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Transcrição:

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 2 0 semestre de 2018 Aula 12 Segurança de trânsito (parte 2 de 2)

Metodologia do estudo de segurança de trânsito Detecção Potencial Periculosidade Efetiva Análise Intervenção Planejamento Acompanhamento Tipos de Intervenções

12. Intervenções preventivas - legislação - planejamento urbano corretivas - antesinalização - projeto de sinalização

12.1.1. Preventivas - legislação um exemplo de legislação com caráter preventivo a favor dos pedestres: a regulamentação da construção e conservação das calçadas em muitas cidades brasileiras, a calçada é de responsabilidade do proprietário do imóvel, que nem sempre a constrói pensando nos pedestres normas para construção de passeios poderiam tornar a mobilidade do pedestre mais segura e confortável

12.1.1. Preventivas legislação (cont.) exemplos de passeios desfavoráveis aos pedestres

12.1.1. Preventivas legislação (cont.) Outro exemplo de legislação com caráter preventivo a favor dos pedestres o Contran estabelece na Resolução 38/98 restrições às guias rebaixadas, que, se cumpridas, evitariam os conflitos Veículos X Pedestres nos acessos aos imóveis, conforme excerto abaixo Parágrafo único. Nas vias urbanas, a sinalização mencionada no presente artigo deverá estar em conformidade com o Plano Diretor Urbano (PDU), o Código de Posturas ou outros dispositivos legais relacionados ao assunto. Art. 2º Para os postos de gasolina e abastecimento de combustíveis, oficinas e/ou garagens de uso coletivo instalados em esquinas de vias urbanas, a calçada será mantida inalterada até a uma distância mínima de 5 metros para cada lado, contados a partir do vértice do encontro das vias.

12.1.1. Preventivas legislação (cont.) Acesso a posto com guia rebaixada em toda extensão

12.1.2. A antesinalização a proposta da antesinalização consiste em uma visão crítica do local em estudo a partir de sua dinâmica estabelecida deve-se observar as movimentações e linhas de desejo dos pedestres e veículos e quais interferências dificultam seus deslocamentos

12.1.2. A antesinalização (cont.) outras providências podem resolver o problema sem que haja necessidade da colocação de nova sinalização de trânsito (o remanejamento de um ponto de parada, por exemplo) a aplicação da antesinalização reflete os conceitos agrupados como características da sinalização, especialmente o da suficiência

12.1.2. A antesinalização (cont.) (exemplo) Conjunto orelhão + banca de revistas dificultando a passagem de pedestres = potencial para atropelamentos

12.1.2. A antesinalização (cont.) (exemplo) Banca de revistas remanejada para um local mais favorável e com diminuição de sua largura

12.2. Tipos de intervenções corretivas existem muitas possibilidades de intervenções de Engenharia, seja através da instalação de dispositivos de forma isolada, seja através da combinação de um ou mais tipos ou, ainda, pela adoção de medidas operacionais um exemplo é o estudo de segurança em áreas escolares, que em geral, envolve intervenções variadas em conjunto, como sinalização, orientadores de travessia, estudo dos acessos, posicionamento do transporte escolar, entre outros

12.2.1. Refúgio para pedestres permite a travessia em duas etapas facilita a percepção de brechas mais seguras intervenção de baixo custo não compromete a oferta viária

12.2.2. Lombada (convencional/eletrônica) fonte: Perkons A lombada é um dispositivo de redução pontual da velocidade. Deve ficar próximo ao ponto crítico, pois a tendência é a tentativa da recuperação da velocidade pelos motoristas após a transposição do redutor

12.2.2. Lombada (convencional/eletrônica) (cont.) Lombada convencional X eletrônica Convencional Eletrônica Principal vantagem Menor custo de implantação e manutenção Só pune o mau motorista (o que passa na velocidade regulamentada não sofre desconforto) Principal desvantagem Uso restrito (Resolução 600/16 Contran) Maior custo de implantação, que inclui obras civis

