ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS DO ENSINO PARTICULAR E COOPERATIVO. Relatório. Jardim Flori - Externato

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Transcrição:

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS DO ENSINO PARTICULAR E COOPERATIVO Relatório Jardim Flori - Externato Autorização Definitiva DREN/N.º 165, 28-07-2006 Processo NUP 10.03.24/00164/EMN/18 Área Territorial de Inspeção do Norte

I. ENQUADRAMENTO 1. Preâmbulo A atividade Organização e Funcionamento dos Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo (OFEEPC) integra o plano de atividades da Inspeção-Geral da Educação e Ciência, visando: Assegurar o cumprimento do dever de transparência 1. Verificar a existência das estruturas de gestão pedagógica. Confirmar o cumprimento das matrizes curriculares. Apreciar a fiabilidade dos registos de avaliação e de certificação. Analisar a organização dos procedimentos administrativos. Verificar o cumprimento dos requisitos aplicáveis ao nível: dos recursos humanos; dos recursos materiais; dos procedimentos de segurança. Verificar a correção dos procedimentos de execução dos contratos de apoio à família. De acordo com a metodologia desta atividade, em resultado de cada intervenção é elaborado um projeto de relatório, o qual é remetido ao estabelecimento de educação e ou ensino intervencionado, para pronúncia no prazo de 10 dias, podendo, neste período, ser demonstrada a correção de eventuais desconformidades. Esta pronúncia é refletida no documento, que então se converte em relatório, o qual é homologado e remetido à escola. Se o relatório identificar eventuais incumprimentos em matérias que não são da competência da IGEC, o documento homologado é igualmente remetido à(s) entidade(s) competente(s) nessa(s) matéria(s). Após a receção, pela escola, do relatório homologado, decorre um período de 60 dias para implementação das medidas necessárias ao cumprimento das recomendações nele incluídas, devendo a escola comunicar à IGEC as diligências efetuadas nesse sentido, apresentando os correspondentes comprovativos. Findo este prazo, a IGEC verifica o cumprimento das supramencionadas recomendações (intervenção sequencial) e, caso persistam situações não corrigidas, comunica esse facto à tutela, ou aos serviços da administração educativa competentes. 2. Introdução A presente intervenção foi determinada por despacho de 27-02-2018, da chefe da Equipa 1 Artigo 39.º do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nível não superior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro 1

Multidisciplinar da Área Territorial de Inspeção do Norte, e foi executada pela equipa de inspeção constituída pelos inspetores Alberto Tavares da Silva Roque e Maria José Pombo da Silva Dias, entre os dias 12 e 16 de março de 2018. Ao longo das três etapas da intervenção (preparação, trabalho de campo e elaboração do relatório) foram consultados documentos diversos da escola (autorização de funcionamento, projeto educativo, regulamento interno, documentos de planificação e operacionalização do currículo, processos individuais das crianças e dos alunos, processos individuais dos docentes, listas e horários dos grupos e das turmas, medidas de autoproteção contra incêndios em edifícios, licenças e relatórios das inspeções de segurança e documentação relativa a contratos de apoio à família), foram realizadas entrevistas com as diretoras pedagógicas, a presidente da associação de pais, a responsável pela segurança, docentes, alunos, e foi realizada uma visita às instalações. A equipa regista a atitude de mobilização dos responsáveis do estabelecimento com quem interagiu no decurso da intervenção. 3. Audiência prévia Em 25-05-2018, pelo decurso do prazo de audiência prévia sem que esse direito tenha sido exercido, o projeto de relatório converteu-se em relatório, sem qualquer alteração no seu teor. II. RELATÓRIO 1. Identificação e caracterização da escola Autorização de funcionamento: Autorização definitiva DREN /N.º 165, emitida pela Direção Regional de Educação do Norte, em 28-07-2006 Designação: Jardim Flori - Externato, adiante designado por estabelecimento Endereço: Rua de Marechal Saldanha, 342 - Porto Entidade titular: Centro Social Ascensão Nicol Oferta educativa: Educação pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico Direção pedagógica: Direção pedagógica colegial, a cargo de Maria Piedade de Tavares Ferrão Antunes Moreira e Ana Maria de Bessa e Melo Toscano Pessoa Correia da Silva, tal como consta do averbamento à 2

