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Transcrição:

A1 Boas Notícias Online ID: 56797738 25-11-2014 Audiência 1940 País: Portugal Âmbito: Informação Geral OCS: Boas Notícias Online Português ajuda a perceber evolução das galáxias URL: http://boasnoticias.pt/noticias_portugu%c3%aas-ajuda-a-perceberevolu%c3%a7%c3%a3o-das-gal%c3%a1xias_21730.html Terça-feira, 25 de Novembro de 2014 Illustris simulation - Simulação onde se salienta a rede cósmica e todos os fenómenos complexos a acontecerem nos seus nodos. (Crédito: Vogelsberger et al., MIT/Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics) Uma equipa internacional de astrónomos, da qual faz parte David Sobral, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), estudou pela primeira vez o papel da estrutura em larga escala do Universo distante, identificando a rede cósmica e os seus filamentos como tendo um papel fundamental na evolução de galáxias como a nossa Via Láctea. "Já se sabia que as galáxias que vivem no "campo" (em ambientes muito pouco densos) têm uma maior probabilidade de estarem a formar estrelas, enquanto as que vivem na "cidade" (enxames de galáxias) estão sobretudo 'mortas'", explica David Sobral (IA e Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa) num comunicado enviado ao Boas Notícias. No entanto, "o papel da rede cósmica, e em particular dos filamentos gigantes que se pensa poderem ligar grandes enxames de galáxias, estava, até há pouco tempo, por compreender. Os nossos resultados mostram que os filamentos têm um papel fundamental na formação e evolução de galáxias", acrescenta o investigador. Estes resultados só foram possíveis fazendo uso de dados provenientes dos melhores telescópios do mundo3, em conjunto com um novo método de identificar e quantificar estruturas desenvolvido pela equipa. Esta combinação única permitiu estudar uma mega estrutura, identificada por David Sobral, e finalmente quantificar o papel da misteriosa rede cósmica. Descobriu-se que as galáxias que habitam os grandes filamentos da rede cósmica têm uma maior probabilidade de formar estrelas, evoluindo mais rapidamente. "O grande objetivo agora é estender os nossos resultados a várias etapas da evolução do Universo, para sabermos como é que a rede cósmica influenciou a formação e evolução de galáxias ao longo dos vários milhares de milhões de anos desde o Big Bang. Será mais uma importantíssima peça do puzzle na nossa busca pela compreensão de como é que galáxias se formam e evoluem", conclui David Sobral. A equipa responsável por este estudo, publicado recentemente no conceituado Astrophysical Journal (ApJ), é formada por Behnam Darvish (Universidade da Califórnia), David Sobral (IA, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e Observatório de Leiden), e outros investigadores do Caltech e das Universidades de Califórnia, Edimburgo e Durham. Página 1

A1 Porto Canal Online ID: 56796345 25-11-2014 Audiência 640 País: Portugal Âmbito: Regional OCS: Porto Canal Online Cientista português diz que filamentos da rede cósmica aceleram evolução das galáxias URL: http://portocanal.sapo.pt/noticia/44482/ Lisboa, 25 nov (Lusa) - Um cientista português concluiu que os filamentos, como que "autoestradas", existentes em todo o universo são importantes para a formação e evolução das galáxias, acelerando o seu processo de desenvolvimento, conhecimento que abre uma nova área de investigação. Este trabalho "permitiu, pela primeira vez, perceber que os filamentos são altamente importantes para a maneira como as galáxias evoluem, basicamente aceleram o processo de evolução de uma galáxia", disse hoje à agência Lusa David Sobral, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e do Observatório de Leiden. "Estes filamentos são estruturas gigantes que achamos que existem por todo o universo, à maior escala possível, são feitos sobretudo de matéria escura e esta organiza-se em estruturas, em 'enxames' de galáxias, pontos muito densos e outros menos densos", explicou o investigador. A ligar os vários 'enxames' de galáxias existem estes filamentos gigantes, uma espécie de 'autoestradas' que ligam as várias 'cidades' do universo. Os cientistas queriam perceber como a estrutura cósmica, a rede cósmica, e em particular os filamentos que a compõem, podiam ou não afetar a maneira como as galáxias, como a Via Láctea, se formam e evoluem. "Parece que estes filamentos são muito importantes para transformar galáxias relativamente saudáveis, como a nossa, em galáxias mortas, à medida que vão, talvez, sendo contidas pelos filamentos até chegarem aos centros destas grandes 'cidades'", referiu o cientista que faz parte do grupo de investigadores, das universidades de California, Edimburgo e Durham, responsáveis pelo trabalho, agora publicado no Astrophysical Journal. Os filamentos ligam zonas do universo em que 'residem' centenas de milhões de galáxias, num volume muito pequeno, e estes 'enxames', grandes 'metrópoles', são muito distantes, mas são ligadas por megafilamentos, especificou. David Sobral apontou que as galáxias que estão nas cidades "são sobretudo mortas, têm muito pouca atividade, com muitas estrelas, mas tiveram toda a sua atividade no passado". As galáxias que se formam nos filamentos, "ao terem uma evolução acelerada, gastam muito mais rapidamente o combustível, formam mais estrelas, e quando chegam às 'cidades' já têm muito pouco combustível para continuar a formar estrelas e, daí, a probabilidade de se apresentarem como mortas aos nossos olhos", relatou o cientista. O trabalho do grupo de David Sobral, que "abre uma nova área de investigação", utilizou dados dos melhores telescópios do mundo. "Enquanto antes estávamos apenas concentrados em olhar para galáxias em 'cidades' e galáxias no 'campo' [ambientes muito pouco densos], apercebemo-nos o quão relevante é esta espécie de densidade intermédia, sobretudo porque é uma coisa global que eixiste em todo o universo, esta rede cósmica", realçou. EA // SO Lusa/Fim 25-11-2014 14:00 Fonte: Agência Lusa Página 1