1 FACULDADE CATÓLICA DE UBERLÂNDIA A DINÂMICA AMBIENTAL NO MUNICÍPIO DE SANTA JULIANA. MG PROF.ª DR.ª CLAUDETE APARECIDA DALLEVEDOVE BACCARO Uberlândia 2011
2 1- INTRODUÇÃO A realização da ECO-92 no Rio de janeiro, marcou a retomada das questões ambientais em busca de um século XXI capaz de incorporar a Cidadania Ecológica com direito real ao ambiente saudável, à saúde ocupacional e à qualidade de vida. Um dos principais produtos dessa Conferência foi a Agenda 21. Nesta Agenda ficaram estabelecidas as políticas setoriais de fomento econômico à agricultura, à indústria, aos transportes, à gestão dos recursos naturais, para integrá-las ao meio-ambiente e foi proposto que cada país, estado e município elaborassem sua agenda específica. Minas Gerais, nessa direção, programou uma Agenda 21 que integrou órgãos do governo e do segmento empresarial, bem como participantes da sociedade civil, visando atingir efetivamente o desenvolvimento sustentável do estado. O Município de Santa Juliana está estrategicamente situado no Triângulo formado entre as ligações de Araxá, Uberaba e Uberlândia, municípios respectivamente com as atividades de turismo de águas, da agropecuária e do comércio atacadista, que despontam no cenário nacional e ultrapassam suas fronteiras; traz como potencialidade parte da vocação de cada um destes municípios, e se articula com as rodovias e ligações das principais capitais do país. 2- OBJETIVOS O objetivo principal desta pesquisa é realizar um estudo das condições ambientais tendo como embasamento as unidades geomorfológicas e o levantamento do uso e ocupação do solo e da vegetação atual do Município de Santa Juliana. 2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Serão utilizadas as geotecnologias para elaborar um mapeamento do uso do solo e dos fragmentos de vegetação existentes; Elaborar mapeamento temático sobre as unidades geomorfológicas contendo informações sobre a morfologia, processos erosivos e a estrutura geológica da área; Fazer um mapeamento detalhado das bacias hidrográficas, dando destaque para as áreas de nascentes, represas, corredeiras e cachoeiras;
3 Buscar dados sobre os tipos de solos em mapeamentos já elaborados e compor uma carta de solos para o município compatível com os outros mapeamentos temáticos. 3- CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA Situado a Oeste do Alto Paranaíba, no estado de Minas Gerais, o município de Santa Juliana apresenta uma área de 722 Km² (IGA/SECT/1984), e conta com 01 distrito (Zelândia) e 17 localidades rurais (Salto, Bom jardim, Lagoa Dourada, Veados, Pires, Córrego do Lobo, Samambaia, Ponte Preta, Peão, Escorregado, Cipriano, Estacas, Barra, Coivara, Pouso Frio, Barros e Capiú). São municípios limítrofes: Nova Ponte (ao leste), Pedrinópolis (ao norte), Perdizes (a oeste) e Sacramento (ao sul).(plano Básico, 2003) A cidade de Santa Juliana esta situada a 910m de altitude, tendo como coordenadas geográficas 19º 18 32 Latitude Sul e 47º 31 27 Longitude Oeste. Cortada pela BR- 452 que liga Araxá a Uberlândia Santa Juliana dista 82 km de Uberaba, 73 km de Araxá, 97 km de Uberlândia, 453 km de Belo Horizonte, 500 km da cidade de São Paulo e 500 km de Brasília. O substrato rochoso de NE, N, NO, O e SO, e de alguns vales mais importantes é formado pelo basalto da Serra Geral, datado do Cretáceo Inferior. A SE, L e porção central predominam os arenitos, conglomerados e, secundariamente, os argilitos, folhelhos e rochas siliciosas da formação Bauru, datada do Cretáceo Superior (IGA, 1976). A área localiza-se no Domínio de Relevos Modelados em Rochas Sedimentares, pertencente ao Planalto Ocidental Paulista (IBGE, 1977), com ocorrência de rochas ígneas de origem vulcânica. A porção topograficamente mais elevada do município, entre 1000m e 1078m, corresponde aos remanescentes de antiga superfície que, hoje, funciona como grandes interflúvios. Em estudos realizados por BACCARO (1991, 2001) e BACCARO e FERREIRA (2002), o município de Santa Juliana está inserido nas unidades morfoesculturais do Planalto Tabular, Planalto Dissecado e Cannyon do Araguari. São áreas esculturadas na unidade morfoescultural da Bacia Sedimentar do Paraná representadas pelas seguintes morfologias: chapadas que correspondem às áreas mais elevadas entre 950 e 1085 mm com topos planos, amplos e largos; áreas dissecadas nos setores de médias encostas com entalhamento nos vales; área de relevo intensamente dissecado por vários afluentes do próprio rio Araguari mostrando vertentes abruptas, corredeiras e cachoeiras.
