PAIS COM A CIÊNCIA Regulamento

Documentos relacionados
REGULAMENTO. Artigo1.º Âmbito e objecto

INTEGRA Regulamento. Artigo1º. Âmbito e objecto

COMUNICAR SAÚDE. Regulamento

Projectos Pluridisciplinares para Estímulo à Iniciação à Investigação na U.Porto (Projectos IJUP) REGULAMENTO DO CONCURSO GERAL

Ciência na Hora Microprojectos Ciência Viva REGULAMENTO

REGULAMENTO DE ACESSO A FINANCIAMENTO DE PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

Regulamento para atribuição do Fundo de Reestruturação

FINANCIAMENTO DE PROJETOS DE INVESTIGAÇÃO EXPLORATÓRIA NO ÂMBITO DO PROGRAMA INVESTIGADOR FCT. Normas de execução financeira

REGULAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DO FUNDO DE REESTRUTURAÇÃO

Regulamento Nacional para apoio a projectos EUREKA - EUROSTARS

Versão de trabalho PROGRAMA MODELAR MANUAL DE APOIO À EXECUÇÃO DOS PROJECTOS

AJUDA RELATÓRIO FINANCEIRO

Normas de Execução Financeira

REGULAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DO FUNDO DE REESTRUTURAÇÃO Abril Avaliação e Financiamento de Unidades de Investigação

Programa Incentivo Normas de execução financeira. 1. Âmbito do financiamento

CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS AVISO Nº POAPMC

COMISSÃO MINISTERIAL DE COORDENAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO

PROGRAMA OPERACIONAL SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Regulamento de acesso à Medida Competências Básicas. CAPÍTULO I Disposições gerais

REGULAMENTO DO CONCURSO. Projectos de Desenvolvimento do Ensino Superior Projectos Inovadores no Domínio Educativo 2011.

SISTEMA DE INCENTIVOS À QUALIDADE DA EDUCAÇÃO (Despacho nº 23/ME/95)

Regulamento para a atribuição de financiamento a projectos no âmbito do "Projecto Re-equipamento Científico" da Fundação para a Ciência e a Tecnologia

AVISO DE ABERTURA DE CANDIDATURAS A APOIO FINANCEIRO. De acordo com os princípios constantes do Programa do XVII Governo

REGULAMENTO RELATIVO ÀS DESPESAS ELEGÍVEIS E À PRESTAÇÃO DE CONTAS. Artigo 1.º. Objeto

Regulamento específico Assistência Técnica FEDER

PROGRAMA OPERACIONAL SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO REGULAMENTO DE ACESSO À MEDIDA PROJECTOS INTEGRADOS: DAS CIDADES DIGITAIS AO PORTUGAL DIGITAL

PROGRAMA DE CONCURSO OUTUBRO 2010

REGULAMENTO RELATIVO ÀS DESPESAS ELEGÍVEIS E À PRESTAÇÃO DE CONTAS. Artigo 1.º Objeto

REGULAMENTO APOIO À INSERÇÃO DE DOUTORES NO TECIDO EMPRESARIAL E INSTITUCIONAL

COMISSÃO MINISTERIAL DE COORDENAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO

Programa Gulbenkian Inovar em Saúde

Ministério da Administração Interna

PT02 - Gestão Integrada das Águas Marinhas e Costeiras. Pedidos de Pagamento - Instruções

REGULAMENTO DO CONCURSO. Educação Especial. Enquadramento

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS PELA FEUP AO ABRIGO DO PROGRAMA MOBILE. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

NORMA TÉCNICA DEPARTAMENTO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS ÍNDICE EMISSOR. NÚMERO 006/2018/Versão n.º 001 DATA: 29/11/2018 ASSUNTO

REGULAMENTO RELATIVO ÀS DESPESAS ELEGÍVEIS. Artigo 1.º Objeto

Bolsas Centro Hospitalar Lisboa Norte/Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa

CENTRO DE MATEMÁTICA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Regulamento n.º 1/2010 de 28 de Janeiro de 2010

REGULAMENTOS ESPECÍFICOS

Regulamento das Medidas 3.7 / 3.13

Financiamento de Candidaturas. Regulamento

4. Só são consideradas candidaturas apresentadas pelas instituições responsáveis pela organização dos Congressos e Estudos.

