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682 RESUMOS COM RESULTADOS... 683 ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)... 686

RESUMOS COM RESULTADOS 683 IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE ETANOL EM ENXAGUATÓRIOS BUCAIS COMERCIALIZADOS NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE (SP)... 684 IDENTIFICAÇÃO FENOTÍPICA DE CRYPTOCOCCUS SPP. ISOLADOS DE AMOSTRAS AMBIENTAIS DA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE - SP (RESULTADOS PARCIAIS).... 685 PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO UTERINO NA CONCEPÇÃO DA POPULAÇÃO FEMININA DE UMA CIDADE DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO.... 686

684 Poster IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE ETANOL EM ENXAGUATÓRIOS BUCAIS COMERCIALIZADOS NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE (SP) NATÁLIA JEANE SCHMIDT SILVA ALMEIDA ANGÉLICA AUGUSTA GRIGOLI DOMINATO Doenças bucais são prevenidas por meio de atos mecânicos e/ou químicos, ou seja, escovação dentária e o uso de enxaguatórios bucais. Estes apresentam composições químicas diferentes, incluindo a presença ou ausência de etanol. O álcool etílico tem ação bactericida e desidratante de mucosa, por isso sua concentração, nos produtos destinados à higiene bucal, pode causar ação de natureza benéfica ou maléfica como queimaduras e possibilidade de desenvolvimento de neoplasias. O objetivo desta pesquisa foi identificar e determinar a concentração de etanol em antissépticos bucais, cuja composição química, descrita no rótulo, declara ausência ou presença do mesmo. As amostras utilizadas foram adquiridas em farmácias e supermercados da cidade de Presidente Prudente (SP) e consistiam em 26 tipos diferentes de 10 marcas comercializadas. A metodologia empregada utilizou a técnica de head space associada à cromatografia em fase gasosa (CG), com detector de ionização de chama (FID) e coluna empacotada Carbowax 20M (fase estacionária de polietilenoglicol). As condições utilizadas no equipamento foram fluxo de gás de arraste de 25 ml/minuto, temperatura da coluna e injetor foram 120 ºC e 230 ºC, respectivamente e 2 minutos de corrida cromatográfica. Em frasco de 20 ml foram adicionados 1,0 ml de padrão interno, n-propanol na concentração de 1,6 g/l, juntamente com 1,0 ml de amostra, em seguida os frascos foram lacrados e colocados em auto-amostrador para volatilização dos componentes alcoólicos a 80ºC e injeção no CG. Os resultados obtidos foram satisfatórios, pois as embalagens que continham descritos nos rótulos a presença de etanol na composição, apresentaram-se positivos para o mesmo. As concentrações encontradas encontraram-se entre 1,3% a 14,7%. Nenhum enxaguatório com ausência de etanol na composição obteve resultado positivo. Uma das amostras não apresentava em seu rótulo descritos os ingredientes ativos, porém o resultado foi de 4,7% de álcool etílico. Duas amostras de mesma marca eram antissépticos bucais com duas fases imiscíveis, que foram analisadas separadamente, e apresentaram resultados negativos para etanol, confirmando a descrição da embalagem "sem álcool". Uma das marcas estudadas era produto destinado ao público infantil, e apesar de estar descrito a presença de etanol a concentração do mesmo era 1,3%. Eldridge e colaboradores (1998) descreveram que o uso de antissépticos contendo quantidades maiores de 25,0% de etanol pode causar câncer de boca. Relataram ainda que aqueles produtos que têm até 10,0% de álcool etílico na formulação não causam ardência quando utilizados. Armenta e colaboradores (2006) demonstraram que a concentração etílica dos antissépticos está entre 3,0 a 50,0%. Lachenmeier e colaboradores (2013) descreram que os produtos contêm entre 10,0 a 30,0% de etanol, sendo os mais comuns entre 20,0% a 27,0%. Conclui-se que nos produtos analisados nesta pesquisa, não foi evidenciada qualquer irregularidade quanto ao teor de álcool.