4 As chapadas residuais, de topos aplainados e vertentes extensas, ocorrem a leste, dividindo as bacias dos Ribeirões Santa Bárbara, Bom Jardim e Santa Juliana. O ponto mais elevado do município, 1085 m, localiza-se próximo à cabeceira do Córrego Pouso Frio, afluente do Ribeirão Bom Jardim, no limite de Santa Juliana com Perdizes. As porções mais baixas do relevo correspondem às áreas de domínio do basalto, as quais, em função da sua predisposição ao intemperismo químico, facilita o trabalho de incisão da drenagem. A dissecação dos cursos d água, trabalhando sobre a formação Bauru, acabou por expor o basalto, que nas encostas de maior declive, aonde a erosão é mais acelerada, chega a aflorar. Essas áreas correspondem entre 750 m a 1000 m de altitude e a área mais baixa ocorre ao longo do rio Araguari, desde a confluência do Córrego dos Lucas (proveniente do Município de Nova Ponte) até o extremo noroeste de Santa Juliana. A predisposição de certas áreas para atuação dos processos erosivos e de movimentos de massa vem sendo minimizada pela adoção, no município, de técnicas de manejo e conservação do solo. As áreas mais criticas podem ser consideradas as encostas muito declivosas que, por apresentarem restrições naturais de uso, tiveram sua cobertura vegetal eliminada ou substituída por outras menos eficientes na contenção da erosão. Quase todo o município apresenta evidencias da atuação da erosão em lençol, provocando a lavagem da porção superficial e dos detritos orgânicos das vertentes, causando o empobrecimento dos solos, com níveis mais acelerados nas encostas das regiões dos Veados, do Peão e nas dos Ribeirões Santa Bárbara e Bom Jardim. O voçorocamento (processo de incisão linear pela água, acompanhada pelos deslizamentos laterais dos sulcos formados) está restrito às áreas de maior impacto antrópico, especificamente nas vertentes do Córrego Capão da Erva ou nas encostas a montante do córrego do Salto.No verão úmido, predominam os processos de intemperismo químico, e, durante o inverno, seco, atuam mais os processos mecânicos. O clima é quente e úmido, do tipo Aw na classificação de Koppen. Os verões são quentes e nos invernos brandos. Há media nos meses mais quentes é de 23ºC e nos mais frios, pouco superior a 18ºC, as médias anuais da pluviosidade variam entre 1500 e 1700 mm. (Plano Básico, 2003) As condições climáticas da região onde se insere o Município de Santa Juliana podem ser caracterizadas por duas estações bem definidas. Os meses mais secos compreendem de maio a setembro e os meses mais úmidos de outro a abril, característica esta associada à sazonalidade térmica- estação chuvosa quente e estação seca amena (DEL GROSSI, 1991,ROSA, 1991)
5 As chuvas estão concentradas no semestre outubro-março, que recebe, em média, 80% do total anual de 1600 mm. A deficiência resulta da diferencia entre a evapotranspiração potencial e a real. O excedente indica, teoricamente, a quantidade de água que escoa verticalmente e horizontalmente após o solo ter se saturado. Esse excesso, em torno de 600 mm, se distribui pelo período de novembro a abril. A vegetação original era formada pelo cerradão, cerrado subcaducifólio, floresta tropical subcaducifólia e por manchas de veredas. Atualmente são encontrados resquícios dessa cobertura, já bastante degradada e descaracterizada pela ocupação agropastoril não seletiva. Os poucos remanescentes de Cerradão encontrados apresentam-se descaracterizados, assumindo, muitas vezes, fisionomia de um cerrado, poucas espécies predominam como a Terminalia argêntea (capitão), Stryphnodendron adstringens (barbatimão), Dalbergia Miscolobiem (jacarandá), Tabebuia ochracea (ipê-amarelo), Qualea grandiflora (pau-terra), entre outros. O desmatamento ocorreu de forma acalerada e não criteriosa. O resultado pode ser observado nos índices críticos de erosão, comprometendo a produtividade agropastoril e exigindo investimentos consideráveis na reposição dos elementos químicos essenciais ao bom desempenho do solo. Além disso, houve perda na infiltração da água de chuva, alterando os níveis dos lenções freáticos. A drenagem é densa e bem distribuída no municipio. A rede é formada por cinco principais bacias pertencentes à do rio Araguari. Com suas nascentes fora do município (Córrego do Pântano, em Perdizes) e correndo de sudeste para noroeste, o Ribeirão Santa Juliana faz a captação das águas dos córregos do Capão Alto, do Ranchinho, das Pindaíbas, Pasto Grande, Aroeirinha, Capão da Erva, do Borá e Peão, além de outros menores, antes de desaguar no rio Araguari. Conforme, levantamentos efetuados e foto de satélite, podemos observar que as áreas de vegetação natural no município de Santa Juliana, quando existem, estão restritas aos locais que possuem veios de água e, assim mesmo, pouco densas. Se o tratamento dado à natureza de Santa Juliana não passar por uma reestruturação nos cuidados de preservação, logo as terras e a população futura terão deficiência no fornecimento de água. Mesmo sendo um lugar atualmente rico em água, com cinco bacias hidrográficas, as terras se tornarão improdutivas. Para corrigir os rumos estabelecidos atualmente, torna-se necessário o estabelecimento de projeto de recuperação da paisagem.