CRITÉRIOS E CONDIÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS NO ÂMBITO DO CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS VP/1999/002

PROGRAMA INVESTE JOVEM APOIO À CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO

Concurso de 2014 ANEXO XVIII. 1. Programa e Secções O ICA apoia a formação de públicos nas escolas nos termos estabelecidos nas seguintes secções:

Regulamento para atribuição de apoio financeiro a projetos submetidos no âmbito do Fundo de mobilidade FLAD-UAc Crossing the Atlantic

Financiamento de Candidaturas. Regulamento

MODELO DE REGULAMENTO DE BOLSAS NOTA EXPLICATIVA

Capítulo I Disposições Gerais. Artigo 1º Âmbito de aplicação

1562 DIÁRIO DA REPÚBLICA II SÉRIE N. o 22 1 de Fevereiro de 2005 MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, INOVAÇÃO E ENSINO SUPERIOR. Gabinete da Ministra

FUNDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

N. o de Janeiro de 2005 DIÁRIO DA REPÚBLICA II SÉRIE CAPÍTULO V Acompanhamento e controlo. CAPÍTULO VI Disposições finais

PROJECTO DE REGULAMENTO DE CONCESSÃO DE APOIOS PARA ACÇÕES PEDAGÓGICO - CULTURAIS

PRÉMIO CCD / 2018 REGULAMENTO

VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 888/2010 de 15 de Setembro de 2010

NORMA TÉCNICA DEPARTAMENTO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS ÍNDICE EMISSOR. NÚMERO 007/2018/Versão n.º 001 DATA: 29/11/2018 ASSUNTO

ESTUDO DAS NECESSIDADES DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM PORTUGAL

à produção de curtas-metragens / / Concurso de apoio / REGULAMENTO / Para mais informações consulte o regulamento:

Formulário Candidatura Componente FEDER

Concursos São beneficiários os produtores independentes com a inscrição em vigor no Registo das Empresas Cinematográficas e Audiovisuais.

C ARTA C IRCULAR N.º 00002/2011

1630 DIÁRIO DA REPÚBLICA II SÉRIE N. o 23 2 de Fevereiro de 2005

Regulamento de Execução do Sistema de Apoio a Entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional

SISTEMA DE APOIO A ACÇÕES COLECTIVAS (SIAC)

ORIENTAÇÃO DE GESTÃO N.º 01.REV1/POFC/2009

REGULAMENTO DO CONCURSO DE APOIO A PROJETOS DE INVESTIGAÇÃO NOS DOMÍNIOS DA LÍNGUA E DA CULTURA PORTUGUESAS

APOIO À AÇÃO CULTURAL

Bolsa de Gestão de Ciência e Tecnologia (BGCT) (M/F) AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Regulamento de Bolsas de Mérito a Estudantes do 3.º Ciclo do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa CAPÍTULO I. Artigo 1.º.

5622 DIÁRIO DA REPÚBLICA II SÉRIE N. o 69 8 de Abril de 2005

NORMA DE PAGAMENTOS SISTEMAS DE INCENTIVOS QREN - VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO 1. ÂMBITO

Eixo Prioritário I COMPETITIVIDADE, INOVAÇÃO E CONHECIMENTO

AVISO DE ABERTURA. 2. Beneficiários

REGULAMENTO DE BOLSAS DE DOUTORAMENTO EM EMPRESAS (BDE)

REGULAMENTO 1º CONCURSO DE PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS EMPRESARIAIS

Programa de Apoio ao Associativismo REGULAMENTO 2016

Bolsa de Gestão de Ciência e Tecnologia (BGCT) (M/F) AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO

ANEXO XVIII. O ICA apoia a formação de públicos nas escolas nos termos estabelecidos nas seguintes secções:

REGULAMENTO DE BOLSAS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA. CAPÍTULO I Disposições Gerais. Artigo 1º Âmbito

Projecto de Regulamento de Apoio a Associações. Juvenis, Associações de Estudantes e Grupo de. Jovens do Concelho de Vila Nova de Famalicão

ANEXO XVI PROGRAMA DE APOIO AO AUDIOVISUAL E MULTIMÉDIA SUBPROGRAMA DE APOIO À PRODUÇÃO DE OBRAS AUDIOVISUAIS E MULTIMÉDIA

COMISSÃO MINISTERIAL DE COORDENAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO

Rua Comendador Raínho, 1192, S. João da Madeira Tlf.: / 234 Fax:

FUNDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Regulamento de Apoio a Associações Juvenis, Associações de Estudantes e Grupo de Jovens do Concelho de Vila Nova de Famalicão

Eixo Prioritário I COMPETITIVIDADE, INOVAÇÃO E CONHECIMENTO

Regulamento do Programa Manutenção de Postos de Trabalho. a) Colaborar na manutenção do nível de emprego das empresas com sede na Região;

Eixo Prioritário V Governação e Capacitação Institucional. Aviso para apresentação de candidaturas Promoção e Capacitação Institucional

Contratação de Doutorados para o Sistema Científico e Tecnológico Nacional

NORMAS PARA A EXECUÇÃO DO PROCESSO DE COFINANCIAMENTO

Concursos 2016 ANEXO XVI

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES. Resolução Nº 46/2000 de 30 de Março

do concurso para a moderniz ação das infraestruturas desportivas e equipamentos dos Sócios Ordinários da FPF e