autorização de funcionamento. Não se encontra averbada na autorização de funcionamento a presidente da direção pedagógica. No entanto, um requerimento nesse sentido foi formalizado no decurso da intervenção na área reservada da plataforma informática da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares Direção de Serviços da Região Norte. Contratos e ou acordo celebrados com o Estado: Têm sido celebrados com o Estado contratos de apoio à família - contratos de desenvolvimento e contratos simples -, cujos regimes têm sido divulgados, quer através do regulamento interno quer mediante circular distribuída aos encarregados de educação no início do ano letivo. Os últimos contratos completamente encerrados reportam-se ao ano letivo 2016-2017. Transparência: O estabelecimento divulga publicamente, através do seu website informação rigorosa e suficiente sobre autorização de funcionamento, projeto educativo, regulamento interno, modalidades e níveis de ensino ministrados, órgãos de direção, corpo docente, direitos e deveres das crianças/alunos, incluindo as mensalidades e demais encargos por eles devidos, bem como a tabela completa dos serviços obrigatórios e facultativos e o respetivo preçário. Livro de reclamações: O estabelecimento dispõe de livro de reclamações e a sua existência encontra-se publicitada mediante letreiro afixado, o qual inclui a identificação completa e morada da entidade competente para apreciar a reclamação. O livro de reclamações mantém o triplicado das três reclamações nele exaradas, tendo os originais sido enviados atempadamente à entidade competente. 2. Comunidade escolar A lotação global autorizada é de 450 crianças e alunos, nos termos do registado na autorização de funcionamento, sendo o estabelecimento frequentado, no ano letivo em curso, por 90 crianças, distribuídas por quatro grupos/sala, e 177 alunos do 1.º ciclo, divididos por 10 turmas. As crianças da educação pré-escolar têm idades compreendidas entre os três anos e a idade de ingresso no ensino básico. Nos quatro grupos existentes é respeitado o limite máximo de 25 crianças por grupo. O corpo docente compreende 22 elementos: quatro educadoras titulares de grupo, 10 professoras titulares de turma, uma professora de inglês, uma professora de educação física, uma professora de música, uma professora de tecnologias de informação e comunicação, uma professora de educação moral e religiosa católica, uma professora de expressão dramática e as duas diretoras pedagógicas que não lecionam. A comunidade escolar compreende, ainda, uma psicóloga, uma trabalhadora administrativa e 11 outros trabalhadores não docentes. 3

3. Documentos estruturantes O estabelecimento formalizou o seu projeto educativo, assim como o seu regulamento interno, tendo enviado estes documentos, para conhecimento, aos serviços competentes do Ministério da Educação. Foram verificadas as planificações da Sala dos 3 anos, da Sala dos 4 anos e da Sala dos 5 anos, tendo-se concluído que não respeitam as novas orientações curriculares homologadas pelo Despacho n.º 9180/2016, de 19 de julho, disponibilizadas na página da Direção-Geral de Educação, atenta a nomenclatura empregue e a ausência da secção Continuidade Educativa/Transições. No 1.º ciclo do ensino básico, foram verificados documentos de planificação de quatro turmas, uma por ano de escolaridade, os quais demonstram a concretização e desenvolvimento do currículo. O regulamento interno identifica os direitos e deveres dos alunos e encarregados de educação, a definição completa dos serviços de utilização obrigatória e de utilização facultativa, as normas e condições a observar quanto às atividades de frequência obrigatória e de frequência facultativa, as regras próprias de prioridade na admissão de alunos, bem como o regime disciplinar a que estão sujeitos. 4. Organização do currículo Os quatro grupos da educação pré-escolar garantem o cumprimento de 25 horas semanais de atividades educativas, uma vez que as atividades de inglês, música e ginástica, ainda que lecionadas por outros profissionais, são planeadas, desenvolvidas e avaliadas em articulação com cada educadora titular de grupo. Foram verificados os 10 horários das turmas do 1.º ciclo, elaborados com base na matriz (anexo I) aprovada pelo Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, alterado pelos decretos-leis n.º 91/2013, de 10 de julho, n.º 176/2014, de 12 de dezembro, e n.º 17/2016, de 4 de abril. Os horários das 10 turmas não cumprem a referida matriz, pelas seguintes razões: incluem apenas 45 min para Apoio ao Estudo, inferior ao tempo mínimo de 90 min; incluem apenas 45 min para Educação Moral e Religiosa Católica, inferior ao tempo mínimo de 60 min; incluem apenas 45 min para Oferta Complementar, nos horários das turmas dos 2.º, 3.º e 4.º anos, inferior ao tempo mínimo de 60 min. No 1.º ciclo, não é cumprido o regime de monodocência que está definido na alínea a) do n.º 1 do artigo 8.º da Lei de Bases do Sistema Educativo, Lei n.º 46/86, de 14 de outubro, alterada pelas leis n.º 115/97, de 19 de setembro, n.º 49/2005, de 30 de agosto, e n.º 85/2009, de 27 de agosto, dado que as professoras titulares não lecionam as componentes do currículo de Expressões Artísticas e Físico-Motoras e Oferta Complementar. 4