685 Comunicação oral IDENTIFICAÇÃO FENOTÍPICA DE CRYPTOCOCCUS SPP. ISOLADOS DE AMOSTRAS AMBIENTAIS DA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE - SP (RESULTADOS PARCIAIS). CAMILA MARÇON MARIANA POLIDORIO KATO MARCUS VINICIUS PIMENTA RODRIGUES DANIELA VANESSA MORIS O gênero Cryptococcus é composto por leveduras capsuladas que apresentam capacidade de infectar e causar doença em uma larga variedade de hospedeiros, sendo C. neoformans e C. gattii as principais espécies patogênicas. Até o momento, poucos estudos epidemiológicos foram desenvolvidos na região do oeste do estado de São Paulo, em especial em Presidente Prudente. Os objetivos deste trabalho foram determinar a prevalência de Cryptococcus spp. em áreas públicas da cidade de Presidente Prudente; isolar Cryptococcus spp. a partir de amostras de excretas de pombos coletadas de diversos pontos da Praça Monsenhor Sarrion, Catedral São Sebastião, Praça Nove de Julho; Campos da Universidade do Oeste Paulista -UNOESTE e áreas externas do Hospital Regional de Presidente Prudente -HR; isolar fungos Cryptococcus spp. de ocos de árvores dos gêneros Azadirachta; Cassia, Eucalyptus, Licania e Ficus presentes nos locais de coleta das amostras de excretas de pombos. As amostras de excretas de pombos e ocos de árvore foram coletadas com auxílio de swabs estéril e identificadas por métodos micológicos convencionais. A análise estatística dos dados foi realizada pelo teste de qui-quadrado com correção de Yates, nível de significância de 5%. Para a análise dos dados foi utilizado o programa BioEstat versão 5.3. Foram coletadas 61 amostras ambientais, sendo 24 de árvores (39,3%) e 37 de excreta de pombos (60,7%). Apresentaram-se positivas 23 (37,7%) amostras, das quais cinco (20,83%) foram coletadas de árvores e 18 (48,64%) de excreta de pombos. Observou-se que todas as amostras positivas de árvore foram coletadas de árvores do gênero Licania, quatro (80,0%) amostras foram identificadas como Rhodotorula spp. e uma (20,0%) como Trichosporon spp. Das 18 amostras coletadas de excretas de pombos foram isoladas leveduras do gênero Rhodotorula spp. (38,8%), Candida spp. (27,7%), Trichosporon spp. (22,2%), e Cryptococcus spp. (11,1%). Não foram encontradas diferenças estatísticas entre as amostras coletadas de árvore e de excreta e gêneros identificados (p > 0,05). Esses fungos foram isolados do solo com excrementos de pombos e matéria vegetal próxima às árvores em locais desabrigados e expostos a chuvas constantes e luz solar. Nossos resultados confirmaram a ocorrência do gênero patogênico Cryptococcus spp. e dos gêneros de leveduras oportunistas Rhodotorula sp., Trichosporon spp e Candida spp., nos ambientes onde humanos e animais podem ficar expostos aos propágulos dos fungos provenientes dos nichos ambientais. Dessa forma, os resultados preliminares do presente estudo, apontam para a necessidade de se implementarem medidas de higienização destas áreas de acesso publico, afim de reduzir os focos de exposição a estes possíveis agentes patogênicos.

