71 CONHECENDO O PEIXE-BOI MARINHO (Trichechus manatus manatus LINNAEUS, 1758): PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE EDUCANDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE JOÃO PESSOA, PARAÍBA, BRASIL 1 Eudécio Carvalho Neco, ²Tainá Sherlakyann Alves Pessoa, ³Pedro Régis da Silva Filho, 4 Marilia Taynah Martins de Figueiredo, 5 Randolpho Gonçalves Dias Terceiro, 6 José Anderson Feijó RESUMO: O peixe boi marinho, Trichechus manatus manatus, se encontra em perigo de extinção devido principalmente a caça predatória. Nesse cenário a Educação Ambiental apresenta-se como um instrumento para a conservação da espécie, pois, por meio dela, os indivíduos são incentivados a atuar na sociedade de maneira coletiva e a buscar alternativas de resolução ou redução dos problemas ambientais existentes. Dentro deste tema, estudos sobre percepção ambiental são de grande importância, através deles é possível detectar problemas conceituais e pedagógicos, possibilitando o planejamento de políticas educacionais adequadas e direcionadas. Com base nisso, investigamos a percepção que um grupo de alunos do ensino fundamental de uma escola pública de João Pessoa, Paraíba, possui em relação ao peixe-boi. Um total de 76 questionários foram distribuídos a alunos do 6º e 7 º ano. Concluímos que os estudantes apresentaram conhecimentos satisfatórios sobre a biologia e ecologia do peixe-boi marinho. Unitermos: Conservação, Fauna, Educação, Conhecimento. KNOWLEDGE ABOUT THE MANATEE (Trichechus manatus manatus LINNAEUS, 1758): ENVIRONMENTAL PERCEPTION OF ELEMENTARY SCHOOL STUDENTS FROM A PUBLIC SCHOOL IN JOÃO PESSOA, PARAIBA, BRAZIL ABSTRACT: The marine manatee, Trichechus manatus manatus, is at risk of extinction, mainly because of the hunting. In this scenario, the environmental education shows as an instrument for the conservation of the species, therefore, subjects are motivated to act collectivity in a society and seek a resolution or reduction alternative of the environment problems. In this theme, studies concerning environmental perception are considered of a major importance, through them it is possible to detect conceptual and pedagogical issues allowing the planning of appropriate educational policies. Based on this, it was investigated the perception of a group of students in a public elementary school in João Pessoa, Paraíba, have concerning about the manatee. A total of 76 questionnaires were distributed to the students of 6 th and 7 th grade. We concluded that students have adequate knowledge about the biology and ecology of the manatee. Uniterms: Conservation, Wildlife, Education, Knowledge. 1 Especializando em Ciências Ambientais, Faculdade Nossa Senhora de Lourdes e Centro Integrado de Tecnologia e Pesquisa, Unidade de João Pessoa, Paraíba, Brasil; E-mail: eudeciocarvalho@ymail.com; ²Licencianda em Ciências Biológicas, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil; E-mail: taina.alves@ymail.com; ³Licenciado em Ciências, Secretaria de Educação e Cultura, João Pessoa, Paraíba, Brasil; E-mail: pedroregisfilho@hotmail.com; 4 Mestranda em Recursos Naturais, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, Paraíba, Brasil; E- mail: taynahzinhaa@hotmail.com; 5 Mestrando em Biologia (Ecologia), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, Amazonas, Brasil, E-mail: randolpho.terceiro@hotmail.com; 6 Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas da Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil; E-mail: andekson@gmail.com Recebido para publicação em 04/03/2012 Aceito para publicação em 13/08/2012
72 INTRODUÇÃO O peixe-boi marinho, Trichechus manatus manatus (Linnaeus, 1758), é um mamífero aquático da ordem Sirenia que possui cerca de 2,5 metros de comprimento e pesa mais que 600 kg (Husar, 1978). Sua alimentação consiste principalmente de itens vegetais, com predomínio de algas vermelhas (Borges et al., 2008). Distribui-se desde o estado da Flórida no sul dos Estados Unidos, passando pelo México e por toda a costa Atlântica da América Central até o nordeste do Brasil (Eisenberg, 1989; Emmons & Feer, 1997; Feldhamer, et al., 1999), onde sua ocorrência é rara (Monteiro-Filho et al., 2011). Um levantamento realizado nos anos de 1990 e 1991 detectou a raridade desta espécie nos litorais de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Segundo Lima et al. (2011a) a Paraíba, Sergipe e Pernambuco estão entre os estados que possivelmente apresentam o maior decréscimo populacional da espécie (Lima et al., 2011a). No estado da Paraíba, a Barra de Mamanguape foi a que apresentou o maior número de animais avistados (cinco). A Barra de Mamanguape é uma região estuarina, a qual se destaca como um território de suma importância para encontro entre grupos, comportamentos sociais e, sobretudo para a manutenção do ciclo biológico e reprodutivo dos peixes-boi (Silva et al., 2011). De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, 2012) T. manatus manatus e T. inunguis estão vulneráveis à extinção, sendo o peixe-boi-marinho, o mamífero aquático mais ameaçado no Brasil (Costa et al., 2005). Nesse aspecto, a caça predatória que persiste desde a colonização do país, caracteriza-se como uma das maiores ameaças a espécie T. manatus manatus em território brasileiro (Oliveira et al., 