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Transcrição:

Análise Mensal - PMC Abril 2018 1

Análise Mensal - PMC Abril 2018 Varejo Pernambucano tem variação nula em abril Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, o volume das vendas do Varejo pernambucano mostrou variação nula em abril de 2018 para o indicador mês, o que significa que as vendas apresentaram o mesmo montante que no mês anterior. A taxa de 0,0% é inferior ao crescimento de 1,1% (revisado) de março de 2018 e mesmo não mostrando crescimento é o melhor resultado para os meses de abril desde 2014, quando as vendas, já em processo de desaceleração, mostraram crescimento modesto de 0,3%. O movimento de recuperação do Varejo em Pernambuco vem mostrando ritmo mais lento nos últimos meses quando comparado com o segundo semestre de 2017, de fato o cenário econômico vem apresentando maiores dificuldade em sua recuperação, não conseguindo responder às expectativas do mercado, que já esperava no quarto mês do ano um aquecimento bem mais forte da economia. No indicador mensal, mês atual em relação ao mesmo mês do ano anterior, o Varejo voltou a cair e dessa vez de maneira mais forte, com recuo de -3,9%. É o mais baixo desempenho do ano e mostra uma quebra na recuperação para o período, pois em 2017 o crescimento para o mês de abril foi de 6,0%. O número preocupa já que apresenta uma deterioração mais acentuada, abrindo margem assim para revisão do desempenho do setor em 2018. A maioria dos segmentos do Varejo tiveram queda em seus volumes de vendas, com destaque para a contínua queda de livros, jornais, revistas e papelaria, que vêm sofrendo com o movimento de uma população que atualmente tende ao consumo de bens de leitura mais digital. Além disso tecidos, vestuário e calçados vêm caindo de maneira forte nos quatro primeiros meses do ano, não conseguindo manter o mesmo volume das vendas quando comparado com o primeiro semestre de 2017,em que grande parte dos lojistas ainda faziam muitas promoções para reduzir os níveis altos do estoque nesse setor e a economia recebeu uma injeção de recursos devido ao pagamento do saldo das contas do FGTS inativo. 2

Tabela 1 Pernambuco - Variação do comércio Varejista e Varejista ampliado por atividades ATIVIDADES MÊS FEVEREIRO/18 MARÇO/2018 ABRIL/2018 ACUMULADO NO ANO ACUMULADO EM 12 MESES Combustíveis e lubrificantes -3,5-5,0-2,5-1,9 0,1 Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo 0,1 9,1-5,7 1,9 2,7 Tecidos, vestuário e calçados -13,1-21,5-9,1-13,8 4,9 Móveis e eletrodomésticos 14,6-7,7 7,9 4,3 22,0 Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos -16,3-6,7-0,6-5,0-9,6 Livros, jornais, revistas e papelaria -10,2-27,4-12,3-16,6-23,3 Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação Outros artigos de uso pessoal e doméstico 8,5 1,2 12,9 11,1 39,2 9,3 12,1-4,2 4,1 1,4 Veículos, motocicletas, partes e peças 9,7 9,1 30,6 15,1 12,0 Material de construção 0,8-6,1 9,0 0,4-14,9 Varejo -1,3 0,4-3,9-0,8 3,9 Varejo Ampliado 1,0 1,8 3,9 2,6 4,2 Fonte: Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) IBGE. Elaboração Instituto Fecomércio-PE Na outra ponta, os segmentos que apresentaram desempenho positivos foram móveis e eletrodomésticos e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com variação positiva de 7,9% e 12,9%, respectivamente. Ambos os setores são influenciados por um maior acesso ao crédito, em que a economia no período se encontra com taxa de juros básico bem - inferior ao do ano anterior. Os segmentos também estão sendo influenciados por uma demanda bastante reprimida dos anos de crise, em que a população que se encontrava com um orçamento bem mais restrito devido à alta inflação, segurou o nível de consumo e a utilização do crédito para evitar endividamento. Para o mês de maio se espera uma queda no indicador mês e mensal, devido principalmente à paralisação dos caminhoneiros, em que grande parte das vendas foram prejudicadas, pois os produtos não eram entregues nos estabelecimentos, além de ter criado uma atmosfera de medo na população: não conseguir comprar itens básicos; com isso grande parte das vendas planejadas e por impulso foram evitadas. O indicador que mede o desempenho das vendas nos 12 meses encerrados em abril de 2018 acumula alta de 3,9%, confirmando que o desempenho vem perdendo fôlego nos últimos meses. O gráfico abaixo mostra de maneira mais clara um movimento de desaceleração das vendas, no qual o indicador chega a uma taxa de 5,1% e começa a mostrar taxas cada vez menores. Vale destacar que apesar do menor ritmo das vendas o valor para esse tipo de comparativo em abril é o maior para o período de 2014, quando as vendas acumularam alta de 6,7% no período. Outro sinalização importante é que o cenário para o Estado é diferente da tendência nacional, com o varejo brasileiro ainda crescendo até março e mostrando modesta desaceleração em abril. O mercado de trabalho pernambucano ainda se encontra muito deteriorado, 3

com taxa de desemprego bem acima da média nacional e no primeiro trimestre de 2018 possuía uma população de 740 mil desocupados. Esse é um fator importante que vem freando a recuperação das vendas do comércio, a população ainda se encontra em busca de vagas no mercado, mesmo com o número de ocupados não mostrando queda, o que significa que nos últimos meses parte das famílias ainda precisam elevar sua renda para manter um nível de consumo que considera ideal. Gráfico 1 Fonte: PMC/IBGE O Varejo Ampliado, setor que agrega todos os índices do Varejo mais as atividades de veículos, motocicletas, partes e peças e material de construção, mostrou tendência diferente do Restrito em abril de 2018; reflexo das vendas no setor de veículos que atingiu 30,6% e no setor da construção com 9,0%, ambos influenciado por uma maior oferta de crédito, além de taxa de juros mais baratas, incentivando a compra de bens mais caros e de investimentos nos imóveis. Em abril de 2018, a maioria dos indicadores continua apresentando taxas positivas, como o comparativo mensal, o acumulado do ano e o acumulado em 12 meses com taxas de 3,9%, 2,6%, e 4,2%, respectivamente. 4

REFERÊNCIAS Referência: Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). Abril/2018. EXPEDIENTE - FECOMÉRCIO-PE Presidente: Josias Silva de Albuquerque Diretora-executiva do Instituto Fecomércio: Brena Castelo Branco Economista: Rafael Ramos Designer: Nilo Monteiro Revisão de Texto: Glauce Dias 5

Sede provisória Rua do Sossego, 264, Boa Vista, Recife, Pernambuco, CEP 50.050-080 Tel.: (81) 3231-5393 (PABX) Anexo: Rua Bispo Cardoso Ayres, 147, Sala 105, Santo Amaro (esquina com a Rua do Príncipe) Recife, Pernambuco, Brasil, CEP 50.050-135 Tel.: (81) 3423-8423 3423-7440 (PABX) 6