686 Poster PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO UTERINO NA CONCEPÇÃO DA POPULAÇÃO FEMININA DE UMA CIDADE DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO. FABIOLA DE AZEVEDO MELLO LEONILDA CHIARI GALLE ROSANA LEAL DO PRADO O câncer de colo uterino é uma doença de evolução lenta e apesar dos programas de prevenção, segundo o Instituto Nacional do Câncer, é o tumor mais frequente na população feminina, sendo a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. O início precoce das relações sexuais, número de parceiros sexuais, multiparidade, antecedentes de doenças venéreas, baixa escolaridade, uso de anticoncepcional oral por tempo prolongado, tabagismo e a infecção persistente por Papilomavirus Humano (HPV) são fatores de risco para o desenvolvimento da doença. A tecnologia do exame preventivo de Papanicolau é simples, de baixo custo e eficaz, tem sido adotada mundialmente para prevenção da doença porém, sua cobertura na população feminina brasileira é ainda baixa Este estudo teve como objetivo verificar o conhecimento e a prática adotada pela população feminina de uma cidade no interior do estado de São Paulo-SP, para a prevenção do CCU, como subsídio para as práticas educativas que favorecem maior adesão e a prevenção mais eficaz da doença Trata-se de um estudo do tipo observacional, primário, prospectivo, transversal, quantitativo e randômico, cuja coleta dos dados se deu através de um questionário estruturado respondido pelo sujeito da pesquisa Ente as 251 mulheres participantes desta pesquisa, a maioria esteve na faixa etária entre 18 a 59 anos, 53% alegaram utilizar o SUS como serviço de saúde, 43% informou ter completado o ensino médio e 56,18% empregadas. Houve associação significativa entre a realização anual do exame e o estado civil com p < 0,0001 entre as casadas, 6,37% realizam o exame com intervalo de 3 à 5 anos e 11,16% informaram que nunca o fizeram e 52% das mulheres que realizam o exame anualmente não utilizam o SUS. As dificuldades relatadas para justificar a não realização do exame foi a vergonha, mencionada por 17 mulheres, seguida pela falta de tempo, por 12, não confiar do serviço do SUS nove (09) e por julgarem que o exame é desnecessário seis (06). As demais mulheres relatam descuido, falta de acesso e de vontade, relaxo e medo. Apenas 4,38% das mulheres apresentou alto conhecimento dos fatores de risco para a doença, 38,25% médio e 56,57% baixo. A infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) foi corretamente citado por 112 (44,62%) mulheres, apesar deste ser um resultado positivo sobre o conhecimento, 28 (11,15) consideram o uso do preservativo como fator de risco para a doença É oferecido as mulheres, todo ano, o exame citológico de Papanicolaou. Apesar das participantes deste estudo contar com este programa, observou-se que 6,37% não realizam o exame com intervalo adequado e 11,16% nunca o fizeram, tornando-se mais suceptível ao desenvolvimento do CCU. Além da cobertura do exame para a prevenção do câncer de colo uterino, há necessidade de identificar individualmente quem está sem controle ou quem não faz o exame regularmente de acordo com o programa SISCOLO e estabelecer estratégias educativas adequadas para ampliar a prevenção da doença ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)

687 IDENTIFICAÇÃO DE ADULTERANTES BENZODIAZEPÍNICOS EM MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS... 688

688 Poster IDENTIFICAÇÃO DE ADULTERANTES BENZODIAZEPÍNICOS EM MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS BIANCA SANT'ANA VERLY ANGÉLICA AUGUSTA GRIGOLI DOMINATO Os benzodiazepínicos estão entre as drogas mais prescritas no mundo, são medicamentos com ações sedativas hipnóticas, ansiolíticas, relaxantes musculares ou anticonvulsivantes. Embora sejam medicamentos considerados seguros, os efeitos colaterais podem surgir. Os fitoterápicos são medicamentos obtidos empregando-se, como principio ativo, exclusivamente, o produto extraído de vegetais. Seu mau uso pode ocasionar problemas à saúde que podem levar a internações hospitalares e, até mesmo a morte, devido a ocorrência de efeitos colaterais e tóxicos. Alguns fitoterápicos como Passiflora incarnata L., Piper methysticum Forst (Kava- Kava) e Crataegus oxyacantha, apresentam as mesmas ações dos benzodiazepínicos, como ansiolíticos e sedativos. O estudo teve como objetivo detectar a presença de benzodiazepínicos em amostras de medicamentos fitoterápicos comercializados em farmácias no município de Presidente Prudente (SP). O método utilizado foi cromatografia em camada delgada (CCD), que após a extração e concentração do extrato foi aplicado em placas cromatográficas contra os padrões de benzodiazepínicos. Dentre as 5 amostras estudadas, os resultados encontrados foram negativos para o padrão clonazepan. Somente um medicamento apresentou resultado positivo para diazepan e flurazepan. Neste contexto é necessária maior rigidez na fiscalização durante a produção e comercialização dos medicamentos fitoterápicos, para garantir ao consumidor produtos isentos de contaminantes capazes de causar dependência química.