Transcrição:

PAIS COM A CIÊNCIA Regulamento Artigo 1º Âmbito e objecto O presente Regulamento define as condições de acesso a financiamento para acções promovidas por Associações de Pais e Encarregados de Educação, para a cultura científica e a educação para a ciência e a tecnologia nas escolas dos ensino básico e secundário. Artigo 2º Tipologia 1. As acções a apoiar no quadro deste concurso podem incluir, nomeadamente: O contacto directo e pessoal entre cientistas e estudantes; A criação e dinamização de clubes de ciência e jardins de ciência; O desenvolvimento de projectos tecnológicos para a realização de um produto inovador; A atracção de jovens para as áreas das ciências e da tecnologia, nomeadamente através de acções de orientação e aconselhamento profissional. 2. Os projectos terão a duração máxima de 2 anos, com início no ano escolar de 2012/13. Artigo 3º Entidades Proponentes 1. Ao financiamento dos projectos que são objecto do presente Regulamento podem candidatar- se exclusivamente Associações de Pais e Encarregados de Educação constituídas no âmbito dos normativos legais. 1

2. Este concurso destina- se a financiar projectos coordenados por Associações de Pais e Encarregados de Educação, a realizar nas escolas em articulação com entidades de ensino superior e instituições científicas. 3. Cada Associação de Pais e Encarregados de Educação só pode promover uma candidatura, a qual pode abranger diversos níveis de ensino. Artigo 4º Responsabilidade pelo projecto 1. A entidade proponente é responsável pela candidatura e direcção do projecto, bem como pelo cumprimento dos objectivos propostos e das regras subjacentes ao presente Regulamento. 2. Cada projecto tem um coordenador, obrigatoriamente enquadrado na entidade proponente, que se constitui como interlocutor do projecto. Artigo 5º Candidaturas A apresentação de candidaturas é feita entre o dia 25 de Junho e 19 de Outubro de 2012 (até às 17 horas, hora de Lisboa), em formulário electrónico próprio, submetidas através do endereço http://www.cienciaviva.pt. Artigo 6º Avaliação das candidaturas 1. Na avaliação das candidaturas são considerados os seguintes parâmetros: a) Qualidade científica e pedagógica do projecto; b) Qualidade do projecto, atendendo à metodologia, planeamento e organização do trabalho face aos resultados esperados; c) Impacto do projecto na promoção da educação e cultura científicas, junto da população escolar; d) Adequação dos custos apresentados aos objectivos do projecto e programa de trabalhos propostos; 2

Artigo 7º Notificação da decisão de aprovação 1. A decisão de aprovação ou indeferimento das candidaturas é da competência da Ciência Viva Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica. 2. Esta decisão é passível de recurso em sede de audiência prévia, nos termos do Código do Procedimento Administrativo, sendo que os comentários apresentados pelos candidatos são apreciados pela Ciência Viva Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, que comunica a decisão final sobre os resultados. 3. A notificação da decisão de aprovação é acompanhada pelo contrato de comparticipação financeira, o qual deverá ser devolvido à Ciência Viva Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica no prazo de 15 dias úteis. Artigo 8º Alterações à decisão As alterações aos elementos determinantes da decisão de aprovação que ponham em causa o desenvolvimento do projecto nos moldes aprovados devem ser submetidas à aprovação prévia da Ciência Viva Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica. Artigo 9º Revogação da decisão de aprovação 1. O contrato de comparticipação financeira poderá ser rescindido por decisão da Ciência Viva Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, pelos seguintes motivos: a) Não execução do projecto por causa imputável à entidade proponente; b) Prestação, pela entidade proponente, de falsas declarações, nomeadamente no que respeita a elementos essenciais à concessão do financiamento ou à sua execução; c) Recusa da prestação de informações ou de elementos de prova, essenciais à concessão e/ou manutenção do financiamento; d) Se o projecto aprovado não tiver início no prazo máximo de 60 dias úteis após a assinatura do contrato de comparticipação financeira, salvo nos casos em que seja invocada devida fundamentação. 3

2. A revogação da decisão de financiamento implica a restituição da comparticipação concedida e paga até à data. Artigo 10º Despesas elegíveis 1. São consideradas elegíveis as despesas correntes suportadas pelas entidades proponentes e exclusivamente relacionadas com a execução do projecto, nomeadamente: Despesas com deslocações; Despesas com aquisições de bens e serviços; Despesas com pessoal afecto ao projecto; Aquisição de equipamento, em casos excepcionais e devidamente fundamentados; Gastos gerais, até ao limite de 20% das despesas directas elegíveis, relacionados directamente com o desenvolvimento do projecto e imputados com base em critérios devidamente justificados. 2. As escolas são as beneficiárias últimas de todas as mais- valias geradas pelo projecto, nomeadamente do equipamento adquirido. Para este efeito, a entidade proponente deverá fazer o registo da doação de todo o equipamento. 3. As despesas apenas podem ser justificadas através de factura ou documento equivalente, nos termos do artigo 28º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), e recibo ou documento de quitação equivalente, cumpridos os imperativos fiscais definidos no art. 35º do referido código, bem como, no caso das entidades públicas, os normativos que regulam a realização de despesas públicas. Artigo 11º Custos não elegíveis 1. A elegibilidade dos custos é definida pela legislação nacional aplicável, não sendo elegíveis os seguintes encargos: a) O IVA, salvo se for efectiva e definitivamente suportado pela entidade proponente; b) Os juros devedores, os encargos de operações financeiras, as comissões e perdas cambiais e outras despesas meramente financeiras; 4