5. Avaliação Os critérios de avaliação, elaborados pelo conselho de docentes e aprovados pelo conselho pedagógico, constam de documentos avulso intitulados Critérios de Avaliação Aprendizagens Fundamentais para a Educação Pré-Escolar e Critérios de Avaliação 1.º Ciclo. Existem evidências da realização da avaliação das aprendizagens e dos progressos das crianças da educação pré-escolar. Nos processos individuais das crianças verificados consta uma síntese descritiva relativa a cada período letivo. Considera-se que a avaliação das aprendizagens das crianças respeita os princípios das orientações curriculares homologadas pelo Despacho n.º 9180/2016, de 19 de julho. Relativamente ao 1.º ciclo, existem registos de avaliação formalizados em suporte de papel e em suporte informático. Os registos biográficos dos alunos encontram-se atualizados. A informação resultante da avaliação sumativa materializa-se na atribuição de uma menção qualitativa (Muito Bom, Bom, Suficiente ou Insuficiente) em todas as disciplinas, a qual é acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução das aprendizagens do aluno, com inscrição das áreas a melhorar ou consolidar na ficha de registo de avaliação. 6. Organização dos serviços administrativos O estabelecimento dispõe de serviços administrativos adequados. Foi constituída aleatoriamente uma amostra de 20 processos individuais de crianças e alunos. Tendo por base esta amostra, constata-se que cada criança e aluno tem, em separado, um processo administrativo e um processo pedagógico. Os processos individuais encontram-se organizados, reúnem os elementos fundamentais de identificação, fichas de registo de avaliação, programas educativos individuais e relatórios de psicologia, nos casos em que tal se justifica, e outros elementos, como autorizações e boletins individuais de saúde. Os processos estão arquivados no gabinete da direção, de forma a preservar a sua confidencialidade, e acompanham as crianças e os alunos sempre que mudam de estabelecimento. Todas as crianças e alunos estão abrangidos por seguro escolar. Foi constituída, aleatoriamente, uma amostra de cinco processos individuais de docentes, incluindo os processos das diretoras pedagógicas e da professora de inglês do 1.º ciclo. Os processos encontram-se organizados e integram os elementos fundamentais de identificação, o comprovativo das habilitações profissionais e académicas, assim como os comprovativos de robustez física e perfil psíquico. Os processos encontram-se arquivados no gabinete da direção, pelo que se considera que é garantida a confidencialidade dos dados. Os docentes têm habilitações académicas e profissionais adequadas, nos mesmos termos dos das escolas públicas. O controlo de assiduidade é efetuado mediante reconhecimento facial e nos processos individuais são arquivados os registos mensais, com discriminação dos dias, horas de entrada e 5

horas de saída. Têm sido exportados para o Ministério da Educação os dados relativos aos docentes em cada ano letivo. Relativamente ao ano letivo em curso, a exportação ocorreu em 26-10-2017. Os certificados de registo criminal de todos os trabalhadores encontram-se arquivados e estão isentos dos registos mencionados nas alíneas a), b) e c) do n.º 4 do artigo 2.º da Lei n.º 113/2009, de 17 de setembro, alterada pela Lei n.º 103/2015, de 24 de agosto. Todavia, os certificados reportam-se a 20-01-2016, tendo pois ultrapassado o respetivo período de validade, pelo que não está a ser dado cumprimento ao n.º 2 do artigo 2.º da mesma lei. 7. Instalações e equipamentos educativos As medidas de autoproteção contra incêndios em edifícios foram apresentadas à Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), tendo esta entidade emitido parecer favorável em 07-03-2018, condicionado à efetiva implementação das mesmas. O edifício onde se encontra instalado o estabelecimento foi assinalado como pertencendo à 2.ª categoria de risco, de acordo com a classificação constante do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro. Atento o parecer favorável emitido, datado de 07-03-2018, e a classificação do edifício na 2.ª categoria de risco, ainda não se encontra esgotado o prazo máximo de cinco anos para a realização de uma inspeção regular obrigatória, conforme o determinado no n.º 3 do artigo 19.º do mesmo decreto-lei. Encontram-se atualizados os certificados comprovativos da realização de vistorias às instalações de gás, extintores de incêndio e ascensores. Na cozinha estão a ser implementados os princípios da análise dos perigos e do controlo dos pontos críticos (HACCP). Não foi adotado livro de manutenção dos equipamentos desportivos, o que desrespeita o n.º 1 do artigo 9.º do regulamento aprovado pelo Decreto-Lei n.º 100/2003, de 23 de maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 82/2004, de 14 de abril. Também não foi adotado livro de manutenção dos equipamentos de jogo e de recreio, o que desrespeita o artigo 30.º do regulamento aprovado pelo Decreto-Lei n.º 203/2015, de 17 de setembro. Embora o estabelecimento disponha de rampa de acesso e elevadores, não possui instalações sanitárias equipadas para pessoas com mobilidade condicionada, não tendo sido exibido qualquer documento comprovativo do cumprimento das condições de acessibilidade constantes no Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de agosto, alterado pelos decretos-leis n.º 136/2014, de 9 de setembro, e n.º 125/2017, de 4 de outubro. Os espaços reservados para salas de atividades, sala polivalente, vestiários das crianças, ginásio, biblioteca, sala de informática, instalações sanitárias, átrio de entrada e recreio ao ar livre mostram-se adequados, organizados e suficientemente equipados. 6