1990). Além da pressão aplicada aos recursos costeiros, dentre estes o aumento do tráfego de embarcações, decorrentes da frota pesqueira, das lanchas utilizadas no transporte de produtos, atividades turísticas e esportes náuticos (IBAMA 2001, 2005; Borges et al., 2007). Embora protegida por lei desde 1967 (Lei de Proteção à Fauna Nº 5.197/67), o status de conservação desta espécie começou a melhorar no início dos anos 80 com a criação do Projeto Peixe-boi Marinho. Em Barra de Mamanguape, Paraíba, foi inaugurada em 1987, a primeira Base de Proteção e Pesquisa do peixe-boi marinho no Brasil, com o objetivo de desenvolver pesquisas focadas na conservação e manejo do peixe-boi marinho (CMA, 2012), sendo um local para visitação, passeio e prática da Educação Ambiental, sendo transformada em 1993 em uma Área de Proteção Ambiental. A Educação Ambiental (EA) apresenta-se como um instrumento de conservação ambiental, pois por meio dela, os indivíduos são incentivados a atuar na sociedade de maneira individual e coletiva e a buscar alternativas de resolução ou redução dos problemas ambientais existentes (Sato, 2001). A prática da EA no ensino formal tem se demonstrado eficiente por este ser um local de formação de cidadãos (Abílio & Guerra, 2005) podendo por meio dele, atingir vários segmentos sociais, de forma que, após serem sensibilizados na escola, os educandos passam a sensibilizar seus familiares e conhecidos através do conhecimento adquirido e da prática de atitudes ambientalmente corretas incentivada pela EA. Diante do exposto, entendemos que a EA pode atuar de forma efetiva na sensibilização de estudantes, de modo a promover mudanças de atitude em ações direcionadas à conservação da biodiversidade, e dentre esta, na do peixe-boi marinho. Entretanto, é relevante que, antecedente ao processo de sensibilização, seja feita uma análise da percepção ambiental dos atores sociais sobre o tema que direciona a pesquisa. Isso permitirá que os pesquisadores tenham uma melhor clareza sobre os universos de significação que serão abordados e quais diretrizes e atividades melhor se adequarão ao seu público alvo, facilitando assim, no processo de sensibilização deste. Além disso, Fiori (2002) afirma que os estudos sobre a percepção ambiental são de grande importância também em projetos que abordam a relação humano-ambiente, já que através deles é possível detectar problemas conceituais e pedagógicos, possibilitando o planejamento de políticas educacionais adequadas e direcionadas.
73 Partindo dos pressupostos supracitados, o presente trabalho objetivou investigar a percepção ambiental que um grupo de alunos do ensino fundamental de uma escola pública de João Pessoa- PB, possui em relação ao peixe-boi marinho. Buscamos responder as seguintes questões: O que é um peixe-boi sob a ótica dos estudantes? Os alunos conhecem as características deste animal? Os alunos conhecem o Projeto Peixe-Boi?. METODOLOGIA Este trabalho faz parte do projeto Peixe ou Boi: que bicho é esse? que tem finalidade de diagnosticar o conhecimento prévio de estudantes do ensino fundamental sobre o peixe-boi marinho e promover atividades de educação ambiental, na perspectiva de atuar na sensibilização social e formação de agentes multiplicadores do conhecimento. Em julho de 2011, 76 questionários estruturados foram distribuídos a alunos do 6º e 7º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Anita Trigueiro do Valle, João Pessoa, PB. Para fins desta pesquisa não foi feita distinção entre as duas séries escolares no tocante a análise dos dados obtidos, visto que os assuntos comuns a este estudo são abordados em ambos os anos. RESULTADOS E DISCUSSÃO Do total de 76 alunos que participaram da pesquisa, 46 eram do sexo masculino e 30 do sexo feminino. A maioria destes estudantes (68,4%) não conhece o Projeto Peixe-boi, os demais 31,6% afirmaram ter conhecimento desta iniciativa. O desconhecimento do Projeto Peixe-boi pela maioria dos educandos reflete certa deficiência na divulgação deste projeto. Tendo em vista que, campanhas de sensibilização foram concentradas, apenas às comunidades costeiras do litoral, deixando assim uma lacuna nas áreas mais afastadas (Lima et al., 2011b). Soma-se também outra causa preponderante: o fato de que apesar da grande amplitude dos meios de sensibilização veiculados através da mídia em outrora (Lima et al., 2011b) e em tempo hodierno, a facilidade de um ribeirinho conscientizar-se, quanto a importância do peixe-boi marinho ante sua realidade, é bem maior do que o jovem, ou até mesmo uma criança urbana que nem sequer sabe que este animal existe. Desta forma, ao reduzir a amplitude de sua divulgação, perde-se uma grande oportunidade de aumentar o número de adeptos ao projeto, de disseminar o conhecimento sobre um mamífero ameaçado que ocorre na região e de sensibilizar a comunidade local a preservar este animal e conservar o seu habitat. Os estudantes apresentaram diferentes classificações taxonômicas para a espécie em questão, porém a maioria indicou a classe Mammalia, demonstrando entendimento acerca desse assunto (Fig. 1). Figura 1 Classificação do grupo taxonômico ao qual a espécie Trichechus manatus manatus pertence, de acordo com estudantes do 6º e 7º ano Escola Municipal de Ensino Fundamental Anita Trigueiro do Valle.