6 De acordo com o Censo de IBGE (2010), o município de Santa Juliana conta com uma população de 10. 994 habitantes, distribuídos em zona urbana e zona rural. A densidade populacional do município é de 14,17 habitantes por Km². Mas, desde a década de 1950, a população rural tem apresentado taxas de decréscimo cada vez maiores, o que mostra uma aceleração do êxodo rural. A área antropizada pela agricultura corresponde a 38% da área do município. Apesar de pequena a população rural do município, a agricultura tem papel importante na economia. A Prefeitura de Santa Juliana firmou convênio com a EMATER-MG, para melhorar a qualidade técnica dos cultivos e viabilizar mais recursos. Através do Projeto Patrulha Mecanizada, a Prefeitura adquiriu tratores com implementos, para suprir a necessidade de mecanização do micro e pequeno produtor rural. Por meio de comodato, as associações rurais recebem os tratores e passam a administrá-los, facilitando o cultivo e democratizando o uso de acordo com as necessidades. Curso de manejo em pecuária leiteira, corte, suinocultura, hortifrutigranjeiros, produção artesanal dos produtos da roça e mecanização agrícola tem preparado para o mercado de trabalho centenas de profissionais ligados à atividade rural. A agricultura, que consiste na produção de milho e soja com bastante mecanização e pouca mão-de-obra, vem sendo substituída pela batata, cenoura, repolho, cebola, alho, figo, maracujá com melhores condições de emprego e renda no campo. Santa Juliana se destaca como produtora de alho e produz parte do café do cerrado. A atividade de lavação de cenouras foi alavancada através do incentivo, aos empresários agroindustriais, da doação de terreno e infra-estrutura. Também, foi viabilizada a atividade granjeira de aves e suínos.(plano Básico, 2003) O município tem procurado construir uma parceria com o sindicato dos Produtores Rurais, como por exemplo, um centro de comercialização e mostra de gado bovino, que é, alem dos tradicionais leilões, local de festas e convenções, existe cursos voltados para o agronegócio ofertados na escola municipal, desenvolvidos pela empresa Intelvisa. Esses aspectos convergem para uma política de incentivos para Atração de Atividades Econômicas e o crescimento do município. A usina de tratamento do lixo e produção de adubo orgânico representa um salto na qualidade de vida e uma nova perspectiva na economia. Mas, as instalações agroindustriais estão se espalhando pelos diversos bairros do município, sem o necessário critério de zoneamento. Preocupam desde o agravamento de futuros conflitos de
7 vizinhança e da circulação de indiscriminada dos veículos de carga, até os gastos excessivos com infra-estrutura urbana. O abastecimento de água no município é feito pela COPASA que atualmente cobre 98% total de domicílio. No município 79,27% dos domicílios são ligados à rede geral de esgoto. O serviço de esgotamento sanitário é feito pela Prefeitura na sede do município e pela COPASA em Zelândia, através de uma Estação de Tratamento de Esgoto ETE. Figura 01- Mapa de localização do município de Santa Juliana-Mg 4- JUSTIFICATIVAS Segundo o Plano Básico de Sustentabilidade do município de Santa Juliana-Mg (2003), desde a década de 1.980 o município de Santa Juliana e a região como um todo vem passando por profundas mudanças de correntes dos processos de uso dos recursos naturais e ocupação do meio físico que, na maioria das vezes, não são realizados de maneira adequada. Como conseqüências destes processos verificam-se intensas alterações de naturezas ambientais, econômicas e sociais. As superfícies de chapada, de início, consideradas como áreas de baixa