12.2.3. Melhorias na iluminação Exemplo de faixa de travessia de pedestres iluminada

12.2.4. Passagem em desnível para pedestres passarelas e passagens subterrâneas

12.2.4. Passagem em desnível para pedestres (cont.) Vantagens e desvantagens fonte: Denatran

12.2.4. passagem em desnível para pedestres (cont.) exemplos de passarelas

12.2.5. Medidas moderadoras do tráfego as informações sobre o assunto estão baseadas no CD-Rom Manual de medidas moderadoras do tráfego, produzido pela BHTrans e Prefeitura de Belo Horizonte em 1999 este CD-Rom está disponível na Biblioteca da Engenharia

12.2.5. Medidas moderadoras do tráfego (cont.) Considerando as medidas moderadoras no sentido restrito, seus objetivos dividem-se em três categorias: 1) reduzir o número e a severidade das colisões 2) reduzir os ruídos e a poluição do ar 3) revitalizar as características ambientais das vias através da redução do domínio do automóvel

12.2.5. Medidas moderadoras do tráfego (cont.) Exemplo de projeto urbanístico favorecendo a área ambiental: vias arteriais delimitando a rede interna de vias locais fonte: Cepam

12.2.5. Medidas moderadoras do tráfego (cont.) Fonte: BHTrans estreitamento deflexão horizontal: chicanas

12.2.5. Medidas moderadoras do tráfego (cont.) Fechamento da intersecção em cruz, eliminando a trajetória retilínea Fonte: ITE

12.2.5. Medidas moderadoras do tráfego (cont.) Exemplo de intervenção preventiva: legislação Na cidade de São Paulo existe legislação para a Moderação do Tráfego: a Portaria 043/09 SMT.GAB trata dos procedimentos para implantação de medidas moderadoras de tráfego, a partir de estudos e aprovação da CET

12.2.5. Medidas moderadoras do tráfego (cont.) fonte: 4Rodas nov.11

12.2.6. Alteração de circulação alterações de circulação em geral são associadas à busca por ajustar a oferta viária à demanda veicular entretanto, mudanças de circulação também têm efeito sobres as condições de segurança seguem ilustrações sobre a relação pontos de conflito X mão de direção em uma intersecção quando as duas vias são mão dupla, quando uma delas passa para mão única e quando ambas são mão única

12.2.6. Alteração de circulação (cont.) Quantidade de conflitos: - Veículo X veículo = 28 - Veículo X pedestre = 16 - Veículo X bicicleta = 24 - Bicicleta X pedestre = 8 - Bicicleta x bicicleta = 4 Total de conflitos = 80

12.2.6. Alteração de circulação (cont.) Quantidade de conflitos: - Veículo X veículo = 10 - Veículo X pedestre = 10 - Veículo X bicicleta = 14 - Bicicleta X pedestre = 8 - Bicicleta x bicicleta = 4 Total de conflitos = 46

12.2.6. Alteração de circulação (cont.) Quantidade de conflitos: - Veículo X veículo = 3 - Veículo X pedestre = 6 - Veículo X bicicleta = 8 - Bicicleta X pedestre = 8 - Bicicleta x bicicleta = 4 Total de conflitos = 29

12.2.6. Alteração de circulação (cont.) Dois possíveis efeitos da alteração de circulação, considerando o meio de quadra: pode haver aumento da velocidade devido ao aumento na oferta da via (maior número de faixas quando se passa de mão dupla para mão única) mais facilidade para o pedestre atravessar as vias de mão única, pois há só um sentido de tráfego para ser observado

12.2.7. Minirrotatória fonte: CET

12.2.7. Minirrotatória (cont.) Vantagens Desvantagens reduz o número de pontos de conflito para quatro (ver 12.2.6) produz atrasos muito menores do que os gerados pelo semáforo tem custo relativamente baixo de implantação dependendo do fluxo veicular, pode gerar dificuldade de travessia aos pedestres traz dificuldades aos ônibus para cumprirem a trajetória na área da rotatória

fonte: DOT, NY 12.3. Alteração de geometria (avanço de passeio) Benefícios: reduz a exposição do pedestre, pois encurta a distância de travessia; melhora a intervisibilidade nas aproximações e aumenta a área de acúmulo de pedestres

12.3. Alteração de geometria (avanço de passeio) (cont.)

12.3. Alteração de geometria (avanço de passeio) (cont.) Alternativa de avanço de passeio de baixo custo, sem a execução de obras civis