74 Quando questionados sobre qual tipo de estruturas dérmicas o peixe-boi apresenta, 51,3% afirmaram serem pelos, 30,3% acreditavam serem escamas, 2,6% espinhos e 15,8% não souberam responder. Outros resultados satisfatórios ocorreram quanto as informações sobre a reprodução, pois 68,4% afirmam que os filhotes se desenvolvem dentro do corpo da mãe. No entanto, 6,6% indicaram a oviparidade como o modo de reprodução do peixe-boi marinho, 23,7% não souberam responder e 1,3% não informou. A temática de reprodução dos seres vivos é, normalmente, abordada com maior ênfase no 8º ano do ensino fundamental, porém é introduzida sucintamente no 7º ano. Pressupõe-se então que este fato deve ter exercido influência sobre as respostas dos estudantes acerca da reprodução do peixe-boi. Diante dos dados supracitados, observa-se que a maioria dos educandos da pesquisa reconhecem com facilidade as características de um mamífero, direcionando-as ao peixe-boi, tema chave da pesquisa. No entanto, o segundo maior número de educandos considerou T. manatus manatus como sendo um peixe e/ou um possuidor de escamas o que provavelmente resultou da associação que alguns fizeram entre o hábitat aquático deste animal e seu nome popular. Neste caso, isso pode ser um reflexo do pouco conhecimento de alguns estudantes a respeito da classificação dos seres vivos ou das características gerais dos grupos de vertebrados. Tratando-se do hábito alimentar do peixe-boi, os estudantes tiveram opiniões divergentes, sendo mais evidente a indicação do hábito herbívoro (Fig. 2). Figura 2 Identificação do hábito alimentar do peixe-boi-marinho (Trichechus manatus manatus), de acordo com estudantes do 6º e 7º ano Escola Municipal de Ensino Fundamental Anita Trigueiro do Valle. Desta forma, constata-se que grande parte dos estudantes possui realmente um bom conhecimento sobre o peixe-boi. Já que, dentre as opções fornecidas, a maior parte relacionou o peixe-boi a seu hábito alimentar correto, classificando-o como herbívoro. Este tema também é proposto pelo programa de conteúdos para as séries mencionadas, o que possivelmente interferiu no entendimento dos estudantes sobre este aspecto do animal. Porém, estudantes que demonstraram conhecimento insatisfatório refletem o grau de baixa instrução escolar em relação ao conhecimento do táxon, sendo imprescindível que a escola trabalhe com cada aluno uma postura crítica da ecologia e biologia do animal, e também sobre o ambiente natural e sua conservação (Bezerra et al., 2008). Assim, podemos concluir que os estudantes apresentaram conhecimentos coerentes com a biologia e ecologia do peixe-boi marinho. Entretanto, o Projeto Peixe-boi necessita ser melhor divulgado nas escolas, de forma a melhor disseminar o conhecimento sobre o peixe-boi marinho, bem como a sensibilização da comunidade local quanto à necessidade de preservação deste animal e dos ecossistemas aquáticos.
