modelo europeu e a instalação da Zona Franca de Manaus, um parque industrial em meio à floresta.
E MAIS ATUALMENTE...
A MATA ATLÂNTICA É uma formação vegetal brasileira (RS ao RN). Era contínua com a Floresta Amazônica. Foi a segunda maior floresta tropical em ocorrência e importância na América do Sul, em especial no Brasil. A área de domínio (área cuja vegetação clímax era esta formação vegetal) abrangia total ou parcialmente 17 estados. A área original era 1.290.692,46 km², 15% do território brasileiro.
Formações do Domínio da Mata Atlântica Definidas pelo CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) em 1992: Floresta Ombrófila Densa Floresta Ombrófila Mista Floresta Ombrófila Aberta Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Semidecidual Mangues Restingas Campos de Altitude Brejos Interioranos Encraves Florestais do Nordeste
O descobrimento e a exploração da Mata O pau-brasil: o primeiro contrato comercial para sua exploração foi em 1502, o que levou o Brasil a ser conhecido como "Terra Brasilis Outras madeiras de valor também foram exauridas: tapinhoã, sucupira, canela, canjarana, jacarandá, araribá, pequi, jenipaparana, peroba, urucurana e vinhático. Em quase todo o nordeste brasileiro a extinção foi total e seguindo a derrubada da mata, vieram plantações de cana-de-açúcar; Na região sul, foi a cultura do café a principal responsável pela destruição total da vegetação nativa Além da exploração de recursos florestais, houve um significativo comércio exportador de couros e peles de onça (que chegou ao preço de um boi), anta, cobras, capivara, cotia, lontra, jacaré, jaguatirica, paca, veado, e outros animais, de penas e plumas e carapaças de tartarugas.
Atualmente o remanescente é 95.000 km², 7,3% da área original.
Até 1800 1900 1950 2000
O CERRADO Cerrado é um domínio fitogeográfico do tipo savana que ocorre no Brasil. Está presente nos estados de MG, GO, TO, BA, MA, MG, MS, MT, PI, SP, RO, RR e no DF. Ocupa cerca de 22% do território brasileiro. Enorme biodiversidade vegetal e animal. Pode apresentar mudanças diferenciadas denominadas de Cerradão, Campo Limpo e Cerrado, intercalado por formações de florestas, várzeas, campos rupestres e outros. Outras variações incluem: Cerrado Sentido Amplo (lato senso), Campo Sujo, Campo Cerrado, Cerrado Sentido Restrito (stricto senso), Cerrado Rupestre, Mata Seca ou Mata Mesofítica, Mata de Galeria, Mata Ciliar, Vereda e Parque Cerrado.
A CAATINGA Caatinga (do Tupi-Guarani: caa (mata) + tinga (cinzento) = mato cinzento) A caatinga ocupa uma área de cerca de 750.000 km², cerca de 11% do território nacional englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte do Norte de Minas Gerais (Sudeste do Brasil). Acreditava-se que a caatinga seria o resultado da degradação de formações vegetais mais exuberantes, como a Mata Atlântica ou a Floresta Amazônica. Essa crença sempre levou à falsa idéia de que o bioma seria homogêneo, com biota pobre em espécies e em endemismos. Entretanto, estudos e compilações de dados mais recentes apontam a caatinga como rica em biodiversidade e endemismos, e bastante heterogênea.
Além da importância biológica, a caatinga apresenta um potencial econômico ainda pouco valorizado. Em termos forrageiros, apresenta espécies como o pauferro, a catingueira verdadeira, a catingueira rasteira, a canafístula, o mororó e o juazeiro que poderiam ser utilizadas como opção alimentar para caprinos, ovinos, bovinos e muares. Entre as de potencialidade frutífera, destacam-se o umbú, o araticum, o jatobá, o murici e o licuri e, entre as espécies medicinais, encontram-se a aroeira, a braúna, o quatro-patacas, o pinhão, o velame, o marmeleiro, o angico, o sabiá, o jericó, entre outras.
Segundo estimativas, cerca de 70% da caatinga já se encontra alterada pelo homem, e somente 0,28% de sua área encontra-se protegida em unidades de conservação. Estes números conferem à caatinga a condição de ecossistema menos preservado e um dos mais degradados.
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CAMPOS SULINOS (PAMPAS) O domínio ocupa 2,07% do território nacional, sendo constituído principalmente por estepe e savana estépica. Nome de origem quechua, genericamente dado à região pastoril de planícies entre o estado brasileiro do Rio Grande do Sul, as províncias argentinas de Buenos Aires, La Pampa, Santa Fé, Entrerríos e Corrientes e a República Oriental do Uruguai.
Campos Sulinos (Pampas)
PANTANAL Considerado pela UNESCO Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera. O Pantanal é uma planície de aproximadamente 230 mil km² A porção brasileira é estimada em cerca de 150 mil km² (60% em Mato Grosso do Sul e 40% em Mato Grosso). Considerada uma das maiores planícies de sedimentação do planeta, o Pantanal se estende pela Bolívia, Paraguai e Argentina, países em que recebe outras denominações, sendo Chaco a mais conhecida. É dividida em dez sub-regiões distintas no Brasil, chamadas de pantanais:
Pantanal de... Cáceres, no noroeste; Poconé, no norte; Barão de Melgaço, no nordeste; Paraguai, no oeste; Paiaguás (ou Taquari), no centro Nhecolândia, também no centro; Abobral, no centro-sul; Aquidauana, no leste; Miranda, no sudeste; Nabileque, no sul.
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