c) Amortização de equipamento existente cuja aquisição tenha sido financiada por fundos públicos (comunitário e ou nacionais); d) Multas, sanções financeiras e despesas com processos judiciais. Artigo 12º Financiamento 1. O financiamento a conceder é a fundo perdido e cobrirá a totalidade das despesas consideradas necessárias ao desenvolvimento das actividades. 2. As verbas do presente concurso encontram- se sustentadas pelo projecto 6821 Divulgação de C&T e Cultura Científica e Tecnológica, inscrito no orçamento da FCT Fundação para a Ciência e a Tecnologia. 3. As verbas não executadas têm de ser devolvidas à Ciência Viva Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica no prazo máximo de 20 dias após a data de aprovação do relatório de avaliação final do projecto. Artigo 13º Pagamentos 1. Os pagamentos dos valores financiados, salvo disposição de excepção, serão efectuados do seguinte modo: a) Projectos com valor inferior 5.000 : a. Será efectuado um primeiro adiantamento de 95% do custo total do projecto, com a devolução do contrato de comparticipação financeira, devidamente assinado e carimbado, bem como com a entrega das certidões comprovativas da situação contributiva regularizada perante a segurança social e a administração fiscal; b. O pagamento do saldo final, relativo aos restantes 5%, será pago, a título de reembolso, após análise e aprovação pela Ciência Viva Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica do relatório final pedagógico e financeiro. b) Projectos com valor superior a 5.000 : a. Será efectuado um primeiro adiantamento de 40% do custo total do projecto, com a devolução do contrato de comparticipação financeira, devidamente assinado 5

e carimbado, bem como com a entrega das certidões comprovativas da situação contributiva regularizada perante a segurança social e a administração fiscal; b. 55% do financiamento total aprovado, mediante apresentação de despesas correspondentes a, pelo menos, 90% do valor pago até à data; c. O pagamento do saldo final, relativo aos restantes 5%, será pago, a título de reembolso, após análise e aprovação pela Ciência Viva Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica do relatório final pedagógico e financeiro. 2. Os pedidos de pagamento deverão ser apresentados em formulário próprio, fornecido pela Ciência Viva Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, acompanhado de lista discriminada dos documentos de despesa. Artigo 14º Processo técnico- financeiro 1. As entidades proponentes são obrigadas a manter a sua situação regularizada perante a Segurança Social e a Fazenda Pública, sendo obrigatória a apresentação de comprovativo legal sempre que for realizado qualquer pagamento. 2. Os originais dos documentos de despesa e receitas devem estar inutilizados através da aposição de um carimbo, cuja produção é da responsabilidade da entidade proponente, com os seguintes elementos: 3. A entidade deve manter um dossier do projecto devidamente organizado, constituído pelos seguintes elementos: a) Cópia do formulário de candidatura e respectivos anexos; b) Decisão da comunicação de aprovação; c) Contrato de comparticipação financeira; d) Pedidos de alteração à decisão de aprovação; 6

e) Cópias dos pedidos de pagamento de reembolso e respectiva listagem dos documentos comprovativos de despesa; f) Cópias dos documentos de despesa com evidência da aposição do carimbo Ciência Viva Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica; g) Documentação relativa à publicidade dos apoios recebidos. 4. Após a conclusão do projecto, o dossier de projecto deve ser arquivado pelo prazo de três anos contados a partir da data de conclusão do mesmo. Artigo 15º Informação e publicidade No âmbito do necessário cumprimento de toda a legislação nacional aplicável, os destinatários finais deverão também respeitar e fazer respeitar as normas relativas aos aspectos de informação e publicidade, nomeadamente com a explicitação do financiamento da Ciência Viva Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, em todos os trabalhos decorrentes do projecto. Artigo 16º Normas subsidiárias 1. Em tudo o que o presente Regulamento for omisso, aplicam- se as disposições constantes da legislação nacional aplicável; 2. A submissão de uma proposta implica a total concordância com o definido no presente Regulamento. Artigo 17º Revisão O presente Regulamento poderá ser revisto sempre que se revele necessário. 7