75 AGRADECIMENTOS Agradecemos aos funcionários da Escola Anita Trigueiro do Valle, especialmente a direção e coordenação, pela permissão para o desenvolvimento da pesquisa; aos Professores de Ciências e Geografia, Prof. Pedro Regis e Prof. Rogério, aos alunos por terem nos fornecidos as informações e aos respectivos pais, pela confiança depositada a nós e autorização para participação de seus filhos no projeto; à Aldymary de Lima Campos, pela acessória e revisão da língua estrangeira; por fim aos Peixes-boi pela inspiração para este estudo. REFERÊNCIAS Abílio, F. J. P.; Guerra, R. A. T. (2005). A temática ambiental no ensino de Ciências: um projeto de formação continuada de professores de ensino fundamental do Município de Cabedelo PB. Congresso Internacional de Formação Continuada e Profissionalização Docente. João Pessoa PB, Brasil. p. 520-521. Bezerra, T. M. O.; Feliciano, A. L. P.; Alves, Â. G. C. (2008). Percepção ambiental de alunos e professores do entorno da Estação Ecológica de Caetés Região Metropolitana do Recife-PE. Biotemas, 21 (1): 147-160. Borges, J. C. G.; Araújo, P. G.; Anzolin, D. G.; Miranda, G. E. C. (2008). Identificação de itens alimentares constituintes da dieta dos peixes-boi marinhos (Trichechus manatus) na região Nordeste do Brasil. Biotemas, 21 (2): 77-81. Borges, J. C. G.; Vergara-Parente, J. E.; Alvite, C. M. C.; Marcondes, M. C. C.; Lima, R. P. (2007). Embarcações motorizadas: uma ameaça aos peixes-boi marinhos (Trichechus manatus) no Brasil. Biota Neotropica, 7 (3): 199-204. CMA. 2012. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos. Acessado em 19 de agosto 2012: http://www.icmbio.gov.br/cma Costa, L.P.; Leite, Y.L.R.; Mendes, S.L.; Ditchfield, A.D. (2005). Conservação de mamíferos no Brasil. Megadiversidade, 1 (1): 103-112. Eisenberg, J. F. (1997). Mammals of the Neotropical. Vol. 1. Chicago: The University of Chicago Press. Emmons, L. H.; Feer, F. (1997). Neotropical Rainforest Mammals: A field guide. Chicago: The University of Chicago Press. Feldhamer, C. A.; Drickamer, L. C.; Vesseey, S. H.; Merritt, J. F. (1999). Mammalogy: Adaptation, Diversity and Ecology. Boston: WCB Me Graw-Hill. Fiori, A. (2002). Ambiente e educação: abordagens metodológicas da percepção ambiental voltadas a uma unidade de conservação. São Paulo,110p. Dissertação de Mestrado Programa de Pósgraduação em Ecologia e Recursos Naturais, Universidade Federal de São Carlos. Husar, S. L. (1978). Trichechus manatus. Mammalian species, 93: 1-5. IBAMA. Boletim estatístico da pesca marítima e estuarina do nordeste do Brasil - 2004. (2005). Centro de Pesquisa e Extensão Pesqueira do Nordeste (CEPENE). Edições IBAMA, Brasília, Brasil.
76 IBAMA. Mamíferos aquáticos do Brasil: plano de ação. (2001). Versão II, Edições IBAMA, Brasília, Brasil. IUCN. 2012. IUCN Red List of Threatened Species. Acessado em 19 de agosto de 2012: http://www.redlist.org Lima, R. P.; Paludo, D.; Soavinski, R. J.; Silva, K. G.; Oliveira, E. M. A. (2011a). Levantamento da distribuição, ocorrência e status de conservação do Peixe-Boi Marinho (Trichechus manatus, Linnaeus, 1758) no litoral nordeste do Brasil. Natural Resources, 1 (2): 41-57. Lima, R. P.; Paludo, D.; Soavinski, R. J.; Oliveira, E. M. A.; Silva, K. G. (2011b). Esforços conservacionistas e campanhas e conscientização para a preservação do Peixe Boi Marinho (Trichechus manatus) ao longo do litoral nordeste do Brasil. Natural Resources, 1, (2): 36 40 Monteiro-Filho, E. L. A.; Filla, G. F.; Domit, C.; Oliveira, L. V. (2011). Ordem Sirenia. In: Reis, N. R.; Peracchi, A. L.; Pedro, W. A.; Lima, I. P. (Eds.). Mamíferos do Brasil. 2 ed. Londrina. Cap. 2, p. 71-74. Oliveira, E. M. A.; Langguth, A.; Silva, K. G.; Soavinski, R. J.; Lima, R. P. (1990). Mortalidade do peixe-boi marinho (Trichechus manatus Linn.) na costa nordeste do Brasil. 4a. Reunión de Trabajo de Especialistas en Mamíferos Acuáticos de América del Sur. Chile. p. 191-196. Sato, M. (2001). Apaixonadamente pesquisadora em Educação Ambiental. Educação, Teoria e Prática. 9 (16-17): 24-35. Silva, K. G.; Paludo, D.; Oliveira, E. M. A.; Lima, R. P.; Soavinski, R. J. (2011). Distribuição e ocorrência do Peixe-Boi Marinho (Trichechus manatus) no estuário do Rio Mamanguape, Paraíba, Brasil. Natural Resources, 1 (2): 5-14.