8 aptidão para atividades agrícolas em decorrência da baixa fertilidade natural de seus solos, foram ocupadas pela pecuária extensiva e reflorestamentos. Posteriormente, com o avanço da tecnologia de desenvolvimento de novas variedades de grãos mais apropriadas para as condições de solo e clima reinantes na maior parte do cerrado do Brasil central e de correção dos solos, a agricultura sucedeu à pecuária e aos remanescentes de vegetação natural, especialmente com os cultivos da soja e milho. Mais recentemente, no final da década de 1, 990, em razão das características favoráveis do clima, solo, relevo e de disponibilidade d água nos mananciais superficiais para a prática da agricultura irrigada, a batata e a cenoura passam a se destacar no cenário da produção agrícola de Santa Juliana e dos municípios vizinhos, Perdizes e Pedrinópolis. A expansão da agricultura extensiva e altamente mecanizada resultou na intensa ocupação das porções de terras de relevo favorável à mecanização, principalmente aquelas correspondentes às chapadas. Em contraposição, as áreas mais entalhadas pela rede de drenagem, notadamente as vertentes do vale do rio Araguari e dos ribeirões Santa Juliana e Santa Barbara, a tradicional atividade pecuária ainda e predominante, embora a agricultura, em franca expansão no município e região, já começa a ocupar espaço cada vez maior nessas áreas, em decorrência de características favoráveis do solo no que se refere a sua fertilidade natural. A expansão acelerada da agricultura resultou na supressão drástica das áreas de reservas vegetais do município. Atualmente restam poucos remanescentes da vegetação original de cerrado e cerradão nas superfícies de chapadas, das matas ciliares nos fundos de vales fluviais e da mata de encosta nas vertentes dos vales. Estas duas últimas fitofisionomias foram afetadas principalmente pela pecuária extensiva. Embora a ocupação agrícola ocorra preferencialmente nas áreas de chapada, é também neste ambiente que ocorrem extensas superfícies adjacentes aos canais fluviais caracterizadas pela saturação hídrica superficial perene, pelo desenvolvimento predominante de solos heteromórficos e orgânicos e pela cobertura vegetal constituída, essencialmente, de gramíneas e ciperáceas. As áreas cultivadas geralmente avançam sobre este ambiente úmido. A despeito da intensa ocupação agrícola, pouco se conhece acerca da interferência humana no meio físico Somente com o estudo detalhado do meio físico voltado para a definição de suas limitações e potencialidades, torna-se possível um re ordenamento territorial visando a sustentabilidade econômica e ambiental
9 5- METODOLOGIA A metodologia utilizada nesta pesquisa será baseada naquela preconizada por Ab Sáber (1969), onde são destacados três níveis de abordagem, para paisagem, enfatizando as escalas especiais e temporais. Ab Sáber (1969) recomenda que em um primeiro momento se faça a análise, com base na compartimentação topográfica definindo as unidades geomorfológicas com a caracterização topográfica definindo as unidades geomorfológicas com a caracterização e descrição das formas, declividades e topográficas. Em um segundo momento, deve se fazer uma análise vertical, através do levantamento das informações da estrutura superficial da paisagem, com base nos acontecimentos morfoclimáticos e pedogenéticos atuais e pretéritos, para se estabelecer relações entre os fatos observados no campo com as situações genéticas e cronológicas das formações superficiais. E, por último, deve-se tentar compreender a dinâmica da paisagem como um todo. Neste terceiro nível, levantam-se os dados referentes aos processos hidrogeomorfológicos, antrópicos e cobertura vegetal, se constituindo nos indicadores ambientais que determinam os impactos ambientais, na área. Este método possibilitará o levantamento de dados relacionados com a caracterização, estrutura e funcionalidade da paisagem. Paralelamente, essa paisagem será considerada como um sistema resultante da combinação dinâmica entre os elementos físicos, biológicos e antrópicos. Dessa forma, os estudos aqui propostos resultarão nos indicadores ambientais responsáveis pela dinâmica ambiental no Município. A metodologia para o levantamento e mapeamento de categorias de uso do solo será seguida conforme ROSA (2003), que define as seguintes etapas: Elaboração de um mapa base que contenha: os limites da área de estudo, drenagem, coordenadas, rodovias, etc; Elaboração de uma chave de fotointerpretação; Interpretação visual preliminar das imagens;