12.4. Implantação de ciclovia/ciclofaixa o uso da bicicleta como meio de transporte (e não só como lazer) vem crescendo no Brasil com o maior uso, crescem as colisões: a média nacional é de um ciclista morto a cada 4 dias fonte: Tranzum

12.5. Criação de área de intervisibilidade por meio da proibição de estacionamento fonte: Denatran O objetivo da restrição de estacionamento, neste caso, não é aumentar a oferta, mas permitir melhor intervisibilidade aos motoristas nas aproximações

12.5. Criação de área de intervisibilidade por meio da proibição de estacionamento (cont.) A figura ao lado ilustra a importância da intervisibilidade na segurança do trânsito: é preciso garantir distâncias mínimas, livre de obstruções visuais, para que os motoristas enxerguem os veículos que se aproximam a tempo de frear fonte: Denatran

12.6.Fiscalização do trânsito A fiscalização é uma importante ferramenta para a Engenharia de Tráfego, pois ajuda a mudar o comportamento dos usuários

12.6.Fiscalização do trânsito (cont.) Para reflexão por que o uso da cadeirinha teve que ser obrigatório e fiscalizado?

12.6. Fiscalização do trânsito (cont.) Taxa de utilização do cinto de segurança pelos motoristas em São Paulo fonte: CET

12.6. Fiscalização do trânsito (cont.) Resultados de campanha educativa nos EUA para aumento na utilização do cinto de segurança fonte: Traffic Safety, out/2001

12.6. Fiscalização do trânsito (cont.) Jornal de Jundiaí, 03.mar.05 Jornal de Itatiba, 30.mar.10 Exemplos positivos de mudanças de comportamento induzidos pela intensificação da fiscalização

12.6. Fiscalização do trânsito (cont.) fonte: Revista Veja, 10.dez.03 Os países com os índices de colisões mais baixos são os que praticam a combinação de sinalização adequada, legislação severa e fiscalização presente

12.7. Outras intervenções possíveis instalação de semáforo veicular ou pedestres instalação de defensas metálicas ou barreiras de concreto a intervenção pode ser também a combinação de duas ou mais medidas de Engenharia

12.8. Avaliação dos resultados acompanhamento pós-intervenção acompanhamento do índice de colisões (antes/depois) avaliação custo/benefício

12.8. Avaliação dos resultados (cont.) Dados apurados de um conjunto de 88 minirrotatórias implantadas em 1997 fonte: CET

12.8. Avaliação dos resultados (cont.) Acompanhamento do índice de colisões antes/depois: o caso das minirrotatórias A implantação das 88 minirrotatórias em 97 na cidade de S. Paulo trouxe uma redução de 78% no número total de colisões Isso representa uma economia média de 3 colisões por projeto. Considerando custos aproximados de R$ 1.600,00 para colisões sem vítima e de R$ 2.500,00 para instalação da sinalização, o retorno dos investimentos deu-se após um ano e meio (fonte: CET)

12.8. Avaliação dos resultados (cont.) Comparação de colisões antes e depois da implantação de semáforos inteligentes em 133 cruzamentos da área central da cidade de São Paulo colisões com vítima Levantamento de colisões 1995 1997 Redução 210 162 23% atropelamentos 140 70 50% Resultados contidos em trabalho apresentado no XI Congresso Pan-americano de Tráfego e Transportes

12.9. Evolução dos colisões na cidade de São Paulo

12.9. Evolução dos colisões na cidade de São Paulo (cont.) Comparativo Cidade de São Paulo 10,47 mortos para cada 100.000 habitantes (2014) Outros países (2012): Estados Unidos 10,7 Itália 6,0 França 5,8 Alemanha 4,4 Japão 4,1 Reino Unido 2,8 fonte: OMS

12.10. Evolução dos colisões na cidade de São Paulo (cont.) fonte: CET

12.10. Evolução dos colisões na cidade de São Paulo (cont.) Comparativo Cidade de São Paulo 1,58 mortos para cada 10.000 veículos (2014) Outras países (2012): Estados Unidos 1,3 França 0,9 Itália 0,7 Alemanha 0,7 Japão 0,6 Reino Unido 0,5 fonte: OMS