8. Contratos de apoio à família O contrato de desenvolvimento de apoio à família do ano letivo 2016-2017 encontra-se encerrado, abrangeu 16 crianças, num montante global de financiamento de 11 107,48. Tendo por base uma análise por amostragem aleatória de sete comparticipações, de todos os escalões, o que corresponde a 25% do total das comparticipações objeto do contrato, atentos os recibos e duplicados dos cheques emitidos, conclui-se que o montante do financiamento foi integralmente repercutido para as famílias beneficiárias. O contrato simples de apoio à família do ano letivo 2016-2017 encontra-se encerrado, abrangeu 35 alunos, num montante global de financiamento de 26 906,35. Tendo por base uma análise por amostragem aleatória de 9 comparticipações, de todos os escalões, o que corresponde a 25% do total das comparticipações objeto do contrato, atentos os recibos e duplicados dos cheques emitidos, conclui-se que o montante do financiamento também foi integralmente repercutido para as famílias beneficiárias. O valor da anuidade declarado no mapa resumo (anexo II) do processo de candidatura ao contrato de desenvolvimento, embora calculado nos termos do ponto 5.º da Portaria n.º 809/93, de 7 de setembro, foi registado, por mero lapso, com uma diferença de 200,00 (foi inscrito o valor de 3270,00, quando deveria ter sido registado o valor de 3470,00 ). III. RECOMENDAÇÕES 1. Proceder à planificação da atividade educativa com as crianças obedecendo às orientações curriculares para a educação pré-escolar homologadas pelo Despacho n.º 9180/2016, de 19 de julho. 2. Dar cumprimento: 2.1. No 1.º ano, à matriz (anexo I) aprovada pelo Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de agosto, retificado pela Declaração de Retificação n.º 29-A/2018, de 4 de setembro. 2.2. Nos 2.º, 3.º e 4.º anos, à matriz (anexo I) aprovada pelo Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, alterado pelos decretos-leis n.º 91/2013, de 10 de julho, n.º 176/2014, de 12 de dezembro, e n.º 17/2016, de 4 de abril. 3. Respeitar o regime de monodocência do 1.º ciclo, como previsto na alínea a) do n.º 1 do artigo 8.º da Lei de Bases do Sistema Educativo, Lei n.º 46/86, de 14 de outubro, alterada pelas leis n.º 115/97, de 19 de setembro, n.º 49/2005, de 30 de agosto, e n.º 85/2009, de 27 de agosto. 4. Solicitar os certificados de registo criminal de todos os trabalhadores, docentes e não docentes, remunerados ou não, ao serviço no estabelecimento, conforme o determinado pela Lei n.º 113/2009, de 17 de setembro, alterada pela Lei n.º 103/2015, de 24 de agosto. 7

IV. PROPOSTAS Propõe-se que: 1. O relatório seja homologado, nos termos do n.º 1 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 276/2007, de 31 de julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de fevereiro, e pela Lei n.º 114/2017, de 29 de dezembro. 2. O relatório homologado seja remetido: 2.1. Ao Jardim Flori - Externato, para conhecimento e cumprimento das recomendações apresentadas no capítulo III deste relatório. 2.2. À Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, para os devidos efeitos, atendendo ao exposto no parágrafo 6.º da secção II.7 supra. 2.3. À Câmara Municipal do Porto, para os devidos efeitos, atendendo ao exposto nos parágrafos 7.º e 8.º da secção II.7 supra. Local: Porto 26-10-2018 A equipa: Alberto Roque Maria José Pombo V. HOMOLOGAÇÃO Concordo. À consideração do Senhor Inspetor-Geral da Educação e Ciência, para homologação. A Chefe de Equipa Multidisciplinar da Área Territorial de Inspeção do Norte Madalena Moreira 26-10-2018 Homologo. O Subinspetor-Geral da Educação e Ciência Por subdelegação de competências do Senhor Inspetor-Geral da Educação e Ciência nos termos do Despacho n.º 10918/2017, de 15 de novembro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 238, de 13 de dezembro de 2017 8