10 Trabalho de campo, podendo assim estabelecer uma associação entre o que se identificou nas imagens, com as correspondentes unidades existentes no terreno. PRIMEIRA ETAPA Num primeiro momento serão levantados os dados para um diagnóstico ambiental da área. Nesta etapa serão elaborados os mapas temáticos (Geomorfologia, Hidrografia, Solos, Uso e Ocupação do solo e vegetação). Para elaboração dos mapas e cruzamento dos dados levantados serão utilizadas as técnicas de geoprocessamento e softwares específicos. Os trabalhos de levantamento de campo e mapeamento serão desenvolvidos utilizando-se como base imagens de satélites recentes de Santa Juliana-MG. Interpretação visual final. Montagem de mapas temáticos. As geotecnologias serão usadas como ferramentas para viabilizar a execução desse projeto, sendo que essas são ferramentas muito importantes para observar a dinâmica espacial da área, possibilitando a criação de propostas para ações estratégicas que motivem um planejamento ambiental e econômico mais adequado e com base na sustentabilidade ambiental. Concomitante a elaboração dos mapas temáticos far-se-ão trabalhos de campo na bacia para auxiliar nos mapeamentos. SEGUNDA ETAPA Nesta etapa será feita uma sistematização de dados e uma análise conclusiva com base no cruzamento dos dados obtidos. Será elaborada uma Carta Ambiental do município, bem como o fluxograma e o quadro síntese das condições ambientais.
11 6- CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES 2011 2012 ATIVIDADES 1º SEM 2º SEM 3º SEM 4º SEM Levantamento e Organização Bibliográfica; x x Trabalhos de Campo; x x x x Analise e leitura critica dos dados; x x x Elaboração de mapas e sistematização de gráficos e tabelas; x x x x Redação de Relatório Parcial x x Redação de papers ; x x x x Redação de Relatório Final; x x Apresentação do Trabalho para as Secretarias do Meio Ambiente. x x EQUIPE TÉCNICA Coordenador Drª Claudete Ap. Dallevedove Baccaro; Colaborador Ms. Djane Araújo Inácio Cunha; Bolsistas Duas alunas de Iniciação Científica da FAPEMIG/CATÒLICA; REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AB SABER, A.N. Um conceito de Geomorfologia a serviço de pesquisas sobre o quartenário. Geomorfologia n.18. São Paulo, IGEOG USP, 1969.
12 BACCARO, C.A.D Unidades Geomorfológicas do Triângulo Mineiro Estudos Preliminar. Uberlândia. EDUFU. Rev. Sociedade e natureza. Ano 3, nº 5/6. 1991. BACCARO, C.A.D etal. Mapeamento Geomorfológico do Triângulo Mineiro: Uma abordagem morfoestrutural escultural. Uberlândia. EDUFU. Rev. Sociedade e Natureza 1(25) 2001. BACCARO, C.A.D, FERREIRA, J.L. Mapeamento Geomorfológico da Bacia Hidrográfica do médio e Alto Paranaíba MG. Uberlândia, UFU. Relatório Final. 2002. DEL GROSSI, S.R. De Uberabinha a Uberlândia: os caminhos da natureza. Tese de doutorado. USP/FFLCH, São Paulo, 1991. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE) Dados regionais do município de Santa Juliana-Mg. [S.1.:s.n.] INSTITUTO DE GEOCIENCIAS ALICADA (IGA). Mapa do Estado de Minas Gerais. [S.1.], 1984. 1 Mapa. Escala 1:25000. Mapa de localização do município de Santa Juliana-Mg. <Disponível em: http://commons.wikimedia.org/wiki/file:minasgerais_municip_santajuliana.svg > Acesso em: Fev. 2011 PLANO BASICO DE SUSTENTABILIDADE E PROJETO DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL PARA O MUNICÍPIO DE SANTA JULIANA-MG. Prefeitura Municipal de Santa Juliana-Mg, 2003. População do município de Santa Juliana-MG. <Disponível em: http://commons.wikimedia.org/wiki/file:minasgerais_municip_santajuliana.svg> Acesso em: Fev. 2011 ROSA, R, LIMA, S.C, ASSUNÇÃO, WL. Abordagem preliminar das condições climáticas de Uberlândia-MG. Uberlândia. EDUFU, Rev. Sociedade e Natureza v.3 nº 5 e 6. 1991